Artes/cultura
26/11/2013 às 11:24•1 min de leitura
Você sabe que uma das principais dúvidas da humanidade diz respeito à existência de vida em outros planetas e galáxias. Agências espaciais fazem altos investimentos em tecnologia para conseguir colher a maior quantidade de material possível de alguns planetas vizinhos a fim de estudá-los melhor e, quem sabe, descobrir se alguns deles já tiveram – ou ainda têm – condições de vida.
O Mega Curioso publicou, há alguns dias, uma animação que mostra que Marte pode ter sido igual à Terra há muito, muito tempo – ou seja, se as condições eram iguais, talvez o Planeta Vermelho já tenha tido vida algum dia.
Alguns estudos recentes indicam, porém, que as buscas por vida extraterrestre já têm um foco mais específico: o planeta roxo. Graças à recente possibilidade de se analisar o espectro de luz de exoplanetas, a procura pela vida fora da Terra pode ficar mais “fácil”.
Fonte da imagem: Reprodução/letroisiemeoeuvre
Esther Sanromá, do Instituto de Astrofísica das Ilhas Canárias, acredita que um planeta precisa emitir espectro roxo para ser considerado habitável. E por que roxo? Porque essa é a cor típica da proliferação de bactérias púrpura – micro-organismos presentes no início da vida em nosso planeta. Portanto, algum outro planeta que tenha essa vida bacteriana pode ter outros tipos de vida também. Vem dessa relação o novo indicativo de busca.
A proliferação bacteriana não é o único índice referente à vida. Alguns cientistas apostam na procura por diferentes gases atmosféricos e até mesmo uma análise vegetativa mais profunda.
De qualquer forma, essas buscas não estão muito próximas de serem concluídas. No caso da bactéria que deixaria um planeta roxo, é preciso entender que ela pode se comportar de outras maneiras em outros planetas – isso se ela existir, é claro. Quando o assunto é Astronomia, cada pequeno passo é demorado, e toda minúscula descoberta é uma grande vitória.