Artes/cultura
31/07/2018 às 09:30•2 min de leitura
Não vá pensando que é só no seu emprego que existem pessoas que se acham o Rei da Cocada, a ponto de opiniar em tudo: no Cinema, a Fábrica dos Sonhos, isso é extremamente comum! Abaixo você conhecerá alguns exemplos de intransigência de atores que, por pouco, não comprometeram os filmes. Confira:
Com orçamento de US$ 125 milhões e bilheterias mundiais em US$ 409 milhões, “A Múmia” até se pagou, mas não rendeu o lucro esperado. A culpa, segundo especialistas, foi do excesso de preciosismo de Tom Cruise, que tinha controle total em todas as etapas da produção. Ele chegou a exigir mudanças no roteiro para aparecer mais tempo que a própria Múmia – inicialmente, eles teriam o mesmo tempo de tela.
Um detalhe não passou despercebido pelos fãs do filme: como diabos a Claire conseguia fugir de um tiranossauro usando um sapato de salto alto? A atriz Bryce Dallas Howard bateu o pé para continuar com os sapatos, mesmo com todo mundo falando que não faria sentido ela fugir correndo assim. Não teve jeito de fazê-la mudar de opinião, e a cena virou uma piada cinematográfica.
Para encarnar um personagem, é preciso incorporar todas as suas características. Em uma cena, porém, houve um embate entre o ator Ben Affleck e o diretor David Fincher por causa de um boné: Fincher queria que Affleck colocasse um modelo com o símbolo do time de beisebol New York Yankees, que seria mais coerente com o personagem, mas o ator se recusou veementemente. Affleck é fanático pelo Boston Red Sox e não queria usar a marca do rival. Depois de muita briga, ambos concordaram em optar por um boné do New York Mets, um time menor, mas ainda de Nova York.
Glover nem está no alto escalão de atores, mas resolveu bater o pé no set de “As Panteras”: para ele, as falas de seu vilão eram terríveis, vazias e não tinham nada a ver. Qual foi a solução encontrada? Deixar o personagem mudo! Assim, Glover teve que improvisar caras e bocas para fazer um vilão sem as “frases ruins” de que ele reclamou. Que papelão...
Aqui no Brasil, nós conhecemos o amado ogro verde com a voz do eterno Bussunda. Porém, no original, quem o dublou foi o ator Mike Myers, conhecido por filmes como “Austin Powers” e “Quanto Mais Idiota Melhor”. A discussão sobre qual seria o sotaque de Shrek demorou muito tempo. Depois de cerca de 30% do filme dublado, Myers apareceu com uma nova ideia: e se o ogro fosse irlandês? Como o vilão Lorde Farquaad era inglês com um sotaque britânico legítimo, a voz de Shrek como um mero mortal poderia enfatizar a diferença entre ambos. As novas dublagens custaram em torno de US$ 5 milhões, mas transformaram o filme em um sucesso.
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