Ciência
18/09/2018 às 07:00•1 min de leitura
Não é nenhuma novidade o fato de que a tecnologia está cada vez mais presente em nosso cotidiano, e isso inclui muito mais do que falarmos em celulares, tablets, smart watches e afins. O Burning Man, um dois maiores eventos de música do mundo, conseguiu deixar 70 mil pessoas de queixo caído com uma performance simplesmente mágica.
Com a música ao vivo promovida pelo pianista e compositor holandês Joep Beving, 300 drones iluminados participaram de um ballet noturno que surpreendeu e encantou a todos. A ideia era criar uma apresentação que lembrasse a dança dos pássaros, conhecida como estorninho. “Eles [os pássaros] criam exibições aéreas de tirar o fôlego e que são aparentemente ensaiadas, mas que na verdade são coesões naturais de movimento e fuga. Cada manobra é completamente integrada, e nenhum pássaro trabalha sozinho”, disse o Studio Drift, responsável pela apresentação.
Para ter essa mesma sintonia, os organizadores da apresentação trabalharam com os padrões de voos dos estorninhos em um algoritmo de software que foi embutido em cada drone. Os drones, por sua vez, foram coreografados pelos artistas Lonneke Gordijn e Ralph Nauta, resultando em uma apresentação que permitiu movimentos sutis e encantadores.
Os organizadores do evento explicaram também que, assim como a coreografia, a luz desempenha um papel de muita importância na performance: “Cada drone tem uma fonte de luz, e sua intensidade e cor são influenciadas pela distância entre os drones, enfatizando a densidade do grupo”.
A edição do Burning Man deste ano foi temática e enfatizou este momento tecnológico no qual vivemos, então a apresentação dos drones foi mais do que bem calculada. O que você achou?
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