Imagem de Saquinhos de chá liberam partículas de microplástico na bebida no megacurioso

Estudo detectou 11,6 bilhões de partículas de microplástico e 3,1 bilhões de partículas de nanoplástico em apenas uma infusão de chá

O h&aacute;bito milenar de tomar ch&aacute; foi ganhando facilidades ao longo dos anos. Se antes a erva era fervida diretamente na &aacute;gua e coada, os saquinhos de ch&aacute; chegaram para &ldquo;facilitar&rdquo; a vida dos amantes da infus&atilde;o, mas uma investiga&ccedil;&atilde;o realizada por pesquisadores do Departamento de Engenharia Qu&iacute;mica da Universidade McGill em Montreal, no Canad&aacute;, revelou que os saquinhos cl&aacute;ssicos liberam milh&otilde;es de part&iacute;culas de micropl&aacute;stico e nanopl&aacute;stico na bebida.

Diversos estudos mostraram, nos &uacute;ltimos anos, o quanto os micropl&aacute;sticos e nanopl&aacute;sticos que est&atilde;o presentes em alimentos e bebidas podem prejudicar a sa&uacute;de. Com o resultado da investiga&ccedil;&atilde;o, o alerta &eacute; dirigido &agrave; maioria dos saquinhos de ch&aacute; que possuem pl&aacute;stico em sua composi&ccedil;&atilde;o, em especial polipropileno, material muito resistente ao calor e que &eacute; utilizado para garantir a veda&ccedil;&atilde;o e dar consist&ecirc;ncia &agrave; embalagem.

E se voc&ecirc; &eacute; uma daquelas pessoas que pensam que os saquinhos de ch&aacute; s&atilde;o feitos de papel, p&eacute;ssima not&iacute;cia: at&eacute; 96% deles tem em sua composi&ccedil;&atilde;o o polipropileno.&nbsp;Antes do estudo da Universidade McGill j&aacute; havia&nbsp;suspeitas de que alguns pl&aacute;sticos, ao ter contato com a &aacute;gua quente, sofriam&nbsp;um colapso, migrando para a bebida &mdash;&nbsp;neste caso, o ch&aacute;. Agora, as hip&oacute;teses se confirmaram.

<img alt="" height="638" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/09/28/28194535931026.jpg" width="960" />

Foto: Pixabay

<h2 style="margin-bottom: 11px;">Quantidade de micropl&aacute;stico e nanopl&aacute;stico encontrada &eacute; muito superior a de outras bebidas e alimentos</h2>

Para chegar ao resultado, os pesquisadores utilizaram quatro tipos diferentes de ch&aacute; comercial com saquinhos diferentes que continham pl&aacute;stico. Depois de esvazi&aacute;-los, os lavaram e aqueceram em recipientes pr&oacute;prios para preparar o ch&aacute;, simulando assim uma prepara&ccedil;&atilde;o tradicional da bebida.

A &aacute;gua utilizada foi analisada por um microsc&oacute;pio eletr&ocirc;nico que detectou, em um &uacute;nico saquinho de ch&aacute;, milh&otilde;es de part&iacute;culas pl&aacute;sticas. Os resultados iniciais localizaram 11,6 bilh&otilde;es de part&iacute;culas de micropl&aacute;stico e 3,1 bilh&otilde;es de part&iacute;culas de nanopl&aacute;stico.

A quantidade de part&iacute;culas encontradas &eacute; muito superior &agrave;quelas detectadas em outros alimentos. O resultado &eacute; preocupante, de acordo com especialistas, que devem realizar estudos adicionais para determinar se os efeitos s&atilde;o sutis ou podem ser cr&ocirc;nicos nos seres humanos.

&nbsp;

thumb-image-2024-02-29T14:04:15.548Z

Saquinhos de chá liberam partículas de microplástico na bebida

Imagem de Sobreviventes do Holocausto, primos se reencontram 75 anos depois no megacurioso

Separados ao fugir do Holocausto, um pensava que o outro havia morrido na Segunda Guerra Mundial e agora se reencontram com quase 90 anos de idade

Apesar de n&atilde;o ser poss&iacute;vel precisar a quantidade de pessoas que foram mortas no Holocausto, a estimativa de especialistas &eacute; que&nbsp;6 milh&otilde;es de pessoas tenham sido assassinadas no per&iacute;odo de maior horror da hist&oacute;ria da humanidade. Uma das trag&eacute;dias mais emocionantes e chocantes da nossa hist&oacute;ria, o genoc&iacute;dio de judeus durante a Segunda Guerra Mundial dizimou fam&iacute;lias inteiras e os que conseguiram fugir talvez nunca mais tenham conseguido ter not&iacute;cias de seus familiares que sobreviveram.

At&eacute; hoje, muitas pessoas ao redor do mundo convivem com a dor de sequer saber o que aconteceu com sua fam&iacute;lia e parentes pr&oacute;ximos. Essa tamb&eacute;m era a hist&oacute;ria de dois homens que hoje vivem no Reino Unido e em Israel. Morris Sana, de 87 anos e Simon Mairowitz, de 85 anos, s&atilde;o primos e puderam ter um final feliz depois de 75 anos de separa&ccedil;&atilde;o.

<img alt="" height="960" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/09/28/28220116420033.jpg" width="654" />

Foto: Facebook

Melhores amigos na inf&acirc;ncia, os primos foram separados quando os nazistas invadiram a Rom&ecirc;nia, seu pa&iacute;s natal, em 1940. A guerra que chegou ao pa&iacute;s separou as fam&iacute;lias dos dois, que tomaram rumos diferentes na fuga. Os anos se passaram e o horror do Holocausto fez com que cada um deles tivesse a certeza que o outro n&atilde;o havia sobrevivido aos campos de concentra&ccedil;&atilde;o e &agrave; guerra.

Mas&nbsp;a tecnologia pode ser uma &oacute;tima aliada para reconectar as pessoas. H&aacute; algum tempo, a sobrinha de Morris encontrou a filha de Simon no Facebook enquanto procurava pistas sobre parentes que nunca havia conhecido. Foi assim que ela descobriu que Simon estava vivo e vivendo bem no Reino Unido, enquanto Morris vive&nbsp;em Ra&rsquo;anana, Israel.

<img alt="" height="818" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/09/28/28220148123034.jpg" width="554" />

Foto: Facebook

Depois de d&eacute;cadas acreditando que haviam perdido o primo e amigo de inf&acirc;ncia para o Holocausto, os dois se viram frente a frente em uma reuni&atilde;o emocionante organizada pela fam&iacute;lia. O reencontro aconteceu em Tel Aviv, Israel.

As fotos do reencontro foram divulgadas no Facebook e a hist&oacute;ria dos primos emocionou quem se deparou com ela na rede social. A emo&ccedil;&atilde;o de Morris e Simon transborda nas imagens captadas quase 80 anos depois do holocausto que os separou. 

E agora que eles se reencontraram, garantem que os quase 90 anos n&atilde;o v&atilde;o fazer com que percam tempo. Os primos pretendem restabelecer a conex&atilde;o forte da inf&acirc;ncia e voltar a se ver o mais r&aacute;pido poss&iacute;vel.

<img alt="" height="960" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/09/28/28220236217036.jpg" width="616" />

Foto: Facebook

<img alt="" height="464" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/09/28/28220258295037.jpg" width="700" />

Foto: Facebook

thumb-image-2024-02-29T14:04:15.488Z

Sobreviventes do Holocausto, primos se reencontram 75 anos depois

Imagem de Predador gigante pré-histórico devorava dinossauros no megacurioso

Se você está acostumado a pensar e dizer que dinossauros eram os reis do pedaço, acostume-se com a ideia de que eles não eram tão dominantes assim e sequer eram os principais predadores

Se algu&eacute;m te perguntasse &ldquo;qual era a esp&eacute;cie que dominava o planeta na Era Mesozoica?&rdquo;, voc&ecirc; provavelmente responderia de bate pronto sem nem pensar muito: dinossauros. Mas&nbsp;a reuni&atilde;o deste ano da Sociedade de Paleontologia de Vertebrados, que foi realizada em Las Vegas, talvez tenha chegado a resultados que podem fazer voc&ecirc; repensar essa sua resposta. 

Para quem esteve presente na reuni&atilde;o, os dinossauros n&atilde;o eram os principais predadores da Era Mesozoica e os reis do peda&ccedil;o da &eacute;poca est&atilde;o, inclusive, entre n&oacute;s hoje em dia. Embora bastante negligenciados at&eacute; recentemente, os crocodilos ocupam o topo dessa cadeia&nbsp;de acordo com os pesquisadores.

A subestima&ccedil;&atilde;o dos crocodilos j&aacute; era sugerida, h&aacute; anos, pelo paleont&oacute;logo da Universidade de Chicago&nbsp;Paul Sereno. Ele descobriu que havia, h&aacute; cerca de 100 milh&otilde;es de anos &mdash;&nbsp;durante o per&iacute;odo cret&aacute;ceo &mdash;,&nbsp;um ecossistema dominado por crocodilos onde hoje &eacute; o Norte da &Aacute;frica.

Os crocodilos eram gigantes &mdash;&nbsp;muito maiores do que os que conhecemos hoje &mdash;&nbsp;e habitavam locais com &aacute;gua, mas havia uma variedade grande de esp&eacute;cies, at&eacute; mesmo vegetarianos, e outros que tinham pernas alongadas o suficiente para correr como c&atilde;es. As descobertas de Sereno levaram outros pesquisadores a procurarem evid&ecirc;ncias em outros lugares, como Stephanie Drummheller, da Universidade de Iowa e Clint Boyd, da Universidade do Texas em Austin.

<img alt="" height="360" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/09/30/30175424872234.jpg" width="640" />

Imagem: Natural History Museum

Os paleont&oacute;logos encontraram ossos de ornit&oacute;podes juvenis que viveram no Cret&aacute;ceo Superior em Utah e, ao desenterrar os ossos, viram em um esqueleto marcas semelhantes &agrave;s deixadas pelos crocodilos modernos quando mordem e rasgam suas presas. Ao examinar mais de perto as marcas encontradas no dinossauro, os pesquisadores encontraram um dente de crocodilo preso.

Apesar de ser um dente pequeno, de um animal que seria incapaz de vencer um dinossauro, essa &eacute; a primeira prova de que os crocodilos eram sim capazes de comer dinossauros. Al&eacute;m disso, ao cruzar as evid&ecirc;ncias, Drumheller e Boyd afirmam ter descoberto um ninho de dinossauros que teria sido invadido por crocodilos.

As suspeitas j&aacute; existiam, especialmente pelas in&uacute;meras pistas encontradas em Utah. Local com grande nidifica&ccedil;&atilde;o de dinossauros, l&aacute; foram encontrados diversos ossos de crocodilo, fazendo com que os pesquisadores acreditem que&nbsp;pelo menos os dinossauros jovens eram, de fato, presas de crocodilos.

<h2 style="margin-bottom: 11px;">De predadores &agrave; presas</h2>

Agora, para investigar at&eacute; que ponto os dinossauros adultos eram vencidos pelos crocodilos, Martin Lockley, da Universidade do Colorado e Spencer Lucas, do Museu de Hist&oacute;ria Natural e Ci&ecirc;ncia do Novo M&eacute;xico, se debru&ccedil;aram sobre a &ldquo;via expressa de dinossauros&rdquo;, espa&ccedil;o que atravessa os estados do Colorado, Novo M&eacute;xico, Kansas e Oklahoma. Estima-se que essa era uma antiga rota de migra&ccedil;&atilde;o dos mais de 1.380 animais que podem ser distinguidos pelos tra&ccedil;os deixados ali. A maioria deles era ornit&oacute;pode e alguns eram pequenos dinossauros carn&iacute;voros, mas quando procuraram vest&iacute;gios de grandes dinossauros predadores, Lockley e Lucas n&atilde;o encontraram.

<img alt="" height="439" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/09/30/30175511606236.jpg" width="960" />

Foto: Pixabay

Inicialmente parecia absurdo, mas ao reexaminar as faixas, os pesquisadores n&atilde;o encontraram pegadas de dinossauros ter&oacute;podes e sim de crocodilos em mais de um quarto das estradas nas quais haviam vest&iacute;gios de dinossauros. E os crocodilos n&atilde;o eram pequenos &mdash; tinham at&eacute; quatro metros de comprimento, o que os tornam os principais predadores desse ecossistema.

thumb-image-2024-02-29T14:04:15.479Z

Predador gigante pré-histórico devorava dinossauros

Imagem de Andar mais pode melhorar o seu sono no megacurioso

Estudo sugere que 2 mil passos a mais por dia podem melhorar a qualidade do sono em pessoas de 30 a 60 anos

Se voc&ecirc; tem mais de 30 anos e j&aacute; n&atilde;o consegue mais dormir como antes, um estudo realizado na Universidade Brandeis pode ter encontrado a solu&ccedil;&atilde;o para melhorar a qualidade do seu sono: andar mais. Isso mesmo. A pesquisa analisou como a caminhada di&aacute;ria pode impactar no sono de adultos entre 30 e 60 anos. Pesquisas anteriores j&aacute; haviam relacionado o exerc&iacute;cio de alto impacto com o sono.

Participaram do estudo 59 pessoas com idade m&eacute;dia de 49 anos. Os pesquisadores pediram para que cada um deles adicionassem 2 mil passos por dia, todos os dias, durante quatro semana. Para rastrear as atividades e fazer a contagem de passos, os participantes utilizaram&nbsp;Fitbits.

De acordo com o resultado, publicado na revista Sleep Health, as pessoas que mais adicionaram passos extras &agrave; sua rotina ao longo de um m&ecirc;s de estudo informaram que a qualidade do sono melhorou mais do que as menos ativas durante as quatro semanas. Comparados aos dias em que estavam menos ativos, os participantes relataram dormir mais e melhor nos dias de mais atividade. Al&eacute;m disso, as mulheres relataram ter uma melhora mais significativa na qualidade do sono do que os homens. Para Alycia N. Sullivan Bisson, primeira autora do estudo, novas pesquisas ser&atilde;o necess&aacute;rias para entender essa diferen&ccedil;a entre homens e mulheres.

<img alt="" height="368" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/09/28/28190147944021.jpg" width="626" />

Foto: Freepik

Ela explicou ainda que as pesquisas anteriores, feitas com exerc&iacute;cios de alto impacto, n&atilde;o eram direcionadas aos adultos de meia-idade ou mais velhos que nem sempre s&atilde;o capazes de praticar esse tipo de atividade. &ldquo;E essas faixas et&aacute;rias s&atilde;o mais propensas a dormir mal. Ent&atilde;o, quer&iacute;amos ver se algo mais vi&aacute;vel, como caminhar, poderia fazer a diferen&ccedil;a&rdquo;, disse.

A estimativa &eacute; de que entre 50 e 70 milh&otilde;es de adultos sofrem de algum dist&uacute;rbio do sono e mais de nove milh&otilde;es de adultos com mais de 30 anos s&atilde;o dependentes de drogas para dormir. &ldquo;Recomenda&ccedil;&otilde;es para aumentar o n&uacute;mero de passos di&aacute;rios podem ser uma maneira vi&aacute;vel de melhorar o sono j&aacute; que a maioria dos americanos tem um rastreador fitness ou smartphone com a capacidade de contabilizar passos&quot;, escreveram os autores no artigo.

Al&eacute;m de Bisson, participaram do estudo pesquisadores de Brandeis e do Hospital Veterans Memorial Edith Nourse Rogers, de Massachusetts.

thumb-image-2024-02-29T14:04:15.429Z

Andar mais pode melhorar o seu sono

Imagem de 5 animais com sensibilidade mais apurada do que a sua no megacurioso

Esses animais deixam o seu sexto sentido no chinelo!

Ter superpoderes &eacute; o sonho de toda crian&ccedil;a e, em algumas situa&ccedil;&otilde;es, at&eacute; de adultos. O poder sensorial de um ser humano parece nada a medida que aprendemos mais sobre outras esp&eacute;cies animais. Os animais evolu&iacute;ram ao longo do tempo e s&atilde;o capazes de experimentar sensa&ccedil;&otilde;es que ultrapassam a percep&ccedil;&atilde;o humana e, embora, at&eacute; tenhamos curiosidade e desejo de ter alguns desses poderes, provavelmente eles nos trariam &ldquo;problemas&rdquo;. O peixe-gato tem receptores de paladar espalhados por todo o corpo. Imagine esse poder em um ser humano!&nbsp;Melhor n&atilde;o, n&eacute;? 

As v&iacute;boras t&ecirc;m vis&atilde;o infravermelha, a luz ultravioleta pode ser vista pelas abelhas e as enguias el&eacute;tricas conseguem enxergar atrav&eacute;s das &aacute;guas escuras e turvas da Amaz&ocirc;nia. Al&eacute;m deles, esses cinco animais possuem poderes que s&atilde;o capazes de deixar o nosso sexto sentido no chinelo.

<h2 style="margin-bottom: 11px;">1. Morcego-vampiro</h2>

Eles n&atilde;o possuem&nbsp;esse nome &agrave; toa: se alimentam de sangue e, para isso, t&ecirc;m uma &ldquo;vis&atilde;o de sangue&rdquo;. Esses animais conseguem &ldquo;ver&rdquo; o sangue devido a canais sens&iacute;veis ao calor que possuem nos narizes. Vasos de sangue gordurosos emitem calor e os morcegos-vampiros conseguem rastrear essas temperaturas em suas fontes de alimento, como galinhas, gado e antas.

<img alt="" height="661" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/09/29/29205908612019.jpg" width="626" />

Foto: Freepik

<h2 style="margin-bottom: 11px;">2. Golfinho</h2>

Ser&aacute; que os animais mar&iacute;timos podem detectar uma gesta&ccedil;&atilde;o humana? &Eacute; o que alguns cientistas especulam, uma vez que os golfinhos possuem a capacidade de vislumbrar interiores de materiais macios gra&ccedil;as a sua ecolocaliza&ccedil;&atilde;o.

<img alt="" height="685" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/09/29/29210026706020.jpg" width="960" />

Foto: Pixabay

<h2 style="margin-bottom: 11px;">3. Foca</h2>

Se um peixe pretende fugir e se esconder de uma foca, p&eacute;ssima not&iacute;cia. Elas possuem 80 bigodes que est&atilde;o presos a milhares de receptores sens&oacute;rias poderos&iacute;ssimos capazes de detectar o caminho de um peixe mesmo depois de minutos de sua fuga.

<img alt="" height="635" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/09/29/29210113597021.jpg" width="960" />

Foto: Pixabay

<h2 style="margin-bottom: 11px;">4. Aranha</h2>

A aranha n&atilde;o &eacute; um dos animais preferidos da maioria das pessoas, mas ela &eacute; bastante inteligente e utiliza&nbsp;seus pelos para detectar campos el&eacute;tricos que podem &ldquo;facilitar&rdquo; sua vida. Quando elas sentem uma carga atmosf&eacute;rica positiva, liberam seus famosos fios de seda com carga negativa &mdash; com isso elas conseguem deslizar para cima e pegar uma caroninha com o vento.

<img alt="" height="606" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/09/29/29210159973022.jpg" width="960" />

Foto: Pixabay

<h2 style="margin-bottom: 11px;">5. Elefante</h2>

P&eacute;s que detectam vibra&ccedil;&atilde;o de baixa frequ&ecirc;ncia a at&eacute; 15 quil&ocirc;metros de dist&acirc;ncia. Os elefantes possuem essa capacidade porque seus p&eacute;s est&atilde;o cheios de termina&ccedil;&otilde;es nervosas. Se bobear, esses animais poderiam at&eacute; mesmo adivinhar quando e de onde voc&ecirc; est&aacute; ligando para o seu amigo no bairro vizinho.

<img alt="" height="640" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/09/29/29210308801023.jpg" width="960" />

Foto: Pixabay

&nbsp;

thumb-image-2024-02-29T14:04:15.417Z

5 animais com sensibilidade mais apurada do que a sua

Imagem de Rússia deve ser o primeiro país a usar armas hipersônicas no megacurioso

Marinha russa testará seu novo míssil, que supostamente pode voar a mais de 10 mil quilômetros por hora, no próximo ano

A tecnologia &eacute; capaz de produzir armas potentes e, ao que tudo indica, a R&uacute;ssia deve sair na frente e ser o primeiro pa&iacute;s a usar um sistema de armas hipers&ocirc;nicas. &Eacute; o que afirma um analista militar que diz ainda que a Marinha russa deve testar seu novo m&iacute;ssil, o Zircon, no pr&oacute;ximo ano. A nova arma da R&uacute;ssia supostamente pode voar a mais de 10 mil quil&ocirc;metros por hora e poderia ser utilizada&nbsp;para lan&ccedil;ar ataques r&aacute;pidos contra alvos terrestres ou grupos inimigos no mar, dizimando-os em poucos minutos.

O especialista H.I. Sutton escreveu na Forbes sobre o m&iacute;ssil Zircon e afirmou que seu lan&ccedil;amento est&aacute; marcado para 2020. O teste, de acordo com Sutton, ser&aacute; realizado a bordo do K-561 Kazan, o novo submarino da Marinha russa. Para ele, a R&uacute;ssia est&aacute; t&atilde;o &agrave; frente na tecnologia de m&iacute;sseis hipers&ocirc;nicos&nbsp;que ser&aacute; a primeira a utilizar armas hipers&ocirc;nicas operacionais.

As armas hipers&ocirc;nicas podem voar a altas velocidades e, supostamente, o Zircon ter&aacute; a capacidade de se deslocar a aproximadamente 10 mil quil&ocirc;metros por hora. As hip&oacute;teses sobre a pot&ecirc;ncia da nova arma russa ainda abrangem os mecanismos de funcionamento que permitem os voos a altas velocidades. No caso do Zircon, ele provavelmente utiliza o scramjet (jato de combust&atilde;o supers&ocirc;nica), o que demonstra que ele usa um foguete para sair do submarino e acelerar para a velocidade que permite ao scramjet assumir o controle.

<img alt="" height="541" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/09/29/29222959636042.jpg" width="960" />

Foto: Minist&eacute;rio da Defesa da R&uacute;ssia

Fontes na R&uacute;ssia afirmam ainda que o Zircon &eacute; capaz de atingir entre 100 mil e 130 mil p&eacute;s de altura (entre 30 e 40 quil&ocirc;metros) e, ao atingir a altitude m&aacute;xima, poderia voar direto para o alvo em um mergulho. Com uma velocidade aproximada de 10 mil quil&ocirc;metros por hora, a arma russa pode registrar 160 quil&ocirc;metros em menos de um minuto. Levando em considera&ccedil;&atilde;o o poder de rastreio do radar SPY-1 e a velocidade do armamento da R&uacute;ssia, em um poss&iacute;vel ataque, os americanos teriam menos de dois minutos para detectar, rastrear, atacar e abater o m&iacute;ssil russo.

J&aacute; se o Zircon entrar em um mergulho acentuado e depois voar baixo como outros m&iacute;sseis, o ataque poder&aacute; ser fatal para outras Marinhas, uma vez que&nbsp;se ele voar a uma altitude de 200 p&eacute;s (61 metros), um navio de superf&iacute;cie detectar&aacute; o m&iacute;ssil a uma dist&acirc;ncia de apenas 55 quil&ocirc;metros, o que daria menos de 20 segundos para abat&ecirc;-lo. Ou seja, n&atilde;o haveria tempo suficiente sequer para entender o ataque.

<h2 style="margin-bottom: 11px;">H&aacute; defesa para o m&iacute;ssil russo</h2>

Apesar de parecer indestrut&iacute;vel, o novo m&iacute;ssil da R&uacute;ssia pode ser defendido. Entre as poss&iacute;veis defesas para a amea&ccedil;a hipers&ocirc;nica est&atilde;o o reposicionamento do radar em altitudes maiores para detect&aacute;-lo a uma dist&acirc;ncia maior e a automatiza&ccedil;&atilde;o do sistema de defesa do navio utilizando intelig&ecirc;ncia artificial. Al&eacute;m disso, &eacute; prov&aacute;vel que o Zircon esteja armado com ogivas convencionais e nucleares, o que pode fazer com que ele erre seu alvo, uma vez que dirigi-lo a uma velocidade t&atilde;o alta n&atilde;o &eacute; tarefa f&aacute;cil.

<img alt="" height="512" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/09/29/29223101776043.jpg" width="768" />

Foto: Getty Images

<h2 style="margin-bottom: 11px;">O poder de fogo da R&uacute;ssia</h2>

Anunciado em 2018 pelo presidente da R&uacute;ssia&nbsp;Vladimir Putin, o Zircon traz preocupa&ccedil;&atilde;o para o governo americano. O medo &eacute; que ele seja utilizado para conduzir os &ldquo;ataques de decapita&ccedil;&atilde;o&rdquo;, o que envolveria submarinos russos lan&ccedil;ando um ataque surpresa de m&iacute;ssil nuclear neutralizando Washington DC antes que lideran&ccedil;as civis pudessem se organizar.

O Zircon &eacute; apenas um dos seis sistemas de armas anunciados pelo presidente russo no ano passado. Putin disse ainda que a R&uacute;ssia trabalha para implantar um m&iacute;ssil bal&iacute;stico intercontinental, uma arma hipers&ocirc;nica estrat&eacute;gica, uma arma hipers&ocirc;nica t&aacute;tica, um torpedo de longo alcance com armas nucleares e um m&iacute;ssil nuclear de cruzeiro.

thumb-image-2024-02-29T14:04:15.369Z

Rússia deve ser o primeiro país a usar armas hipersônicas

Imagem de Fabricante da Barbie lança boneco de gênero neutro no megacurioso

Mattel Fashion Doll Design chama o novo brinquedo de “a primeira boneca neutra em termos de gênero do mundo”

&nbsp;A Mattel, empresa respons&aacute;vel por criar a boneca mais famosa do mundo, rompe&nbsp;com estere&oacute;tipos e abre caminho para a diversidade e pluralidade no universo dos brinquedos. &ldquo;M&atilde;e&rdquo; da Barbie, a empresa traz ao mercado o que chama de &ldquo;a primeira boneca neutra em termos de g&ecirc;nero do mundo&rdquo; e, com isso, afirma pretender apagar tabus tradicionais que insistem em querer definir quem brinca com o qu&ecirc;.

&ldquo;Os brinquedos s&atilde;o um reflexo da cultura e, como o mundo continua comemorando o impacto positivo da inclus&atilde;o, sentimos que era hora de criar uma linha de bonecas sem r&oacute;tulos&quot;, destacou a&nbsp;vice-presidente s&ecirc;nior da Mattel Fashion Doll Design, Kim Culmone.

A Barbie ganhou parceiros bastante vers&aacute;teis. Os novos bonecos chegam com uma grande variedade de tons de pele, cabelos, perucas, vestidos, cal&ccedil;as, saias, shorts, sapatos, &oacute;culos de sol e acess&oacute;rios. 

<img alt="" height="700" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/09/26/26222133389305.jpg" width="700" />

Foto: Mattel

A Time observou ainda a est&eacute;tica neutra dos bonecos, que n&atilde;o t&ecirc;m l&aacute;bios muito cheios, c&iacute;lios muito longos, mand&iacute;bula muito larga. Al&eacute;m disso, diferente da Barbie, os bonecos n&atilde;o t&ecirc;m seios ou ombros mais largos, como o Ken, salientou a revista.

Aos poucos, a mudan&ccedil;a est&aacute; ganhando espa&ccedil;o. Depois da Disney eliminar os r&oacute;tulos de &ldquo;meninos&rdquo; e &ldquo;meninas&rdquo; nas roupas infantis, a pr&oacute;pria Mattel tamb&eacute;m baniu as divis&otilde;es de brinquedos entre os dois, substituindo por se&ccedil;&otilde;es sem g&ecirc;nero com bonecas e carros lado a lado. Os bonecos se g&ecirc;nero rec&eacute;m-lan&ccedil;ados devem custar US$ 29,99 &mdash; cerca de R$ 125 &mdash; e j&aacute; t&ecirc;m um slogan definido: &ldquo;Uma linha de bonecos projetada para manter os r&oacute;tulos de fora e convidar todos a entrar&rdquo;.

<img alt="" height="700" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/09/26/26222214108306.jpg" width="700" />

Foto: Mattel

A atitude da gigante do setor, no entanto, n&atilde;o deve ter apoio total, especialmente dos pais de &ldquo;meninos&rdquo;. Segundo uma pesquisa da Pew Research, enquanto de um lado 76% do p&uacute;blico apoia meninas envolvidas em atividades e brincadeiras tradicionalmente associadas aos meninos, apenas 64% apoiam o caminho inverso, de meninos envolvidos em atividades e brincadeiras tidas tradicionalmente como &ldquo;de meninas&rdquo;.

<iframe allowfullscreen="true" allowtransparency="true" frameborder="0" height="476" scrolling="no" src="https://www.facebook.com/plugins/video.php?href=https%3A%2F%2Fwww.facebook.com%2FMattel%2Fvideos%2F725862381230160%2F&amp;show_text=0&amp;width=476" style="border:none;overflow:hidden" width="476"></iframe>

Se a Mattel est&aacute; mudando seus conceitos por estrat&eacute;gia de mercado ou preocupa&ccedil;&atilde;o com o respeito, inclus&atilde;o e diversidade&nbsp;n&atilde;o sabemos, mas uma coisa &eacute; certa: a empresa criadora da Barbie far&aacute; muitas crian&ccedil;as felizes pelo simples fato de se identificarem mais com seus brinquedos.

<img alt="" height="700" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/09/26/26222247732307.jpg" width="700" />

Foto: Mattel

<img alt="" height="700" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/09/26/26222319029308.jpg" width="700" />

Foto: Mattel

<img alt="" height="700" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/09/26/26222351341309.jpg" width="700" />

Foto: Mattel

thumb-image-2024-02-29T14:04:15.306Z

Fabricante da Barbie lança boneco de gênero neutro

Imagem de Gases em excesso durante voos? Calma, que a ciência explica! no megacurioso

Professores da Dinamarca explicam que quanto maior a altitude, mais 'puns' o ser humano pode soltar...

Se voc&ecirc; costuma pegar voos, seja a lazer ou a trabalho, talvez j&aacute; tenha passado por essa situa&ccedil;&atilde;o que, apesar de parecer, n&atilde;o &eacute; t&atilde;o peculiar como se pensa: flatul&ecirc;ncia durante o voo. N&atilde;o se trata de falta de educa&ccedil;&atilde;o ou descaso com o colega do assento ao lado e a ci&ecirc;ncia pode explicar os motivos da escapadinha.

De acordo com professores da Universidade de Copenhague, na Dinamarca, a flatul&ecirc;ncia durante os voos n&atilde;o apenas &eacute; bastante comum como &eacute; tamb&eacute;m natural. Eles explicam que quanto maior a altitude, mais gases intestinais s&atilde;o produzidos pelo nosso corpo.

Os cientistas que se dedicaram a estudar as causas da flatul&ecirc;ncia nas alturas conclu&iacute;ram que tudo n&atilde;o passa de uma quest&atilde;o &ldquo;simples&rdquo; de f&iacute;sica. O aumento na produ&ccedil;&atilde;o de gases ocorre em grandes altitudes porque quando a press&atilde;o diminui, o g&aacute;s ocupa&nbsp;mais espa&ccedil;o, aumentando de volume.

<img alt="" height="682" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/09/26/26214452389295.jpg" width="1024" />

Foto: Getty Images

Al&eacute;m do professor Jacob Rosenberg, outros cinco pesquisadores se dedicaram a explicar os motivos das barrigas inchadas e das flatul&ecirc;ncias liberadas em pleno voo. &ldquo;A press&atilde;o cai e o ar deve se expandir em um espa&ccedil;o maior&rdquo;, explicou em entrevista &agrave; BBC. A estimativa do professor &eacute; de que um litro de g&aacute;s ocupe&nbsp;um volume 30% maior durante uma viagem de avi&atilde;o. Al&eacute;m disso, os pesquisadores calcularam que um adulto m&eacute;dio pode expulsar cerca de 10 flatul&ecirc;ncias diariamente.

Apesar de parecer besteira ou capricho, a flatul&ecirc;ncia durante o voo pode ser perigosa para a sa&uacute;de de pessoas mais velhas, explica Rosenberg. &ldquo;Se voc&ecirc; &eacute; jovem e saud&aacute;vel, n&atilde;o &eacute; um problema, mas para pessoas mais velhas&nbsp;pode ser um esfor&ccedil;o arriscado para o cora&ccedil;&atilde;o&quot;, disse.

Os pesquisadores alertam ainda que reter a flatul&ecirc;ncia por um longo tempo &mdash;&nbsp;lembre-se dos voos de 18 horas &mdash;&nbsp;pode causar mais do que desconforto. Entre os sintomas dessa reten&ccedil;&atilde;o est&atilde;o dor, incha&ccedil;o, dispepsia (desconforto na &aacute;rea superior do abd&ocirc;men) e azia.

Os estudiosos deram at&eacute; dicas para amenizar o desconforto: utilizar almofadas e caminhar durante o voo para evitar o ac&uacute;mulo de gases. O estudo foi publicado no New Zealand Medical Journal.

thumb-image-2024-02-29T14:04:15.285Z

Gases em excesso durante voos? Calma, que a ciência explica!

Imagem de Menos sono pode alterar metabolização de gordura no organismo no megacurioso

Estudo sugere que restrição de sono pode mudar a forma como o corpo metaboliza a gordura consumida

N&atilde;o &eacute; s&oacute; a disposi&ccedil;&atilde;o que muda com aquelas noites em que ficamos &ldquo;devendo sono&rdquo;. De acordo com um novo estudo desenvolvido na Universidade Estadual da Pensilv&acirc;nia, quando n&atilde;o dormimos o suficiente&nbsp;a forma como o nosso corpo metaboliza a&nbsp;gordura&nbsp;consumida&nbsp;se altera, fazendo com que tenhamos mais vontade de comer do que realmente precisamos. Essa vontade extra se d&aacute; pela necessidade aparente de armazenar energia, diz Orfeu Buxton, professor de sa&uacute;de biocomportamental e um dos pesquisadores envolvidos no estudo.

&ldquo;Embora esse tenha sido um bom mecanismo em termos evolutivos, para armazenar energia em tempos dif&iacute;ceis, n&atilde;o &eacute; t&atilde;o bom no mundo desenvolvido de hoje, onde somos relativamente inativos e &eacute; poss&iacute;vel obter alimentos densos em calorias, com baixo custo e sem esfor&ccedil;o f&iacute;sico&quot;, disse

O novo estudo aponta que n&iacute;veis mais altos de insulina depois de uma refei&ccedil;&atilde;o noturna produzem uma libera&ccedil;&atilde;o mais r&aacute;pida de gordura (lip&iacute;dio), o que pode resultar em aumento de peso.

<h2 style="margin-bottom: 11px;">Priva&ccedil;&atilde;o de sono e aumento de peso est&atilde;o relacionados</h2>

Os testes foram realizados com 15 participantes homens, saud&aacute;veis, com idades por volta dos 20 anos. Eles passaram dez noites em uma su&iacute;te do Centro de Pesquisa Cl&iacute;nica da Universidade Estadual da Pensilv&acirc;nia depois de dormirem dez horas por noite em casa. No laborat&oacute;rio, os participantes se alimentaram de uma refei&ccedil;&atilde;o com alto teor de gordura e caloria e depois dormiram por no m&aacute;ximo cinco horas por noite, durante quatro noites seguidas.

<img alt="" height="540" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/09/26/26210000057282.jpg" width="960" />

Foto: Pixabay

O resultado foi de queixa da maioria dos participantes, que afirmaram se sentirem menos satisfeitos depois de comer a mesma refei&ccedil;&atilde;o com sono do que quanto haviam dormido regularmente, afirmou a p&oacute;s-doutoranda da Universidade de Washington, Kelly Ness. Ela conduziu o estudo quando era p&oacute;s-graduanda na Universidade Estadual da Pensilv&acirc;nia.

Al&eacute;m disso, os pesquisadores coletaram amostras de sangue dos participantes durante as refei&ccedil;&otilde;es e descobriram que a restri&ccedil;&atilde;o de sono causou aumento nos n&iacute;veis de insulina, o que gerou uma libera&ccedil;&atilde;o mais r&aacute;pida de gordura no sangue. &ldquo;Durante uma vida inteira de exposi&ccedil;&atilde;o ao sono curto, isso pode aumentar o risco de obesidade, diabetes ou outras doen&ccedil;as metab&oacute;licas&quot;, salientou Ness.

Para concluir o estudo, os participantes dormiram novamente 10 horas por noite durante duas noites consecutivas. Apesar de melhorar ligeiramente o processamento metab&oacute;lico da gordura dos alimentos, eles n&atilde;o retomaram os n&iacute;veis saud&aacute;veis ap&oacute;s as duas noites.

<img alt="" height="640" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/09/26/26210046995283.jpg" width="960" />

Foto: Pixabay

Para os pesquisadores, esse resultado que mostra mudan&ccedil;as metab&oacute;licas complexas ap&oacute;s per&iacute;odos de sono restrito pode explicar como o aumento de peso est&aacute; relacionado &agrave; priva&ccedil;&atilde;o do sono. &ldquo;Ao armazenar gorduras rapidamente, os tecidos gordurosos parecem desviar a utiliza&ccedil;&atilde;o de combust&iacute;vel das gorduras e priorizar o uso de a&ccedil;&uacute;cares como combust&iacute;vel. Aqui, mostramos evid&ecirc;ncias de que a restri&ccedil;&atilde;o do sono exagera esse processo, conservando os estoques de energia&rdquo;, afirma o professor associado de ci&ecirc;ncias nutricionais da Universidade Estadual da Pensilv&acirc;nia, Greg Shearer.

O artigo que mostra o estudo e seus resultados foi publicado no Journal of Lipid Research.

thumb-image-2024-02-29T14:04:15.274Z

Menos sono pode alterar metabolização de gordura no organismo

Imagem de Cebola e alho diminuem podem diminuir o risco de câncer no megacurioso

Novo estudo sugere que consumo de cebola e alho diminuiu o risco de câncer de mama entre as porto-riquenhas

Quem conhece a culin&aacute;ria porto-riquenha sabe que cebola e alho t&ecirc;m presen&ccedil;a garantida em diversos pratos e, mais do que isso, s&atilde;o base para alguns dos mais famosos, como o sofrito &mdash;&nbsp;uma mistura de temperos que, por sua vez, pode ser utilizada em diversas outras receitas. Agora, um novo estudo encabe&ccedil;ado pelo estudante de doutorado em epidemiologia Gauri Desai, da Escola de Sa&uacute;de P&uacute;blica e Profiss&otilde;es de Sa&uacute;de da Universidade de Buffalo, nos Estados Unidos, sugere que al&eacute;m de saborosos, os dois ingredientes s&atilde;o capazes de diminuir o risco de c&acirc;ncer entre as mulheres porto-riquenhas.

&ldquo;Descobrimos que a ingest&atilde;o combinada de alho e cebola, muito comum entre as mulheres porto-riquenhas,&nbsp;est&aacute;&nbsp;associada a um risco reduzido de c&acirc;ncer de mama&rdquo;, disse Desai.

E os n&uacute;meros corroboram a fala do pesquisador. Mulheres que consumiram sofrito mais de uma vez por dia tiveram redu&ccedil;&atilde;o de 67% no risco em compara&ccedil;&atilde;o &agrave;quelas que nunca comeram a iguaria. O estudo foi motivado por evid&ecirc;ncias cientificas anteriores, que j&aacute; mostravam os benef&iacute;cios da cebola e do alho na prote&ccedil;&atilde;o ao c&acirc;ncer.

<img alt="" height="640" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/09/26/26195358756273.jpg" width="960" />

Foto: Pixabay

O pesquisador explica que Porto Rico era o local perfeito para o estudo porque as mulheres consomem maiores quantidades de cebola e alho do que em regi&otilde;es da Europa e dos Estados Unidos. &ldquo;Estudar mulheres porto-riquenhas que consomem muita cebola e alho como o sofrito foi &uacute;nico&rdquo;, ressaltou.

Desai explicou ainda que a escolha por Porto Rico tamb&eacute;m se deu devido &agrave;s taxas mais baixas de c&acirc;ncer de mama na popula&ccedil;&atilde;o se comparadas &agrave;s taxas do continente norte-americano. &ldquo;Isso a torna uma popula&ccedil;&atilde;o importante para estudar&rdquo;, complementou.

<h2 style="margin-bottom: 11px;">Por que cebola e alho s&atilde;o &ldquo;armas&rdquo; contra o c&acirc;ncer?</h2>

A pesquisadora e autora s&ecirc;nior do estudo&nbsp;Lina Mu&nbsp;explicou que os dois ingredientes s&atilde;o ricos em flavon&oacute;is e compostos organossulf&aacute;rios, que apontam propriedades anticarcinog&ecirc;nicas em seres humanos, assim como em animais, conforme experimentos.

O estudo foi realizado entre os anos de 2008 e 2014 com 314 mulheres com c&acirc;ncer de mama e 346 para controle. Eles foram inclu&iacute;dos no estudo de controle de caso que carrega o nome da deusa porto-riquenha da fertilidade, Atabey.

Os resultados obtidos foram publicados na revista Nutrition and Cancer.

Adrieli Evarini