Imagem de Antigo vírus pode ter sido responsável por consciência humana no megacurioso

Entre 40% e 80% do genoma humano é proveniente de algum tipo de invasão viral

De onde vem a consci&ecirc;ncia humana?&nbsp;De acordo com&nbsp;<a href="http://www.cell.com/cell/fulltext/S0092-8674(17)31504-0">dois</a>&nbsp;<a href="http://www.cell.com/cell/fulltext/S0092-8674(17)31502-7">artigos</a>&nbsp;publicados na revista Cell em janeiro, um v&iacute;rus vinculou seu c&oacute;digo gen&eacute;tico ao genoma de animais de quatro membros h&aacute; muito tempo e pode ter sido respons&aacute;vel por grandes mudan&ccedil;as em nosso processo de pensamento.
Segundo os pesquisadores, esse trecho de c&oacute;digo ainda est&aacute; muito vivo nos c&eacute;rebros dos seres humanos hoje, onde realiza uma tarefa essencial: empacotar informa&ccedil;&otilde;es gen&eacute;ticas e envi&aacute;-las das c&eacute;lulas nervosas para suas vizinhas em pequenas c&aacute;psulas que parecem muito com o pr&oacute;prio v&iacute;rus.
<h2>Mais comum do que parece</h2>
Segundo os pesquisadores, esses pequenos pacotes de informa&ccedil;&otilde;es podem ser elementos essenciais para que os nervos consigam se comunicar e se reorganizar ao longo do tempo &ndash; tarefas consideradas necess&aacute;rias para o pensamento de ordem superior.
Apesar de parecer surpreendente que um pouco do c&oacute;digo gen&eacute;tico humano tenha vindo de um v&iacute;rus, na verdade isso &eacute; algo mais comum do que se pensa: de acordo com um&nbsp;<a href="https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/27128186">artigo publicado em 2016</a>&nbsp;na mesma revista, entre 40% e 80% do genoma humano &eacute; proveniente de algum tipo de invas&atilde;o viral.
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<h2>Como os v&iacute;rus trabalham</h2>
Os v&iacute;rus n&atilde;o s&atilde;o apenas seres que tentam fazer do corpo uma casa, como as bact&eacute;rias. Na verdade, o v&iacute;rus &eacute; um parasita gen&eacute;tico. Ele injeta seu c&oacute;digo gen&eacute;tico no corpo do hospedeiro e o sequestra, fazendo-o trabalhar para o seu pr&oacute;prio prop&oacute;sito &ndash; tipicamente, isso significa mais produ&ccedil;&atilde;o de v&iacute;rus.
O processo geralmente &eacute; completamente in&uacute;til ou prejudicial para o corpo do hospedeiro, mas &agrave;s vezes pode ser ben&eacute;fico. O estudo de 2016 descobriu que os genes virais desempenham pap&eacute;is importantes no sistema imunol&oacute;gico, bem como nos primeiros dias do desenvolvimento embrion&aacute;rio.
De acordo com os pesquisadores, al&eacute;m de esse v&iacute;rus antigo continuar muito ativo dentro das c&eacute;lulas do c&eacute;rebro humano, ele &eacute; t&atilde;o importante que os processos de pensamento como os conhecemos provavelmente nunca teriam surgido sem ele.
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<h2>O papel do Arc</h2>
Pouco depois que uma sinapse (a jun&ccedil;&atilde;o entre dois neur&ocirc;nios) &eacute; disparada, o gene viral conhecido como Arc ganha vida, escrevendo suas instru&ccedil;&otilde;es na forma de peda&ccedil;os de um c&oacute;digo gen&eacute;tico m&oacute;vel conhecido como RNA.
Seguindo as instru&ccedil;&otilde;es do v&iacute;rus, a c&eacute;lula nervosa constr&oacute;i &ldquo;c&aacute;psides&rdquo; (envelopes semelhantes ao pr&oacute;prio v&iacute;rus) em torno dele. Esses envelopes permitem que o RNA viaje de forma segura entre as c&eacute;lulas, entrando nos neur&ocirc;nios vizinhos e passando seu pacote de informa&ccedil;&otilde;es gen&eacute;ticas junto a eles.
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Ainda n&atilde;o est&aacute; claro o que essa informa&ccedil;&atilde;o faz quando chega a uma nova c&eacute;lula, mas os pesquisadores descobriram que, sem o funcionamento desse processo, as sinapses desapareceriam. E mais: os problemas com o gene Arc tendem a surgir em pessoas com autismo e outras condi&ccedil;&otilde;es neurais at&iacute;picas.
O pr&oacute;ximo passo para essa pesquisa &eacute; reunir especialistas em neuroci&ecirc;ncia e v&iacute;rus antigos de forma a entender os mecanismos que explicam como o Arc chegou ao genoma e quais s&atilde;o exatamente as informa&ccedil;&otilde;es que ele est&aacute; passando entre nossas c&eacute;lulas hoje.

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Antigo vírus pode ter sido responsável pela consciência humana

Imagem de Botaram a culpa nos bichos! Ratos podem não ter espalhado a Peste Negra no megacurioso

Parece que foram os humanos — piolhentos e pulguentos — os responsáveis por essa matança histórica

Sabe a <a href="https://www.megacurioso.com.br/acontecimentos-historicos/36366-relembre-mais-5-momentos-que-marcaram-a-historia-da-humanidade.htm" target="_blank">Peste Negra</a>, aquela doen&ccedil;a sinistra que ficou especialmente conhecida por causar uma epidemia avassaladora que dizimou mais de um ter&ccedil;o da popula&ccedil;&atilde;o europeia em meados do s&eacute;culo 14, n&eacute;? Na realidade, <a href="https://www.megacurioso.com.br/acontecimentos-historicos/36635-peste-negra-pode-ter-contribuido-para-o-declinio-do-imperio-romano.htm" target="_blank">v&aacute;rios surtos de peste</a> ocorreram ao longo da <a href="https://www.megacurioso.com.br/tags/historia-e-geografia" target="_blank" title="Hist&oacute;ria e Geografia">Hist&oacute;ria</a>, e s&oacute; nesse que a&iacute; mencionamos &mdash; que ocorreu entre os anos de 1347 e 1351 &mdash;, cerca de 25 milh&otilde;es de pessoas perderam suas vidas.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/03/01/medicos-da-peste-negra-01171955477284.jpg" alt="M&eacute;dicos da Peste Negra" />(Medicine Through Time)
Hoje n&oacute;s sabemos que a peste &eacute; uma doen&ccedil;a altamente infecciosa provocada pela bact&eacute;ria <a href="https://www.megacurioso.com.br/misterios/105565-o-forte-da-peste-conheca-a-antiga-fortaleza-russa-usada-como-laboratorio.htm" target="_blank" title="O Forte da Peste: conhe&ccedil;a a antiga fortaleza russa usada como laborat&oacute;rio">Yersinia pestis</a>&nbsp;&mdash; e por muito tempo acreditou-se que a enfermidade era transmitida por meio das picadas de pulgas de ratos que, no caso da epidemia do s&eacute;culo 14, teriam chegado ao Velho Continente a bordo de embarca&ccedil;&otilde;es vindas do Mar Negro e desembarcado em um porto na Sic&iacute;lia.
No entanto, um estudo recente conduzido pela <a href="http://bit.ly/2zieBky" target="_blank">Universidade de Oslo</a>, na <a href="https://www.megacurioso.com.br/proxima-parada/42631-proxima-parada-noruega-veja-curiosidades-do-pais-de-origem-dos-vikings.htm" target="_blank" title="Pr&oacute;xima Parada: Noruega - veja curiosidades do pa&iacute;s de origem dos vikings">Noruega</a>, sugere que, apesar de os coitados dos ratos terem levado a culpa de espalhar a peste na Europa, parece que os verdadeiros respons&aacute;veis foram os humanos mesmo &mdash; transmitindo a doen&ccedil;a de um para o outro!
<h2>Peste pestilenta</h2>
Talvez voc&ecirc; n&atilde;o saiba, mas a Yersinia pestis&nbsp;pode infectar as pessoas de tr&ecirc;s formas, ou seja, atrav&eacute;s das vias respirat&oacute;rias, causando a &ldquo;peste pulmonar&rdquo;, por meio da corrente sangu&iacute;nea, dando origem &agrave; &ldquo;peste septic&ecirc;mica&rdquo;, e atrav&eacute;s dos <a href="https://www.megacurioso.com.br/saude-bem-estar/103713-sistema-linfatico-o-que-e-para-o-que-ele-serve-e-como-funciona.htm" target="_blank" title="Sistema Linf&aacute;tico: o que &eacute;, para o que ele serve e como funciona?">linfonodos</a>, resultando na &ldquo;peste bub&ocirc;nica&rdquo; &mdash; que &eacute; a que mais conhecida.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/03/01/doentes-da-peste-negra-01172227292290.jpg" alt="Doentes da Peste Negra" />(Cosmos Magazine)
Na maioria das vezes, esse tipo de peste &eacute; transmitido por meio da picada de parasitas infectados pela bact&eacute;ria, como as pulgas. Acontece que, al&eacute;m de pulgas de ratos, tamb&eacute;m existem pulgas que se proliferam em humanos &mdash; sem falar que esses bichinhos n&atilde;o s&atilde;o os &uacute;nicos hospedeiros que podem transmitir a doen&ccedil;a. Segundo os cientistas, os piolhos tamb&eacute;m podem, e o que n&atilde;o faltava eram&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/nojento/90634-13-inacreditaveis-e-nojentas-praticas-de-higiene-da-idade-media.htm" target="_blank" title="13 inacredit&aacute;veis e nojentas pr&aacute;ticas de higiene da Idade M&eacute;dia">pessoas piolhentas e pulguentas</a> na Europa do s&eacute;culo 14!
E o que levou os cientistas a &ldquo;eximir&rdquo; os ratos da responsabilidade de provocar uma das maiores matan&ccedil;as da Hist&oacute;ria? De acordo com as evid&ecirc;ncias arqueol&oacute;gicas, o clima da &eacute;poca n&atilde;o era favor&aacute;vel para a reprodu&ccedil;&atilde;o dos roedores&nbsp;e, para que a epidemia tomasse a propor&ccedil;&atilde;o que tomou, o n&uacute;mero de ratos teria que ser abismal. Sem falar que,&nbsp;para que as pulgas tivessem deixado os animais para se &ldquo;aninhar&rdquo; em humanos, seus hospedeiros originais deveriam ter morrido antes. Aos milh&otilde;es. E cad&ecirc; os esqueletinhos dos bichos?
<h2>Simula&ccedil;&otilde;es</h2>
Bem, os pesquisadores da Universidade de Oslo analisaram um total de nove surtos de peste que ocorreram ao longo de um per&iacute;odo de cinco s&eacute;culos e que foram registrados na Europa, no Norte da &Aacute;frica e no Oriente M&eacute;dio, incluindo o que aconteceu no s&eacute;culo 14.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/03/01/vitimas-da-peste-01172742390296.jpg" alt="V&iacute;timas da Peste" />(Science)
Depois, eles criaram um modelo para testar tr&ecirc;s cen&aacute;rios diferentes de transmiss&atilde;o da peste, um considerando de pulgas de ratos para humanos, outra de pulgas e piolhos humanos para humanos e, a terceira, por meio da transmiss&atilde;o a&eacute;rea de humano para humano. Ent&atilde;o, os cientistas rodaram as simula&ccedil;&otilde;es.
O modelo apontou que o cen&aacute;rio de transmiss&atilde;o de &ldquo;humano para humano&rdquo; resultaria em um n&uacute;mero de mortos que aumentaria gradualmente at&eacute; alcan&ccedil;ar um pico de v&iacute;timas ocorrendo mais tarde do que o da epidemia de Peste Negra. J&aacute; ao cen&aacute;rio de transmiss&atilde;o de &ldquo;pulga de rato para humano&rdquo; apresentou um pico de v&iacute;timas semelhante ao do surto do s&eacute;culo 14, mas teria ocasionado mais mortes do que as que foram registradas ent&atilde;o.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/03/01/medico-da-peste-negra-01172832359298.jpg" alt="M&eacute;dico da Peste Negra" />(Off Grid Survival)
Por outro lado, o cen&aacute;rio de transmiss&atilde;o de &ldquo;parasitas humanos&rdquo; &mdash; como pulgas e piolhos &mdash; bateu certinho com os dados que constam nos registros hist&oacute;ricos, tanto no que diz respeito &agrave; linha de tempo da epidemia como &agrave; taxa de mortes que ela ocasionou. Portanto, segundo conclu&iacute;ram os cientistas, parece que os ratos foram responsabilizados erroneamente por espalhar a Peste Negra.

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Botaram a culpa nos bichos! Ratos podem não ter espalhado a Peste Negra

Imagem de Descobriram o que pode ter ajudado a dizimar os astecas há 500 anos no megacurioso

Por fim cientistas descobrem provável responsável por epidemia que dizimou 80% da população asteca no século 16

Voc&ecirc; deve se recordar de ter aprendido nas aulas de&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/tags/historia-e-geografia" target="_blank" title="Hist&oacute;ria e Geografia">Hist&oacute;ria</a>&nbsp;que, quando os europeus chegaram &agrave;s <a href="https://www.megacurioso.com.br/historia-e-geografia/49190-bomba-teria-marco-polo-descoberto-a-america.htm" target="_blank" title="Teria Marco Polo descoberto a Am&eacute;rica? ">Am&eacute;ricas</a>, al&eacute;m de terem realizado&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/105253-5-documentos-historicos-que-infelizmente-se-perderam-no-tempo.htm" target="_blank" title="5 documentos hist&oacute;ricos que, infelizmente, se perderam no tempo">matan&ccedil;as sanguin&aacute;rias</a> por aqui, eles dizimaram milh&otilde;es de nativos gra&ccedil;as a uma s&eacute;rie de doen&ccedil;as que eles trouxeram de carona em suas embarca&ccedil;&otilde;es e para as quais os povos ind&iacute;genas n&atilde;o tinham anticorpos. Entre os&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/tags/virus-bacterias-e-protozoarios" target="_blank" title="V&iacute;rus, Bact&eacute;rias e Protozo&aacute;rios">v&iacute;rus</a> mais suspeitos estariam o da var&iacute;ola, do sarampo e da gripe, assim como outros males vindos da Europa.
<h2>Pestil&ecirc;ncia</h2>
De acordo com Neel Patel, do site <a href="https://www.inverse.com/article/40278-salmonella-aztecs-indigenous-mexico" target="_blank">Inverse</a>, segundo registros hist&oacute;ricos deixados pelos conquistadores europeus, durante o s&eacute;culo 16, a civiliza&ccedil;&atilde;o asteca foi quase completamente dizimada por um tipo misterioso de pestil&ecirc;ncia que eles chamavam de cocoliztli.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/01/19/nativos-das-americas-19155448649242.jpg" alt="Nativos das Am&eacute;ricas" />Os sintomas eram tenebrosos (News.com)
Os relatos incluem descri&ccedil;&otilde;es pavorosas dos sintomas provocados por essa doen&ccedil;a sinistra &mdash; como sangramentos pelos olhos, nariz e boca &mdash; que geralmente matava suas v&iacute;timas em cerca de quatro dias. E, de acordo com as estimativas, cerca de 15 milh&otilde;es de&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/historia-e-geografia/42384-voce-sabe-a-diferenca-entre-astecas-maias-incas-e-olmecas-.htm" target="_blank" title="Voc&ecirc; sabe a diferen&ccedil;a entre astecas, maias, incas e olmecas?">astecas</a> (ou o equivalente a 80% da popula&ccedil;&atilde;o total que compunha essa civiliza&ccedil;&atilde;o) pereceu em decorr&ecirc;ncia desse mal.
Agora, depois de quase 500 anos, um time de cientistas finalmente conseguiu descobrir qual, afinal, foi o agente respons&aacute;vel por tamanha devasta&ccedil;&atilde;o. Segundo Patel, os pesquisadores conduziram an&aacute;lises de&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/tags/genetica" target="_blank" title="Gen&eacute;tica">DNA</a> de amostras obtidas de fragmentos de ossos de 29 v&iacute;timas da epidemia de cocoliztli que foram encontrados recentemente.
<h2>Mist&eacute;rio solucionado</h2>
Os exames revelaram que o tal pat&oacute;geno virulento nada mais era do que um tipo de <a href="https://www.megacurioso.com.br/virus-bacterias-e-protozoarios/101837-salmonelas-fazem-seus-hospedeiros-comerem-mais.htm" target="_blank">salmonela</a>, uma bact&eacute;ria que, como voc&ecirc; sabe, &eacute; respons&aacute;vel por provocar graves intoxica&ccedil;&otilde;es alimentares. Mais especificamente, as an&aacute;lises apontaram que os astecas foram contaminados com a Salmonella enterica da variedade Paratyphi C &mdash; e que a epidemia se espalhou atrav&eacute;s da &aacute;gua e alimentos contaminados por mat&eacute;ria fecal contendo a bact&eacute;ria.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/01/19/salmonella-enterica-19155538242243.jpg" alt="Salmonella enterica " />Olha a danada a&iacute;! (Wikimedia Commons/Centers for Disease Control and Prevention/Dom&iacute;nio P&uacute;blico)
Vasculhando os registros hist&oacute;ricos, os cientistas encontraram informa&ccedil;&otilde;es indicando que os europeus que se estabeleceram no&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/proxima-parada/44450-proxima-parada-mexico-arriba-viaje-pelo-pais-dos-maias-e-da-tequila.htm" target="_blank" title="Pr&oacute;xima parada: M&eacute;xico &ndash; Arriba! Viaje pelo pa&iacute;s dos maias e da tequila">M&eacute;xico</a> na &eacute;poca em que a epidemia de cocoliztli aconteceu tamb&eacute;m foram afetados pela doen&ccedil;a. Com rela&ccedil;&atilde;o a como a salmonela chegou at&eacute; as Am&eacute;ricas, os pesquisadores acreditam que ela provavelmente &ldquo;viajou&rdquo; nos organismos dos animais trazidos pelos espanh&oacute;is, mas n&atilde;o foi s&oacute; isso.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/01/19/conquistadores-europeus-19155628773245.jpg" alt="Conquistadores europeus" />Sua chegada trouxe consequ&ecirc;ncias terr&iacute;veis (Ars Technica)
O time de especialistas acredita que, para causar tamanho estrago, a bact&eacute;ria pode ter agido em conjunto com outros agentes infecciosos, formando uma esp&eacute;cie de &ldquo;coquetel virulento&rdquo; mortal. Mas, o candidato mais forte para desencadear a epidemia de cocoliztli foi a terr&iacute;vel salmonela.

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Descobriram o que pode ter ajudado a dizimar os astecas há 500 anos

Imagem de Cientistas encontram vida no espaço, mas calma que ainda não são ETs no megacurioso

Descoberta de bactérias sobrevivendo no lado exterior da Estação Espacial Internacional intriga os cientistas

Na segunda-feira (27), a ag&ecirc;ncia de not&iacute;cias russa <a href="http://tass.com/science/977591" target="_blank">TASS divulgou</a> que cosmonautas do pa&iacute;s encontraram bact&eacute;rias vivendo no lado externo da Esta&ccedil;&atilde;o Espacial Internacional (ISS, na sigla em ingl&ecirc;s). Atualmente, os microrganismos est&atilde;o sendo estudados na Terra, de onde elas provavelmente vieram &ndash; n&atilde;o, elas n&atilde;o parecem ser alien&iacute;genas.
Por&eacute;m, ningu&eacute;m sabe exatamente como elas foram parar no casco da ISS nem como sobreviveram no espa&ccedil;o. As bact&eacute;rias foram coletadas com aux&iacute;lio de cotonetes, mas n&atilde;o estavam ali quando as partes da ISS foram enviadas ao espa&ccedil;o. Acredita-se que, de alguma maneira, elas tenham migrado de tablets e outros materiais durante caminhadas espaciais.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2017/11/28/caminhada-espacial-28162401256332.jpg" alt="caminhada espacial" />Bact&eacute;rias foram encontradas no lado externo da ISS
&ldquo;Acontece que, de alguma forma, esses cotonetes revelaram bact&eacute;rias que estavam ausentes durante o lan&ccedil;amento do m&oacute;dulo russo da ISS. Ou seja, elas vieram do espa&ccedil;o exterior e se estabeleceram ao longo da superf&iacute;cie da esta&ccedil;&atilde;o. Agora elas est&atilde;o sendo estudadas, mas parece que n&atilde;o representam perigo&rdquo;, disse o astronauta russo Anton Shkaplerov.
Ainda que n&atilde;o sejam seres alien&iacute;genas, a exist&ecirc;ncia de bact&eacute;rias sobrevivendo no v&aacute;cuo espacial &eacute; impressionante, j&aacute; a amplitude t&eacute;rmica da ISS &eacute; gigantesca, podendo ir de -157 &deg;C, no lado escuro, at&eacute; 121 &deg;C, no lado que recebe os raios solares! Al&eacute;m disso, se realmente forem bact&eacute;rias terrestres, elas est&atilde;o a mais de 400 km acima da superf&iacute;cie do planeta.&nbsp;

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Cientistas encontram vida no espaço, mas calma: ainda não são ETs

Imagem de Descobriram parasitas misteriosos em organismo de desertor norte-coreano no megacurioso

Vermes foram encontrados em fugitivo que quase morreu tentando atravessar a fronteira entre as duas Coreias

Parece que o isolamento imposto na <a href="https://www.megacurioso.com.br/oriente-bizarro/42627-23-bizarrices-sobre-a-coreia-do-norte.htm" target="_blank">Coreia do Norte</a>&nbsp;n&atilde;o&nbsp;se restringe apenas ao acesso a informa&ccedil;&otilde;es referentes &agrave; vida da popula&ccedil;&atilde;o, aplica-se tamb&eacute;m a&nbsp;formas de vida estranhas que podem estar se proliferando nos organismos dos <a href="https://www.megacurioso.com.br/busca?q=Coreia+do+Norte" target="_blank">norte-coreanos</a>! Isso porque, de acordo com Alex Lockie, do site <a href="https://www.businessinsider.com.au/south-korea-finds-unknown-parasites-north-korean-defector-2017-11" target="_blank">Business Insider</a>, cirurgi&otilde;es sul-coreanos se depararam com uma surpresa: eles encontraram parasitas desconhecidos no corpo de um fugitivo do <a href="https://www.megacurioso.com.br/personalidades/102459-9-segredos-do-ditador-kim-jong-un-revelados-por-ex-colegas-de-escola.htm" target="_blank">regime</a> de <a href="https://www.megacurioso.com.br/busca?q=Kim+Jong-un" target="_blank">Kim Jong-un</a>.
<h2>Parasitas misteriosos</h2>
Segundo Alex, &eacute; bastante comum que parasitas sejam identificados nos organismos de desertores norte-coreanos. No entanto, recentemente, cirurgi&otilde;es operando em um homem que milagrosamente conseguiu escapar com vida enquanto atravessava a fronteira entre as duas Coreias se depararam com um tipo de verme que eles desconhecem.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2017/11/17/soldados-norte-coreanos-17155726918333.jpg" alt="Soldados norte coreanos" />(Chung Sung-Jun/Getty Images)
Durante a fuga, o sujeito foi atingido por cinco tiros e, por conta dos ferimentos, acabou passando v&aacute;rias horas na mesa de cirurgia. Ent&atilde;o, enquanto trabalhavam para salvar a vida do fugitivo, os m&eacute;dicos descobriram uma grande quantidade de parasitas no organismo do sujeito &mdash; mais precisamente, invadindo e devorando as &aacute;reas feridas.
Os cirurgi&otilde;es explicaram que a situa&ccedil;&atilde;o do paciente &eacute; cr&iacute;tica e que os parasitas desconhecidos &mdash; ou pelo menos jamais vistos no organismo de um coreano &mdash; est&atilde;o causando s&eacute;rias complica&ccedil;&otilde;es e prejudicando o quadro cl&iacute;nico. Os m&eacute;dicos publicaram um artigo sobre o caso nesta semana e n&atilde;o sabem se os tais vermes j&aacute; foram identificados em outras partes do mundo. De qualquer forma, j&aacute; confessaram que o progn&oacute;stico do desertor n&atilde;o &eacute; nada favor&aacute;vel.

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Descobriram parasitas misteriosos em organismo de desertor norte-coreano

Imagem de Este experimento escolar vai te fazer nunca mais comer sem lavar as mãos no megacurioso

Se você acha que não é preciso lavar as mãos antes das refeições, está completamente enganado – e possivelmente vai mudar de atitude depois de ler este texto

N&atilde;o &eacute; novidade que a pr&aacute;tica de lavar as m&atilde;os antes de fazer uma refei&ccedil;&atilde;o &eacute; recomendada, mas, como nem sempre o perigo &eacute; vis&iacute;vel a olho nu, muitas pessoas acabam pulando essa parte da higiene, achando que, se a m&atilde;o n&atilde;o aparenta estar suja, n&atilde;o precisa ser lavada.
Para mostrar que &eacute; preciso, sim, manter o h&aacute;bito mesmo quando tudo parece limpo, a professora Courtney Lee Simpson, de Oak Ridge, no Tennessee, EUA, resolveu fazer um experimento que mostrou a seus alunos a import&acirc;ncia de manter as m&atilde;os limpas antes de comer.
O m&eacute;todo que ela usou para ensinar seus alunos foi compartilhado no Facebook, e a publica&ccedil;&atilde;o acabou viralizando. Simpson explicou que, para come&ccedil;ar o experimento, ela usou tr&ecirc;s fatias de p&atilde;o: uma de controle, uma limpa e outra suja.
<h2>Diferen&ccedil;a</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2017/10/17/pao-mofado-17084222829000.jpg" alt="p&atilde;o mofado" />
A pe&ccedil;a de controle foi embalada com a professora usando luvas; a fatia limpa foi guardada depois de ela lavar bem as m&atilde;os; e a fatia suja foi guardada depois de passar pela m&atilde;o de cada aluno.
Com o passar do tempo, a fatia suja come&ccedil;ou a apodrecer, ficando verde e mofada &ndash; em compara&ccedil;&atilde;o com as outras fatias, essa estava muito pior. A professora explicou que crian&ccedil;as aprendem melhor assim, quando conseguem enxergar de verdade o que &eacute; ensinado. O bacana desse experimento &eacute; que, depois de ver as fotos, muito marmanjo vai come&ccedil;ar a lavar as m&atilde;os antes de comer tamb&eacute;m.

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Este experimento escolar vai te fazer nunca mais comer sem lavar as mãos

Imagem de Cientistas descobrem que sêmen humano pode hospedar 27 tipos de vírus no megacurioso

Isso significa que o número de doenças que podem ser transmitidas por meio do sexo é maior do que imaginávamos

Sabemos que o l&iacute;quido seminal cont&eacute;m milh&otilde;es de espermatozoides e que, uma vez que entre em contato com o &uacute;tero, o encontro das c&eacute;lulas reprodutoras feminina e masculina pode acontecer. O que muitas vezes n&atilde;o percebemos &eacute; que o s&ecirc;men cont&eacute;m tamb&eacute;m outros materiais al&eacute;m de espermatozoide.
Uma <a href="https://wwwnc.cdc.gov/eid/article/23/11/17-1049_article" target="_blank">pesquisa</a> recente revelou que o l&iacute;quido seminal &eacute; capaz de hospedar at&eacute; 27 tipos diferentes de v&iacute;rus, sendo capaz, portanto, de propagar um n&uacute;mero maior de doen&ccedil;as do que se imaginava.
A descoberta foi realizada por um grupo de cientistas da Universidade de Oxford, que se dedicaram a estudar os v&iacute;rus que podem se hospedar no l&iacute;quido seminal &ndash; no final das contas, existem pelo menos 27 v&iacute;rus capazes de se hospedar e pelo menos 11 que sobrevivem nos test&iacute;culos.
<h2>Assunto s&eacute;rio</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2017/10/10/espermatozoide-10094526827016.gif" alt="espermatozoide" width="600" height="192" />
De acordo com os autores do estudo, existem fatores particulares que influenciam a hospedagem de cada v&iacute;rus em homens diferentes &ndash; em pessoas imunodeprimidas, por exemplo, &eacute; mais poss&iacute;vel que os v&iacute;rus sobrevivam.
N&atilde;o &eacute; poss&iacute;vel afirmar, ainda, se todos esses v&iacute;rus podem ser transmitidos sexualmente, como &eacute; o caso do HIV e da hepatite, mas certamente temos uma nova linha para estudar sobre a propaga&ccedil;&atilde;o de infec&ccedil;&otilde;es atrav&eacute;s do esperma.
A pesquisa revelou tamb&eacute;m que alguns desses v&iacute;rus podem alterar o DNA do esperma, o que significa que as muta&ccedil;&otilde;es provocadas por eles podem passar de pai para filho. At&eacute; que mais conclus&otilde;es surjam sobre o tema, n&atilde;o nos custa refor&ccedil;ar a import&acirc;ncia do uso da camisinha na hora do sexo, inclusive se a mulher toma anticoncepcional &ndash; a p&iacute;lula &eacute; eficiente para evitar a gravidez, mas n&atilde;o impede a transmiss&atilde;o de doen&ccedil;as!

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Cientistas descobrem que sêmen humano pode hospedar 27 tipos de vírus

Imagem de 5 explicações que vão melhorar o seu conhecimento sobre a gripe no megacurioso

Esclareça alguns mitos e entenda alguns dos equívocos que as pessoas cometem com relação à gripe

A gripe &eacute; uma doen&ccedil;a que todos os anos ataca milhares de pessoas no mundo. Por mais que seja comum e muitas vezes n&atilde;o desperte grande preocupa&ccedil;&atilde;o por parte da popula&ccedil;&atilde;o, ela ainda deixa muitos hospitalizados e tamb&eacute;m causa diversas mortes. A desinforma&ccedil;&atilde;o das pessoas &eacute; uma das coisas que mais agrava a situa&ccedil;&atilde;o provocada pela gripe.
Assim como a pr&oacute;pria doen&ccedil;a, os mitos e equ&iacute;vocos sobre ela voltam a circular regularmente, sempre que h&aacute; algum surto ou durante per&iacute;odos em que ocorre um maior n&uacute;mero de casos de infec&ccedil;&atilde;o. Aqui no Mega, n&oacute;s j&aacute; abordamos uma dessas informa&ccedil;&otilde;es equivocadas da popula&ccedil;&atilde;o quando <a href="https://www.megacurioso.com.br/mito-ou-verdade/33330-mito-ou-verdade-a-vacina-da-gripe-pode-nos-deixar-doentes-.htm" target="_blank" title="Mito ou verdade: a vacina da gripe pode nos deixar doentes?" style="background-color: transparent;">esclarecemos se a vacina da gripe pode realmente nos deixar doentes</a>. Mas, al&eacute;m dessa quest&atilde;o, h&aacute; outros boatos e mitos que as pessoas creem.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/01/05/05131402988484.jpg" />
Mesmo com as campanhas de conscientiza&ccedil;&atilde;o promovidas pelos governos, &eacute; sempre importante se manter informado sobre alguns pontos. Pensando nisso, o pessoal do site How Stuff Works reuniu algumas informa&ccedil;&otilde;es que circulam sobre a gripe para esclarecer o que &eacute; verdade e o que n&atilde;o &eacute;. Baseados nessa publica&ccedil;&atilde;o, n&oacute;s apresentamos cinco explica&ccedil;&otilde;es que v&atilde;o melhorar o seu conhecimento sobre a gripe. Confira:
<h2>5. Uma gripe n&atilde;o &eacute; t&atilde;o diferente de um resfriado forte</h2>
As pessoas tendem a pensar que a gripe &eacute; muito pior que o resfriado e, de fato, n&atilde;o est&atilde;o erradas, mas, do ponto de vista dos sintomas e da recupera&ccedil;&atilde;o, as doen&ccedil;as n&atilde;o s&atilde;o t&atilde;o diferentes. Sim, a gripe causa problemas debilitantes e que derrubam qualquer um, como febre, tosse, dor de garganta, dores musculares e de cabe&ccedil;a e fadiga, mas os pacientes levam de dias at&eacute; algumas semanas para se recuperarem. Somente alguns casos mais graves apresentam sintomas de desidrata&ccedil;&atilde;o e sepsia, que s&atilde;o toxinas no sangue que podem provocar fal&ecirc;ncia de &oacute;rg&atilde;os.
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No entanto, o que gera grande n&uacute;mero de &oacute;bitos em fun&ccedil;&atilde;o da gripe &eacute; a baixa imunidade causada pela infec&ccedil;&atilde;o. Isso pode potencializar problemas cr&ocirc;nicos e aumentar o risco de a pessoa contrair outras doen&ccedil;as, principalmente por bact&eacute;rias, como no caso da pneumonia. Aqueles com hist&oacute;rico de asma, insufici&ecirc;ncia card&iacute;aca congestiva ou outros dist&uacute;rbios pulmonares cr&ocirc;nicos podem ter complica&ccedil;&otilde;es a partir de infec&ccedil;&atilde;o pelo v&iacute;rus da gripe. Esses casos &eacute; que realmente tornam a doen&ccedil;a mais fatal.
<h2>4. Tomar a vacina em um ano n&atilde;o previne contra a contamina&ccedil;&atilde;o no ano seguinte</h2>
A vacina contra a gripe n&atilde;o oferece 100% de imunidade mesmo se tomada regularmente. Mesmo assim, muitas pessoas acreditam que o efeito que o medicamento produz no organismo &eacute; suficiente para permanecer imune por mais de um ano e deixam de tomar a vacina no per&iacute;odo seguinte.
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O grande fator aqui &eacute; que os v&iacute;rus, para se manterem vivos, precisam se reproduzir. Para conseguir isso, eles invadem um organismo e injetam material gen&eacute;tico nas c&eacute;lulas. Esse conte&uacute;do, por sua vez, faz com que a c&eacute;lula crie diversas c&oacute;pias do v&iacute;rus e acabe espalhando por suas semelhantes. Enquanto isso, o sistema imunol&oacute;gico vai trabalhando para identificar o v&iacute;rus e atac&aacute;-lo toda vez que ele invadir o organismo. Como uma forma de defesa contra esse recurso, o v&iacute;rus passa por diversas muta&ccedil;&otilde;es, fazendo com que cada nova identifica&ccedil;&atilde;o gen&eacute;tica tenha que ser reconhecida novamente pelo sistema imunol&oacute;gico.
Ou seja, a vacina tomada neste ano n&atilde;o vai estar preparada para as &ldquo;novidades&rdquo; do ano que vem. Pelo menos n&atilde;o at&eacute; que a ci&ecirc;ncia consiga desenvolver&nbsp;uma <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/75519-vacina-para-todos-os-tipos-de-gripe-e-que-dura-a-vida-inteira-e-testada.htm" target="_blank" title="Vacina para todos os tipos de gripe e que dura a vida inteira &eacute; testada" style="background-color: transparent;">solu&ccedil;&atilde;o imunol&oacute;gica vital&iacute;cia, como a que vem sendo testada por alguns cientistas e que n&oacute;s tamb&eacute;m noticiamos por aqui</a>.
<h2>3. Voc&ecirc; n&atilde;o est&aacute; mais suscet&iacute;vel a uma gripe por sair no tempo frio e &uacute;mido</h2>
Quantas vezes voc&ecirc; n&atilde;o ouviu, durante a sua vida, da sua m&atilde;e ou da av&oacute;, que deveria levar um casaco ou n&atilde;o sair com o cabelo molhado no sereno para n&atilde;o pegar uma gripe? Muitas, certamente. Pois &eacute;, mas, de fato, segundo o m&eacute;dico-chefe do escrit&oacute;rio da rede de sa&uacute;de da cidade de Tucson, Estados Unidos, Donald Denmark, essa situa&ccedil;&atilde;o n&atilde;o agrava o risco de pegar uma gripe. A doen&ccedil;a somente &eacute; transmitida por meio do contato da pessoa com outra contaminada, inalando o v&iacute;rus exalado pela tosse ou pela coriza.
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Assim sendo, acredita-se que essa informa&ccedil;&atilde;o equivocada tenha surgido em fun&ccedil;&atilde;o dos per&iacute;odos de maior incid&ecirc;ncia da gripe, que acontecem no inverno, quando o tempo est&aacute; frio e &uacute;mido. Por isso as pessoas costumam ter esse fato como senso comum. De qualquer forma, a verdade &eacute; que o maior n&uacute;mero de transmiss&otilde;es ocorre exatamente porque as pessoas passam mais tempos juntas, em ambientes totalmente fechados, nesses per&iacute;odos.
<h2>2. A chamada &ldquo;gripe de est&ocirc;mago&rdquo; n&atilde;o &eacute; causada pelo mesmo v&iacute;rus da gripe comum</h2>
A gripe tradicional, como conhecemos, tamb&eacute;m &eacute; chamada de influenza. Por mais que ela possa causar alguns dist&uacute;rbios gastrointestinais como diarreia e v&ocirc;mito, principalmente nas crian&ccedil;as, n&atilde;o &eacute; a mesma coisa que a chamada &ldquo;gripe de est&ocirc;mago&rdquo;. A gripe comum &eacute; uma doen&ccedil;a respirat&oacute;ria que afeta os pulm&otilde;es e as vias a&eacute;reas. J&aacute; a gripe de est&ocirc;mago &eacute; um desconforto que pode ser causado por outros tipos de v&iacute;rus, bact&eacute;rias ou at&eacute; parasitas.
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&Eacute; importante mencionar que essa enfermidade que afeta o sistema digestivo &eacute; transmitida, na maioria das vezes, pelos pr&oacute;prios alimentos, conforme explicou ao How Stuff Works o Dr. Tony Brayer, do centro m&eacute;dico Sutter Health de West Bay, na Calif&oacute;rnia. Por&eacute;m, ambas s&atilde;o igualmente comuns e, al&eacute;m disso, perigosas, afetando um grande n&uacute;mero de pessoas. Cerca de 3 mil morrem anualmente em virtude de infec&ccedil;&otilde;es alimentares nos EUA.
<h2>1. Antibi&oacute;ticos n&atilde;o curam a gripe</h2>
Em tempos mais antigos, mais precisamente at&eacute; os anos 1970, era comum os m&eacute;dicos receitarem antibi&oacute;ticos para qualquer caso de infec&ccedil;&atilde;o. As pessoas chegavam at&eacute; a se sentir melhores, mas, de fato, como explica o professor de pediatria e medicina da Universidade de Utah Andrew Paiva, o efeito era o mesmo de receitar p&iacute;lulas de a&ccedil;&uacute;car para os pacientes. Esses medicamentos s&oacute; funcionam contra bact&eacute;rias e n&atilde;o possuem qualquer efeito contra os v&iacute;rus que causam a gripe.
Isso faz com que algumas pessoas, at&eacute; hoje, acreditem que o uso de antibi&oacute;ticos pode curar a gripe, mas os m&eacute;dicos j&aacute; n&atilde;o receitam mais esse tipo de rem&eacute;dio com facilidade. Na verdade, existe at&eacute; um controle rigoroso para a venda desse item junto &agrave;s redes de farm&aacute;cia. E isso tudo tem uma raz&atilde;o bem plaus&iacute;vel: o uso dessas subst&acirc;ncias sem qualquer necessidade pode desenvolver bact&eacute;rias resistentes ao medicamento.
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Em casos de infec&ccedil;&otilde;es mais graves por esse tipo de microrganismo, os antibi&oacute;ticos n&atilde;o far&atilde;o mais efeito. Al&eacute;m disso, os fortes efeitos colaterais que alguns desses produtos podem causar tamb&eacute;m motivam o controle sobre a sua venda.
*Publicado em 05/01/2016

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5 explicações que vão melhorar o seu conhecimento sobre a gripe

Imagem de Você sabe quais bactérias é possível encontrar em livros de biblioteca? no megacurioso

Artigo revela que livros emprestados de bibliotecas podem conter diversos tipos de microrganismos; entenda o que fazer para evitar problemas

Muito se fala em cuidados com o ac&uacute;mulo de bact&eacute;rias e microrganismos em objetos com os quais temos contato durante nossas rotinas di&aacute;rias. Manter a higiene das m&atilde;os e evitar contato com alimentos ou lev&aacute;-las &agrave; boca antes de estarem limpas &eacute; sempre recomendado para n&atilde;o correr qualquer risco de contamina&ccedil;&atilde;o.
Sobre isso, n&oacute;s j&aacute; publicamos o artigo <a href="https://www.megacurioso.com.br/nojento/21313-8-coisas-sujas-que-passam-por-suas-maos-diariamente.htm" target="_blank" title="8 coisas sujas que passam por suas m&atilde;os diariamente">8 coisas sujas que passam por suas m&atilde;os diariamente</a>&nbsp;e tamb&eacute;m mostramos que h&aacute;&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/mito-ou-verdade/30553-mito-ou-verdade-5-objetos-contaminados-que-nao-fazem-mal-a-ninguem.htm" target="_blank" title="Mito ou verdade: 5 objetos contaminados que n&atilde;o fazem mal a ningu&eacute;m">5 desses objetos contaminados que n&atilde;o fazem mal a ningu&eacute;m</a>. Nesse sentido, algumas pessoas t&ecirc;m cuidados maiores e outras n&atilde;o d&atilde;o tanta import&acirc;ncia, mas ser&aacute; que algu&eacute;m j&aacute; parou para pensar o n&uacute;mero de organismos infecciosos presentes em um livro de biblioteca?
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Um artigo publicado no site Mental Floss direciona a aten&ccedil;&atilde;o para a possibilidade de contrair qualquer tipo de infec&ccedil;&atilde;o a partir dos volumes emprestados de locais do tipo. De acordo com o autor, os cientistas atuais afirmam que manusear uma obra n&atilde;o ser&aacute; suficiente para deix&aacute;-lo doente. No entanto, &eacute; no m&iacute;nimo interessante saber que os livros, sim, possuem uma quantidade incr&iacute;vel de microrganismos e bact&eacute;rias em suas p&aacute;ginas.
<h2>Experimento no in&iacute;cio do s&eacute;culo 20</h2>
H&aacute; muito tempo a Ci&ecirc;ncia tenta entender a contamina&ccedil;&atilde;o dos livros. Um artigo de 1911, publicado no Boletim da Associa&ccedil;&atilde;o M&eacute;dica Bibliotec&aacute;ria, intitulado &ldquo;A Desinfec&ccedil;&atilde;o dos Livros&rdquo;, mostra que a preocupa&ccedil;&atilde;o com os riscos oferecidos pelas obras j&aacute; existia. O texto revela que na &eacute;poca j&aacute; se tinha conhecimento sobre os tipos de contamina&ccedil;&atilde;o presentes nesses itens e cita enfermidades, como sarampo, var&iacute;ola, escarlatina, tracoma (conjuntivite), febre tifoide, difteria e tuberculose.
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A preocupa&ccedil;&atilde;o existia porque uma experi&ecirc;ncia conduzida por um cientista da &eacute;poca mostrou que a contamina&ccedil;&atilde;o poderia ocorrer. Ele retirou algumas das partes mais sujas de uma s&eacute;rie de livros e as cozinhou em solu&ccedil;&atilde;o salina. Depois, centrifugou o l&iacute;quido e injetou em porquinhos-da-&iacute;ndia. N&atilde;o demorou at&eacute; que a maioria dos animais acabasse morrendo por tuberculose ou por infec&ccedil;&otilde;es por sepse e estreptococos.
Logo, a publica&ccedil;&atilde;o atentava para um costume n&atilde;o higi&ecirc;nico que as pessoas tinham: o de umedecer os dedos com a boca ao estarem folheando os livros. Esse h&aacute;bito ainda hoje &eacute; comum, portanto, se voc&ecirc; for uma delas, &eacute; interessante rever isso.
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<h2>Estudos recentes</h2>
Bem, por mais que o risco de infec&ccedil;&otilde;es n&atilde;o seja t&atilde;o grande, alguns estudos recentes revelaram a presen&ccedil;a de subst&acirc;ncias um tanto quanto desagrad&aacute;veis nos livros. Em 2013, as obras mais populares da Biblioteca P&uacute;blica da Antu&eacute;rpia, na B&eacute;lgica, apresentaram tra&ccedil;os de coca&iacute;na e herpes. Aparentemente, a droga se justifica pela grande rede de tr&aacute;fico presente na cidade, mas para o v&iacute;rus n&atilde;o h&aacute; explica&ccedil;&atilde;o. De qualquer forma, ambas as subst&acirc;ncias tamb&eacute;m tinham quantidades min&uacute;sculas e insuficientes para causar qualquer consequ&ecirc;ncia.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/01/12/12104636407082.jpg" width="495" height="347" />O percevejo-da-cama
Um ano antes, em 2012, houve diversos relatos de usu&aacute;rios de bibliotecas p&uacute;blicas americanas sobre a exist&ecirc;ncia de percevejos-da-cama em livros e m&oacute;veis das salas de leitura. Mesmo com a situa&ccedil;&atilde;o tendo sido controlada, &eacute; sempre bom saber que h&aacute; uma solu&ccedil;&atilde;o para estes casos.
Se voc&ecirc; se deparar com algum pequeno ser inesperado desses em um volume que emprestou, a sa&iacute;da &eacute; transportar o objeto em uma bolsa de pano e, ao chegar em casa, passar a bolsa em um secador quente durante meia-hora. Segundo a especialista em pesticidas Alicia Leytem, a recomenda&ccedil;&atilde;o &eacute; suficiente para matar todos os bichos e ovos presentes na publica&ccedil;&atilde;o.
*Publicado em 12/01/2016

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Você sabe quais bactérias é possível encontrar em livros de biblioteca?

Imagem de Descubra porque os seres humanos não poderiam sobreviver sem as bactérias no megacurioso

Aliás, não seriam apenas os humanos, mas boa parte das formas de vida complexa da Terra

Voc&ecirc; j&aacute; deve ter ouvido que existem cerca de <a href="https://www.megacurioso.com.br/biologia/36617-o-corpo-humano-possui-100-trilhoes-de-bacterias.htm" target="_blank">100 trilh&otilde;es de bact&eacute;rias</a> vivendo em nossos corpos, certo? Pois se voc&ecirc; &eacute; do tipo que sente arrepios s&oacute; de imaginar essa quantidade toda de <a href="https://www.megacurioso.com.br/saude-bem-estar/103886-apenas-1-dos-microbios-que-vivem-em-nossos-corpos-e-conhecido-pela-ciencia.htm" target="_blank">organismos</a> vivendo <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/103761-20-fatos-curiosos-e-estranhos-relacionados-com-a-pele.htm" target="_blank">sobre</a> e inclusive dentro de voc&ecirc;, saiba que, sem eles, a nossa sobreviv&ecirc;ncia, assim como a de boa parte das formas de vida que habitam a Terra, seria simplesmente imposs&iacute;vel.
<h2>Coexist&ecirc;ncia</h2>
De acordo com Molika Ashford, do site <a href="https://www.livescience.com/32761-good-bacteria-boost-immune-system.html" target="_blank">Live Science</a>, embora muitas pessoas associem as bact&eacute;rias com doen&ccedil;as e infec&ccedil;&otilde;es, elas desempenham fun&ccedil;&otilde;es imprescind&iacute;veis para o funcionamento do organismo. Para voc&ecirc; ter uma ideia, as que vivem no nosso sistema digestivo ajudam a &ldquo;decompor&rdquo; os alimentos que consumimos, permitindo, assim, que nossos corpos absorvam mais nutrientes.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2017/09/19/microrganismos-19132458010115.jpg" alt="Microrganismos" />Fundamentais para o bom funcionamento do organismo (NetDoctor)
Ademais, as bact&eacute;rias envolvidas no processo de digest&atilde;o tamb&eacute;m s&atilde;o respons&aacute;veis por suprir algumas vitaminas ao organismo, como &eacute; o caso da B7 que, entre outras coisas, atua no <a href="https://www.megacurioso.com.br/corpo-humano/75438-5-coisas-que-voce-precisa-saber-sobre-carboidratos.htm" target="_blank">metabolismo</a> dos <a href="https://www.megacurioso.com.br/busca?q=carboidratos" target="_blank">carboidratos</a> e na forma&ccedil;&atilde;o da pele, cabelos e unhas &mdash; para citar um exemplo. Sem esses microrganismos, n&oacute;s certamente sofrer&iacute;amos seriamente de desnutri&ccedil;&atilde;o.
V&aacute;rios estudos demonstraram que as bact&eacute;rias que habitam em nosso organismo s&atilde;o fundamentais para o desenvolvimento e fortalecimento do <a href="https://www.megacurioso.com.br/corpo-humano/45031-este-e-o-nosso-incrivel-sistema-imunologico-veja-fotos-surpreendentes.htm" target="_blank">sistema imunol&oacute;gico</a>. A import&acirc;ncia da exposi&ccedil;&atilde;o a microrganismos benignos e malignos &eacute; que eles &ldquo;ensinam&rdquo; as defesas do nosso corpo como atuar quando sofremos alguma infec&ccedil;&atilde;o.
Ali&aacute;s, o contato com bact&eacute;rias na inf&acirc;ncia nos torna adultos menos propensos a desenvolver alergias e problemas respirat&oacute;rios. Com rela&ccedil;&atilde;o aos organismos que vivem fora do nosso corpo, as esp&eacute;cies que habitam sobre a pele n&atilde;o s&oacute; mant&ecirc;m esse ambiente saud&aacute;vel, como ajudam a evitar que agentes potencialmente perigosos se proliferem e causem problemas.
<h2>Import&acirc;ncia que vai al&eacute;m</h2>
Mas as bact&eacute;rias n&atilde;o existem apenas nos nossos corpos! Elas est&atilde;o presentes em tudo o que nos cerca &mdash; e, sem elas, a nossa sobreviv&ecirc;ncia seria imposs&iacute;vel. Isso porque, segundo Molika, os organismos que vivem no solo e nos oceanos t&ecirc;m importante papel na decomposi&ccedil;&atilde;o da mat&eacute;ria org&acirc;nica e na produ&ccedil;&atilde;o de elementos imprescind&iacute;veis para a vida, como o carbono e o nitrog&ecirc;nio.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2017/09/19/microrganismos-19132604445116.jpg" alt="Microrganismos" />Impens&aacute;vel viver sem elas (Playbuzz)
E falando especificamente do nitrog&ecirc;nio, as plantas e os animais &mdash; incluindo os humanos &mdash; que existem na Terra n&atilde;o s&atilde;o capazes de produzir todas as mol&eacute;culas desse elemento necess&aacute;rias para a vida. Portanto, o &ldquo;trabalho&rdquo; das bact&eacute;rias &eacute; indispens&aacute;vel na transforma&ccedil;&atilde;o do nitrog&ecirc;nio atmosf&eacute;rico em am&ocirc;nia ou nitratos que, por sua vez, podem ser absorvidos pelas plantas e convertidos em amino&aacute;cidos e &aacute;cidos nucleicos, isto &eacute;, os elementos b&aacute;sicos do DNA. E as plantas fazem parte da nossa alimenta&ccedil;&atilde;o, certo?
E n&atilde;o &eacute; s&oacute; isso! As bact&eacute;rias tamb&eacute;m est&atilde;o envolvidas no ciclo da subst&acirc;ncia mais importante para a exist&ecirc;ncia da vida: a &aacute;gua. Como voc&ecirc; sabe, a precipita&ccedil;&atilde;o da &aacute;gua na forma de chuvas e gelo ocorre gra&ccedil;as &agrave; presen&ccedil;a de min&uacute;sculas part&iacute;culas presentes nas nuvens, e pesquisadores encontraram evid&ecirc;ncias de que muitas &mdash; se n&atilde;o a grande maioria &mdash; dessas &ldquo;part&iacute;culas&rdquo; s&atilde;o, na verdade, bact&eacute;rias.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2017/09/19/muitas-bacterias-19132340642113.jpg" alt="Muitas bact&eacute;rias" />Indispens&aacute;veis para a vida (Buzzle)
Sendo assim, apesar de as bact&eacute;rias terem um pouco de m&aacute; fama &mdash; injustamente, diga-se de passagem! &mdash;, sem essa imensa variedade de microrganismos que coabita conosco, a vida seria impens&aacute;vel.

Vírus, Bactérias e Protozoários

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