Ciência
19/03/2018 às 06:31•2 min de leitura
Masha Ivashintsova foi uma russa que trabalhou como crítica de teatro e acabou se envolvendo em projetos de poesia e de fotografia entre os anos de 1960 e 1980.
Nessa época, a fotografia acabou ganhando uma importância maior em sua vida também pelo aspecto pessoal e emocional, e não apenas pelo profissional. Ainda assim, Masha não tinha o costume de revelar todas as fotos que tirava e, inclusive, não contava para muitas pessoas sobre esse seu hobby.
Há algum tempo, no entanto, sua filha, Asya UVashintsova-Melkumyan, acabou encontrando nada menos que 30 mil fotos tiradas pela sua mãe. Depois que mandou revelar as fotos, ficou de queixo caído não apenas por ver o que a mãe havia fotografado, mas por perceber a qualidade impressionante de cada registro.
Asya falou que conhecia o hobby da mãe, mas que nunca tinha visto as fotos que ela fazia, e que os filmes foram se acumulando no sótão da casa da família ao longo dos anos e que ficaram lá mesmo depois de sua morte, em 2000.
Para Masha, seu período mais difícil ocorreu quando foi internada à força em um hospital psiquiátrico durante a União Soviética. Nesse hospital, ela foi forçada a tomar remédios em um período que teve consequências traumatizantes em sua vida, passando por lavagens cerebrais e sendo obrigada também a se filiar a partidos políticos. A seguir, confira algumas das fotos feitas por ela e descobertas só agora pela filha: