Desenho mais antigo de um fantasma é encontrado em Museu Britânico

22/10/2021 às 11:001 min de leitura

Pesquisadores encontraram a representação mais antiga conhecida de um fantasma, descoberta nos arquivos do Museu Britânico, em Londres, registrada em uma tábua de barro babilônica de 3,5 mil anos de idade.

Segundo o curador do museu, Irving Finkel, a tábua é um “objeto absolutamente espetacular da Antiguidade”, estava armazenada lá desde 1800 e havia sido esquecida até então.

(Reprodução/British Museum)(Fonte: British Museum/Reprodução)

Primeira representação de fantasma

O desenho só pode ser visto de cima e sob uma luz, por isso acabou ficando esquecido. A cena mostra um espírito sendo levado com as mãos amarradas pelo fantasma de uma mulher. Na tábua está descrito o ritual para que ele seja despachado com sucesso para a vida após a morte. 

Segundo os pesquisadores, trata-se de um manual de exorcismo ensinando como se livrar de um fantasma.

O curador do departamento do Oriente Médio do museu, dr. Irving Finkel, declarou, em entrevista ao jornal The Guardian, que se trata de um fantasma masculino bastante infeliz e que a análise final foi de que ele precisava de uma amante — para deixar de assombrar as pessoas. A tábua termina a descrição do ritual com a seguinte mensagem: “não olhe para trás”. 

(Reprodução/British Museum)(Fonte: British Museum/Reprodução)

Embora a representação fosse bastante simples de interpretar, a inscrição em si era muito mais misteriosa depois de traduzida. De acordo com o site Ancient Origins, ela fornecia instruções ritualísticas sobre como levar os espíritos melancólicos do mundo dos vivos de volta ao seu plano apropriado. O ritual proposto é bastante complexo e envolve a confecção de uma estatueta masculina e feminina.

Finkel acredita que o objeto fazia parte da biblioteca de magia de um exorcista ou sacerdote. Ele considera que o artefato nos aproxima de nossos ancestrais. “Todos os medos, fraquezas e características que tornam a raça humana tão fascinante, certamente existiam em abundância há 3,5 mil anos”, afirmou o pesquisador.

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