
Estilo de vida
12/05/2024 às 13:00•2 min de leituraAtualizado em 12/05/2024 às 13:00
Com aparência assustadora, sedento por sangue e cérebros humanos, e adora vagar pela mata durante a madrugada. Este é o capelobo, personagem do folclore brasileiro que supostamente habita as florestas dos estados do Amazonas, Pará e Maranhão, causando medo em caçadores e moradores.
Resultado da mistura entre pessoas e diferentes tipos de animais, conforme a lenda, ele tem corpo humano forte e cheio de pelos, cabeça e focinho de tamanduá-bandeira, patas redondas, cauda longa e cerca de 2 metros de altura. Outra característica marcante é o rugido alto, que pode ser ouvido de longe.
Também conhecido como “lobisomem do norte”, devido às semelhanças com o ser lendário que se transforma em lobo nas noites de lua cheia, o capelobo se esconde durante o dia e sai à noite. Conforme as histórias locais, a figura com jeito de monstro vive perambulando perto de casas, barracões e acampamentos.
Ainda segundo o folclore, a criatura se alimenta de cães e gatos, especialmente os filhotes, mas também pode atacar humanos, principalmente caçadores. Neste último caso, ele bebe o sangue das vítimas e, em algumas ocasiões, costuma perfurar o crânio delas e sugar seus cérebros.
Relatos da existência do lobisomem da região norte existem desde o início do século XX. Acredita-se que o químico e geógrafo Sylvio Froés Abreu tenha sido o primeiro pesquisador a documentar histórias da criatura, após participar de uma expedição no Maranhão para estudar o babaçu na década de 1920.
Em seu livro Na terra das palmeiras (1931), Abreu menciona que o ser tem origem em lendas indígenas da região. Uma das histórias diz que um homem de idade avançada se perdeu na floresta e começou a comer carne crua, dando início à transformação — ao contrário do lobisomem, ele não retornava ao estado humano.
Nas décadas seguintes, a lenda do capelobo ganhou novas versões, com a criatura passando a ficar mais aterrorizante. Em algumas histórias, o misto de homem e animal possuía apenas um olho, enquanto em outras ele aparecia sem boca e com uma perna, se mostrando um perigo para quem frequenta as florestas.
Apesar da força e da agilidade que possui, o ser folclórico das florestas do norte do Brasil possui um ponto fraco, assim como o lobisomem, que só pode ser morto se alvejado com uma bala de prata no coração. No caso do mito indígena, é necessário acertar uma flecha em seu umbigo para derrotá-lo.
Vale destacar que o seu nome é uma mistura das palavras capê, que significa osso quebrado, e lobo, tendo possivelmente sido criado por povos indígenas.
A descoberta de duas carruagens aumenta a compreensão da tecnologia militar empregada pelo exército do imperador Qin Shi Huang.
Perder o passaporte durante uma viagem internacional é um problema terrível.
Item obrigatório nas casas dos brasileiros, o pão existe há pelo menos 10 mil anos.
Descubra histórias e segredos dos astecas, uma das civilizações mais intrigantes da história.
Entre confusões de números, táticas excêntricas e erros bizarros, o Dia D tem histórias que parecem até ficção.
Tenha a melhor experiência com os vinhos escolhendo a taça certa para cada um.
Um teorema de 1913 propõe que algo sempre pode acontecer caso haja tempo suficiente para isso.
Na Bíblia, várias vezes lemos sobre "Jesus de Nazaré" ou "Jesus, o Nazareno˜.
A Guerra da Coreia é marcada por mistérios, como a ausência de declarações oficiais, espionagem inesperada e até avistamentos de OVNIs, gerando mais perguntas do que respostas.