Calor dos infernos: qual é a maior temperatura possível no Universo?

24/03/2017 às 03:001 min de leitura

Acredita-se que a temperatura mais quente já registrada no Universo aconteceu uma fração de segundo após o Big Bang. Nesse tempo minúsculo, chamado de tempo de Planck, a temperatura chegou a incríveis 141 x 1030 °C. O valor é extremamente exorbitante, principalmente se pensarmos que o próprio Sol tem “apenas” 6 mil graus Celsius na sua superfície!

O Sol é fichinha até mesmo perto de outras estrelas maiores do que ele. A WR104 possui uma massa 25 vezes maior do que a do Sol e, quando “morrer”, vai liberar uma energia gigantesca – algo que o Sol não conseguiria “acumular” mesmo durante toda a sua existência. É mole? Na Terra, a temperatura “natural” mais alta é a da lava de um vulcão, que chega a 1090 °C. Entretanto, usando colisores de partículas, os cientistas já conseguiram registrar 1 x 1018 °C – sim, mais quente do que o Sol!

Outra curiosidade: a temperatura de Planck (141 x 1030 °C) registra também a distância de Planck, que é o menor comprimento possível de onda (161 x 10-26 nanômetros) e a menor distância possível em nosso Universo. Se essa temperatura pudesser ser ainda mais elevada, não se sabe o que pode acontecer – inclusive se acredita que surgiria um Kugelblitz, que é o buraco negro formado a partir da energia.

Estima-se que a maior temperatura do Universo seja 141 x 10³° °C

O outro lado

Já o zero absoluto é mais conhecido: ele fica a -273,15 °C. Resumidamente, é a essa temperatura que a matéria praticamente para de se mover. Porém, ela não para em definitivo: trata-se apenas de um movimento molecular tão mínimo que não produz nenhum calorzinho sequer.

The winter is coming

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*Publicado em 13/04/2016

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