
Estilo de vida
27/09/2019 às 10:02•2 min de leitura
Se você costuma pegar voos, seja a lazer ou a trabalho, talvez já tenha passado por essa situação que, apesar de parecer, não é tão peculiar como se pensa: flatulência durante o voo. Não se trata de falta de educação ou descaso com o colega do assento ao lado e a ciência pode explicar os motivos da escapadinha.
De acordo com professores da Universidade de Copenhague, na Dinamarca, a flatulência durante os voos não apenas é bastante comum como é também natural. Eles explicam que quanto maior a altitude, mais gases intestinais são produzidos pelo nosso corpo.
Os cientistas que se dedicaram a estudar as causas da flatulência nas alturas concluíram que tudo não passa de uma questão “simples” de física. O aumento na produção de gases ocorre em grandes altitudes porque quando a pressão diminui, o gás ocupa mais espaço, aumentando de volume.
Foto: Getty Images
Além do professor Jacob Rosenberg, outros cinco pesquisadores se dedicaram a explicar os motivos das barrigas inchadas e das flatulências liberadas em pleno voo. “A pressão cai e o ar deve se expandir em um espaço maior”, explicou em entrevista à BBC. A estimativa do professor é de que um litro de gás ocupe um volume 30% maior durante uma viagem de avião. Além disso, os pesquisadores calcularam que um adulto médio pode expulsar cerca de 10 flatulências diariamente.
Apesar de parecer besteira ou capricho, a flatulência durante o voo pode ser perigosa para a saúde de pessoas mais velhas, explica Rosenberg. “Se você é jovem e saudável, não é um problema, mas para pessoas mais velhas pode ser um esforço arriscado para o coração", disse.
Os pesquisadores alertam ainda que reter a flatulência por um longo tempo — lembre-se dos voos de 18 horas — pode causar mais do que desconforto. Entre os sintomas dessa retenção estão dor, inchaço, dispepsia (desconforto na área superior do abdômen) e azia.
Os estudiosos deram até dicas para amenizar o desconforto: utilizar almofadas e caminhar durante o voo para evitar o acúmulo de gases. O estudo foi publicado no New Zealand Medical Journal.
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