Andar mais pode melhorar o seu sono

30/09/2019 às 10:302 min de leitura

Se você tem mais de 30 anos e já não consegue mais dormir como antes, um estudo realizado na Universidade Brandeis pode ter encontrado a solução para melhorar a qualidade do seu sono: andar mais. Isso mesmo. A pesquisa analisou como a caminhada diária pode impactar no sono de adultos entre 30 e 60 anos. Pesquisas anteriores já haviam relacionado o exercício de alto impacto com o sono.

Participaram do estudo 59 pessoas com idade média de 49 anos. Os pesquisadores pediram para que cada um deles adicionassem 2 mil passos por dia, todos os dias, durante quatro semana. Para rastrear as atividades e fazer a contagem de passos, os participantes utilizaram Fitbits.

De acordo com o resultado, publicado na revista Sleep Health, as pessoas que mais adicionaram passos extras à sua rotina ao longo de um mês de estudo informaram que a qualidade do sono melhorou mais do que as menos ativas durante as quatro semanas. Comparados aos dias em que estavam menos ativos, os participantes relataram dormir mais e melhor nos dias de mais atividade. Além disso, as mulheres relataram ter uma melhora mais significativa na qualidade do sono do que os homens. Para Alycia N. Sullivan Bisson, primeira autora do estudo, novas pesquisas serão necessárias para entender essa diferença entre homens e mulheres.

Foto: Freepik

Ela explicou ainda que as pesquisas anteriores, feitas com exercícios de alto impacto, não eram direcionadas aos adultos de meia-idade ou mais velhos que nem sempre são capazes de praticar esse tipo de atividade. “E essas faixas etárias são mais propensas a dormir mal. Então, queríamos ver se algo mais viável, como caminhar, poderia fazer a diferença”, disse.

A estimativa é de que entre 50 e 70 milhões de adultos sofrem de algum distúrbio do sono e mais de nove milhões de adultos com mais de 30 anos são dependentes de drogas para dormir. “Recomendações para aumentar o número de passos diários podem ser uma maneira viável de melhorar o sono já que a maioria dos americanos tem um rastreador fitness ou smartphone com a capacidade de contabilizar passos", escreveram os autores no artigo.

Além de Bisson, participaram do estudo pesquisadores de Brandeis e do Hospital Veterans Memorial Edith Nourse Rogers, de Massachusetts.

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