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Como as quarentenas e restrições de circulação de pessoas vêm impactando o ar que respiramos?

Que par de meses o mundo est&aacute; vivendo! De ter liberdade para ir e vir, passamos &agrave; apreens&atilde;o antes de mergulhar no medo e na reclus&atilde;o por conta do Coronav&iacute;rus, e vimos diversos pa&iacute;ses restringirem parcial e at&eacute; completamente a circula&ccedil;&atilde;o da popula&ccedil;&atilde;o com a instaura&ccedil;&atilde;o de normativas de distanciamento social, quarentenas e lockdowns. Pois, em dado momento, bilh&otilde;es de pessoas em todo o planeta ficaram impedidas de sair de suas casas &ndash; e o impacto no meio ambiente &eacute; dram&aacute;tico.
<h2>Desacelera&ccedil;&atilde;o global</h2>
Para se ter ideia, no que levamos de ano, as autoridades chinesas ordenaram que o equivalente a 7% da popula&ccedil;&atilde;o mundial permanecesse em casa &ndash; e pa&iacute;ses como a It&aacute;lia e a Espanha se viram obrigados a fazer o mesmo na tentativa de frear a propaga&ccedil;&atilde;o do <a href="https://www.tecmundo.com.br/coronavirus" target="_blank">coronav&iacute;rus</a> e desafogar seus sistemas p&uacute;blicos de sa&uacute;de que, em diversas localidades, entraram em colapso e registraram milhares de mortes.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/04/26/26154229574030.jpg" alt="Torre de Pisa" />Torre de Pisa
Inclusive a &Iacute;ndia, que conta com uma popula&ccedil;&atilde;o de quase 1,4 bilh&atilde;o de habitantes, ordenou que todos permanecessem em casa, e os EUA, a maior economia mundial, apresenta agora mesmo v&aacute;rios estados e cidades em quarentenas parciais ou totais. Essas medidas, embora necess&aacute;rias para preservar a vida, j&aacute; trazem graves reflexos econ&ocirc;micos, uma vez que incont&aacute;veis ind&uacute;strias se viram obrigadas a parar e neg&oacute;cios a fechar as suas portas, resultando em alarmantes quedas nas bolsas e na perda de emprego para milh&otilde;es de pessoas.
<span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;The Atlantic / APF / Getty Images / Angela Weiss / Reprodu&ccedil;&atilde;o&nbsp;" data-fonte-url="https://www.theatlantic.com/photo/2020/03/visual-landscape-world-shaped-pandemic/608824/"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/04/26/26154140074029.jpg" alt="Times Square" />Times Square
Por outro lado, essa desacelera&ccedil;&atilde;o nas atividades e circula&ccedil;&atilde;o de gente pelo planeta vem oferecendo reflexos dramaticamente positivos para o meio ambiente &ndash; tanto que animais silvestres que antes se limitavam a permanecer em seus (cada vez mais reduzidos) habitats v&ecirc;m sendo flagrados explorando e passeando por cidades e locais de grande ocupa&ccedil;&atilde;o humana mundo afora. Mas &eacute; na qualidade do ar que os maiores impactos do isolamento est&atilde;o sendo notados.
<h2>Efeitos positivos do distanciamento social</h2>
De acordo com Marco Hernandez, do site <a href="https://science.howstuffworks.com/environmental/green-science/coronavirus-improved-air-quality.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">How Stuff Works</a>, materiais particulados identificados pela sigla PM2.5 &ndash; e que possuem di&acirc;metro equivalente a 3% de um fio de cabelo &ndash; contendo nitratos t&ecirc;m a capacidade de, atrav&eacute;s dos pulm&otilde;es, entrar na corrente sangu&iacute;nea e desencadear problemas de sa&uacute;de como o c&acirc;ncer, acidentes vasculares cerebrais e cardiopatias.
Formados a partir de compostos ricos em nitrog&ecirc;nio liberados na atmosfera principalmente a partir da queima de combust&iacute;veis, os nitratos classificados como PM2.5 sofreram grandes quedas na prov&iacute;ncia de Hubei, na China, ap&oacute;s a imposi&ccedil;&atilde;o de restri&ccedil;&otilde;es na circula&ccedil;&atilde;o de ve&iacute;culos na quarentena. Veja a seguir:
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/04/26/26154436387031.jpg" alt="Redu&ccedil;&otilde;es dr&aacute;sticas" />Redu&ccedil;&otilde;es dr&aacute;sticas
O gr&aacute;fico a seguir mostra a situa&ccedil;&atilde;o em Wuhan, local onde o v&iacute;rus surgiu, e revela que, apesar de os n&iacute;veis de polui&ccedil;&atilde;o apresentarem tend&ecirc;ncia de queda nos &uacute;ltimos anos, nos primeiros meses de 2020 &ndash; quando foram impostas as medidas de isolamento &ndash;, foram registradas redu&ccedil;&otilde;es recorde, especialmente na libera&ccedil;&atilde;o de di&oacute;xido de nitrog&ecirc;nio, cujas principais fontes s&atilde;o as plantas de produ&ccedil;&atilde;o de energia, esta&ccedil;&otilde;es de tratamento de esgoto e os autom&oacute;veis. Confira:
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/04/26/26154631184032.jpg" alt="Fortes quedas" />Fortes quedas
Ainda na &Aacute;sia, a Coreia do Sul &ndash; que contabilizou um forte aumento no n&uacute;mero de infectados pelo coronav&iacute;rus no in&iacute;cio de mar&ccedil;o &ndash; registrou a maior queda nos n&iacute;veis de determinados poluentes dos &uacute;ltimos 7 anos. E isso que o pa&iacute;s n&atilde;o imp&ocirc;s a reclus&atilde;o total &agrave; sua popula&ccedil;&atilde;o. Passando para a Europa, na It&aacute;lia, onde as restri&ccedil;&otilde;es come&ccedil;aram a ser implementadas no final de fevereiro em algumas cidades o norte do pa&iacute;s, os &iacute;ndices de di&oacute;xido de nitrog&ecirc;nio despencaram e, em Bergamo, uma das localidades mais afetadas pela COVID-19 na regi&atilde;o, a qualidade do ar chegou a melhorar significativamente. Veja:
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/04/26/26154830105033.jpg" alt="Os &iacute;ndices despencaram" />Os &iacute;ndices despencaram
Mas um dos locais onde a redu&ccedil;&atilde;o na circula&ccedil;&atilde;o e atividades teve seu efeito mais surpreendente foi a &Iacute;ndia. Segundo Marco, &eacute; comum que as cidades do norte do pa&iacute;s, entre elas, Nova Deli, com uma popula&ccedil;&atilde;o de perto de 30,3 milh&otilde;es de habitantes, sejam cobertas por um manto de fuma&ccedil;a resultante das queimadas produzidas pelos agricultores da regi&atilde;o no inverno. A qualidade do ar s&oacute; vai melhorar um pouco na primavera, mas, com a imposi&ccedil;&atilde;o da quarentena, o impacto vem sendo not&aacute;vel.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/04/26/26154940605034.jpg" alt="Impacto positivo not&aacute;vel" />Impacto positivo not&aacute;vel
<h2>Brasil</h2>
No nosso pa&iacute;s, a tend&ecirc;ncia de redu&ccedil;&atilde;o nos n&iacute;veis de poluentes e melhora na qualidade do ar foi notada em v&aacute;rias das capitais onde foram instauradas restri&ccedil;&otilde;es e normas de isolamento social. Em S&atilde;o Paulo, por exemplo, foi registrada uma importante queda nos &iacute;ndices de mon&oacute;xido de carbono, que atualmente est&atilde;o nos menores &iacute;ndices para a &eacute;poca, caindo para 1 parte por milh&atilde;o contra os 9 ppm habituais.
A regi&atilde;o metropolitana do Rio Janeiro tamb&eacute;m registrou quedas em virtude do isolamento, principalmente nos &iacute;ndices de di&oacute;xido de nitrog&ecirc;nio. Para se ter ideia, esta&ccedil;&otilde;es meteorol&oacute;gicas no Distrito Industrial de Santa Cruz e em Duque de Caxias apontaram redu&ccedil;&otilde;es nas concentra&ccedil;&otilde;es desse composto em 77% e 45%, respectivamente, no final de mar&ccedil;o. Curitiba, no Paran&aacute;, e Belo Horizonte, em Minas Gerais, igualmente foram palco de diminui&ccedil;&otilde;es importantes na quantidade de NO2 na atmosfera.
<span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Ag&ecirc;ncia Brasil / Fernando Fraz&atilde;o&nbsp;" data-fonte-url="https://agenciabrasil.ebc.com.br/foto/2020-03/onibus-funcionam-durante-o-periodo-de-isolamento-social-causado-pela-pandemia-do-novo-4"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/04/26/26155358184035.jpg" alt="Cena at&iacute;pica" />Cena at&iacute;pica
&Eacute; importante destacar que j&aacute; se havia detectado uma ligeira tend&ecirc;ncia de queda nos n&iacute;veis de determinados poluentes no mundo &ndash; embora a diminui&ccedil;&atilde;o seja claramente mais acentuada agora, devido &agrave; redu&ccedil;&atilde;o de atividade e circula&ccedil;&atilde;o de pessoas. Al&eacute;m disso, n&atilde;o podemos nos esquecer de que a varia&ccedil;&atilde;o nos &iacute;ndices de polui&ccedil;&atilde;o no ar tamb&eacute;m &eacute; afetada por aspectos meteorol&oacute;gicos, como a velocidade do vento e a temperatura local.
Ainda assim, &eacute; ineg&aacute;vel que as restri&ccedil;&otilde;es impostas nos &uacute;ltimos meses tiveram um grande impacto na qualidade do ar global &ndash; e possivelmente ter&atilde;o efeitos positivos a sa&uacute;de da popula&ccedil;&atilde;o tamb&eacute;m. O interessante seria poder medir como as quarentenas e isolamento est&atilde;o afetando a qualidade do ar no interior de resid&ecirc;ncias e edif&iacute;cios e que consequ&ecirc;ncias tiveram sobre quem respeitou as restri&ccedil;&otilde;es.<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/152463-coronavirus-impactos-pandemia-qualidade-ar.htm"> Os impactos da pandemia do Coronavírus na qualidade do ar</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a>

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 Os impactos da pandemia do coronavírus na qualidade do ar

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Estudo indica que há um preço e que vale a pena pagar por ele

Uma das grandes preocupa&ccedil;&otilde;es relacionadas &agrave; pandemia causada pelo <a href="http://www.tecmundo.com.br/coronavirus/" target="_blank" title="Coronav&iacute;rus">novo coronav&iacute;rus</a>, t&atilde;o debatida quanto &agrave; import&acirc;ncia da preven&ccedil;&atilde;o, diz respeito aos impactos econ&ocirc;micos decorrentes das medidas de conten&ccedil;&atilde;o para diminuir as taxas de contamina&ccedil;&atilde;o &mdash; sendo a quarentena e o fechamento tempor&aacute;rio de diversas atividades as mais evidentes. Com isso, autoridades debatem constantemente a <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/152205-ia-mit-preve-catastrofe-houver-relaxamento-quarentena.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">necessidade de afrouxamento de tais medidas</a> para evitar colapsos, eleva&ccedil;&atilde;o das taxas de desemprego e por a&iacute; vai. Entretanto, preservar vidas tem um pre&ccedil;o? Segundo estudo, sim. Cerca de 5,2 trilh&otilde;es de d&oacute;lares.
Essa &eacute; a estimativa de pesquisadores ingleses publicada no Journal of Benefit-Cost Analysis, da Universidade de Cambridge. De acordo com o artigo, <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/151648-impactos-quarentena-brasil-visao-economistas-especialistas.htm">os resultados financeiros de fechar o com&eacute;rcio</a> s&atilde;o realmente desastrosos quando comparados a uma situa&ccedil;&atilde;o &ldquo;normal&rdquo;, mas isso muda de figura em uma realidade pand&ecirc;mica. Afinal, o cen&aacute;rio ideal n&atilde;o existe mais, sendo necess&aacute;rio lidar com as consequ&ecirc;ncias da realidade em quest&atilde;o.&nbsp;
Logo, &eacute; preciso entender que, neste momento, o c&aacute;lculo considera quanto custa restringir a circula&ccedil;&atilde;o e quais seriam os resultados de n&atilde;o aderir &agrave; a&ccedil;&atilde;o, expondo a popula&ccedil;&atilde;o &agrave; covid-19.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/04/25/25024840441022.jpg" alt="(Fonte: Pixabay)" />(Fonte: Pixabay)
<h2>Qual &eacute; o valor da vida?</h2>
Precificar a vida &eacute; um tanto quanto complicado, porque envolve essencialmente quest&otilde;es morais. Exemplos nas redes sociais n&atilde;o faltam: se, por exemplo, sete mortes decorrentes da doen&ccedil;a podem ser consideradas um risco aceit&aacute;vel, quando as fatalidades envolvem membros da sua fam&iacute;lia, o peso &eacute; o mesmo? <a href="https://www.tecmundo.com.br/mercedes/110591-sim-carro-autonomo-mercedes-atropelar-voce-salvar-condutor.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Esse &eacute; um cl&aacute;ssico dilema</a>.
Em outro exemplo, mesmo que se diga que o valor da vida humana seja infinito, dificilmente algu&eacute;m esgotaria os recursos mundiais para salvar uma &uacute;nica pessoa. Ainda assim, &eacute; consenso que esse &ldquo;bem&rdquo; merece o <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/151864-google-homenageia-profissionais-saude-combatem-covid-19.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">investimento de cifras altas</a> &mdash; e essa estat&iacute;stica faz parte de nosso dia a dia.
Quando voc&ecirc; paga as taxas de um ve&iacute;culo, est&aacute; contribuindo, inclusive, para o ressarcimento monet&aacute;rio em caso de acidentes. O adicional de periculosidade de certas atividades recebido por quem as exerce &eacute; tamb&eacute;m uma precifica&ccedil;&atilde;o sobre os riscos inerentes &agrave; profiss&atilde;o. Nessa queda de bra&ccedil;o entre <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/152381-robos-boston-dynamics-ajudam-hospital-luta-coronavirus.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">gera&ccedil;&atilde;o de recursos</a> e perda de quem os produz, chega-se ao chamado "valor da vida", utilizado por economistas do mundo inteiro para quantificar os custos impl&iacute;citos da morte e o quanto eles devem ser revertidos aos vivos.
Ainda que varia&ccedil;&otilde;es sejam aplicadas de acordo com cada quadro social, nos Estados Unidos o valor da vida &eacute; calculado em cerca de US$ 10 milh&otilde;es &mdash; mesmo n&uacute;mero considerado nos estudos da pesquisadora Linda Thunstr&ouml;m junto a especialistas para entender os impactos financeiros do <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/152109-distanciamento-social-necessario-2022-diz-estudo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">distanciamento social</a>.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/04/25/25025219035026.jpg" alt="(Fonte: Pixabay)" />(Fonte: Pixabay)
<h2>E quanto vale preservar a vida?</h2>
Considerando que as medidas de distanciamento conseguem preservar cerca de 1,24 milh&atilde;o de vidas em uma m&eacute;dia de 38% de efic&aacute;cia na aus&ecirc;ncia de contato, os valores s&atilde;o convertidos em US$ 12,4 trilh&otilde;es. Se a previs&atilde;o do grupo financeiro Goldman Sachs for acertada, o PIB dos Estados Unidos, por exemplo, encolher&aacute; 6,2% com as medidas, representando perda total de cerca de US$ 13,7 trilh&otilde;es.
Assim, o <a href="https://www.tecmundo.com.br/mercado/151756-google-doa-us-6-5-milhoes-combate-fake-news-coronavirus.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">cen&aacute;rio do isolamento</a> deve ser comparado ao de n&atilde;o isolamento. Nas estimativas da mesma empresa, manter as atividades normalmente pode retrair a economia do pa&iacute;s em n&uacute;meros que variam de 1,5% a 8,4%. Os pesquisadores, ent&atilde;o, sugeriram 2% de retra&ccedil;&atilde;o. A partir disso, o impacto econ&ocirc;mico seria menor, chegando a US$ 6,49 trilh&otilde;es &mdash; menos da metade das perdas com isolamento. Portanto, nesses cen&aacute;rios, o custo do distanciamento social &eacute; de US$ 7,21 trilh&otilde;es.
Exemplificando com valores em trilh&otilde;es de d&oacute;lares:&nbsp;
<ul>
<li>13,7 (previs&atilde;o de perda com isolamento)&nbsp;&mdash; 6,49 (previs&atilde;o de perda sem isolamento) = 7,21 (custo do isolamento).</li>
<li>12,4 (valor da vida)&nbsp;&mdash; 7,21 (custo do isolamento) = 5,19 (pre&ccedil;o das vidas salvas).</li>
</ul>
Nesses exemplos, a preserva&ccedil;&atilde;o da vida custa, em m&eacute;dia, quase US$ 5,2 trilh&otilde;es. O benef&iacute;cio da vida, portanto tem um pre&ccedil;o que pode ser recuperado por 1,2 milh&atilde;o de pessoas salvas.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/04/25/25024741363021.jpg" alt="(Fonte: Pixabay)" />(Fonte: Pixabay)
<h2>Tudo muda o tempo todo</h2>
Claro que tudo isso &eacute; apenas uma suposi&ccedil;&atilde;o e que todos os valores apresentados podem ser alterados, tanto o valor da vida aplicado quanto a retra&ccedil;&atilde;o da economia. A <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/152231-boas-noticias-coronavirus-17-04-video.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">taxa de efetividade do distanciamento social</a> aliada ao grau de mortalidade do coronav&iacute;rus podem trazer cen&aacute;rios completamente diferentes.
Um modelo publicado pelo Imperial College London, por exemplo, indica que o n&uacute;mero de mortos nos EUA sem qualquer medida poderia chegar a 2,2 milh&otilde;es. Os impactos econ&ocirc;micos seriam incalcul&aacute;veis. Entretanto, no dia 26/04, as fatalidades chegaram a &ldquo;apenas&rdquo; 50 mil. Se em agosto n&atilde;o passarem de 60 mil, seriam 2,14 milh&otilde;es de vidas salvas&nbsp;&mdash; quase o dobro do estudo. No pior cen&aacute;rio, com 124 mil mortes, o isolamento social, ainda assim, salvaria 1,24 milh&atilde;o de pessoas.
Apesar das vari&aacute;veis, universidades americanas chegaram a um consenso: o <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/151977-paulo-inicia-monitoramento-celulares-conter-coronavirus.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">rein&iacute;cio da economia</a> deve acontecer apenas com um grande aumento na capacidade de testes e um plano bem-formado para controlar novos surtos. A&iacute;, os sobreviventes podem continuar lutando para retomar a economia o quanto antes.<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/152460-custa-salvar-vidas-distanciamento-social.htm">Quanto custa salvar vidas com o distanciamento social?</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a>

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Quanto custa salvar vidas com o distanciamento social?

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Pesquisadores da Universidade da Califórnia e do MIT estão tentando estipular quando aumentar a circulação de pessoas com segurança, mas a margem de erro ainda é alta

No mundo inteiro, idas para locais de trabalho, parques, lojas e supermercados ca&iacute;ram de forma substancial desde o come&ccedil;o do ano, conforme diversos pa&iacute;ses passaram a adotar medidas s&eacute;rias de distanciamento social como uma forma de impedir a propaga&ccedil;&atilde;o do novo coronav&iacute;rus.
Durante a pandemia, muitas pessoas j&aacute; est&atilde;o se perguntando quando ser&aacute; poss&iacute;vel voltar &agrave; rotina que tinham antes da covid-19, mas de uma forma segura. Pensando nisso, pesquisadores da Universidade da Calif&oacute;rnia, em Berkeley, e do MIT usaram dados do tr&aacute;fego de pessoas em cidades como Nova York, Col&uacute;mbia Brit&acirc;nica e Los Angeles durante a pandemia para estipular o quanto &eacute; poss&iacute;vel as pessoas circularem livremente sem desencadear grandes ressurgimentos do surto.
<h2>&Eacute; poss&iacute;vel aumentar o n&iacute;vel de circula&ccedil;&atilde;o com seguran&ccedil;a?</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/04/24/24164006996400.jpg" alt="(Fonte: Pixabay/Reprodu&ccedil;&atilde;o)" />(Fonte: Pixabay/Reprodu&ccedil;&atilde;o)
Os cientistas aproximaram a taxa de crescimento dos casos confirmados antes das medidas de isolamento e adotaram o que foi considerado um c&aacute;lculo razo&aacute;vel do impacto da restri&ccedil;&atilde;o de movimento para impedir a propaga&ccedil;&atilde;o da doen&ccedil;a. O resultado atingido apontava que locais como S&atilde;o Francisco poderiam chegar a 70% de sua movimenta&ccedil;&atilde;o normal. J&aacute; na Col&uacute;mbia Brit&acirc;nica, que utilizou extensos testes iniciais para achatar a curva da doen&ccedil;a, poderia chegar a 78%.
Segundo o estudo, at&eacute; mesmo regi&otilde;es como Los Angeles, o maior centro de casos e fatalidades por covid-19 na Calif&oacute;rnia, poderiam aumentar o n&iacute;vel de circula&ccedil;&atilde;o de pessoas ap&oacute;s a onda inicial de casos.
<h2>Mesmo assim, existem muitas incertezas</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/04/24/24164039184401.jpg" alt="(Fonte: Pixabay/Reprodu&ccedil;&atilde;o)" />(Fonte: Pixabay/Reprodu&ccedil;&atilde;o)
Entretanto, Jacob Steinhardt, um dos pesquisadores e professor assistente de estat&iacute;stica da Universidade da Calif&oacute;rnia, n&atilde;o deixou de enfatizar que as conclus&otilde;es s&atilde;o altamente incertas e que as estimativas provavelmente s&atilde;o muito altas. Ele tamb&eacute;m acrescentou que n&atilde;o se deve aliviar substancialmente o isolamento sem antes estabelecer formas eficazes de rastrear os casos, para detectar rapidamente poss&iacute;veis aumentos nas taxas de infec&ccedil;&atilde;o.
As incertezas no estudo servem para mostrar o qu&atilde;o dif&iacute;cil &eacute; estimar os efeitos da diminui&ccedil;&atilde;o do isolamento social. At&eacute; o momento, grande parte das simula&ccedil;&otilde;es sobre a covid-19 explorou at&eacute; que ponto diferentes graus de distanciamento podem prevenir a propaga&ccedil;&atilde;o da doen&ccedil;a, em uma tentativa de prever como diminuir as restri&ccedil;&otilde;es sem causar grandes impactos &agrave; sa&uacute;de da popula&ccedil;&atilde;o.
<h2>Ainda &eacute; preciso uma compreens&atilde;o maior da covid-19</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/04/24/24164207246402.jpg" alt="(Fonte: Pixabay/Reprodu&ccedil;&atilde;o)" />(Fonte: Pixabay/Reprodu&ccedil;&atilde;o)
O Mordecai Lab de Stanford tamb&eacute;m desenvolveu um modelo para analisar diferentes modos de gerenciamento das pr&oacute;ximas fases da pandemia em diversas &aacute;reas do norte da Calif&oacute;rnia, explorando situa&ccedil;&otilde;es como a de estender as medidas de perman&ecirc;ncia em casa por meses, alternar com a imposi&ccedil;&atilde;o e revoga&ccedil;&atilde;o de restri&ccedil;&otilde;es sociais, al&eacute;m de aumentar o n&uacute;mero de testes na popula&ccedil;&atilde;o e isolar os pacientes infectados. Segundo a equipe, quanto mais as regi&otilde;es adotarem esse sistema com efici&ecirc;ncia, menos ser&atilde;o o n&uacute;mero de casos &mdash; sem a necessidade de adotar novamente as medidas mais estritas.
Contudo, o modelo &eacute; muito complicado, e os dados necess&aacute;rios s&atilde;o escassos, ou seja, at&eacute; que os pesquisadores entendam melhor alguns dos princ&iacute;pios b&aacute;sicos da covid-19, essas an&aacute;lises s&oacute; podem fornecer estimativas aproximadas e com grandes margens de erro.
Uma limita&ccedil;&atilde;o adicional no trabalho dos cientistas do MIT e da Universidade da Calif&oacute;rnia &eacute; que os dados de mobilidade est&atilde;o correlacionados com as intera&ccedil;&otilde;es humanas, mas essa aproxima&ccedil;&atilde;o &eacute; imperfeita. Afinal, a popula&ccedil;&atilde;o mundial n&atilde;o est&aacute; se movimentando tanto, o que sugeriria um n&uacute;mero menor de encontros diretos que poderiam auxiliar na propaga&ccedil;&atilde;o do v&iacute;rus. No entanto, vale lembrar que, em termos do risco da doen&ccedil;a ser espalhada, andar alguns metros at&eacute; uma festa cheia de gente ainda &eacute; pior do que dirigir alguns quil&ocirc;metros at&eacute; o parque sem ningu&eacute;m.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/04/24/24164350559403.jpg" alt="(Fonte: Pixabay/Reprodu&ccedil;&atilde;o)" />(Fonte: Pixabay/Reprodu&ccedil;&atilde;o)
O estudo tamb&eacute;m usou como base medidas que n&atilde;o s&atilde;o consideradas ideais, como o uso de interna&ccedil;&otilde;es e fatalidades para estimar a preval&ecirc;ncia da doen&ccedil;a antes do isolamento. Al&eacute;m disso, a imprecis&atilde;o dos testes ajuda a aumentar a incerteza. Por exemplo, se a contagem de casos estiver aumentando, mas a realiza&ccedil;&atilde;o dos testes tamb&eacute;m, fica dif&iacute;cil decifrar se o v&iacute;rus est&aacute; se propagando mais ou se apenas uma quantidade maior de infectados est&aacute; sendo avaliada.
Isso produz resultados confusos que impede a cria&ccedil;&atilde;o de pol&iacute;ticas claras para afrouxar ou aumentar o isolamento social. Por fim, os respons&aacute;veis pela pesquisa enfatizam que &eacute; preciso criar medidas de vigil&acirc;ncia para a covid-19, o que ajudaria a reduzir a incerteza e encontrar um equil&iacute;brio apropriado entre reabrir os com&eacute;rcios e minimizar os riscos &agrave; sa&uacute;de p&uacute;blica.
<h2>Poss&iacute;veis meios para aumentar a precis&atilde;o</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/04/24/24164413184404.jpg" alt="(Fonte: Pixabay/Reprodu&ccedil;&atilde;o)" />(Fonte: Pixabay/Reprodu&ccedil;&atilde;o)
Segundo os respons&aacute;veis pelo estudo, algumas formas de fazer isso incluiriam: a realiza&ccedil;&atilde;o de testes virol&oacute;gicos em uma amostra aleat&oacute;ria com cerca de 20 mil pessoas por dia em uma determinada regi&atilde;o; a cria&ccedil;&atilde;o de pesquisas online em larga escala solicitando &agrave;s pessoas que relatem poss&iacute;veis sintomas; aplica&ccedil;&atilde;o de testes para verificar a preval&ecirc;ncia de material viral em &aacute;guas residuais, uma t&eacute;cnica que ajudou a apontar surtos de poliomielite no passado.

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Coronavírus: quando vamos poder voltar às ruas?

Imagem de Pacientes com coronavírus desenvolvem coágulos sanguíneos no megacurioso

Pesquisadores afirmam que anticoagulantes não estão fazendo efeito

Se as descobertas feitas at&eacute; agora fizeram os pesquisadores constatarem a grande periculosidade do covid-19, uma nova pesquisa aponta uma complica&ccedil;&atilde;o ainda mais preocupante relacionada a doen&ccedil;a: o aparecimento de co&aacute;gulos sangu&iacute;neos.
Alguns pacientes com o v&iacute;rus apresentaram um aglomerado de c&eacute;lulas sangu&iacute;neas em seu corpo, assemelhando-se a um gel. <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/113853-medicos-usam-aneis-inteligentes-para-mapear-sinais-de-covid-19.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">M&eacute;dicos</a> acreditam que esse novo sintoma poder&aacute; gerar graves consequ&ecirc;ncias, como derrames e ataques card&iacute;acos.
A descoberta foi divulgada ao p&uacute;blico por meio de relatos feitos pelos pesquisadores &agrave; imprensa. De acordo com Jeffrey Laurence, em entrevista &agrave; CNN: "o n&uacute;mero de problemas de coagula&ccedil;&atilde;o que estou vendo na UTI &nbsp;relacionados ao covid-19, &eacute; sem precedentes".
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/04/24/24194637585472.jpg" alt="Infectados com coronav&iacute;rus est&atilde;o apresentando co&aacute;gulos sangu&iacute;neos (Fonte: Pixabay / Divulga&ccedil;&atilde;o)" />Infectados com coronav&iacute;rus est&atilde;o apresentando co&aacute;gulos sangu&iacute;neos (Fonte: Pixabay / Divulga&ccedil;&atilde;o)
<h2>O coronav&iacute;rus est&aacute; evoluindo?</h2>
De acordo com m&eacute;dicos, seus pacientes come&ccedil;aram a apresentar co&aacute;gulos nas pernas, mesmo utilizando medicamente anticoagulantes, &eacute; o que relata o jornal The Washington Post.
Al&eacute;m disso, outros profissionais de sa&uacute;de relataram &agrave;&nbsp;CNN que estavam tendo dificuldades em fazer processos de di&aacute;lise com infectados pela covid-19, pois o aglomerado de <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/112330-cientistas-japoneses-criam-sangue-artificial-universal.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">sangue</a> entope o tubo da m&aacute;quina.
A hip&oacute;tese levantada &eacute; a de que o aparecimento dos co&aacute;gulos pode ser resultado de um sistema imunol&oacute;gico hiperativo, o que resulta no aglomerado de sangue e sangramentos.
Est&atilde;o sendo feitos novos estudos acerca desse novo efeito, al&eacute;m de pesquisas sobre a efici&ecirc;ncia dos anticoagulantes para auxiliar pacientes com <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/114246-covid-19-pele-de-medicos-chineses-fica-marrom-apos-doenca.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">covid-19</a>.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/04/24/24200006898483.jpg" alt="M&eacute;dicos e pesquisadores buscam solu&ccedil;&atilde;o para forma&ccedil;&atilde;o de co&aacute;gulos devido &agrave; covid-19 (Pixabay/Divulga&ccedil;&atilde;o)" />M&eacute;dicos e pesquisadores buscam solu&ccedil;&atilde;o para forma&ccedil;&atilde;o de co&aacute;gulos devido &agrave; covid-19 (Pixabay/Divulga&ccedil;&atilde;o)

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Pacientes com coronavírus desenvolvem coágulos sanguíneos

Imagem de Conheça a primeira médica a identificar o coronavírus no megacurioso

A médica descobriu coronavírus e vírus da rubéola com uma nova técnica de microscopia e ajudou a divulgar imagens em alta resolução do HIV

<head></head><body>A virologista dra. June Almeida desenvolveu uma técnica inovadora para a identificação de vírus ainda na década de 1960. Com um novo método simples e revolucionário, a médica conseguiu ser a primeira pessoa a identificar o <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/113868-origem-do-coronavirus-pode-ser-combinacao-entre-virus-existentes.htm">coronavírus</a> e o vírus da rubéola, além de ter ajudado a divulgar imagens em alta resolução do HIV. Sua técnica até hoje ajuda cientistas a detectar vírus com rapidez e precisão.Quando os cientistas observam as imagens microscópicas, enxergam uma série de estruturas, não sendo possível identificar o que é uma célula, um vírus ou outro organismo. A técnica desenvolvida pela virologista utiliza pequenas partículas revestidas de <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/113971-cientistas-chineses-estudam-anticorpos-eficazes-contra-o-coronavirus.htm">anticorpos</a> retirados de pacientes infectados para localizar os vírus.Como os anticorpos, por sua própria natureza, são atraídos para a região em torno dos vírus, alertando para a sua presença, fica fácil diferenciá-los dos outros organismos na imagem do microscópio. A técnica permitiu que os médicos pudessem usar a microscopia eletrônica para diagnosticar infecções virais em pacientes.<blockquote class="twitter-tweet">Spotlight on Scottish virologist June Dalziel Almeida (1930-2007). ????? Covid-19 is a new virus but it is a coronavirus of the type first identified by Dr Almeida in 1964 at her laboratory in St Thomas's Hospital in London. + <a href="https://t.co/U5iN3Qa5GI">https://t.co/U5iN3Qa5GI</a><a href="https://twitter.com/hashtag/WomenInSTEM?src=hash&amp;ref_src=twsrc%5Etfw">#WomenInSTEM</a><a href="https://twitter.com/hashtag/WomenInScience?src=hash&amp;ref_src=twsrc%5Etfw">#WomenInScience</a> <a href="https://t.co/k7kHSCA2iR">pic.twitter.com/k7kHSCA2iR</a>— Stemettes ® ?? ? # + (@Stemettes) <a href="https://twitter.com/Stemettes/status/1250335903899193345?ref_src=twsrc%5Etfw">April 15, 2020</a></blockquote><h2>Médica brilhante não tinha curso superior</h2>Tudo isso é ainda mais impressionante porque a dra. June Almeida nunca concluiu a educação formal. Filha de um motorista de ônibus escocês, June era uma estudante brilhante e queria continuar os estudos, mas não tinha dinheiro suficiente para cursar uma universidade.Ela começou a trabalhar como técnica de <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/113785-estudo-revela-coronavirus-nao-foi-feito-em-laboratorio.htm">laboratório</a> na enfermaria real de Glasgow, Escócia, onde analisava amostras de tecido com microscópios. Depois, se mudou para um trabalho semelhante no Hospital St. Bartholomew, em Londres, onde conheceu seu futuro marido.O casal de mudou para o Canadá, onde June conseguiu um emprego com microscópios eletrônicos no Ontario Cancer Institute, em Toronto. Lá, a médica desenvolveu novas técnicas de visualização e publicou inúmeros trabalhos descrevendo novas estruturas de vírus.<h2>A descoberta do coronavírus</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/04/23/23085805765324.jpg" alt="(Fonte: Pixabay)">(Fonte: Pixabay)As habilidades da dra. June Almeida começaram a ganhar reconhecimento quando a médica voltou a trabalhar em Londres, desta vez no St. Medical's Hospital Medical School. O dr. David Tyrrell supervisionava uma pesquisa que tentava identificar um vírus semelhante à gripe chamado “B814”, coletado de um estudante doente, mas não conseguia identificá-lo em laboratório.Com a falha das técnicas tradicionais, a dra. June foi chamada para aplicar seu método inovador para visualizar o vírus desconhecido. Ela e sua equipe foram as primeiras pessoas a observarem os pinos em volta do organismo formando uma auréola parecida com a coroa do Sol e, por isso, o vírus foi batizado de coronavírus.</body>

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Conheça a primeira médica a identificar o coronavírus

Imagem de Não se preocupe: seus boletos não transmitem covid-19 no megacurioso

Segundo especialistas ouvidos pelo NYT, a correspondência não tem poder de disseminar o SARS-CoV-1

Muita gente ainda se pergunta onde e por quanto tempo o SARS-CoV-2, v&iacute;rus causador da pandemia de gripe covid-19, pode permanecer ativo. &Eacute; poss&iacute;vel a contamina&ccedil;&atilde;o tocando &nbsp;no cabelo ou na barba? Ou no que os Correios entregam?
O jornal New York Times ouviu especialistas para responder essas d&uacute;vidas.&nbsp;
<h2>Carona no cabelo</h2>
Se voc&ecirc; estiver isolado e respeitando, ao sair, as regras de isolamento social (manter a dist&acirc;ncia entre as pessoas, evitar aglomera&ccedil;&otilde;es, evitar sair se n&atilde;o for extremamente necess&aacute;rio), mesmo se algu&eacute;m chegar perto o suficiente para espirrar na sua nuca a contamina&ccedil;&atilde;o seria improv&aacute;vel.
Segundo o infectologista pedi&aacute;trico da Escola de Medicina da Universidade de Washington Andrew Janowski, "&eacute; preciso uma quantidade X de v&iacute;rus no espirro e Y de gotas de saliva caindo sobre voc&ecirc;. Al&eacute;m disso, voc&ecirc; ainda precisaria tocar no cabelo e, depois, no rosto. Ou seja, &eacute; necess&aacute;ria toda uma sequ&ecirc;ncia de eventos que precisa acontecer na ordem certa e, ainda, carregando a carga viral necess&aacute;ria para que a contamina&ccedil;&atilde;o aconte&ccedil;a. O risco de algu&eacute;m ser infectado pelo pr&oacute;prio cabelo &eacute; muito baixo.&rdquo;
Leia tamb&eacute;m:&nbsp;<a href="http://www.tecmundo.com.br/ciencia/152394-tempo-virus-covid-19-vive-roupas-sapatos.htm" target="_blank" title="Quanto tempo o v&iacute;rus da covid-19 vive sobre roupas e sapatos?">Quanto tempo o v&iacute;rus da covid-19 vive sobre roupas e sapatos?</a>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/04/24/24162940747397.jpg" alt="A barba pode tornar o uso da m&aacute;scara de prote&ccedil;&atilde;o ineficiente." />A barba pode tornar o uso da m&aacute;scara de prote&ccedil;&atilde;o ineficiente.
<h2>V&iacute;rus via PAC</h2>
Segundo o The New England Journal of Medicine, o SARS-CoV-2 permanece ativo em pl&aacute;stico e a&ccedil;o inoxid&aacute;vel at&eacute; tr&ecirc;s dias e em cobre e papel&atilde;o, at&eacute; um dia. A pesquisa n&atilde;o cita tecidos ou papel, mas o que foi observado d&aacute; pistas sobre sua sobrevida em roupas e correspond&ecirc;ncias.&nbsp;
O papel&atilde;o (como o papel) &eacute; um material absorvente, e ele resseca e ajuda a desintegrar o v&iacute;rus mais rapidamente do que quando o covid-19 se deposita em superf&iacute;cies met&aacute;lias, por exemplo.
Em 2015, um estudo foi feito sobre a sobrevida do&nbsp;<a href="http://www.tecmundo.com.br/coronavirus/" target="_blank" title="Coronav&iacute;rus">coronav&iacute;rus</a> da gripe causadora da s&iacute;ndrome respirat&oacute;ria aguda grave (SARS). Os pesquisadores testaram sua viabilidade em papel e em um vestido de algod&atilde;o. Dependendo da sua concentra&ccedil;&atilde;o, foram necess&aacute;rios cinco minutos, tr&ecirc;s horas ou um dia para que o v&iacute;rus se tornasse inativo (neste &uacute;ltimo caso, a concentra&ccedil;&atilde;o do v&iacute;rus foi alt&iacute;ssima).
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/04/24/24184834030458.jpg" alt="N&atilde;o h&aacute; casos registrados de algu&eacute;m que tenha se contaminado via correios." />N&atilde;o h&aacute; casos registrados de algu&eacute;m que tenha se contaminado via correios.
Por isso, o risco de ser contaminado por aquilo que chega pelos correios (mesmo se forem compras vindas da China) ou mesmo lendo um jornal &eacute; muito baixo e, ainda, te&oacute;rico. Em caso de d&uacute;vidas, lave as m&atilde;os como recomendado depois de manusear jornais, a correspond&ecirc;ncia ou caixas de entregas.&nbsp;
Se for poss&iacute;vel, simplesmente deixe tudo (cartas, pacotes, roupas, bolsa, chaves, sapatos) em uma <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/151743-nao-levar-coronavirus-casa.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">&ldquo;esta&ccedil;&atilde;o de descontamina&ccedil;&atilde;o&rdquo;</a> perto da porta de sa&iacute;da.
Veja tamb&eacute;m:&nbsp;<a href="http://www.tecmundo.com.br/ciencia/151126-saiba-tempo-vida-coronavirus-diferentes-superficies.htm" target="_blank" title="Saiba o tempo de vida do coronav&iacute;rus em diferentes superf&iacute;cies">Saiba o tempo de vida do coronav&iacute;rus em diferentes superf&iacute;cies</a><a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/152453-nao-preocupe-boletos-nao-transmitem-covid-19.htm">Não se preocupe: seus boletos não transmitem covid-19</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a>

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Não se preocupe: seus boletos não transmitem covid-19

Imagem de #QuizMega: O quanto você sabe sobre o coronavírus? no megacurioso

Teste aqui o quanto você está por dentro da pandemia de covid-19, como a transmissão da doença acontece e qual a maneira correta de se proteger

A covid-19 ainda est&aacute; se espalhando pela popula&ccedil;&atilde;o e, nesse momento, todo cuidado &eacute; pouco. Fake news s&atilde;o extremamente perigosas nessa situa&ccedil;&atilde;o e todo conhecimento extra &mdash; de fontes confi&aacute;veis, &eacute; claro &mdash; &eacute; muito bem-vindo.
No #QuizMega a seguir, voc&ecirc; pode testar o quanto est&aacute; por dentro das informa&ccedil;&otilde;es mais importantes sobre o coronav&iacute;rus. Fa&ccedil;a o teste agora e veja se voc&ecirc; &eacute; o sabe-tudo dessa quarentena!

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#QuizMega: O quanto você sabe sobre o coronavírus?

Imagem de Covid-19: veterinários terão testes disponíveis para animais no megacurioso

Empresa norte-americana pretende disponibilizar testes para veterinários do mundo todo a partir da próxima semana

<head></head><body>Embora os primeiros casos de <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/113789-cachorros-e-gatos-pegam-coronavirus.htm">coronavírus em animais domésticos</a> e também em selvagens em cativeiro tenham ocorrido há algum tempo, agora os veterinários, pelo menos inicialmente nos Estados Unidos, poderão realizar o <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/113807-teste-japones-identifica-coronavirus-em-10-min-ou-menos.htm">teste</a> em seus pacientes dentro de alguns dias. Segundo a empresa de diagnóstico veterinário IDEXX, os testes também estarão disponíveis para o resto do mundo a partir da próxima semana.Jay Mazelsky, presidente e diretor executivo da IDEXX Laboratories anunciou, por meio de um comunicado, que a empresa continua a realizar um monitoramento dos avanços e efeitos da covid-19 nos animais e cuidando especificamente dos domésticos, como cães e gatos.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/04/24/24030051921102.jpg" alt="(Fonte: Freepik)">(Fonte: Freepik)“Embora atualmente não haja evidências de que cães ou gatos desempenhem um papel na transmissão da doença para seres humanos, ficou claro que oferecer o teste era a coisa certa a fazer quando vimos evidências clínicas de que animais de estimação — especialmente gatos e furões — podem, em casos raros, estar em risco de infecção. E ouvimos de nossos clientes em todo o mundo que os veterinários precisavam de uma opção de teste”, concluiu Mazelksy.Os veterinários poderão solicitar o teste seguindo alguns critérios básicos. Entre eles a de que o animal de estimação esteja morando em uma casa com algum humano infectado pela covid-19 e também se ele foi testado para infecções comuns, além de apresentar sintomas da doença. Vale ressaltar que a IDEXX garante que este teste veterinário não terá nenhum impacto na quantidade dos testes disponibilizados a humanos.A empresa trabalha desde meados do mês de fevereiro com mais de 5 mil amostras do <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/114040-covid-19-como-acontece-a-infeccao-em-animais.htm">coronavírus oriundas de gatos, cães e cavalos</a> que apresentaram algum sintoma da doença em cerca de 17 países. Por enquanto, nenhum resultado positivo se manifestou, o que pode sugerir que animais que vivem com pessoas infectadas não contraem a covid-19, com exceção de alguns poucos casos isolados.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/04/24/24031651614103.jpg" alt="(Fonte: Freepik)">(Fonte: Freepik)<h2 dir="ltr">Animais em risco?</h2>A preocupação com os animais de estimação se intensificou depois que novos casos em <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/113925-gato-e-diagnosticado-com-coronavirus-mas-nao-se-preocupe.htm">gatos domésticos na cidade de Nova York</a> foram registrados com a doença. Vale lembrar que <a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/114023-tigre-pega-covid-19-em-zoologico-nos-estados-unidos.htm">animais em um zoológico</a> dessa cidade também testaram positivo ao coronavírus. Segundo as informações da empresa, alguns cães também contraíram a doença, mas com sintomas mais moderados.Entretanto, os veterinários não conseguem compreender totalmente como se dão as transmissões entre os animais e humanos. Os especialistas, inclusive, concordam que seja quase impossível uma transmissão entre eles, sobretudo vinda dos pets.Os testes do coronavírus em animais funciona basicamente da mesma forma que em humanos, podendo detectar a presença do vírus na faringe. Os pesquisadores também poderão analisar as fezes, caso seja necessário.</body>

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Covid-19: veterinários terão testes disponíveis para animais

Imagem de 14% da população de Nova York já têm anticorpos contra a covid-19 no megacurioso

Testes realizados em 3 mil pessoas indicam imunidade natural de parte da população local

Em um levantamento realizado nesta &uacute;ltima quinta-feira pelo governador de Nova York, Andrew Cuomo, foi confirmado que cerca de 14% da popula&ccedil;&atilde;o local j&aacute; desenvolveu anticorpos contra o novo coronav&iacute;rus&nbsp;e encontram-se, atualmente, imunes. Com 3 mil pessoas testadas em quase 20 munic&iacute;pios do estado, o n&uacute;mero sugere que mais de 2,5 milh&otilde;es de habitantes nova-iorquinos contra&iacute;ram, em alguma hora, a covid-19, totalizando quase os 2,73 milh&otilde;es confirmados pela&nbsp;Organiza&ccedil;&atilde;o Mundial da Sa&uacute;de&nbsp;em todo o planeta.
&ldquo;O que descobrimos at&eacute; agora &eacute; que o n&uacute;mero em todo o Estado tem 13,9% de positivo em termos de anticorpos. Eles foram infectados 3 semanas atr&aacute;s, 4 semanas atr&aacute;s, 5 semanas atr&aacute;s, 6 semanas atr&aacute;s, mas eles tinham o v&iacute;rus, desenvolveram os anticorpos e agora est&atilde;o recuperados&rdquo;, disse Cuomo, em entrevista para o The New York Times. Al&eacute;m disso, a pesquisa tamb&eacute;m indicou que 1 a cada 5 moradores de Nova York podem ter contra&iacute;do a doen&ccedil;a.
Apesar dos registros serem preliminares e, segundo as palavras do governador, com resultados inconclusivos, a covid-19 foi encontrada em pessoas que estavam fora da quarentena, abordadas em locais p&uacute;blicos (como supermercados e com&eacute;rcios) e em diversas faixas et&aacute;rias, ou seja, contrai a doen&ccedil;a quem &eacute; mais sujeito &agrave; contamina&ccedil;&atilde;o e &agrave; propaga&ccedil;&atilde;o do v&iacute;rus.
N&atilde;o t&ecirc;m como excluir o fato de que a situa&ccedil;&atilde;o &eacute; alarmante, especialmente na capital, que j&aacute; responde por 30% dos casos confirmados no pa&iacute;s, atual epicentro da doen&ccedil;a, mesmo com o n&uacute;mero de altas hospitalares ultrapassando o de interna&ccedil;&otilde;es.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/04/24/24104150994229.jpg" alt="(Fonte: Reuters/Reprodu&ccedil;&atilde;o)" />(Fonte: Reuters/Reprodu&ccedil;&atilde;o)
Contando com uma taxa de mortalidade acima dos 7%, o n&uacute;mero de mortes no estado de Nova York j&aacute; ultrapassa os 15 mil, incluindo mais de 263 mil casos confirmados positivo para a <a href="https://www.tecmundo.com.br/cultura-geek/152412-coronavirus-mudar-modo-distribuicao-filmes-sempre.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">covid-19</a> e liderando em absoluto os registros de novo coronav&iacute;rus no pa&iacute;s. Em seguida est&aacute; Nova Jersey, com 99.989 casos confirmados e 5.368 mortes. Por fim, Massachusetts, com 46.023 infectados e 2.360 mortes.
<h2>O epicentro viral norte-americano&nbsp;</h2>
Disparando no topo dos pa&iacute;ses com mais casos confirmados de coronav&iacute;rus, assim como o de mortos ap&oacute;s contra&iacute;rem a doen&ccedil;a, os&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/114233-eua-podem-sofrer-a-maior-seca-dos-ultimos-500-anos.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Estados Unidos</a> j&aacute; registraram 890.027 contaminados com a covid-19, resultando em 50.372 &oacute;bitos. Com aproximadamente 82.843 pessoas recuperadas da doen&ccedil;a, a na&ccedil;&atilde;o apresenta cerca de 9% de taxa de recupera&ccedil;&atilde;o, caracterizando um dos piores &iacute;ndices globais no crit&eacute;rio.

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14% da população de Nova York já têm anticorpos contra a covid-19

Imagem de 48% dos infectados pela covid-19 no Rio estão recuperados  no megacurioso

Em menos de uma semana, número de recuperados subiu mais de 245% na capital 

Em levantamento oficial realizado pelo Painel Covid-19, da cidade do Rio de Janeiro, divulgado na &uacute;ltima quarta-feira, dia 22, foi confirmado que, dos 3.656 casos que estavam confirmados, at&eacute; o momento, para o coronav&iacute;rus, 1.775 conseguiram recuperar-se da doen&ccedil;a, totalizando quase 50% do total de contaminados registrados pela prefeitura nos &uacute;ltimos meses e um aumento de mais de 245% de recuperados em rela&ccedil;&atilde;o aos infectados em menos de uma semana.
Contando com mais de 300 mortes por <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/114249-robos-ajudam-hospital-na-luta-contra-o-coronavirus.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">covid-19</a> j&aacute; registradas apenas na cidade do Rio da Janeiro, a capital vem disparando em quantidade de &oacute;bitos, seguida por Duque de Caxias, Nova Igua&ccedil;u e Niter&oacute;i. Segundo dados do Sistema &Uacute;nico de Sa&uacute;de (SUS) local, mais de 1.100 pessoas ainda est&atilde;o hospitalizadas em tratamento, com 274 internadas na UTI. Mais 151 mortes est&atilde;o sendo investigadas e podem estar relacionadas ao novo v&iacute;rus.
"&Eacute; uma doen&ccedil;a muito perigosa, muito ruim. Quando a gente &eacute; leigo no assunto, a gente estremece. Mas e pra mim que conhe&ccedil;o o assunto, que entendo", comentou a t&eacute;cnica de enfermagem&nbsp;Patr&iacute;cia Souza da Rosa Lopes, que passou uma semana no hospital em estado grave e j&aacute; encontra-se recuperada do coronav&iacute;rus. "Foi bem dif&iacute;cil, foi bem complicado. Gra&ccedil;as a Deus e a equipe multidisciplinar, porque ningu&eacute;m foi sozinho, foi uma equipe. Gra&ccedil;as a essa equipe, eu to aqui."
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/04/24/24092331956143.jpg" alt="(Fonte: Reuters/Reprodu&ccedil;&atilde;o)" />(Fonte: Reuters/Reprodu&ccedil;&atilde;o)
Ao todo, o Estado do Rio da Janeiro j&aacute; registra mais de 6.170 infectados por coronav&iacute;rus, indicando 530 mortes, segundo n&uacute;meros oficiais desta manh&atilde; de sexta-feira, dia 24, estando, entre os estados brasileiros, atr&aacute;s apenas de S&atilde;o Paulo, que disparou com 16.740 infectados e 1.345 mortes. No Brasil, segundo dados oficiais fornecidos pelo ministro da Sa&uacute;de&nbsp;Nelson Teich, cerca de 49.990 pessoas testaram positivo para o v&iacute;rus e, apesar da alta taxa de recuperados, com mais de 26.570, 3.330 n&atilde;o resistiram e foram v&iacute;timas fatais.
Desde o &uacute;ltimo final de semana, uma <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/114248-novo-metodo-de-tratamento-da-covid-19-e-testado-no-brasil.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">nova vacina</a> vem sendo testada por institui&ccedil;&otilde;es brasileiras, funcionando &agrave; base de infus&atilde;o de plasma sangu&iacute;neo de pacientes j&aacute; recuperados. Com uma centena de pessoas na fila de espera para iniciar o tratamento experimental, espera-se que, em breve, novos resultados surjam sobre o n&uacute;mero de recuperados, trazendo boas not&iacute;cias para uma popula&ccedil;&atilde;o que vem acompanhando o salto do v&iacute;rus, no pa&iacute;s e no mundo, de forma desproporcional.

Vírus, Bactérias e Protozoários

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