Asteroide em forma de amendoim gigante pode colidir com a Terra um dia

14/02/2017 às 06:292 min de leitura

Vira e mexe nós do Mega Curioso trazemos notícias sobre de rochas espaciais que são descobertas nos arredores da Terra ou que passam zunindo aqui por perto — só em janeiro foram duas aproximações, uma no dia 9, e a outra, no dia 24 —, e existe um verdadeiro exército de astrônomos profissionais e amadores vasculhando o céu em busca desses objetos, justamente para calcular o perigo de colisão e tentar minimizar o risco de catástrofes.

Órbita do asteroide 2015 BN509

Segundo Dave Mosher, do portal Business Insider, uma dessas rochas espaciais é o asteroide 2015 BN509, descoberto em 2005. Esse objeto é consideravelmente grande — 200 metros de largura e 400 metros de comprimento — e passou aqui perto da Terra na semana passada. Aliás, ele se encontra no radar dos cientistas há algum tempo. E você sabe o motivo? Sua órbita o aproxima perigosamente de nós, o que significa que existe risco de colisão.

Uma “pedra” no nosso caminho

De acordo com Dave, o 2015 BN509 — que tem o formato de um amendoim gigante — cruzou o nosso caminho a 70,5 mil quilômetros por hora e passou a uma distância equivalente a 14 vezes a distância que existe entre a Terra e a Lua. Pode parecer muito, mas, em termos astronômicos, isso é perto demais para que ninguém fique de olho.

O 2015 BN509 se aproximou de nós na semana passada

Um dos times observando o asteroide é o do Radiotelescópio de Arecibo, em Porto Rico. Foram os astrônomos de lá que capturaram a imagem que você acabou de ver acima e, segundo explicaram, o equipamento permite que eles possam ir além de simples observações e estudem comportamento, composição, tamanho, formato, geologia próxima à superfície etc. do 2015 BN509.

Segundo os astrônomos, o 2015 BN509 é o que eles chamam de asteroide binário de contato, um pequeno objeto espacial composto por dois corpos que gravitaram um em direção ao outro até finalmente se unirem. E, apesar de a rocha ser considerada pequena, ela tem o tamanho equivalente ao Empire State Building de Nova York e, no caso de uma colisão direta com uma cidade ou uma área habitada, ela poderia, potencialmente, causar bastante destruição.

O amendoim gigante

Os cientistas continuam monitorando o asteroide, de olhos bem abertos com relação a sua trajetória, e pretendem rodar uma série de simulações e compartilhar os resultados com o pessoal da NASA. A ideia é estimar o verdadeiro risco que esse asteroide oferece à humanidade e, se o perigo for grande, decidir o que poderá ser feito para evitar uma catástrofe.

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