É o que caçadores de fantasma andam dizendo...

<p dir="ltr" id="docs-internal-guid-5c805408-dd62-6c26-fab9-8805d7308b71">Muita gente pode n&atilde;o acreditar em fantasmas, mas, se as condi&ccedil;&otilde;es ideais de terror forem criadas, provavelmente essa opini&atilde;o acabe mudando. Fora das pegadinhas macabras e dos filmes de terror, muitas pessoas acreditam e at&eacute; v&atilde;o atr&aacute;s deles.</p>
<p dir="ltr"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/07/27/27171640668220.jpg" alt="" /></p>
<p dir="ltr">Com equipamentos para detec&ccedil;&atilde;o de campos magn&eacute;ticos, ca&ccedil;adores de fantasmas saem &agrave; noite para buscar um encontro com o outro lado. Segundo alguns deles, a teoria de conserva&ccedil;&atilde;o da energia poderia provar que os mortos se mant&ecirc;m por aqui, mesmo que s&oacute; em pura energia. Mas seria isso verdade?</p>
<h2 dir="ltr">Einstein paranormal</h2>
<p dir="ltr">Uma r&aacute;pida pesquisa no Google mostra que existem muitas teorias ligando a exist&ecirc;ncia de fantasmas ao trabalho de Albert Einstein, especificamente na parte que aborda a conserva&ccedil;&atilde;o de energia. Nomes relevantes na &aacute;rea, como o pesquisador de fantasmas John Kachuba, escreveu em seu livro "Ghosthunters" que: "Einstein provou que toda a energia do Universo &eacute; constante, n&atilde;o podendo ser criada nem destru&iacute;da. Ent&atilde;o, o que acontece com essa energia quando morremos? Se n&atilde;o pode ser destru&iacute;da, segundo Einstein, ela seria transformada em outra forma de energia. Mas o que &eacute; essa nova energia? Poder&iacute;amos chamar essa nova cria&ccedil;&atilde;o de fantasma?".</p>
<p dir="ltr"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/07/27/27171650214517.jpg" alt="" /></p>
<p dir="ltr">J&aacute; o grupo chamado Tri County Paranormal cita a eletricidade que flui em nossos corpos. Partindo do mesmo princ&iacute;pio de conserva&ccedil;&atilde;o de energia, eles questionam qual seria o destino dessa corrente el&eacute;trica ap&oacute;s nossa morte.</p>
<h2 dir="ltr">Explica&ccedil;&atilde;o simples</h2>
<p dir="ltr">Eles t&ecirc;m raz&atilde;o no que falam, pois a energia que existe em nosso corpo n&atilde;o se perde ap&oacute;s nossa morte. O pequeno detalhe &eacute; que, em vez de se manter no ar e assombrar os desavisados, ela acaba no meio ambiente.</p>
<p dir="ltr">Quando um ser humano ou qualquer outro animal morre, a energia existente nele &eacute; parcialmente liberada em forma de calor, com o restante sendo transferido para outros animais. Sejam eles carn&iacute;voros, caso n&atilde;o sejamos enterrados, ou os pr&oacute;prios vermes e bact&eacute;rias, na situa&ccedil;&atilde;o em que o corpo &eacute; colocado em um caix&atilde;o. No caso de crema&ccedil;&atilde;o, toda nossa energia &eacute; utilizada para gerar calor e luz.</p>
<p dir="ltr">O processo &eacute; o mesmo que acontece quando comemos, pois, se pensarmos de uma forma direta, consumimos animais e plantas mortas diariamente, em busca da energia deles. Nossos corpos est&atilde;o adaptados a processar a energia assim, sem a necessidade de uma transfer&ecirc;ncia direta de eletricidade entre seres vivos.</p>
<p dir="ltr"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/07/27/27171701277518.jpg" alt="" /></p>
<p dir="ltr">Ca&ccedil;adores de fantasmas garantem que detectam seus objetos de estudo atrav&eacute;s de campos el&eacute;tricos <span>&mdash;&nbsp;</span>e, realmente, n&oacute;s produzimos pequenas correntes el&eacute;tricas dentro do nosso corpo, mas assim que morremos elas tamb&eacute;m deixam de existir, pois a fonte de energia acaba.</p>
<p dir="ltr">Tudo isso mostra que os estudiosos de paranormalidade, que se baseiam nas teorias de Einstein para justificar a exist&ecirc;ncia de fantasmas, precisam estudar um pouco mais sobre f&iacute;sica. Isso tamb&eacute;m n&atilde;o quer dizer que fantasmas n&atilde;o existem, mas essa &eacute; uma quest&atilde;o bem mais complicada...</p>
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Teoria defende que Einstein teria provado que fantasmas existem

Mesmo assim, você ainda pode visitá-los

<p dir="ltr" id="docs-internal-guid-f84f7d65-d6c0-c8a9-53be-006b620d6b93">Apesar da aparente estabilidade geopol&iacute;tica atual, muita coisa pode mudar repentinamente. Durante toda a hist&oacute;ria da civiliza&ccedil;&atilde;o humana, conquistas de novos territ&oacute;rios por na&ccedil;&otilde;es ou reinos mais fortes aconteceram, sempre alterando as configura&ccedil;&otilde;es de poder.</p>
<p dir="ltr">Al&eacute;m de fatores externos, &eacute; poss&iacute;vel que determinado povo se rebele contra o governo e busque independ&ecirc;ncia. Existem v&aacute;rios casos como esse atualmente, onde determinadas regi&otilde;es possuem uma bandeira, governo independente e um territ&oacute;rio definido.</p>
<p dir="ltr">Essas microna&ccedil;&otilde;es buscam o reconhecimento internacional, para se tornarem pa&iacute;ses como qualquer outro. Enquanto isso n&atilde;o acontece, conhe&ccedil;a 10 exemplos nesta lista.</p>
<h2 dir="ltr">1. Groenl&acirc;ndia</h2>
<p dir="ltr" class="uk-text-center"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/07/26/26102218884391.jpg" alt="" /></p>
<p dir="ltr">Em 2009, a rainha Margrethe declarou que seu governo seria independente, ap&oacute;s 300 anos de dom&iacute;nio dinamarqu&ecirc;s. Isso n&atilde;o exclui a ilha do reino da Dinamarca, mas os habitantes agora possuem controle sobre a pol&iacute;cia e o sistema jur&iacute;dico. Esse &eacute; o &uacute;ltimo passo rumo &agrave; independ&ecirc;ncia total.</p>
<h2 dir="ltr">2. Somalil&acirc;ndia</h2>
<p dir="ltr" class="uk-text-center"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/07/26/26102227790031.jpg" alt="" /></p>
<p dir="ltr">Nos anos 1960, a regi&atilde;o que inicialmente era conhecida como Somalil&acirc;ndia Brit&acirc;nica declarou independ&ecirc;ncia e se manteve assim por 5 dias, antes de se juntar &agrave; Somalil&acirc;ndia Italiana, formando a atual Som&aacute;lia. Ap&oacute;s uma guerra civil, a Brit&acirc;nica retomou suas antigas fronteiras e hoje possui todos os pr&eacute;-requisitos para se tornar um pa&iacute;s, apesar de n&atilde;o ser reconhecido por outras na&ccedil;&otilde;es.</p>
<h2 dir="ltr">3. Barotze</h2>
<p dir="ltr" class="uk-text-center"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/07/26/26102234384032.jpg" alt="" /></p>
<p dir="ltr">Anualmente, o povo Barotze se desloca para regi&otilde;es mais altas assim que se iniciam as inunda&ccedil;&otilde;es do rio Zambeze. Com uma hist&oacute;ria de 5 s&eacute;culos, foram colonizados por brit&acirc;nicos e possu&iacute;am, nessa &eacute;poca, autonomia de governo. A regi&atilde;o, que hoje est&aacute; localizada dentro da Z&acirc;mbia, buscou independ&ecirc;ncia desde que se desfez o v&iacute;nculo de coloniza&ccedil;&atilde;o, fato que se concretizou em 2012.</p>
<h2 dir="ltr">4. Transn&iacute;stria</h2>
<p dir="ltr" class="uk-text-center"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/07/26/26102241227392.jpg" alt="" /></p>
<p dir="ltr">Visitar esse local &eacute; como voltar aos tempos da Uni&atilde;o Sovi&eacute;tica. Sua bandeira estampa a foice e o martelo, e uma est&aacute;tua de Lenin &eacute; mantida em frente ao Parlamento, em Tiraspol. Desde a separa&ccedil;&atilde;o da Mold&aacute;via, seus habitantes passam por um processo de vitimiza&ccedil;&atilde;o coletiva, onde se sentem como russos abandonados pelo antigo regime, mesmo a fronteira da regi&atilde;o ficando a 500 km da R&uacute;ssia.</p>
<h2 dir="ltr">5. La Mosquitia</h2>
<p dir="ltr" class="uk-text-center"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/07/26/26102247696033.jpg" alt="" /></p>
<p dir="ltr">Essa regi&atilde;o se declarou independente da Nicar&aacute;gua em 2009, ap&oacute;s a elei&ccedil;&atilde;o de um l&iacute;der local.</p>
<h2 dir="ltr">6. Ilha de Man</h2>
<p dir="ltr" class="uk-text-center"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/07/26/26102254196034.jpg" alt="" /></p>
<p dir="ltr">Apesar de influenciada pela Coroa Brit&acirc;nica, essa ilha possui suas pr&oacute;prias leis e Parlamento, o Tynwald. Este, conhecido por ser o mais longevo do mundo, tem estrutura existente desde a chegada dos Vikings na regi&atilde;o, no s&eacute;culo 8. Foi o primeiro local no mundo a permitir o voto de mulheres, em 1881.</p>
<h2 dir="ltr">7. Rep&uacute;blica de Lakota</h2>
<p dir="ltr" class="uk-text-center"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/07/26/26102301790035.jpg" alt="" /></p>
<p dir="ltr">Em 1868, os &iacute;ndios Lakota assinaram um tratado com o governo dos EUA garantindo que teriam todos os direitos sobre a &aacute;rea de Black Hills, para sempre. O problema &eacute; que, alguns anos depois, foi descoberta uma mina de ouro no local, fato que levou o governo a reverter o acordo. Ap&oacute;s todo um processo jur&iacute;dico, ficou determinado que eles deveriam receber pela &aacute;rea uma alta soma em dinheiro, mas para esse povo a &aacute;rea &eacute; sagrada e n&atilde;o estava &agrave; venda. Por isso, em 2007, formaram a Rep&uacute;blica de Lakota, reafirmando sua soberania.</p>
<h2 dir="ltr">8. Tibet</h2>
<p dir="ltr" class="uk-text-center"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/07/26/26102309852393.jpg" alt="" /></p>
<p dir="ltr">Depois de tentar resistir &agrave;s ordens do governo chin&ecirc;s, o 14&ordm; Dalai Lama fugiu ap&oacute;s seu pal&aacute;cio ser alvejado pelo Ex&eacute;rcito Popular de Liberta&ccedil;&atilde;o da China. A justificativa para tanta agressividade foi a de que ele teria sido sequestrado por bandidos. Seguindo o que j&aacute; havia sido definido por um or&aacute;culo, o l&iacute;der cruzou a fronteira e foi para a &Iacute;ndia, onde pediu asilo.</p>
<h2 dir="ltr">9. Papua Ocidental</h2>
<p dir="ltr" class="uk-text-center"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/07/26/26102318118394.jpg" alt="" /></p>
<p dir="ltr">Ap&oacute;s o fim da coloniza&ccedil;&atilde;o holandesa, a Indon&eacute;sia prometeu ao povo da Papua Ocidental um plebiscito para que seu destino fosse definido. A vota&ccedil;&atilde;o foi feita de forma parcial, mantendo a regi&atilde;o como pertencente ao pa&iacute;s.</p>
<h2 dir="ltr">10. Rep&uacute;blica de Murrawarri</h2>
<p dir="ltr" class="uk-text-center"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/07/26/26102325149395.jpg" alt="" /></p>
<p dir="ltr">Um pa&iacute;s s&oacute; pode declarar autoridade sobre um territ&oacute;rio se ganhar uma guerra, assinar um tratado ou ocupar um local que n&atilde;o possua reivindica&ccedil;&otilde;es. Os moradores de Murrawarri, regi&atilde;o dentro da Austr&aacute;lia, n&atilde;o possuem registros de guerras ou tratados, habitando a regi&atilde;o antes mesmo de os europeus chegarem. Por isso, em 2013 eles iniciaram um processo de independ&ecirc;ncia, exigindo reconhecimento como uma na&ccedil;&atilde;o.</p>
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thumb-image-2024-02-29T14:03:31.870Z

Conheça 10 países que não existem oficialmente

Planeta de lava, Quinteto de Stephan e blitzar. Já ouviu falar deles?


<p dir="ltr" id="docs-internal-guid-5a7a2332-d664-f049-7905-85d678f227cc">O espa&ccedil;o pode parecer escuro e frio, mas em sua imensid&atilde;o in&uacute;meros corpos celestes possuem formatos e nomes incr&iacute;veis, que soam de acordo com sua grandiosidade. Nessa <a href="https://www.popularmechanics.com/space/deep-space/g22130573/space-objects-ranked-by-how-cool-they-sound/">lista</a>, a Popular Mechanics separou 20 deles que podem at&eacute; incentiv&aacute;-lo a conhecer mais sobre o espa&ccedil;o.</p>
<h2 dir="ltr">1. Gal&aacute;xia lenticular</h2>
<p dir="ltr" class="uk-text-center"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/07/26/26084231339000.jpg" alt="" /></p>
<p dir="ltr">Essa gal&aacute;xia n&atilde;o possui reservas de mat&eacute;ria formadora de estrelas.</p>
<h2 dir="ltr">2. Quinteto de Stephan</h2>
<p dir="ltr" class="uk-text-center"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/07/26/26084244057001.jpg" alt="" /></p>
<p dir="ltr">Parecendo ter sa&iacute;do de uma grande apresenta&ccedil;&atilde;o, o Quinteto de Stephan &eacute; na verdade a aglomera&ccedil;&atilde;o de cinco gal&aacute;xias em um pequeno espa&ccedil;o relativo.</p>
<h2 dir="ltr">3. Planeta de lava</h2>
<p dir="ltr" class="uk-text-center"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/07/26/26084250635002.jpg" alt="" /></p>
<p dir="ltr">Possivelmente lar de algum vil&atilde;o inescrupuloso, esse planeta n&atilde;o &eacute; para os fracos.</p>
<h2 dir="ltr">4. Pulsar</h2>
<p dir="ltr" class="uk-text-center"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/07/26/26084257198003.jpg" alt="" /></p>
<p dir="ltr">N&atilde;o maior do que uma cidade grande, essa estrela &eacute; composta somente por n&ecirc;utrons e emite fortes ondas de r&aacute;dio em intervalos regulares.</p>
<h2 dir="ltr">5. Objeto de Thorne&ndash;Zytkow</h2>
<p dir="ltr" class="uk-text-center"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/07/26/26084305197004.jpg" alt="" /></p>
<p dir="ltr">O nome peculiar identifica esse pulsar, que entrou no n&uacute;cleo de outra estrela.</p>
<h2 dir="ltr">6. Quasar</h2>
<p dir="ltr" class="uk-text-center"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/07/26/26084311791005.jpg" alt="" /></p>
<p dir="ltr">Apesar do nome refinado, assim &eacute; chamado um buraco negro supermassivo que devora mat&eacute;ria.</p>
<h2 dir="ltr">7. Rajada r&aacute;pida de r&aacute;dio</h2>
<p dir="ltr" class="uk-text-center"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/07/26/26084320666006.jpg" alt="" /></p>
<p dir="ltr">Atingindo a Terra do espa&ccedil;o, esses sinais parecem ser o an&uacute;ncio do apocalipse.</p>
<h2 dir="ltr">8. Magnetar</h2>
<p dir="ltr" class="uk-text-center"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/07/26/26084329369007.jpg" alt="" /></p>
<p dir="ltr">De acordo com o nome, ela &eacute; uma estrela de n&ecirc;utrons com um campo magn&eacute;tico poderos&iacute;ssimo.</p>
<h2 dir="ltr">9. Objeto de Hoag</h2>
<p dir="ltr" class="uk-text-center"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/07/26/26084338837008.jpg" alt="" /></p>
<p dir="ltr">Apesar do nome que lembra uma arma de vil&atilde;o dos quadrinhos, ele nada mais &eacute; do que uma gal&aacute;xia peculiar, onde as estrelas ficam em um anel longe do centro.</p>
<h2 dir="ltr">10. An&atilde; negra</h2>
<p dir="ltr" class="uk-text-center"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/07/26/26084347478009.jpg" alt="" /></p>
<p dir="ltr">Nosso Sol, ap&oacute;s alguns trilh&otilde;es de anos, se tornar&aacute; uma an&atilde; negra. Ainda bem que todos j&aacute; estaremos bem longe daqui.</p>
<h2 dir="ltr">11. Planetar</h2>
<p dir="ltr" class="uk-text-center"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/07/26/26084356634010.jpg" alt="" /></p>
<p dir="ltr">Esse corpo celeste foi batizado assim porque &eacute; compacto demais para ser um planeta, mas muito pequeno para ser uma estrela. O nome atual &eacute; an&atilde; marrom (bem sem gra&ccedil;a).</p>
<h2 dir="ltr">12. Blitzar</h2>
<p dir="ltr" class="uk-text-center"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/07/26/26084405524011.jpg" alt="" /></p>
<p dir="ltr">Quando uma estrela &eacute; grande o suficiente para se tornar uma supernova, seu n&uacute;cleo entra em colapso, virando uma estrela de n&ecirc;utrons ou um buraco negro. Um blitzar &eacute; uma estrela de n&ecirc;utrons que gira r&aacute;pido o bastante a ponto de se tornar um buraco negro.</p>
<h2 dir="ltr">13. Dilata&ccedil;&atilde;o do tempo relativ&iacute;stica</h2>
<p dir="ltr" class="uk-text-center"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/07/26/26084414009012.jpg" alt="" /></p>
<p dir="ltr">Nada de objetos distantes aqui, pois esse termo, que parece ter sa&iacute;do de um livro de fic&ccedil;&atilde;o cient&iacute;fica, faz parte da nossa realidade.</p>
<h2 dir="ltr">14. Nebulosa &Ocirc;mega</h2>
<p dir="ltr" class="uk-text-center"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/07/26/26084426040013.jpg" alt="" /></p>
<p dir="ltr">Sua apar&ecirc;ncia &eacute; t&atilde;o imponente quanto seu nome.</p>
<h2 dir="ltr">15. Estrela Wolf-Rayet</h2>
<p dir="ltr" class="uk-text-center"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/07/26/26084433633014.jpg" alt="" /></p>
<p dir="ltr">O nome passa a sensa&ccedil;&atilde;o de algo grandioso, que pode ser comprovado pela foto.</p>
<h2 dir="ltr">16. Estrela de energia escura</h2>
<p dir="ltr" class="uk-text-center"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/07/26/26084445024015.jpg" alt="" /></p>
<p dir="ltr">Com esse nome, ela parece pertencer ao lado negro da for&ccedil;a. Essa denomina&ccedil;&atilde;o &eacute; dada aos elementos que substituem os buracos negros, dentro de teorias que n&atilde;o acreditam na sua exist&ecirc;ncia. Em consequ&ecirc;ncia, a &uacute;nica energia escura que podemos mostrar &eacute; a desse c&atilde;o nadando. E quanta energia!</p>
<h2 dir="ltr">17. Buraco negro primordial</h2>
<p dir="ltr" class="uk-text-center"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/07/26/26084452164016.jpg" alt="" /></p>
<p dir="ltr">Esses buracos negros de massa intermedi&aacute;ria se formaram nos momentos logo ap&oacute;s o Big Bang e agora percorrem o Universo silenciosamente, sem serem vistos.</p>
<h2 dir="ltr">18. Hipernova</h2>
<p dir="ltr" class="uk-text-center"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/07/26/26084459164017.jpg" alt="" /></p>
<p dir="ltr">Uma supernova, mas muito mais brilhante. Talvez possamos cham&aacute;-la tamb&eacute;m de hiperbrilhante.</p>
<h2 dir="ltr">19. Planeta ct&oacute;nico</h2>
<p dir="ltr" class="uk-text-center"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/07/26/26084508086018.jpg" alt="" /></p>
<p dir="ltr">Um planeta rochoso que na verdade &eacute; um gigante de g&aacute;s que teve sua atmosfera totalmente removida.</p>
<h2 dir="ltr">20. Blazar</h2>
<p dir="ltr" class="uk-text-center"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/07/26/26084515242359.jpg" alt="" /></p>
<p>Um quasar que possui jatos apontados diretamente para a Terra. Assustador, n&atilde;o?</p>
<p class="uk-text-center">***</p>
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Esses corpos celestes têm os nomes mais legais do espaço sideral

Imagem de Conheça a surpreendente história da árvore mais ampla do mundo no megacurioso

Ela ocupa uma área equivalente a 2 campos de futebol oficiais


<p dir="ltr" id="docs-internal-guid-8c01a3f4-cc19-03c5-f65d-7f1ad694601f">Quando se pensa na maior &aacute;rvore do mundo, logo lembramos das sequoias, com seus mais de 100 metros de altura e tronco com 10 metros de di&acirc;metro. Como tudo na vida depende do ponto de vista, elas podem ser altas e imponentes, mas se considerarmos a &aacute;rea ocupada, temos uma boa competidora pelo t&iacute;tulo.</p>
<p dir="ltr"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/07/24/24084301126005.jpg" alt="" /></p>
<p dir="ltr">Nada no mundo &eacute; como The Great Banyan<span>, uma</span> figueira-de-bengala (<em>Ficus benghalensis</em>) que cobre uma incr&iacute;vel &aacute;rea de quase 15 mil metros quadrados, o equivalente a dois campos de futebol oficiais. Esse n&uacute;mero faz com que ela seja considerada a &aacute;rvore mais ampla do mundo. Como se isso j&aacute; n&atilde;o fosse o bastante, a hist&oacute;ria de como chegou a esse ponto &eacute; surpreendente.</p>
<h2 dir="ltr">Uma hist&oacute;ria real de supera&ccedil;&atilde;o</h2>
<p dir="ltr">A &aacute;rvore est&aacute; no Jardim Bot&acirc;nico Acharya Jagadish Chandra Bose Indian, em Haora, pr&oacute;ximo a Calcut&aacute;, na &Iacute;ndia. Inicialmente,&nbsp;The Great Banyan se comportava como uma figueira normal, com pequenos galhos crescendo em um tronco principal, mas n&atilde;o tardou para que come&ccedil;asse sua hist&oacute;ria de sofrimento.</p>
<p dir="ltr">N&atilde;o se sabe a idade exata dela &mdash; &nbsp;estimativas indicam aproximadamente 250 anos &mdash;, mas a s&eacute;rie de agress&otilde;es come&ccedil;ou com a passagem de dois ciclones, em 1884 e 1886. Ambos foram intensos e quebraram a pobre &aacute;rvore, deixando-a vulner&aacute;vel ao ataque de fungos. Essa contamina&ccedil;&atilde;o causou alguns problemas, que foram resolvidos naturalmente com o tempo.</p>
<p dir="ltr"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/07/24/24084312094006.jpg" alt="" /></p>
<p dir="ltr">Ela n&atilde;o nasceu mesmo para ter uma vida f&aacute;cil e em 1925 foi atingida em cheio por um raio. O impacto fez com que os fungos retornassem, mas dessa vez foi necess&aacute;ria a interven&ccedil;&atilde;o humana para que as partes saud&aacute;veis pudessem sobreviver. O procedimento envolveu a retirada do tronco principal, em uma &eacute;poca em que ela j&aacute; se estendia por 15 metros de di&acirc;metro.</p>
<p dir="ltr">Apesar de, a primeira vista, parecer que uma atitude como essa condenaria a figueira, aconteceu exatamente o contr&aacute;rio. A sa&iacute;da da parte central fez com que ela se tornasse uma col&ocirc;nia clonal, ou seja, ela se mant&eacute;m conectada pelo sistema de ra&iacute;zes, e sua reprodu&ccedil;&atilde;o acontece por meio de clones.</p>
<p dir="ltr"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/07/24/24084320688007.jpg" alt="" /></p>
<p dir="ltr">Por conta disso, acima do solo a apar&ecirc;ncia &eacute; de uma floresta, mas na verdade todas as pequenas &aacute;rvores fazem parte de uma &uacute;nica planta; o que se v&ecirc; s&atilde;o ra&iacute;zes que engrossaram e ganharam um aspecto diferente com o tempo. Hoje, existem mais de 4 mil desses troncos/ra&iacute;zes.</p>
<p dir="ltr">Al&eacute;m da &aacute;rea que ela ocupa, alcan&ccedil;a 24 metros de altura em alguns pontos, portanto &eacute; uma grande atra&ccedil;&atilde;o para turistas que visitam a regi&atilde;o. Uma estrada foi constru&iacute;da ao redor da &aacute;rvore, com mais de 300 metros de comprimento, mas mesmo o asfalto n&atilde;o impediu seu avan&ccedil;o.</p>
<p dir="ltr">Isso criou t&uacute;neis naturais, formados pela pr&oacute;pria &aacute;rvore, onde turistas podem caminhar por pequenas regi&otilde;es pr&eacute;-determinadas, para evitar que ela seja danificada. Convenhamos que tal limita&ccedil;&atilde;o &eacute; totalmente justificada, considerando que ela j&aacute; sofreu bastante durante toda a sua exist&ecirc;ncia.</p>
<p dir="ltr">Apesar das outras atra&ccedil;&otilde;es do Jardim Bot&acirc;nico,&nbsp;The Great Banyan se mant&eacute;m como a principal. Junto de seu tamanho, tamb&eacute;m pesa o fato de ela ser associada aos deuses hindus Brahma e Shiva, bem como considerada a &aacute;rvore nacional do pa&iacute;s. </p>
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thumb-image-2024-02-29T14:03:31.383Z

Conheça a surpreendente história da árvore mais ampla do mundo

Imagem de Hominídeos já ocupavam a Ásia há 2 milhões de anos no megacurioso

A descoberta sugere que eles deixaram a África 250 mil anos antes do que se imaginava


<p dir="ltr" id="docs-internal-guid-cfdcd779-cc07-d91f-cde2-c43761b22363">&Eacute; impressionante imaginar que, h&aacute; 2 milh&otilde;es de anos, homin&iacute;deos muito semelhantes a n&oacute;s j&aacute; caminhavam por a&iacute;. Esse foi o in&iacute;cio da ocupa&ccedil;&atilde;o humana na Terra, que ap&oacute;s diversas modifica&ccedil;&otilde;es da sociedade, tornou poss&iacute;vel a exist&ecirc;ncia dos 7 bilh&otilde;es de habitantes atuais.</p>
<p dir="ltr">At&eacute; ent&atilde;o, a evid&ecirc;ncia mais antiga da presen&ccedil;a de <em>H. erectus</em> fora da &Aacute;frica datava de 1,85 milh&atilde;o de anos, pouco depois de a esp&eacute;cie surgir naquele continente. Agora, a descoberta de novos f&oacute;sseis em um s&iacute;tio arqueol&oacute;gico chin&ecirc;s trouxe ind&iacute;cios de que, talvez, esse passo inicial tenha sido um pouco mais cedo do que se imaginava.</p>
<h2 dir="ltr">Pr&oacute;xima parada: China</h2>
<p dir="ltr">No s&iacute;tio arqueol&oacute;gico de Shangchen, que fica a 1.200 quil&ocirc;metros de Beijing, foram encontradas 96 pontas de pedra e bases. As ferramentas foram utilizadas para cortar ou abrir ossos de animais, entre eles porcos, cervos e ant&iacute;lopes.</p>
<p dir="ltr"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/07/24/24082831206497.jpg" alt="" /></p>
<p dir="ltr">A determina&ccedil;&atilde;o do per&iacute;odo em que as ferramentas foram utilizadas se tornou um desafio, visto que a regi&atilde;o &eacute; pobre em minerais vulc&acirc;nicos, que cont&ecirc;m os is&oacute;topos mais utilizados em data&ccedil;&atilde;o radiom&eacute;trica. Apesar desse infort&uacute;nio, os dados conseguiram ser analisados pela mesma equipe que encontrou o material, liderada pelo ge&oacute;logo Zhaoyu Zhu, do Instituto de Geoqu&iacute;mica de Guangzhou.</p>
<p dir="ltr"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/07/24/24082849253498.jpg" alt="" /></p>
<p dir="ltr">Na aus&ecirc;ncia de um is&oacute;topo adequado, para a utiliza&ccedil;&atilde;o do m&eacute;todo mais comum, os pesquisadores aplicaram a t&eacute;cnica de data&ccedil;&atilde;o paleomagn&eacute;tica. Ela consiste em detectar o campo magn&eacute;tico reverso, que fica gravado no material, chegando &agrave; conclus&atilde;o de que os objetos possuem entre 1,6 e 2,1 milh&otilde;es de anos. Isso indica que homin&iacute;deos <a href="https://www.nature.com/articles/s41586-018-0299-4">habitaram</a> a regi&atilde;o 250 milh&otilde;es de anos antes do que se sabia anteriormente</p>
<h2 dir="ltr">Homin&iacute;deos resilientes</h2>
<p dir="ltr">Outro fato interessante, considerando a nova descoberta, foi levantado pelo arque&oacute;logo Will Roebroeks, da Universidade de Leiden, na Holanda, que n&atilde;o fez parte do grupo que descobriu as ferramentas. Segundo ele, a &aacute;rea de Shangchen est&aacute; na mesma latitude que Cabul, no Afeganist&atilde;o, regi&atilde;o onde as condi&ccedil;&otilde;es clim&aacute;ticas oscilam de um clima quente e &uacute;mido para um frio seco, durante o ano.</p>
<p dir="ltr"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/07/24/24082901440499.jpg" alt="" /></p>
<p dir="ltr">Mesmo com os c&eacute;rebros n&atilde;o t&atilde;o desenvolvidos quanto os nossos, pernas mais curtas e ferramentas menos avan&ccedil;adas, eles sobreviveram em uma regi&atilde;o onde o clima n&atilde;o ajudava nem um pouco. Apesar de a identidade deles ainda ser um mist&eacute;rio, o fato levanta a possibilidade de que o <em>H. erectus</em> n&atilde;o tenha sido o primeiro homin&iacute;deo a deixar a &Aacute;frica. Acad&ecirc;micos chineses e georgianos t&ecirc;m demonstrado, nos &uacute;ltimos tempos, que uma esp&eacute;cie mais primitiva de homin&iacute;deos teria sa&iacute;do da &Aacute;frica para que, posteriormente, surgisse o <em>H. erectus</em>, j&aacute; na &Aacute;sia.</p>
<p dir="ltr">As novas descobertas, que indicam a presen&ccedil;a de homin&iacute;deos na China muito antes de o<em> H. erectus</em> aparecer na &Aacute;frica, trazem mais argumentos para a vers&atilde;o de que a esp&eacute;cie se desenvolveu mesmo na &Aacute;sia.</p>
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thumb-image-2024-02-29T14:03:31.339Z

Estudos apontam que hominídeos já ocupavam a Ásia há 2 milhões de anos

Imagem de Via Láctea se chocou com galáxia anã durante sua formação no megacurioso

Evento que ocorreu há 10 bilhões de anos causou efeitos que puderam ser analisados atualmente

<p dir="ltr" id="docs-internal-guid-12f6d441-bcd7-381f-223a-30571bf05188">As origens da Via L&aacute;ctea, assim como a do pr&oacute;prio Universo, ainda s&atilde;o grandes mist&eacute;rios. O esfor&ccedil;o para a obten&ccedil;&atilde;o de informa&ccedil;&otilde;es que expliquem essas quest&otilde;es &eacute; grande, mas as dimens&otilde;es e a dist&acirc;ncia dos elementos analisados tornam o trabalho complicado.</p>
<p dir="ltr">Apesar disso, as pesquisas avan&ccedil;am em dire&ccedil;&atilde;o aos motivos de como tudo come&ccedil;ou. O caminho ainda &eacute; longo, mas um dos &uacute;ltimos estudos publicados diz que a Via L&aacute;ctea teve seu formato atual moldado pela colis&atilde;o com uma gal&aacute;xia an&atilde;.</p>
<h2 dir="ltr">Choque de gigantes</h2>
<p dir="ltr">Na &eacute;poca em que a jovem Via L&aacute;ctea ainda estava se desenvolvendo, h&aacute; aproximadamente 10 bilh&otilde;es de anos, ela sofreu um choque frontal intenso com outra gal&aacute;xia menor. O evento alterou para sempre sua estrutura, moldando as grossas espirais que giram ao redor do centro, onde <a href="https://www.megacurioso.com.br/astronomia/99738-voce-sabe-o-que-existe-bem-no-centro-da-via-lactea.htm">existe</a> um buraco negro supermassivo.</p>
<p dir="ltr"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/07/21/21093721973157.jpg" alt="" /></p>
<p dir="ltr">Explica&ccedil;&otilde;es sobre esse acontecimento foram descritas por dois novos estudos. Atrav&eacute;s da an&aacute;lise de informa&ccedil;&otilde;es obtidas pelo telesc&oacute;pio espacial Gaia, da Ag&ecirc;ncia Espacial Europeia, os pesquisadores trabalharam como arque&oacute;logos espaciais, peneirando os dados para explicar como a gal&aacute;xia foi influenciada pelo choque.</p>
<p dir="ltr">A alta precis&atilde;o do telesc&oacute;pio na captura de informa&ccedil;&otilde;es foi essencial, pois, al&eacute;m de localiza&ccedil;&atilde;o e movimentos, ele registra intensidade do brilho, temperatura, idade e composi&ccedil;&atilde;o das estrelas. Isso tornou poss&iacute;vel identificar algumas delas que possuem caracter&iacute;sticas anormais para a regi&atilde;o onde se localizavam, indicando que chegaram at&eacute; ali por outros meios. A astrof&iacute;sica da Universidade Columbia, Kathryn Johnston, conta que &ldquo;os resultados do Gaia realmente nos permitem ver coisas na gal&aacute;xia que suspeit&aacute;vamos, mas n&atilde;o t&iacute;nhamos realmente visto at&eacute; agora&rdquo;.</p>
<p dir="ltr">Os ind&iacute;cios de que um evento como esse ocorreu sempre existiram, mas n&atilde;o havia dados precisos o suficiente para uma an&aacute;lise confi&aacute;vel. Vasily Belokurov, astr&ocirc;nomo da Universidade de Cambridge e l&iacute;der de <a href="https://doi.org/10.1093/mnras/sty982">uma</a> das duas equipes que analisaram o choque, explica que &ldquo;existem detritos em todos os lugares. Eles basicamente est&atilde;o ao nosso redor nesse momento&rdquo;.</p>
<p dir="ltr"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/07/21/21093734050158.jpg" alt="" /></p>
<p dir="ltr">Esse material se move de forma diferente da maioria, n&atilde;o obedecendo ao sentido de rota&ccedil;&atilde;o da gal&aacute;xia, se deslocando em dire&ccedil;&atilde;o ou contra seu centro. Ele tamb&eacute;m &eacute; rico em metais, descri&ccedil;&atilde;o utilizada para determinar a composi&ccedil;&atilde;o de uma estrela quando &eacute; formada por materiais mais pesados que hidrog&ecirc;nio, h&eacute;lio ou l&iacute;tio.</p>
<p dir="ltr">A composi&ccedil;&atilde;o, aliada &agrave; &oacute;rbita incomum, s&atilde;o ind&iacute;cios de que essas estrelas s&atilde;o fruto de uma antiga colis&atilde;o. A situa&ccedil;&atilde;o pode ser comparada a quando voc&ecirc; joga uma pedra em um lago. As agita&ccedil;&otilde;es na superf&iacute;cie, geradas pelo lan&ccedil;amento, levam um tempo at&eacute; se dissiparem. Algo semelhante ocorreu com a Via L&aacute;ctea; a diferen&ccedil;a &eacute; que essas ondula&ccedil;&otilde;es ainda est&atilde;o aparentes, devido &agrave;s dimens&otilde;es dela.</p>
<p dir="ltr">Atrav&eacute;s de modelos computacionais, a equipe de Belokurov montou diversos cen&aacute;rios, dos mais conservadores aos mais extremos. A conclus&atilde;o deles foi de que sim, uma gal&aacute;xia an&atilde; pode ter se chocado com a Via L&aacute;ctea h&aacute; 10 bilh&otilde;es de anos e modificado sua estrutura.</p>
<p dir="ltr">O outro grupo de pesquisadores, liderado pela astr&ocirc;noma Amina Helmi, da Universidade de Gronigen, na Holanda, focou a <a href="https://arxiv.org/abs/1806.06038">an&aacute;lise</a> na composi&ccedil;&atilde;o das estrelas que apresentavam discrep&acirc;ncias. Com isso, eles conclu&iacute;ram que as regi&otilde;es mais internas da Via L&aacute;ctea possuem ind&iacute;cios de detritos gerados em um antigo impacto entre gal&aacute;xias, batizado de Gaia-Enceladus.</p>
<h2 dir="ltr">Quest&atilde;o de longa data explicada</h2>
<p dir="ltr">A confirma&ccedil;&atilde;o dessa colis&atilde;o pode explicar a separa&ccedil;&atilde;o do disco da gal&aacute;xia em duas partes: uma mais densa e fina, englobada por outra, mais espessa e difusa. N&atilde;o se sabe como tudo foi formado, mas talvez parte delas tenha origem em outra gal&aacute;xia ou interagiu com corpos pr&oacute;ximos e migrou para fora com o tempo.</p>
<p dir="ltr"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/07/21/21093825828159.jpg" alt="" /></p>
<p dir="ltr">O trabalho de ambos sugere que, na verdade, a colis&atilde;o Gaia-Enceladus ejetou estrelas do disco mais fino para o grosso. Segundo Belokurov, &ldquo;se essa colis&atilde;o aconteceu com a jovem Via L&aacute;ctea, ent&atilde;o danificaria o disco estelar, esmagando e enviando estrelas at&eacute; altos n&iacute;veis gal&aacute;cticos&rdquo;.</p>
<p>Apesar de elucidar algumas quest&otilde;es, a investiga&ccedil;&atilde;o sobre a forma&ccedil;&atilde;o da Via L&aacute;ctea continua. &ldquo;N&atilde;o entendemos a import&acirc;ncia do impacto sozinho, mas agora temos uma poss&iacute;vel explica&ccedil;&atilde;o para a cria&ccedil;&atilde;o do disco espesso&rdquo;, finaliza Johnston. </p>
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thumb-image-2024-02-29T14:03:31.129Z

Estudos concluem que Via Láctea se chocou com galáxia anã ao se formar

Imagem de O Vaticano estaria escondendo uma máquina do tempo? no megacurioso

O Chronovisor seria capaz de registrar imagens do passado


<p dir="ltr" id="docs-internal-guid-5c1093e4-b95c-f90b-6940-fcc6deb39312">O Vaticano &eacute; sempre lembrado como o menor pa&iacute;s do mundo, mas ele tamb&eacute;m &eacute; alvo de grandes teorias da conspira&ccedil;&atilde;o. Enquanto parte das acusa&ccedil;&otilde;es s&atilde;o provavelmente infundadas, outras levantam suspeitas pouco mais palp&aacute;veis de liga&ccedil;&otilde;es com o crime organizado, conex&atilde;o com ag&ecirc;ncias de intelig&ecirc;ncia e pessoas de grande influ&ecirc;ncia.</p>
<p dir="ltr">Envolvido em mist&eacute;rio e uma conjun&ccedil;&atilde;o de grande parte dos boatos que rondam a institui&ccedil;&atilde;o, est&aacute; o Chronovisor. Ele recebeu destaque em comunidades conspirat&oacute;rias em 2002, ap&oacute;s o lan&ccedil;amento do livro &ldquo;<em>Le Nouveau Mystere du Vatican</em>&rdquo;(O Novo Mist&eacute;rio do Vaticano, tradu&ccedil;&atilde;o livre), escrito pelo padre Francois Brune e sem edi&ccedil;&atilde;o em portugu&ecirc;s.</p>
<p dir="ltr">Mas o religioso, especialista na liga&ccedil;&atilde;o entre acontecimentos paranormais e religi&atilde;o, s&oacute; reacendeu a chama sobre a m&aacute;quina que fotografa o passado, citada em um artigo publicado em um jornal italiano, em 1972. A hist&oacute;ria dela &eacute; conturbada e, em alguns momentos, parece o centro das aten&ccedil;&otilde;es de diversos pesquisadores, fazendo crer que &eacute; real.</p>
<h2 dir="ltr">Origens do Chronovisor</h2>
<p dir="ltr">Considerando a longa exist&ecirc;ncia do Vaticano, o fato de os ind&iacute;cios sobre a origem do Chronovisor datarem dos anos 1950 talvez traga um pouco mais de credibilidade para a hist&oacute;ria. Nada impede tamb&eacute;m que, para encobrir algo muito mais antigo, as informa&ccedil;&otilde;es tenham sido forjadas. Mas sigamos.</p>
<p dir="ltr"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/07/20/20172428171208.jpg" alt="" /></p>
<p dir="ltr">O artigo acima dizia que o padre Pellegrino Ernetti entrou para o sacerd&oacute;cio j&aacute; em uma idade avan&ccedil;ada, com uma hist&oacute;ria no meio acad&ecirc;mico antes da decis&atilde;o. Ele seria o respons&aacute;vel por liderar o desenvolvimento da cria&ccedil;&atilde;o do aparelho, que seria composto somente por materiais preciosos. Informa&ccedil;&otilde;es t&eacute;cnicas sobre a m&aacute;quina teriam sido fornecidas por Enrico Fermi, f&iacute;sico e ganhador de Pr&ecirc;mio Nobel, que era amigo pr&oacute;ximo de Ernetti.</p>
<p dir="ltr">Outro f&iacute;sico de renome e ex-membro da SS nazista, Wernher von Braun, tamb&eacute;m teria auxiliado Ernetti no desenvolvimento do Chronovisor; ou seja, existia um embasamento te&oacute;rico de peso no projeto. H&aacute; tamb&eacute;m a informa&ccedil;&atilde;o de que algo semelhante estava sendo desenvolvido pelo III Reich, com o nome de <em>Die Glocke</em> ou <em>Nazi Bell</em>.</p>
<p dir="ltr">Nesse ponto, &eacute; bom lembrar que a Igreja Cat&oacute;lica apoiou, oficialmente ou n&atilde;o, Hitler nos seus primeiros anos de governo, e essa liga&ccedil;&atilde;o pode ter gerado troca de informa&ccedil;&otilde;es entre cientistas das institui&ccedil;&otilde;es.</p>
<h2 dir="ltr">Funcionamento do aparelho</h2>
<p dir="ltr">O Chronovisor utilizaria radia&ccedil;&atilde;o eletromagn&eacute;tica residual, deixada por in&uacute;meros processos, para possibilitar a visualiza&ccedil;&atilde;o de momentos do passado, assim como o futuro pr&oacute;ximo. Essa energia permitiria a cria&ccedil;&atilde;o de um &ldquo;filme&rdquo; de determinada &eacute;poca, atrav&eacute;s da jun&ccedil;&atilde;o de diversas imagens.</p>
<p dir="ltr"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/07/20/20172437515209.jpg" alt="" /></p>
<p dir="ltr">Ernetti tinha uma grande preocupa&ccedil;&atilde;o sobre o uso do aparelho, que em m&atilde;os erradas poderia ser extremamente perigoso. Ele alegava ter visualizado a funda&ccedil;&atilde;o de Roma, em 753 a.C., a destrui&ccedil;&atilde;o de Sodoma e Gomorra e, obviamente, a crucifica&ccedil;&atilde;o de Jesus Cristo.</p>
<h2 dir="ltr">Ind&iacute;cios paralelos</h2>
<p dir="ltr">Outra conex&atilde;o que mant&eacute;m a conspira&ccedil;&atilde;o de p&eacute; foi o assassinato de Douglas K. DeVorss, em 1953. O crime ocorreu por um motivo f&uacute;til, em uma &eacute;poca em que ele trabalhava na publica&ccedil;&atilde;o do trabalho da vida de Baird T. Spalding, que havia falecido alguns meses antes, com 95 anos. A obra se chamaria &ldquo;Vida e Ensinamentos dos Mestres do Extremo Oriente&rdquo;.</p>
<p dir="ltr">Spalding alegava ter viajado por China, Tibete e Ir&atilde; entre 1894 e 1897, adquirindo conhecimento de &ldquo;irm&atilde;os mais velhos&rdquo; do Himalaia. Apesar do tempo que passou fora, Spalding n&atilde;o possu&iacute;a fonte de renda para tal, fato que fundamentou uma acusa&ccedil;&atilde;o de fraude.</p>
<p dir="ltr"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/07/20/20172445749210.jpg" alt="" /></p>
<p dir="ltr">Mesmo assim, ap&oacute;s seu retorno, Spalding se juntou a um engenheiro para o desenvolvimento de uma c&acirc;mera de eventos passados. A reuni&atilde;o desses fatos torna&nbsp;suspeitas as morte de ambos, colaborando para a conspira&ccedil;&atilde;o.</p>
<p dir="ltr">Os dados vazados pelo Wikileaks recentemente mostraram que, nos anos 1960, houve troca de informa&ccedil;&otilde;es entre o Vaticano e a CIA, especificamente na quest&atilde;o de tecnologia qu&acirc;ntica. Pequenos detalhes como esse tornam a hist&oacute;ria ainda mais interessante, pois o teor de mensagens entre grandes institui&ccedil;&otilde;es n&atilde;o &eacute; divulgado com frequ&ecirc;ncia. Al&eacute;m disso, por qual motivo o Vaticano teria informa&ccedil;&otilde;es sobre tecnologia qu&acirc;ntica que seria de interesse dos EUA, pa&iacute;s com alto desenvolvimento tecnol&oacute;gico?</p>
<p dir="ltr">Por mais que Ernetti insistisse na exist&ecirc;ncia do equipamento, provavelmente o Chronovisor n&atilde;o passa de um boato com uma hist&oacute;ria bem contada. Apesar disso, o Vaticano decretou que o simples uso de uma m&aacute;quina com tais caracter&iacute;sticas seria motivo para excomungar o usu&aacute;rio.</p>
<p>&Eacute; quase imposs&iacute;vel surgir um esclarecimento sobre o aparelho, mas caso ele realmente exista os riscos em seu uso seriam altos demais para que ele fosse deixado dispon&iacute;vel para todos.</p>
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thumb-image-2024-02-29T14:03:31.140Z

Será que o Vaticano estaria escondendo uma máquina do tempo?

Imagem de Homem criado por lobos está desapontado com humanos no megacurioso

<p dir="ltr" id="docs-internal-guid-a89e832f-b95e-f565-4853-387b6cd8eb2f">Existem diversas hist&oacute;rias de seres humanos que foram criados por animais, inclusive j&aacute; falamos sobre algumas delas aqui no <a href="https://www.megacurioso.com.br/papo-de-bar/39688-6-casos-de-criancas-criadas-por-animais.htm">Mega Curioso</a>. A &uacute;ltima aconteceu na Espanha, onde Marcos Rodr&iacute;guez Pantoja foi encontrado, aos 19 anos, vivendo na regi&atilde;o montanhosa de Sierra Morena com uma matilha de lobos.</p>
<p dir="ltr"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/07/20/20172637234211.jpg" alt="" /></p>
<p dir="ltr">Tendo vivido entre os animais por aproximadamente 12 anos, quando foi encontrado Pantoja estava descal&ccedil;o e parcialmente nu, se comunicando somente atrav&eacute;s de grunhidos. Hoje, ele tem 72 anos, mora em uma pequena e gelada casa e afirma que as melhores lembran&ccedil;as de sua vida s&atilde;o da &eacute;poca em que convivia com os animais.</p>
<h2 dir="ltr">HIst&oacute;ria de abandono</h2>
<p dir="ltr">A hist&oacute;ria de Pantoja n&atilde;o &eacute; das mais leves: sua m&atilde;e morreu quando ele tinha 3 anos de idade. Seu pai cuidou dele at&eacute; os 7 anos, quando o levou para as montanhas, pois tinha conseguido trabalho como pastor de animais. O menino aprendeu a fazer fogo e usar as ferramentas que possu&iacute;am, mas repentinamente se viu sozinho no meio do nada. At&eacute; hoje, ele n&atilde;o sabe se o pai morreu enquanto estava fora ou realmente o abandonou &agrave; pr&oacute;pria sorte.</p>
<p dir="ltr"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/07/20/20172655312212.jpg" alt="" /></p>
<p dir="ltr">Ele teve sorte em ser aceito na matilha de lobos, pois foram sua &uacute;nica companhia por todo o tempo em que viveu isolado. Os animais indicavam para ele quais frutos eram seguros para consumo. Pantoja disse &agrave; <a href="https://www.bbc.co.uk/news/magazine-25102983">BBC</a> que o in&iacute;cio do contato aconteceu naturalmente: &ldquo;um dia, entrei em uma caverna e comecei a brincar com filhotes de lobo que moravam l&aacute;; depois disso, todos dormiram. Mais tarde, a m&atilde;e trouxe comida para eles, e eu acordei&rdquo;.</p>
<p dir="ltr">Ap&oacute;s todos os filhotes comerem, a m&atilde;e jogou um peda&ccedil;o de carne para ele se alimentar. Pantoja conta que, incialmente, ficou receoso, pois acreditava que o animal o atacaria pelo ato, mas a m&atilde;e empurrava o peda&ccedil;o de carne com o focinho cada vez mais pr&oacute;ximo dele. Ele finalmente comeu, para logo ap&oacute;s ela come&ccedil;ar a lamb&ecirc;-lo, fato que o fez crer que era parte da fam&iacute;lia.</p>
<h2 dir="ltr">Vida fora da selva</h2>
<p dir="ltr">Ap&oacute;s ser resgatado, ele afirma que sua vida foi destru&iacute;da, pois nunca conseguiu se adaptar aos costumes do mundo moderno; inclusive, foi frequentemente enganado e explorado por sua falta de habilidades sociais. Ele sente saudade de seus companheiros e sofre com a solid&atilde;o gerada pela frieza dos seres humanos.</p>
<p dir="ltr">Na tentativa de reviver sua inf&acirc;ncia, ele foi at&eacute; as montanhas e tentou contato com os lobos, mas eles n&atilde;o o reconheceram. Em entrevista ao <a href="https://elpais.com/elpais/2018/03/28/inenglish/1522237746_629465.html">El Pais</a>, ele relatou: &ldquo;encontrei os lobos e posso cham&aacute;-los, mas eles n&atilde;o se aproximam de mim. Agora cheiro como um humano, uso desodorante&rdquo;.</p>
<p dir="ltr"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/07/20/20172703999213.jpg" alt="" /></p>
<p dir="ltr">Uma de suas maiores dificuldades foi se acostumar com o barulho da cidade e o ritmo fren&eacute;tico de pessoas. Segundo ele, &ldquo;as pessoas v&atilde;o e voltam como formigas. Mas pelo menos as formigas v&atilde;o na mesma dire&ccedil;&atilde;o; j&aacute; as pessoas v&atilde;o para todos os lugares".</p>
<p dir="ltr">A hist&oacute;ria de sua vida virou um filme, lan&ccedil;ado em 2010, chamado "Entrelobos". Atualmente, ele vive em uma pequena casa, que se assemelha muito a uma caverna, onde planta flores para tentar se manter conectado com a natureza.</p>
<p class="uk-text-center">***</p>
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thumb-image-2024-02-29T14:03:31.094Z

Homem criado por lobos está desapontado com humanos

Imagem de Qual é o seu número da sorte? no megacurioso

 Pares parecem ser os queridinhos, enquanto o 7 é o preferido da galera


<p dir="ltr" id="docs-internal-guid-a06f1fa2-b95a-f84d-eb1b-1c8013b15450">Supersti&ccedil;&otilde;es fazem parte das nossas vidas. Seja atrav&eacute;s de a&ccedil;&otilde;es, como as que falamos nessa <a href="https://www.megacurioso.com.br/cotidiano/69440-minha-vo-ja-me-dizia-30-supersticoes-e-crendices-populares.htm">lista</a>, ou na escolha de um n&uacute;mero da sorte, para algumas pessoas esses costumes possuem uma influ&ecirc;ncia enorme no dia a dia. Mas quando algu&eacute;m determina que um n&uacute;mero espec&iacute;fico lhe traz sorte ou azar, qual seria o motivo da defini&ccedil;&atilde;o?</p>
<p dir="ltr"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/07/20/20172207171203.jpg" alt="" /></p>
<p dir="ltr">Sempre interessado em n&uacute;meros, o colunista do The Guardian Alex Bellos lan&ccedil;ou uma pesquisa: qual &eacute; o seu n&uacute;mero favorito e por qu&ecirc;?</p>
<h2 dir="ltr">7 da sorte</h2>
<p dir="ltr">Dos 44 mil participantes, 4 mil (quase 10%) escolheram o n&uacute;mero 7 como favorito. N&atilde;o houve rigor cient&iacute;fico, j&aacute; que a enquete foi colocada em um site e pessoas de todas as partes do mundo podiam responder, mas as explica&ccedil;&otilde;es sobre o motivo da escolha do n&uacute;mero foram bem diversificadas.</p>
<p dir="ltr"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/07/20/20172216983204.jpg" alt="" /></p>
<p dir="ltr">Dentre os que responderam &agrave; pergunta com o n&uacute;mero 7, uma norueguesa de 48 anos explicou que este a deixa animada e transmite algum tipo de conforto; j&aacute; um liban&ecirc;s de 25 disse que ele tem um grande significado no islamismo e nos milagres de Deus. Um h&uacute;ngaro, com a energia de seus 20 anos, explicou que o algarismo, para ele, &eacute; o melhor, como uma mulher bonita e esperta.</p>
<p dir="ltr">Apesar do car&aacute;ter recreativo, Bellos acredita que uma pesquisa em laborat&oacute;rio chegaria a resultados semelhantes. Ele fala isso com base em estudos sobre o assunto, realizados de forma rigorosa, nos quais se observou a exist&ecirc;ncia de um padr&atilde;o de afinidade das pessoas com determinados n&uacute;meros.</p>
<h2 dir="ltr">Ci&ecirc;ncia dos n&uacute;meros legais</h2>
<p dir="ltr">Segundo informa&ccedil;&otilde;es do <a href="https://www.theguardian.com/science/2014/apr/13/favourite-number-survey-psychology">blog</a> de Bellos, Marisca Milikowski, da Universidade de Amsterd&atilde;, realizou um experimento em que os participantes eram apresentados a n&uacute;meros entre 1 e 100, precisando categorizar cada um deles entre bom e mau, assim como entre agitado e calmo. Os resultados da an&aacute;lise mostraram que, em geral, n&uacute;meros pares s&atilde;o vistos como bons, enquanto &iacute;mpares s&atilde;o vistos como maus. Aqueles terminados em 1, 2 ou 3 s&atilde;o vistos como mais agitados, e os pares, em sua maioria, s&atilde;o considerados calmos.</p>
<p dir="ltr"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/07/20/20172227374205.jpg" alt="" /></p>
<p dir="ltr">Em outro estudo, tamb&eacute;m relatado no blog, Dan King, da &nbsp;Universidade Nacional de Singapura, e Chris Janiszewski, da Universidade de Fl&oacute;rida, questionaram os participantes sobre o sentimento deles quanto a todos os n&uacute;meros entre 1 e 100. As possibilidades eram &ldquo;gosto&rdquo;, &ldquo;n&atilde;o gosto&rdquo; e &ldquo;neutro&rdquo;, com os valores aparecendo de forma aleat&oacute;ria em uma tela enquanto eram avaliados. Os pesquisadores conclu&iacute;ram que n&uacute;meros pares e os que terminam em 5 s&atilde;o mais bem vistos pelas pessoas, quando comparados a outros &iacute;mpares.</p>
<h2 dir="ltr">O diferente atrai</h2>
<p dir="ltr">Quando consideramos esses resultados, o 7 fica fora dos considerados bonzinhos ou calmos. Talvez, o gosto pelo valor possa ser explicado por um popular estudo de psicologia, no qual pessoas s&atilde;o orientadas a escolher um n&uacute;mero entre 1 e 10. No resultado, a tend&ecirc;ncia ao uso do 7 &eacute; grande, explicada pelo nosso desejo de fornecer o mais aleat&oacute;rio poss&iacute;vel. O 1 e o 10 s&atilde;o muito &oacute;bvios, assim como os pares. O 5 est&aacute; bem no meio, ent&atilde;o tamb&eacute;m &eacute; previs&iacute;vel, com o 7 ficando em destaque. Ou seja, a &ldquo;aleatoriedade&rdquo; do valor pode fazer com que ele se pare&ccedil;a especial.</p>
<h2 dir="ltr">N&uacute;meros do azar</h2>
<p dir="ltr">Aqui no Brasil, assim como em grande parte do Ocidente, o n&uacute;mero 13 possui um significado especial. Para algumas pessoas ele pode ser um sinal de boa sorte, mas no geral &eacute; evitado e tratado como pren&uacute;ncio de azar. Apesar dessa rela&ccedil;&atilde;o, n&atilde;o chegamos nem perto do que acontece com o n&uacute;mero 4 no Oriente, pois l&aacute; esse tipo de supersti&ccedil;&atilde;o &eacute; muito mais percept&iacute;vel no dia a dia.</p>
<p dir="ltr"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/07/20/20172237015206.jpg" alt="" /></p>
<p dir="ltr">Para os falantes de japon&ecirc;s, coreano, mandarim e canton&ecirc;s, a pron&uacute;ncia do n&uacute;mero 4 &eacute; bastante semelhante &agrave; da palavra morte. Isso parece algo banal, mas por l&aacute; pr&eacute;dios n&atilde;o possuem o quarto andar, empresas tentam evitar o uso dele a todo custo, e at&eacute; mesmo alguns avi&otilde;es n&atilde;o possuem a quarta fileira de assentos.</p>
<p dir="ltr">De forma contr&aacute;ria, a pron&uacute;ncia do n&uacute;mero 8 se assemelha &agrave; de prosperidade, ent&atilde;o &eacute; clara a prefer&ecirc;ncia pelo uso do algarismo. Um estudo, baseado em an&uacute;ncios de jornais chineses, mostrou que o 8 &eacute; o n&uacute;mero mais utilizado depois do 0. Valores como &yen;6,800 ou &yen;280 tornariam os produtos mais atrativos para compra.</p>
<p>Nada mais normal do que possuir um n&uacute;mero da sorte. Para Bellos, isso pode criar mais intimidade com eles, fazendo com que voc&ecirc; se sinta mais &agrave; vontade com contas e a matem&aacute;tica em si.</p>
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Qual é o seu número da sorte?

Imagem de Seríamos menos saudáveis que nossos antepassados? no megacurioso

Os avanços da medicina podem ser uma vantagem, mas será que uma vida mais simples não teria mais efeito?

<p dir="ltr" id="docs-internal-guid-06bbac09-b433-ee1e-99c9-8bd2452ebb0d">Vivemos nossas vidas na frente de telas, comendo alimentos altamente industrializados e com o sedentarismo como regra. A solu&ccedil;&atilde;o para todos esses males do mundo moderno, que &eacute; apontado por muita gente como culpado por v&aacute;rios problemas de sa&uacute;de, reflete bastante a realidade de nossos antepassados.</p>
<p dir="ltr">Eles tamb&eacute;m se sentavam, mas provavelmente n&atilde;o passavam 8 horas por dia nessa posi&ccedil;&atilde;o. Telas s&oacute; existiam no sonho de algum lun&aacute;tico, e a comida precisava ser colhida ou ca&ccedil;ada, atrav&eacute;s de esfor&ccedil;o f&iacute;sico. Parece o mundo dos sonhos para muitos que pregam uma vida mais natural, mas rem&eacute;dios naturais e dietas paleo realmente fazem sentido? A resposta n&atilde;o &eacute; t&atilde;o simples assim.</p>
<h2 dir="ltr">Gen&eacute;tica das cavernas</h2>
<p dir="ltr">Em 2017, pesquisadores do Georgia Tech <a href="https://www.biorxiv.org/content/early/2017/06/02/145193">analisaram</a> amostras de DNA humano obtidas de diversas &eacute;pocas, at&eacute; 50 mil anos atr&aacute;s. Os dados comparados levaram em conta trechos do c&oacute;digo que s&atilde;o conhecidos atualmente por causar algumas doen&ccedil;as, para que fosse determinado o qu&atilde;o geneticamente saud&aacute;veis eles eram.</p>
<p dir="ltr">Os resultados mostraram que humanos que viveram h&aacute; dezenas de milhares de anos realmente eram menos saud&aacute;veis, mas os que andaram sobre a Terra h&aacute; mil anos possu&iacute;am um genoma com caracter&iacute;sticas melhores do que as dos nossos.</p>
<p dir="ltr"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/07/19/19172155280168.jpg" alt="" /></p>
<p dir="ltr">Algo a se considerar &eacute; que, se um humano que viveu h&aacute; em cavernas era m&iacute;ope, tinha alergia a p&oacute;len ou alguma intoler&acirc;ncia alimentar, provavelmente n&atilde;o sobreviveria tempo suficiente para se reproduzir. Conforme a medicina avan&ccedil;ou, problemas como esses foram se tornando cada vez mais irrelevantes, e a reprodu&ccedil;&atilde;o de pessoas com essas caracter&iacute;sticas virou algo natural.</p>
<p dir="ltr">As an&aacute;lises foram feitas com base em doen&ccedil;as que existem atualmente, mas nada impede que houvesse outras na &eacute;poca. Pela sele&ccedil;&atilde;o natural, hoje n&atilde;o conseguir&iacute;amos identificar algum mal capaz de ter dizimado parte da popula&ccedil;&atilde;o na &eacute;poca. Isso provocaria distor&ccedil;&atilde;o nos resultados, fazendo com que eles se parecessem mais saud&aacute;veis.</p>
<p dir="ltr">Apesar dessas quest&otilde;es, quando as amostras foram examinadas de forma abrangente, a conclus&atilde;o foi de que possu&iacute;mos as mesmas predisposi&ccedil;&otilde;es a doen&ccedil;as gen&eacute;ticas que nossos antepassados.</p>
<h2 dir="ltr">Estilo de vida</h2>
<p dir="ltr">A gen&eacute;tica pode influenciar, mas o estilo de vida tamb&eacute;m era totalmente diferente do nosso. Quando &eacute;ramos ca&ccedil;adores-coletores, antes do desenvolvimento da agricultura, nossos dentes apresentavam muito menos <a href="https://www.npr.org/sections/health-shots/2013/02/24/172688806/ancient-chompers-were-healthier-than-ours">c&aacute;ries</a>, pois o consumo de a&ccedil;&uacute;car e carboidratos era bem menor&nbsp;<span>&mdash;</span> fato que os cientistas acreditam ter modificado as bact&eacute;rias que vivem em nossa boca.</p>
<p dir="ltr"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/07/19/19172205843169.jpg" alt="" /></p>
<p dir="ltr">Esses mesmos alimentos podem ter levado ao aumento do n&uacute;mero de pessoas que <a href="http://nautil.us/blog/braces-have-made-snoring-a-modern-health-problem">roncam</a>, j&aacute; que a mastiga&ccedil;&atilde;o se tornou mais f&aacute;cil; com a diminui&ccedil;&atilde;o consider&aacute;vel de nossas mand&iacute;bulas, a respira&ccedil;&atilde;o acabou sendo dificultada como consequ&ecirc;ncia.</p>
<p dir="ltr">E ao contr&aacute;rio do que muitos pensam, a expectativa de vida de nossos ancestrais n&atilde;o era t&atilde;o menor que a nossa. O grande problema da &eacute;poca era passar pela <a href="https://www.livescience.com/10569-human-lifespans-constant-2-000-years.html">inf&acirc;ncia</a>, mas os que venciam essa barreira poderiam chegar aos <a href="http://www.anu.edu.au/news/all-news/redefining-knowledge-of-elderly-people-throughout-history">70 anos</a>.</p>
<h2 dir="ltr">Dieta paleo</h2>
<p dir="ltr">O segredo, ent&atilde;o, seria se alimentar como eles, cortando todo tipo de gr&atilde;os ou comendo tudo cru? N&atilde;o existem grandes problemas em comer dessa forma, j&aacute; que nosso corpo consegue se adaptar muito bem a diversos tipos de situa&ccedil;&otilde;es, mas diversos conceitos sobre como nossos antepassados comiam s&atilde;o equivocados.</p>
<p dir="ltr"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/07/19/19172218593643.jpg" alt="" /></p>
<p dir="ltr">Trigo e outros gr&atilde;os come&ccedil;aram a ser plantados h&aacute; 10 mil anos, e mesmo antes disso existem evid&ecirc;ncias de que humanos utilizavam ra&iacute;zes para a produ&ccedil;&atilde;o de <a href="https://www.scientificamerican.com/podcast/episode/humans-made-flour-30000-years-ago-10-10-19/">farinha</a>, h&aacute; 30 mil anos. Al&eacute;m disso, estudos de sociedades ca&ccedil;adoras-coletoras modernas, mostram que n&atilde;o existe uma dieta ideal, e elas variam brutalmente.</p>
<p dir="ltr">Algumas s&atilde;o vegetarianas e se alimentam basicamente de carboidratos, enquanto outras obt&ecirc;m suas calorias exclusivamente de prote&iacute;nas e gordura. O antrop&oacute;logo e bi&oacute;logo da National Geographic William Leonard afirma que "o que nos torna humanos &eacute; a nossa capacidade de encontrar uma refei&ccedil;&atilde;o em praticamente qualquer ambiente".</p>
<p>Situa&ccedil;&otilde;es como a domestica&ccedil;&atilde;o de vacas, que tornou nosso corpo apto a digerir leite em idade adulta, foram acontecendo ao longo do tempo e moldando nosso organismo para que ficasse como &eacute; hoje. Quando passamos a cozinhar nossos alimentos, conseguimos facilitar a digest&atilde;o e a absor&ccedil;&atilde;o de nutrientes. Esse processamento foi essencial para o nosso desenvolvimento. Por isso, talvez somente o fato de prepararmos nossas pr&oacute;prias refei&ccedil;&otilde;es, em vez de comprar produtos industrializados, seja a grande diferen&ccedil;a que estamos procurando.</p>
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Allan França