Imagem de Desmatamento feito pelos Maias ainda impacta florestas da região no megacurioso

Mesmo com as cidades abandonadas tomadas por vegetação, o solo ainda mostra sinais da agressão que um dia sofreu

N&atilde;o se sabe, at&eacute; hoje, a causa exata do colapso da civiliza&ccedil;&atilde;o Maia, que h&aacute; aproximadamente mil anos teve sua popula&ccedil;&atilde;o reduzida de maneira dr&aacute;stica. Considerada uma das sociedades mais densamente povoadas e culturalmente din&acirc;micas de sua &eacute;poca, sua impon&ecirc;ncia deixou marcas na regi&atilde;o que perduram at&eacute; hoje e podem servir como um alerta para nossa forma de utilizar os recursos naturais do planeta.
<h2 dir="ltr">Impactos invis&iacute;veis</h2>
O estudo do carbono presente no solo &eacute; pe&ccedil;a fundamental em pesquisas sobre o clima. Quando plantas morrem, liberam o carbono que absorveram da atmosfera na regi&atilde;o onde se decomp&otilde;e. Quando esse elemento se deposita em uma rocha, pode se manter ali por milhares de anos, e esses valores podem dizer muito sobre o local no passado.
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Por meio da an&aacute;lise desse tipo de material, a equipe do geoqu&iacute;mico Peter Douglas constatou que s&eacute;culos de desflorestamento feito pelos Maias alterou drasticamente as propriedades de armazenamento de carbono no solo da regi&atilde;o. O impacto foi t&atilde;o grande que, mesmo atualmente, um s&eacute;culo ap&oacute;s as cidades que um dia foram utilizadas por eles terem sido abandonadas e tomadas pela vegeta&ccedil;&atilde;o ao longo de anos, as reservas de carbono no solo ainda n&atilde;o foram recuperadas.
O estudo foi feito por meio da an&aacute;lise de sedimentos no fundo de tr&ecirc;s lagos, extra&iacute;dos de regi&otilde;es que um dia foram habitadas pelos Maias. Ap&oacute;s identificarem mol&eacute;culas espec&iacute;ficas que aderem a minerais e se mant&ecirc;m intactas por longos per&iacute;odos, chamadas de ceras vegetais, os cientistas utilizaram a t&eacute;cnica de data&ccedil;&atilde;o por radiocarbono para determinar a idade do material.
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As descobertas sugerem uma redu&ccedil;&atilde;o de 70% a 90% na idade das ceras vegetais, combinando com os padr&otilde;es de uso da terra dos antigos maias. Como consequ&ecirc;ncia, eles constataram que, ap&oacute;s o desmatamento, o carbono estava sendo armazenado nos solos por per&iacute;odos muito mais curtos.
<h2 dir="ltr">Repetiremos o mesmo erro?</h2>
Com o aumento da popula&ccedil;&atilde;o mundial, precisamos cada vez mais de recursos e terras para plantio de alimentos. As descobertas de Douglas e sua equipe n&atilde;o s&oacute; mostram o que aconteceu, como tamb&eacute;m servem como um guia para o nosso futuro. "Colocando essas coisas em perspectiva, percebemos que havia um importante conjunto de dados relacionando o desmatamento &agrave;s mudan&ccedil;as nos n&iacute;veis de carbono do solo", explica Douglas.
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Pesquisadores que analisam a atmosfera terrestre concordam que aproximadamente 12% das emiss&otilde;es de gases que prejudicam o meio ambiente t&ecirc;m como origem o desmatamento, principalmente em &aacute;reas de floresta tropical. Os resultados da pesquisa mostram que, considerando a atual taxa de desmatamento, uma das principais reservas de carbono existentes seria reduzida de forma dr&aacute;stica, aumentando as probabilidades de acelerar ainda mais o aquecimento do nosso planeta.
Outro reflexo da an&aacute;lise aparece nas &aacute;reas de reflorestamento, que, apesar de possu&iacute;rem um impacto indubitavelmente positivo, n&atilde;o conseguem repor o carbono perdido pelo solo. Esse tipo de a&ccedil;&atilde;o deve continuar sendo realizado; por&eacute;m, essa vari&aacute;vel poderia ter implica&ccedil;&otilde;es &ldquo;em como contabilizamos as compensa&ccedil;&otilde;es de carbono, que frequentemente envolvem a recomposi&ccedil;&atilde;o de &aacute;reas desmatadas, mas n&atilde;o contabilizam o armazenamento de carbono em longo prazo&rdquo;, disse Douglas.
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Os resultados empolgaram o cientista, que espera uma continua&ccedil;&atilde;o do estudo, mas agora em n&iacute;vel global. Para ele, "seria &oacute;timo analisar as florestas tropicais em outras regi&otilde;es do mundo para ver se os mesmos padr&otilde;es emergem &ndash; e para verificar se o desmatamento e a agricultura tiveram impacto sobre os reservat&oacute;rios de carbono do solo globalmente".
Existem diversas formas de compensa&ccedil;&atilde;o realizadas pela emiss&atilde;o de poluentes, fato que n&atilde;o ocorre somente com o replantio de &aacute;rvores. Apesar de a atitude mostrar que existe alguma consci&ecirc;ncia sobre os danos causados, nada substitui a diminui&ccedil;&atilde;o da utiliza&ccedil;&atilde;o de recursos, que proporcionariam ao pr&oacute;prio planeta a chance de se colocar em equil&iacute;brio novamente. Atualmente, algo assim teria pouqu&iacute;ssimo respaldo, mas talvez em longo prazo possamos planejar um planeta mais sustent&aacute;vel.
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Desmatamento feito pelos Maias ainda impacta florestas da região

Pequenos objetos se movendo a grandes velocidades em direção a uma civilização alienígena poderiam ser considerados como um ataque iminente


O lan&ccedil;amento de sondas sempre busca conhecimento. Nos &uacute;ltimos anos, diversas miss&otilde;es enviadas h&aacute; muito tempo come&ccedil;aram a alcan&ccedil;ar seus objetivos, obtendo e transmitindo preciosas informa&ccedil;&otilde;es sobre diversos corpos celestes do Sistema Solar.
Tomando o Universo como referencial, estamos apenas explorando o quintal de nossa casa, com um mundo inteiro &ndash; que temos apenas ideia do tamanho &ndash; para ser descoberto. No meio dessa infinidade de possibilidades, procuramos muitas coisas: de um planeta que possua caracter&iacute;sticas semelhantes &agrave;s do nosso at&eacute; vida inteligente fora da Terra.
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Atualmente, o desenvolvimento e o lan&ccedil;amento de sondas s&atilde;o caros e levam muito tempo, ent&atilde;o essa explora&ccedil;&atilde;o acaba sendo bem mais lenta do que o desejado. Existe uma poss&iacute;vel solu&ccedil;&atilde;o para isso, que tornaria vi&aacute;vel o lan&ccedil;amento de diversos pequenos m&oacute;dulos explorat&oacute;rios, mas quais seriam as consequ&ecirc;ncias de um programa como esse?
<h2 dir="ltr">Breakthrough Starshot</h2>
Acelerar uma espa&ccedil;onave com capacidade de manter seres humanos vivos por um longo per&iacute;odo de tempo &eacute; algo complicado, tanto pela massa do objeto quanto pelas condi&ccedil;&otilde;es de vidas que esses astronautas teriam. Essa seria a solu&ccedil;&atilde;o mais simples para a explora&ccedil;&atilde;o do Universo, mas infelizmente sua efic&aacute;cia &eacute; muito baixa, considerando todos os pontos envolvidos.
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Uma poss&iacute;vel solu&ccedil;&atilde;o para a explora&ccedil;&atilde;o al&eacute;m do Sistema Solar foi proposta pelo aclamado f&iacute;sico Stephen Hawking e se chama Breakthrough Starshot. A ideia funcionaria a partir do princ&iacute;pio das velas solares, que utilizam propuls&atilde;o eletromagn&eacute;tica para seu deslocamento. A diferen&ccedil;a &eacute; que, em vez do Sol, um laser seria utilizado para gerar essa for&ccedil;a, acelerando uma pequena sonda &agrave; dist&acirc;ncia, que chegaria a um quarto da velocidade da luz.
Ela n&atilde;o seria tripulada, mas, assim como as diversas sondas j&aacute; lan&ccedil;adas, poderia enviar informa&ccedil;&otilde;es preciosas sobre locais afastados que fossem atingidos. Como a propuls&atilde;o &eacute; realizada a dist&acirc;ncia, ap&oacute;s o lan&ccedil;amento n&atilde;o existiriam formas precisas de direcionar o equipamento, deixando a sorte trabalhar a nosso favor. E talvez esse seja o grande problema da ideia.
<h2 dir="ltr">Objeto voador desorientado</h2>
Apesar do aumento de possibilidades da expans&atilde;o humana no Universo, o astrof&iacute;sico e escritor Ethan Siegel levantou quest&otilde;es contra o projeto. Em uma publica&ccedil;&atilde;o pr&oacute;pria, o ex-colunista da NASA e atual redator cient&iacute;fico da Forbes alega que poder&iacute;amos, sem querer, declarar guerra contra uma civiliza&ccedil;&atilde;o alien&iacute;gena que nem conhecemos ainda.
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A sonda imaginada para a miss&atilde;o seria pouco maior que um selo, mas mesmo assim ele acredita que algo t&atilde;o pequeno e sem armamentos, se movendo a uma grande velocidade, poderia ser assimilado como invasivo demais.
O primeiro problema, segundo Siegel, seria a sonda conseguir sobreviver ao ambiente hostil do espa&ccedil;o sideral. Mesmo com o tamanho diminuto, o deslocamento em grande velocidade poderia fazer com que poeira e outros elementos presentes no caminho servissem como &oacute;timos destruidores de sondas.
A falta de direcionamento tamb&eacute;m seria um grande empecilho, pois o lan&ccedil;amento poderia ser realizado de forma precisa, mas, considerando as grandes dist&acirc;ncias percorridas, as possibilidades de desvios pelo caminho seriam imensas. Al&eacute;m disso, ao alcan&ccedil;ar o objetivo, n&atilde;o existiria uma maneira de frear a sonda e, mesmo com as pequenas dimens&otilde;es, a alta velocidade traria a possibilidade de um impacto indesejado, que causaria danos imprevis&iacute;veis.
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O grande risco, segundo Siegel, seria esse &uacute;ltimo problema. Apesar de a sonda possuir caracter&iacute;sticas bem simples e n&atilde;o apresentar grandes amea&ccedil;as, o fato de n&atilde;o existir um sistema de comunica&ccedil;&atilde;o poderia transformar o inofensivo objeto em um potencial proj&eacute;til que, ao se chocar com solo alien&iacute;gena, seria entendido como um sinal de hostilidade entre esp&eacute;cies.
Tudo n&atilde;o passa de suposi&ccedil;&atilde;o; por&eacute;m, se com meios de comunica&ccedil;&atilde;o j&aacute; conseguimos gerar conflito entre pa&iacute;ses, imagine as formas de rela&ccedil;&atilde;o que ter&iacute;amos com uma civiliza&ccedil;&atilde;o alien&iacute;gena. Esperamos que, se isso ocorrer, todos tenham levantado com o p&eacute; direito.
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Cientista alerta que sondas poderiam causar conflitos intergalácticos

Mas esse não é o fim, pois em breve ele vai ganhar um fenômeno para chamar de seu

O fen&ocirc;meno da aurora boreal acontece somente em regi&otilde;es pr&oacute;ximas aos polos, que se tornam destinos tur&iacute;sticos para uma infinidade de pessoas anualmente. Apesar de sua origem ser conhecida, somente em 2016 um astr&ocirc;nomo amador percebeu que algumas manifesta&ccedil;&otilde;es apresentavam uma colora&ccedil;&atilde;o diferente e as nomeou especificamente como Steve, acr&ocirc;nimo para Strong Thermal Emission Velocity Enhancement. Falamos sobre o Steve aqui no <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/106464-descobriram-um-novo-tipo-de-aurora-boreal-e-seu-nome-e-steve.htm">Mega</a>, quando ele foi reconhecida como um tipo de aurora boreal, mas agora parece que o jogo virou.
<h2 dir="ltr">Steve, o desconhecido</h2>
A not&iacute;cia pode parecer o fim de Steve, mas talvez o desdobramento das pesquisas seja mais interessantes ainda, pois em vez de uma aurora ele d&aacute; ind&iacute;cios de ser um fen&ocirc;meno celestial totalmente novo. Mesmo sendo de amplo conhecimento de fot&oacute;grafos h&aacute; d&eacute;cadas, as faixas com um brilho pr&oacute;ximo do roxo s&oacute; chamaram a aten&ccedil;&atilde;o dos cientistas em 2016.
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Por mais que o verde n&atilde;o fosse a colora&ccedil;&atilde;o predominante, esse seria um novo tipo de aurora, mas as d&uacute;vidas sobre a origem da cor diferenciada se mantiveram. Uma boa d&uacute;vida sempre chama a aten&ccedil;&atilde;o de um pesquisador com disposi&ccedil;&atilde;o, ent&atilde;o uma nova equipe se debru&ccedil;ou sobre o assunto, analisando registros de um Steve que ocorreu em mar&ccedil;o de 2008.
<h2 dir="ltr">Aurora, s&oacute; que n&atilde;o</h2>
Gerada pela intera&ccedil;&atilde;o de ventos solares com part&iacute;culas carregadas da nossa magnetosfera, geralmente pr&oacute;tons e el&eacute;trons, a dan&ccedil;a de cores acontece pela movimenta&ccedil;&atilde;o desses elementos atrav&eacute;s da ionosfera. Os tons visualizados usualmente s&atilde;o verde, com varia&ccedil;&otilde;es em azul ou vermelho, mas sempre produzindo intensos sinais de r&aacute;dio.
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A an&aacute;lise do evento foi feita pela equipe do f&iacute;sico Bea Gallardo-Lacourt, da Universidade de Calgary, no Canad&aacute;. Eles procuraram confirmar se durante um Steve as part&iacute;culas ca&iacute;am na ionosfera da mesma forma que em uma aurora. Para isso, utilizaram imagens de c&acirc;meras que registram o fen&ocirc;meno e informa&ccedil;&otilde;es obtidas pelo sat&eacute;lite meteorol&oacute;gico NOOA &mdash; que, al&eacute;m de possuir a capacidade de medir a quantidade de part&iacute;culas carregadas na atmosfera, estava mapeando a &aacute;rea no momento em que o evento ocorreu.
O que decretou o fim de Steve como aurora foi a n&atilde;o detec&ccedil;&atilde;o dessas part&iacute;culas, transformando o fen&ocirc;meno em algo ainda desconhecido, pois as luzes roxas s&atilde;o produzidas de uma forma diferente de auroras convencionais.
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Uma das possibilidades &eacute; que Steve tenha origem em um fluxo de &iacute;ons em alta velocidade e el&eacute;trons superaquecidos na ionosfer; ainda, talvez seja formado em uma maior altitude. Novos testes ser&atilde;o feitos para verificar essas suposi&ccedil;&otilde;es e confirmar a verdadeira origem das cores.
Por enquanto, os cientistas est&atilde;o chamando o novo fen&ocirc;meno de &ldquo;skyglow&rdquo;&nbsp;&mdash; algo como brilho no c&eacute;u, em tradu&ccedil;&atilde;o livre&nbsp;&mdash;, mas para n&oacute;s ele sempre ser&aacute; o fascinante Steve.
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Infelizmente, Steve não é mais uma aurora boreal

Ao longo do tempo elas desmoronaram ou foram demolidas, mas algumas ainda existem como símbolo da cidade

Hoje, estamos acostumados ao visual cada vez mais verticalizado de cidades, com pr&eacute;dios sendo constru&iacute;dos o tempo todo. Acontece que essa solu&ccedil;&atilde;o s&oacute; foi poss&iacute;vel gra&ccedil;as ao avan&ccedil;o da tecnologia, que tornou poss&iacute;vel a exist&ecirc;ncia de edif&iacute;cios cada vez mais altos, de maneira segura e com execu&ccedil;&atilde;o eficiente.
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A ideia n&atilde;o &eacute; nova, mas antigamente as condi&ccedil;&otilde;es prec&aacute;rias tornavam a constru&ccedil;&atilde;o de torres cara e pouco segura, ainda mais durante a Idade M&eacute;dia. Mesmo assim, a cidade de Bolonha, na It&aacute;lia, ficou conhecida na &eacute;poca pela grande quantidade dessas estruturas, demonstrando o poder econ&ocirc;mico da regi&atilde;o.
<h2 dir="ltr">Cidade elevada</h2>
No per&iacute;odo entre os s&eacute;culos 12 e 13, a cidade abrigou cerca de 180 torres, utilizadas como ponto de observa&ccedil;&atilde;o, lojas, resid&ecirc;ncias e at&eacute; mesmo pris&otilde;es. Elas foram constru&iacute;das por ricas fam&iacute;lias da regi&atilde;o, mas a precariedade de execu&ccedil;&atilde;o fez com que grande parte desmoronasse ou fosse demolida antes de desabar, sendo utilizadas por per&iacute;odos relativamente curtos.
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As &uacute;ltimas, que resistiram ao tempo e a outros fatores, foram demolidas em 1917 durante um plano de reestrutura&ccedil;&atilde;o da cidade. Atualmente, existem apenas 20 torres erguidas durante a Idade M&eacute;dia, sendo a Asinelli e a Garisenda as duas com mais significado para o local, mesmo com suas inclina&ccedil;&otilde;es. Elas foram batizadas em homenagem &agrave;s fam&iacute;lias respons&aacute;veis pela constru&ccedil;&atilde;o.
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A Torre Asinelli &eacute; a mais alta, com 97 metros, contra os 48 metros da Torre Garisenda. Essa &uacute;ltima possui a inclina&ccedil;&atilde;o mais acentuada, com uma diferen&ccedil;a horizontal de 3,2 metros entre a base e o topo. Ambas foram constru&iacute;das com a mesma altura, algo entre 60 e 70 metros, mas a Garisenda come&ccedil;ou a afundar e inclinar no s&eacute;culo 14, alcan&ccedil;ando a configura&ccedil;&atilde;o que possui at&eacute; hoje.
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Exatamente o contr&aacute;rio do que aconteceu com a Asinelli, que na mesma &eacute;poca ganhou altura adicional, com um aumento aproximado de 30 metros, para que servisse como pris&atilde;o e uma pequena fortaleza. Nessa &eacute;poca, foi feita uma passarela em madeira ligando as duas torres, mas ela foi consumida por um inc&ecirc;ndio em 1398. Atualmente, &eacute; poss&iacute;vel chegar at&eacute; o topo das estruturas atrav&eacute;s de uma escada de madeira, ganhando uma vista privilegiada da cidade.
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Durante a Idade Média, Bolonha já abrigou mais de 180 torres

Segundo indícios encontrados em escavações, ela provavelmente quebrou diversos padrões da época

Maria Madalena &eacute; uma das personagens mais controversas da B&iacute;blia. Ela &eacute; descrita no Novo Testamento como uma das disc&iacute;pulas mais dedicadas de Jesus Cristo e, ao contr&aacute;rio do que muitos acreditam e propagam, em nenhuma passagem do Livro ela &eacute; apontada como prostituta&nbsp;&mdash; &eacute;&nbsp;classificada apenas como pecadora.
Organizada pela Igreja Cat&oacute;lica, a B&iacute;blia foi escrita por pessoas que, segundo religiosos, registraram as mensagens de Deus, dentro de suas limita&ccedil;&otilde;es e sob influ&ecirc;ncia divina. Sendo assim, nem todos os textos foram inclu&iacute;dos nela, e atualmente diversos pesquisadores analisam os chamados Ap&oacute;crifos do Novo Testamento&nbsp;&mdash; material n&atilde;o aprovado no Primeiro Conc&iacute;lio de Niceia, que buscou unificar a Igreja Cat&oacute;lica.
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Utilizando essas informa&ccedil;&otilde;es como base, a pesquisadora Jennifer Ristine escreveu um livro intitulado &ldquo;Mar&iacute;a Magdalena: percepciones desde la antigua Magdala&rdquo;, lan&ccedil;ado em 22 de julho e sem tradu&ccedil;&atilde;o para o portugu&ecirc;s. Nele, a autora busca desvendar o mist&eacute;rio da mulher que foi taxada por s&eacute;culos pela Igreja como ad&uacute;ltera e prostituta.
<h2 dir="ltr">Maria Madalena, mulher de posses</h2>
Atrav&eacute;s da integra&ccedil;&atilde;o de refer&ecirc;ncias b&iacute;blicas e hist&oacute;ricas, com recentes descobertas arqueol&oacute;gicas, Ristine, que &eacute; diretora do Instituto <a href="http://www.magdala.org/">Magdalena</a>, conseguiu reconstruir parte do perfil dela. Escava&ccedil;&otilde;es feitas em Magdala nos anos 1970 j&aacute; forneciam informa&ccedil;&otilde;es importantes sobre a localidade, que, segundo dados apontam, foi onde Maria Madalena nasceu.
Segundo a pesquisadora, "durante a &eacute;poca de Maria Madalena, Magdala j&aacute; era uma cidade pr&oacute;spera na ind&uacute;stria de peixes". Contudo, apenas em 2009 foi descoberta a parte norte da cidade, onde existia "uma sinagoga do primeiro s&eacute;culo, uma representa&ccedil;&atilde;o do templo de Jerusal&eacute;m em pedra (a pedra de Magdala), banhos rituais de purifica&ccedil;&atilde;o, casas dom&eacute;sticas e um porto", explicou Ristine.
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Os achados arqueol&oacute;gicos de Magdala mostram que a cidade era rica, colaborando com a suposi&ccedil;&atilde;o de que Maria Madalena era uma mulher de posses. Por isso, Ristine acredita que houve muitos mal-entendidos na hist&oacute;ria dela, pois at&eacute; mesmo utilizando a pr&oacute;pria B&iacute;blia &eacute; poss&iacute;vel deduzir que ela era "uma mulher rica, de um grupo economicamente bem posicionado", e n&atilde;o necessariamente uma prostituta, segundo a autora.
Como exemplo, nos versos de Lucas VIII:1-3, a ideia &eacute; reafirmada: &ldquo;E aconteceu, depois disto, que andava de cidade em cidade, e de aldeia em aldeia, pregando e anunciando o evangelho do reino de Deus; e os doze iam com ele. E algumas mulheres que haviam sido curadas de esp&iacute;ritos malignos e de enfermidades: Maria, chamada Madalena, da qual sa&iacute;ram sete dem&ocirc;nios; E Joana, mulher de Cuza, procurador de Herodes, e Suzana, e muitas outras que o serviam com seus bens&rdquo;.
Reconhecida como Santa, Maria Madalena tamb&eacute;m foi nomeada em 2016 como apostola apostolurum, ou "o ap&oacute;stolo dos ap&oacute;stolos", por ter sido a primeira testemunha da ressurrei&ccedil;&atilde;o de Jesus Cristo. Mas, muito antes disso, no ano 591, o Papa Greg&oacute;rio Magno foi um dos indultores da &ldquo;prostituta&rdquo;, dizendo em sua homilia 33 que: "Aquele que o evangelista Lucas chama de mulher pecadora &eacute; a Maria dos quais os sete dem&ocirc;nios s&atilde;o expulsos e o que esses sete dem&ocirc;nios significam, sen&atilde;o todos os v&iacute;cios".
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Movimentos feministas sempre tentaram libert&aacute;-la do estigma de ser ou n&atilde;o uma prostituta, mas para Ristine ela foi, acima de tudo, &ldquo;um modelo de lideran&ccedil;a para as mulheres". Segundo a pesquisa que realizou e apresentou em seu livro, Ristine afirma que Maria Madalena foi revolucion&aacute;ria, pois &rdquo;era uma mulher influente econ&ocirc;mica e socialmente; economicamente porque ela era uma mulher rica, e socialmente porque, apesar de crescer e viver em uma sociedade religiosa rigorosa, ela decide quebrar o molde e seguir Jesus".
Ainda existe muita informa&ccedil;&atilde;o soterrada, j&aacute; que apenas 15% da cidade foi escavada e se tornou dispon&iacute;vel para pesquisas como essa. Futuros achados arqueol&oacute;gicos podem revelar outros detalhes que esclare&ccedil;am cada vez mais a posi&ccedil;&atilde;o de Maria Madalena na sociedade da &eacute;poca, elucidando fatos sobre uma das personagens mais importantes e misteriosas dos Evangelhos.
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Novas evidências apontam que Maria Madalena teria sido rica e influente

Ela estava visitando a mãe, que mora no Canadá

Cada um possui uma maneira de aliviar as tens&otilde;es do dia a dia. Alguns assistem a um filme, outros tomam uma cerveja depois do trabalho, mas o m&eacute;todo mais eficaz para afastar todo tipo de pensamento t&oacute;xico &eacute; saindo para uma corrida relaxante.
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Se voc&ecirc; n&atilde;o corre e acha que &eacute; exagero, deveria experimentar para sentir a sensa&ccedil;&atilde;o, sempre tomando cuidado com os locais por onde passa. A jovem Cedella Roman n&atilde;o foi t&atilde;o cautelosa e acabou enfrentando um problem&atilde;o por ter entrado onde n&atilde;o devia.
<h2 dir="ltr">Corrida para a pris&atilde;o</h2>
Cedella vive na Fran&ccedil;a, mas estava visitando sua m&atilde;e, que mora no estado da Col&uacute;mbia Brit&acirc;nica, no oeste do Canad&aacute;. Certo dia, ela decidiu sair para uma corrida leve na regi&atilde;o litor&acirc;nea de White Rock, conhecida por sua beleza natural. Apesar de saber que estava perto da divisa com os EUA, n&atilde;o se preocupou em observar se tinha cruzado a fronteira ou n&atilde;o.
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Todos os dias, pessoas tentam entrar ilegalmente nos EUA, e Roman foi confundida com uma delas. A jovem percebeu que algo estava errado quando foi abordada por uma dupla de policiais americanos de fronteira, pouco tempo ap&oacute;s ter entrado no pa&iacute;s. Mesmo dizendo que voltaria sem problemas, explicando que n&atilde;o sabia o que estava acontecendo, pois havia cruzado a fronteira de forma acidental, ela foi presa em um centro de cust&oacute;dia, conforme revelou em entrevista &agrave; <a href="https://www.cbc.ca/news/canada/british-columbia/jogger-who-accidentally-crossed-u-s-border-from-b-c-detained-for-2-weeks-1.4717060">CBC News</a>.
Como estava sem nenhum documento, acreditou que sua transfer&ecirc;ncia para o local aconteceu porque precisaria pagar alguma multa ou receberia uma advert&ecirc;ncia pelo ocorrido, precisando aguardar algu&eacute;m que trouxesse sua identifica&ccedil;&atilde;o. Tudo isso aconteceu, mas n&atilde;o da maneira e no tempo que ela acreditava.
<h2 dir="ltr">Uma corrida que durou 2 semanas</h2>
Os policiais solicitaram que ela ficasse totalmente nua, para em seguida ser revistada. A partir desse momento, ela percebeu que seu engano tinha gerado s&eacute;rias consequ&ecirc;ncias. A pris&atilde;o aconteceu em 21 de maio de 2018 e, no dia seguinte, ela foi transferida para um centro de deten&ccedil;&atilde;o que fica a mais de 200 quil&ocirc;metros da fronteira, em um carro espec&iacute;fico para transporte de prisioneiros.
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No dia 5 de junho, duas semanas depois, ela foi levada at&eacute; a fronteira e deportada para o Canad&aacute;. Apesar de sua m&atilde;e ter providenciado toda a documenta&ccedil;&atilde;o no mesmo dia da pris&atilde;o, n&atilde;o se sabe o motivo de terem mantido a menina presa por tanto tempo. Em entrevista, tamb&eacute;m &agrave; CBC News, a m&atilde;e disse que "ela foi presa de forma injusta, pois n&atilde;o existia nenhuma placa indicando a fronteira. Algo assim pode acontecer com qualquer pessoa".
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Mesmo assim, o representante do setor respons&aacute;vel pela prote&ccedil;&atilde;o de fronteiras dos EUA se pronunciou de forma dura sobre o assunto, dizendo ao <a href="https://www.washingtonpost.com/news/worldviews/wp/2018/06/23/a-jogger-accidentally-crossed-into-the-u-s-from-canada-and-was-detained-for-two-weeks/?noredirect=on&amp;utm_term=.8b2172f7f9e5">Washington Post</a> que &ldquo;se um indiv&iacute;duo entrar nos Estados Unidos em um local que n&atilde;o seja um ponto oficial de entrada e sem inspe&ccedil;&atilde;o de oficial da alf&acirc;ndega, ele entrou ilegalmente no pa&iacute;s e ser&aacute; processado de acordo. Uma pessoa que viaja nas proximidades de uma fronteira internacional deve ter a responsabilidade de manter a consci&ecirc;ncia sobre seu entorno e sua localiza&ccedil;&atilde;o em todos os momentos, para garantir que n&atilde;o atravesse ilegalmente a fronteira&rdquo;.
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Jovem francesa foi presa ao cruzar correndo a fronteira com os EUA 

Nos filmes essa sempre é a melhor opção, mas será que a técnica funciona no mundo real?


Voc&ecirc; j&aacute; deve ter visto isso em filmes, quando o protagonista est&aacute; em uma fuga desesperada pela floresta e acaba sendo picado por uma cobra. Assim que o acidente acontece, ele amarra um torniquete pr&oacute;ximo &agrave; mordida, faz um pequeno corte e suga o veneno deixado pelo animal, mantendo a sa&uacute;de para continuar correndo e matando terroristas. Na fic&ccedil;&atilde;o tudo &eacute; poss&iacute;vel, mas ser&aacute; que a t&eacute;cnica funcionaria com uma mordida real?
<h2 dir="ltr">Amea&ccedil;a alongada</h2>
Segundo a Organiza&ccedil;&atilde;o Mundial de Sa&uacute;de, todo ano 5,47 milh&otilde;es de pessoas s&atilde;o picadas por cobras no mundo; dentre elas, em m&eacute;dia pouco mais de 100 mil morrem por esse motivo. Apenas com essa informa&ccedil;&atilde;o, j&aacute; se pode deduzir que a situa&ccedil;&atilde;o n&atilde;o &eacute; assim t&atilde;o simples.
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Conhecida como &ldquo;corte e sugue&rdquo;, a t&eacute;cnica n&atilde;o apenas&nbsp;foi desmentida h&aacute; algumas d&eacute;cadas atrav&eacute;s de pesquisa cient&iacute;ficas, como tamb&eacute;m se mostrou at&eacute; mesmo prejudicial. Ap&oacute;s uma picada, o veneno entra t&atilde;o r&aacute;pido na corrente sangu&iacute;nea que a quantidade retirada por a&ccedil;&otilde;es semelhantes se torna irris&oacute;ria; al&eacute;m disso, a regi&atilde;o fica mais propensa a infec&ccedil;&otilde;es, devido ao corte feito de maneira emergencial, quase sempre com l&acirc;minas n&atilde;o esterilizadas.
A coloca&ccedil;&atilde;o do torniquete tamb&eacute;m n&atilde;o &eacute; recomendada, j&aacute; que, ao impedir o fluxo sangu&iacute;neo na &aacute;rea, o veneno acaba se concentrando em algum ponto do corpo, prejudicando o membro de forma pontual. Em uma situa&ccedil;&atilde;o extrema, o aparato pode causar a amputa&ccedil;&atilde;o do membro em quest&atilde;o.
<h2 dir="ltr">Mas qual &eacute; a atitude correta?</h2>
O melhor a se fazer &eacute; procurar ajuda m&eacute;dica o mais r&aacute;pido poss&iacute;vel, com a v&iacute;tima se mantendo tranquila. Pois &eacute;! O problema &eacute; que a agita&ccedil;&atilde;o acelera os batimentos card&iacute;acos, e a propaga&ccedil;&atilde;o do veneno pelo corpo acontece de forma acelerada. Pelo mesmo motivo, quando a pessoa come&ccedil;ar a suar, deve ser colocada em uma &aacute;rea ventilada e com o m&iacute;nimo de roupas poss&iacute;vel, evitando o consumo de &aacute;lcool, cafe&iacute;na e analg&eacute;sicos.
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Observar bem e descrever posteriormente as caracter&iacute;sticas do animal ajuda muito na escolha correta da medica&ccedil;&atilde;o. Em tempos de smartphone, uma foto tirada a uma dist&acirc;ncia segura tamb&eacute;m teria sua utilidade. Toda mordida deve ser analisada por um especialista, mas, em geral, cobras venenosas deixam a marca de dois furos profundos em suas v&iacute;timas, enquanto a mordida das n&atilde;o pe&ccedil;onhentas se mostra superficial e distribu&iacute;da, como a ferradura de um cavalo.
Caso pretenda visitar uma regi&atilde;o de mata fechada, n&atilde;o custa pesquisar no dia anterior quais esp&eacute;cies s&atilde;o comuns l&aacute;; assim, caso algum acidente aconte&ccedil;a, voc&ecirc; j&aacute; estar&aacute; ciente dos riscos que uma poss&iacute;vel v&iacute;tima corre.
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Geralmente, picadas acontecem de forma acidental tanto para voc&ecirc; quanto para a cobra, por isso talvez ela n&atilde;o chegue nem a injetar veneno. De todos os ataques que ocorrem com cobras pe&ccedil;onhentas, 25% s&atilde;o consideradas mordidas secas, ou seja, o animal chega a perfurar mas n&atilde;o libera o veneno, por n&atilde;o considerar o recurso necess&aacute;rio no momento. Mesmo assim, o melhor &eacute; sempre&nbsp;se prevenir para que um susto como esses n&atilde;o acabe com o final de semana. 
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É possível sugar o veneno de uma picada de cobra?

Cada vez mais casais est&atilde;o optando por n&atilde;o ter filhos, por uma s&eacute;rie de raz&otilde;es. Essa &eacute; uma escolha pessoal, e cabe a cada um decidir sobre as responsabilidades que prefere ter, mas em grande parte dos casos muitos preferem animais de estima&ccedil;&atilde;o. C&atilde;es e gatos, os mais comuns, sempre foram companheiros de seres humanos; existem registros de conv&iacute;vio das duas esp&eacute;cies datados de milhares de anos.
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Mais recentemente, pessoas come&ccedil;aram a cuidar tamb&eacute;m de animais ex&oacute;ticos, mantendo-os dentro de casa como seus pupilos. S&atilde;o exemplos: chinchilas, hamsters, porcos, saguis, cobras e aranhas. Agora, a grande novidade, pelo menos entre os americanos mais abastados, &eacute; ter sua pr&oacute;pria galinha de estima&ccedil;&atilde;o.
<h2 dir="ltr">Pintinho amarelinho da elite</h2>
Galinhas n&atilde;o s&atilde;o os pets mais comuns do planeta, mas ainda assim s&atilde;o seres vivos, e podemos nos afei&ccedil;oar a eles. Existem diversas hist&oacute;rias de pessoas que, tratando diariamente dos animais, acabam criando uma rela&ccedil;&atilde;o afetuosa que impede o triste fim que eles provavelmente teriam.
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Atualmente, essa rela&ccedil;&atilde;o saiu da fazenda e entrou em casas de pessoas abastadas dos EUA, que n&atilde;o se contentaram com os convencionais c&atilde;es e gatos&nbsp;&mdash; decidiram ter sua pr&oacute;pria galinha de estima&ccedil;&atilde;o. Os animais viraram s&iacute;mbolo de status, e mudan&ccedil;as de comportamento como essa geram novas necessidades e criam oportunidades de neg&oacute;cios.
<h2 dir="ltr">Neg&oacute;cio penoso</h2>
H&aacute; aproximadamente 10 anos, Julie morava em uma fazenda e criava galinhas (do lado de fora). Sua filha se apegou a uma delas, Abigail, e a levava frequentemente para dentro de casa. Galinhas n&atilde;o possuem controle sobre seus excrementos como um c&atilde;o, ent&atilde;o era comum que a casa ficasse como um galinheiro nessas ocasi&otilde;es. Nada agrad&aacute;vel, mas era o pre&ccedil;o a se pagar para que sua filha pudesse ficar com sua amiguinha.
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Ap&oacute;s assistir a um v&iacute;deo no YouTube, ela ficou impressionada com a possibilidade de se colocar fraldas no animal. Analisou as imagens para descobrir como elas eram feitas e produziu algumas pe&ccedil;as, acabando com a sujeira criada pelas fezes. Seus vizinhos souberam da novidade &mdash; eles tamb&eacute;m tinham algumas galinhas prediletas &mdash; e come&ccedil;aram a fazer encomendas de fraldas para Julie. O sucesso foi tanto que, em 2010, ela abriu uma loja online, chamada&nbsp;<a href="https://www.pamperyourpoultry.com/">Pampered Poultry</a>, que vende &uacute;nica e exclusivamente fraldas para galinhas.
Para sua surpresa, em pouco tempo a popularidade de seu neg&oacute;cio aumentou de forma inesperada, e surgiram encomendas de v&aacute;rios cantos dos EUA. Atualmente, ela vende em m&eacute;dia 750 fraldas por m&ecirc;s para o mundo todo. Como forma de aumentar o faturamento, ela passou a produzir tamb&eacute;m protetores de penas e fraldas que imitam vestidos.
<h2 dir="ltr">Cuidado 5 estrelas</h2>
Voc&ecirc; pode achar que colocar fraldas em galinhas j&aacute; &eacute; algo fora do comum, mas isso porque n&atilde;o conhece os donos desses pets. Nos EUA, eles chegam a contratar treinadores, que cobram cerca de 225 d&oacute;lares por hora, para ter certeza de que seus amiguinhos est&atilde;o felizes. Tamb&eacute;m existem chefs personalizados, que cuidam do card&aacute;pio dos animais, garantindo que sua alimenta&ccedil;&atilde;o seja a melhor poss&iacute;vel.
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Amina Azhar-Graham &eacute; uma das donas de galinhas pet que se preocupam com a alimenta&ccedil;&atilde;o delas: "n&oacute;s pensamos inicialmente em aliment&aacute;-las com sobras, mas nossas galinhas acabam comendo salm&atilde;o grelhado, bife, alface fresca e melancia org&acirc;nica".
Como sempre acontece com novidades, &eacute; poss&iacute;vel que cada vez mais as pessoas queiram entrar na moda e comecem a criar galinhas. Assim como c&atilde;es ou gatos, elas s&atilde;o seres vivos que precisam de cuidado e n&atilde;o podem ser simplesmente abandonadas quando postar fotos dos animais no Instagram deixar de ser legal. Toda ado&ccedil;&atilde;o de pet, seja qual for a esp&eacute;cie, deve ser respons&aacute;vel e considerar os cuidados necess&aacute;rios, assim como o tempo de vida estimado, para que todos tenham uma vida feliz e confort&aacute;vel.
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Conheça o mercado emergente de fraldas de luxo para galinhas

O comportamento é inofensivo, então o bichinho não deve ser impedido de realizar o movimento


Quem tem um c&atilde;o e costuma lev&aacute;-lo passear com frequ&ecirc;ncia sabe que alguns comportamentos se repetem a cada sa&iacute;da. Seja um xixi sempre na mesma moita, j&aacute; se preparar para latir na frente daquele port&atilde;o em que existe outro c&atilde;o ou jogar um pouco de terra com as patas traseiras em cima das fezes.
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Nem sempre eles acertam o alvo e, n&atilde;o raro, quem recebe a chuva de terra e grama s&atilde;o seus p&eacute;s. Essa a&ccedil;&atilde;o &eacute; considerada, por especialistas veterin&aacute;rios, um h&aacute;bito que, apesar de estranho, n&atilde;o causa nenhum problema para a vida do animal.
<h2 dir="ltr">Meu cheiro, minhas regras</h2>
Esse tipo de comportamento acontece naturalmente, mas n&atilde;o &eacute; t&atilde;o comum quanto muitos imaginam. Rosie Bescoby, especialista em comportamento animal da Associa&ccedil;&atilde;o de Conselheiros de Comportamento Pet no Reino Unido, esclarece que a a&ccedil;&atilde;o "geralmente ocorre sem correla&ccedil;&atilde;o com o sexo do animal, mas apenas 10% deles fazem isso". Os momentos em que a arranhada ocorre geralmente s&atilde;o os mesmos: sempre ap&oacute;s urinar ou defecar, quando entram em um novo ambiente com cheiros desconhecidos ou ap&oacute;s cheirar as fezes de outro animal.
Lobos, coiotes e at&eacute; mesmo le&otilde;es apresentam comportamento semelhante. Como nossos c&atilde;es vivem em um ambiente dom&eacute;stico, o estudo desses animais selvagens fornece a pesquisadores informa&ccedil;&otilde;es preciosas sobre os motivos pelos quais nossos amiguinhos agem dessa forma.
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Em entrevista ao <a href="https://www.livescience.com/63239-why-dogs-scratch-ground-after-peeing.html">Live Science</a>, o veterin&aacute;rio comportamental Carlo Siracusa, da Escola de Medicina Veterin&aacute;ria da Universidade da Pensilv&acirc;nia, explicou que "lobos, por exemplo, vivem em bandos e, portanto, mant&ecirc;m seus instintos sociais naturais. Os animais dominantes na matilha tendem a mostrar esse comportamento para delimitar seu territ&oacute;rio. Ent&atilde;o, o que eles est&atilde;o fazendo provavelmente &eacute; tentando enviar mensagens para outros lobos, dizendo que, se eles cruzarem essa linha, podem ser atacados. &Eacute; direcionado para estranhos, n&atilde;o a animais da mesma alcateia".
A a&ccedil;&atilde;o de demarca&ccedil;&atilde;o territorial, segundo Siracusa, possui dois sinais principais: a marca&ccedil;&atilde;o visual, com a movimenta&ccedil;&atilde;o de terra no local, e os odores liberados pela urina e por gl&acirc;ndulas que existem nas patas dos animais. Assim, se outro lobo n&atilde;o viu o l&iacute;der da matilha arranhando o ch&atilde;o, vai sentir o cheiro deixado por ele.
Nossos c&atilde;es, mesmo domesticados h&aacute; muito tempo, geralmente reproduzem esse comportamento ap&oacute;s urinar, ent&atilde;o a associa&ccedil;&atilde;o com os lobos parece fazer sentido. Assim como reconhecem o cheiro de outros animais, deixam sua pr&oacute;pria marca ao arrastar as patas no ch&atilde;o, pois existem gl&acirc;ndulas na regi&atilde;o que liberam ferom&ocirc;nios. Isso significaria sinais para outros c&atilde;es, indicando que ele esteve ali, mas, conforme Siracusa explica, as fun&ccedil;&otilde;es desses horm&ocirc;nios s&atilde;o incertas, ent&atilde;o fica dif&iacute;cil definir o real significado da a&ccedil;&atilde;o.
<h2 dir="ltr">Arranhada do aviso</h2>
Utilizar o territorialismo para explicar o comportamento pode nos levar a pensar que ele seria um sinal de agressividade, mas Siracusa cr&ecirc; que se trata de algo mais sutil, pois animais domesticados perderam muitos de seus instintos.
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Em seu cotidiano, Siracusa percebe que c&atilde;es nervosos e inseguros arranham o ch&atilde;o com mais frequ&ecirc;ncia e, por isso, acredita que, em vez de agressividade, a a&ccedil;&atilde;o serviria apenas para avisar a outros c&atilde;es sobre sua presen&ccedil;a. A mensagem transmitida, segundo o especialista, seria algo como: "estou deixando esse sinal s&oacute; para que voc&ecirc; saiba que estou por perto. Ent&atilde;o, se voc&ecirc; me conhece, e n&oacute;s somos amigos, tudo bem voc&ecirc; estar por aqui, mas se n&atilde;o nos damos t&atilde;o bem, &eacute; melhor voc&ecirc; ficar longe".
Caso seu c&atilde;o arranhe o ch&atilde;o ap&oacute;s urinar, Siracusa diz que a melhor atitude &eacute; permitir o movimento, em vez de impedir o comportamento natural. Isso faria os animais se sentirem mais confiantes, pois emitiram a mensagem necess&aacute;rias na situa&ccedil;&atilde;o. O &uacute;nico problema &eacute; estar logo atr&aacute;s do animal, pois dependendo do terreno seu sapato pode voltar com um novo visual.
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Saiba por que os cães arranham o chão após fazer xixi

Calma! Caso isso aconteça, você não estará mais aqui para se preocupar

Nos &uacute;ltimos anos, a chuva de meteoros Perseidas tem tomado conta dos notici&aacute;rios durante o m&ecirc;s de agosto. A visualiza&ccedil;&atilde;o do evento exige um pouco de empenho, pois n&atilde;o &eacute; t&atilde;o intenso a ponto de ser visto por um longo per&iacute;odo, e seu pico geralmente acontece no meio da madrugada.
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A sua beleza &eacute; indescrit&iacute;vel, mas os pontos de luz que surgem no c&eacute;u t&ecirc;m como origem o cometa 109P/Swift-Tuttle, que est&aacute; passando cada vez mais perto da Terra.
<h2 dir="ltr">P de peri&oacute;dico</h2>
O cometa 109P/Swift-Tuttle foi descoberto em 1862 por dois cientistas, de forma independente &mdash; Lewis Swift e Horace Parnell Tuttle, ambos astr&ocirc;nomos dos EUA. Sua &oacute;rbita &eacute; bem diferente, quando comparada &agrave; dos planetas do Sistema Solar, completando um ciclo ao redor do Sol a cada 133 anos.
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Essas passagens peri&oacute;dicas fazem com que ele seja afetado pelo calor do Sol, liberando um enorme campo de gelo e rochas, com um di&acirc;metro estimado de 16 milh&otilde;es de quil&ocirc;metros e comprimento de 120 milh&otilde;es de quil&ocirc;metros. Os detritos liberados pelo cometa, que ocupam esse gigantesco setor do espa&ccedil;o, causam a chuva de meteoros Perseidas&nbsp;&mdash;&nbsp;associada ao corpo celeste somente em 1865, pelo astr&ocirc;nomo italiano Giovanni Schiaparelli.
<h2 dir="ltr">Tirando uma fina</h2>
O que preocupa os pesquisadores &eacute; que, a cada passagem do cometa pr&oacute;ximo &agrave; Terra, a dist&acirc;ncia tem diminu&iacute;do. Em 1992, ele passou a 176 milh&otilde;es de quil&ocirc;metros de n&oacute;s, mas em 2126 esse valor ser&aacute; muito menor: 22,7 milh&otilde;es de quil&ocirc;metros. J&aacute; em 3044, a dist&acirc;ncia passar&aacute; para menos de 1 milh&atilde;o de quil&ocirc;metros &mdash;&nbsp;quase de rasp&atilde;o, quando consideramos a dist&acirc;ncia em termos espaciais.
Os c&aacute;lculos garantem uma dist&acirc;ncia segura entre a Terra e o cometa at&eacute; 4479, pois a cada passagem perto do Sol ele libera material, o que reduz sua massa e afeta sua &oacute;rbita. Essas quantidades n&atilde;o s&atilde;o precisas e, por isso, n&atilde;o &eacute; poss&iacute;vel apontar com exatid&atilde;o a trajet&oacute;ria do cometa em um data t&atilde;o long&iacute;nqua.
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Como a possibilidade de colis&atilde;o existe, apesar de pequena, ele foi considerado pelo radioastr&ocirc;nomo Gerrit Verschurr o &ldquo;objetos mais perigoso conhecido pela humanidade&rdquo;. Com 26 quil&ocirc;metros de di&acirc;metro, ele &eacute; duas vezes maior que o asteroide que provavelmente extinguiu os dinossauros.
Como o c&aacute;lculo do impacto n&atilde;o &eacute; diretamente proporcional ao tamanho, a for&ccedil;a da colis&atilde;o seria 27 vezes maior do que a do evento de extin&ccedil;&atilde;o. Como forma de compara&ccedil;&atilde;o, o astrof&iacute;sico Ethan Siegel publicou um texto na <a href="https://www.forbes.com/sites/startswithabang/2017/08/11/the-comet-that-created-the-perseids-might-bring-an-end-to-humanity/#73dcf4782029">Forbes</a> explicando que uma colis&atilde;o com um objeto dessa magnitude "liberaria mais de 1 bilh&atilde;o de megatons de energia: algo equivalente a 20 milh&otilde;es de bombas de hidrog&ecirc;nio explodindo de uma s&oacute; vez".
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Se esse evento realmente acontecer, s&oacute; estaremos vivos se alguma t&eacute;cnica de rejuvenescimento dos nossos corpos for descoberta nas pr&oacute;ximas d&eacute;cadas. Enquanto isso, a NASA tra&ccedil;a <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/107928-eua-divulgam-plano-de-acao-para-proteger-a-terra-de-asteroides.htm">planos</a> para evitar que uma cat&aacute;strofe como essa aconte&ccedil;a e a chuva de meteoros possa ser apreciada com tranquilidade.
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Allan França