Imagem de  Conheça a pistola a laser desenvolvida pela URSS no megacurioso

A arma foi projetada durante a Guerra Fria, na tentativa de evitar espionagem espacial

Para quem assiste a filmes de fic&ccedil;&atilde;o cient&iacute;fica, pistolas a laser n&atilde;o s&atilde;o nenhuma novidade. Mas voc&ecirc; sabia que os sovi&eacute;ticos chegaram a desenvolver uma arma desse tipo? Talvez seja decepcionante, mas a ideia dela n&atilde;o era atingir o inimigo da forma como imaginamos.
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Diversas fontes confirmam a exist&ecirc;ncia do projeto, desenvolvido na academia militar RVSN, que pretendia equipar cosmonautas com uma pistola a laser. O museu do local possui uma r&eacute;plica da arma, que tinha como objetivo inutilizar poss&iacute;veis sat&eacute;lites espi&otilde;es em &oacute;rbita.
<h2 dir="ltr">Motivos de guerra</h2>
Demyan Makarenko concedeu entrevista em um evento realizado em Moscou, em 2011, onde deu detalhes sobre o artefato. A arma, segundo ele, foi desenvolvida em conjunto com o esta&ccedil;&atilde;o espacial sovi&eacute;tica Almaz, nos anos 1960. O v&iacute;deo abaixo est&aacute; em russo, mas a partir dos 3:00 &eacute; poss&iacute;vel ver uma r&eacute;plica da pistola.
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Algumas fontes cogitaram a possibilidade de que a pistola tivesse como objetivo a defesa pessoal de cosmonautas, em uma eventual &ldquo;guerra nas estrelas&rdquo;, mas mesmo com toda a paranoia gerada pela Guerra Fria essa sempre foi uma possibilidade remota. Afinal, os estragos causados por um proj&eacute;til, seja ele qual for, poderiam colocar em risco a vida de todos os envolvidos na situa&ccedil;&atilde;o. Isso al&eacute;m de todo o complexo processo necess&aacute;rio para acoplar duas espa&ccedil;onaves, ainda mais sendo inimigas.
Assim como hoje est&atilde;o sendo desenvolvidos equipamentos que interceptam drones, na &eacute;poca existia o receio de que espa&ccedil;onaves inimigas se aproximassem demais, e a arma serviria para neutralizar esse poss&iacute;vel espi&atilde;o. N&atilde;o se sabe o que pensavam os EUA, mas a URSS chegou a suspeitar que o desenvolvimento do Space Shuttle, iniciado em 1971, tivesse como objetivo final a captura de pequenos sat&eacute;lites sovi&eacute;ticos, devido ao grande compartimento de carga projetado.
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At&eacute; onde sabemos, esse nunca foi o prop&oacute;sito, mas em um contexto de guerra &eacute; sempre melhor se precaver, e os sovi&eacute;ticos provavelmente desenvolveram as pistolas a laser com essa finalidade. O conceito da arma se baseava no fato de que os sistemas de navega&ccedil;&atilde;o de sat&eacute;lites dependia basicamente de recursos &oacute;pticos, que s&atilde;o facilmente afetados com uma quantidade relativamente pequena de energia em formato de luz.
Foi necess&aacute;rio o desenvolvimento de novas tecnologias, considerando o ambiente e o tamanho limitado do equipamento. A ideia era que, atrav&eacute;s de uma fagulha, um disparo emitisse por um per&iacute;odo de 5 a 10 milissegundos um brilho intenso com temperatura alt&iacute;ssima e alcance estimado de at&eacute; 20 metros. O funcionamento era como de uma pistola convencional, com cada disparo liberando uma c&aacute;psula, que continha os materiais utilizados na produ&ccedil;&atilde;o do brilho.
O projeto foi finalizado em 1984 e batizado de pistola a laser com l&acirc;mpada pirot&eacute;cnica de flash, 7 anos ap&oacute;s a URSS enviar a &uacute;ltima miss&atilde;o com destino &agrave; esta&ccedil;&atilde;o espacial Almaz. Apesar de o programa espacial russo existir at&eacute; hoje, n&atilde;o h&aacute; registros de que o artefato tenha sido colocado em &oacute;rbita. Mesmo assim, pode-se considerar que a pistola foi a precursora das canetas a laser vendidas atualmente.
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 Conheça a pistola a laser desenvolvida pela União Soviética

Imagem de Qual raça de cachorro se sai melhor como cão de guarda? no megacurioso

Nas áreas rurais, é preciso mais do que uma cara de mau

Assim como o que acontece entre n&oacute;s, humanos, nossa rela&ccedil;&atilde;o com cachorros sempre possui algum motivo. Na maior parte das vezes, inclu&iacute;mos um peludo na fam&iacute;lia pelo simples fato de ele ser fofinho e engra&ccedil;ado, sem nos preocuparmos tanto com a ra&ccedil;a, pois at&eacute; os c&atilde;es mais assustadores visualmente podem ser extremamente carinhosos.
Em alguns casos, por&eacute;m, &eacute; necess&aacute;rio que o companheiro se imponha em momentos de tens&atilde;o, protegendo seu dono ou a casa onde mora &mdash;&nbsp;e a&iacute; n&atilde;o adianta optar por um pinscher, pois provavelmente as coisas n&atilde;o v&atilde;o funcionar como deveriam.
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Quando se pretende assustar poss&iacute;veis invasores de uma casa na cidade, &eacute; preciso ter porte e uma cara nada amig&aacute;vel, sempre aliados a um treinamento apropriado para que acidentes sejam evitados. Essa combina&ccedil;&atilde;o pode ser imbat&iacute;vel no ambiente urbano; mas, e quando o c&atilde;o precisa proteger um rebanho de ovelhas?
<h2 dir="ltr">C&atilde;es de pastoreio</h2>
A utiliza&ccedil;&atilde;o de c&atilde;es em fazendas &eacute; algo que facilita muito a vida dos respons&aacute;veis por rebanhos. Nessas situa&ccedil;&otilde;es, existem diversos riscos a que um ser humano n&atilde;o precisa se expor nem teria condi&ccedil;&otilde;es de enfrentar sozinho. Para esse servi&ccedil;o, algumas ra&ccedil;as s&atilde;o mais efetivas quando o assunto &eacute; organizar os animais, enquanto outras s&atilde;o especialistas na prote&ccedil;&atilde;o de todos.
Por isso, pesquisadores do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos listaram as melhores ra&ccedil;as para se utilizar na prote&ccedil;&atilde;o de rebanhos, visto que conseguem ser gentis com os animais da propriedade e os seres humanos.
Os dados utilizados para a elabora&ccedil;&atilde;o do estudo foram obtidos de 120 cachorros respons&aacute;veis por rebanhos em v&aacute;rios estados dos EUA. Ap&oacute;s alguns anos de an&aacute;lise dos registros, tr&ecirc;s ra&ccedil;as se sobressa&iacute;ram nos cuidados com os animais da fazenda. S&atilde;o eles o c&atilde;o de gado transmontano portugu&ecirc;s, o karakachan b&uacute;lgaro e o kangal turco (da esquerda para a direita na imagem abaixo).
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N&atilde;o se engane pela pelagem fofa e cara amig&aacute;vel, pois esses c&atilde;es s&atilde;o excelentes protetores, mantendo lobos e coiotes longe das ovelhas. Eles s&atilde;o animais grandes, pesando aproximadamente 64 quilos, mas desempenham de forma primorosa suas fun&ccedil;&otilde;es. Os portugueses s&atilde;o muito &aacute;geis e t&ecirc;m sua origem nas montanhas; os b&uacute;lgaros acompanham pastores n&ocirc;mades que vivem nas montanhas desse pa&iacute;s h&aacute; tempos; e os turcos possuem um instinto natural para o pastoreio.
Essas novas ra&ccedil;as foram introduzidas em fazendas dos EUA nos anos 1990, ap&oacute;s as utilizadas anteriormente (pastor-da-anat&oacute;lia, pastor-maremano-abruz&ecirc;s e akbash) come&ccedil;arem a morrer por ataques de lobos &mdash;&nbsp;o que desencadeia uma sequ&ecirc;ncia de problemas.
Junto com um cachorro de pastoreio morto, tamb&eacute;m aparecem ovelhas atacadas, pois n&atilde;o existe ningu&eacute;m para proteg&ecirc;-las. Isso faz com que as autoridades cacem os lobos, aumentando o n&uacute;mero de v&iacute;timas. Quando os animais de trabalho desempenham seu papel, os animais selvagens acabam procurando outras op&ccedil;&otilde;es de alimenta&ccedil;&atilde;o, e todos vivem sem problemas.
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Vale ressaltar, por&eacute;m, que por mais que essas tr&ecirc;s ra&ccedil;as tenham se sa&iacute;do muito bem, cada uma possui uma caracter&iacute;stica predominante. Segundo Julie Young, bi&oacute;loga e pesquisadora que trabalha no Departamento de Agricultura dos EUA, os&nbsp;karakachans se sobressaem na vigil&acirc;ncia, os kangals investigam muito mais poss&iacute;veis perigos, e os c&atilde;es de gado conseguem avaliar de forma mais eficiente um perigo em potencial.
Por isso, Young sugere que sejam utilizadas diversas ra&ccedil;as na rotina, para que cada uma se responsabilize por uma parte das tarefas. No fim das contas, assim esses c&atilde;es desempenham as fun&ccedil;&otilde;es que est&atilde;o em seu instinto, levando uma vida de trabalho e gastando toda a energia que possuem da melhor forma poss&iacute;vel.&nbsp;
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thumb-image-2024-02-29T14:03:25.590Z

Qual raça de cachorro se sai melhor como cão de guarda rural?

Imagem de Conheça o templo de Puma Punku e sua construção de precisão invejável  no megacurioso

O mundo j&aacute; foi lar de um n&uacute;mero imenso de civiliza&ccedil;&otilde;es, cada uma desenvolvendo sua cultura, sua tecnologia e deixando seu legado. Algumas n&atilde;o cresceram tanto a ponto de influenciar futuras gera&ccedil;&otilde;es, mas atrav&eacute;s da arqueologia ficamos sabendo dos feitos alcan&ccedil;ados por esses povos.
Considerando o desenvolvimento tecnol&oacute;gico atual, parece que s&oacute; n&oacute;s somos capazes de cria&ccedil;&otilde;es com alta precis&atilde;o, mas o templo de Puma Punku mostra que mesmo com poucos recursos, ou ferramentas rudimentares, era poss&iacute;vel construir algo que ainda impressiona &mdash;&nbsp;quase 2 mil anos depois.
<h2 dir="ltr">O templo de Puma Punku</h2>
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Localizado na Bol&iacute;via, o complexo do templo de Puma Punku faz parte de um grande s&iacute;tio arqueol&oacute;gico conhecido como Tiahuanacu. A origem das constru&ccedil;&otilde;es no local s&atilde;o um mist&eacute;rio, mas pela data&ccedil;&atilde;o por carbono os pesquisadores acreditam que a estrutura foi erguida durante o imp&eacute;rio Tiwanaku, que habitou a regi&atilde;o antes dos incas, no per&iacute;odo entre 300 e 1000 d.C.
O local poderia ser somente mais um entre tantas civiliza&ccedil;&otilde;es que se desenvolveram pelo mundo, por&eacute;m &eacute; impressionante a exatid&atilde;o com que as pedras do local foram entalhadas. No seu per&iacute;odo de gl&oacute;ria, Puma Punku era um grande terra&ccedil;o, formado por pedras gigantes que pesavam algumas toneladas. Os elementos eram de arenito vermelho e andesito, cortados com tamanha precis&atilde;o que seu encaixe era perfeito, dispensando o uso de qualquer tipo de argamassa.
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Hoje, somente com o aux&iacute;lio de m&aacute;quinas seria poss&iacute;vel construir algo semelhante. Al&eacute;m das juntas precisas, onde n&atilde;o se consegue passar nem uma fina l&acirc;mina, existem muitos buracos que parecem ter sido feitos por furadeiras modernas. Os pesquisadores n&atilde;o entendem como um povo que n&atilde;o deixou registros de escrita nem utilizou algum tipo de roda durante sua exist&ecirc;ncia possa ter sido respons&aacute;vel por algo assim.
A maneira como os blocos eram transportados tamb&eacute;m &eacute; uma quest&atilde;o que n&atilde;o possui resposta at&eacute; hoje. A an&aacute;lise dos materiais indicou que a mat&eacute;ria-prima foi retirada de uma localidade pr&oacute;xima ao Lago Titicaca, que fica a 10 quil&ocirc;metros do templo. O que impressiona &eacute; que algumas pe&ccedil;as possuem dimens&otilde;es de 7,5 x 5 metros com 1 metro de espessura, pesando mais de 100 toneladas cada!
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J&aacute; os blocos menores, de adensito e utilizados para revestimentos e esculturas, vieram de uma regi&atilde;o distante 90 quil&ocirc;metros do local, do outro lado do lago.
<h2 dir="ltr">Aliens?</h2>
As evid&ecirc;ncias dispon&iacute;veis indicam que a constru&ccedil;&atilde;o do templo de Puma Punku n&atilde;o foi feita pelos Tiwanaku, mas por outro povo que possu&iacute;a tecnologia muito mais avan&ccedil;ada. Existe a possibilidade de que o material analisado na data&ccedil;&atilde;o por carbono tenha sido contaminado, alterando o per&iacute;odo de constru&ccedil;&atilde;o conhecido &mdash;&nbsp;ou a estrutura foi constru&iacute;da por uma civiliza&ccedil;&atilde;o que cruzou o oceano para a tarefa e abandonou o local ap&oacute;s a finalizar.
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S&atilde;o tantas suposi&ccedil;&otilde;es sobre o assunto que at&eacute; o aux&iacute;lio de aliens j&aacute; foi considerado, dada a precis&atilde;o das pe&ccedil;as do templo. At&eacute; que algu&eacute;m arranje uma explica&ccedil;&atilde;o plaus&iacute;vel, essa continua sendo uma possibilidade.
Hoje o templo est&aacute; em ru&iacute;nas, com blocos derrubados de forma irregular, fato que possivelmente ocorreu em virtude de um terremoto, acompanhado de ondas gigantes vindas do lago.
&Eacute; impressionante saber que civiliza&ccedil;&otilde;es que existiram h&aacute; milhares de anos tiveram capacidade de se desenvolverem tanto, mas n&atilde;o foram resilientes o suficiente para sobreviver &agrave;s mudan&ccedil;as. Isso pode ser considerado um &oacute;timo aviso sobre o futuro, caso n&atilde;o levemos em conta que um dia toda a nossa realidade pode ruir.
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Conheça o templo de Puma Punku e sua construção de precisão invejável 

Imagem de EUA divulgam plano de ação para proteger a Terra de asteroides no megacurioso

Seja ele pequeno ou gigantesco, medidas para evitar o pior estão sendo tomadas

Estamos expostos diariamente a amea&ccedil;as naturais. Algumas conseguem ser previstas com tempo suficiente para que medidas sejam tomadas, mas em outros casos, como um terremoto, isso se torna invi&aacute;vel.
Por mais que observemos o espa&ccedil;o com frequ&ecirc;ncia, meteoros s&atilde;o um perigo real, por&eacute;m nem sempre previs&iacute;veis. Como exemplo, temos o meteorito que caiu na R&uacute;ssia em 2013, <a href="https://www.megacurioso.com.br/astronomia/35606-enorme-meteorito-cai-na-russia-e-deixa-mais-de-500-feridos.htm" target="_blank">deixando mais de 500 pessoas </a><a href="https://www.megacurioso.com.br/astronomia/35606-enorme-meteorito-cai-na-russia-e-deixa-mais-de-500-feridos.htm" target="_blank">feridas</a>. 
Tentando diminuir as possibilidades de danos causados por objetos vindo do espa&ccedil;o, o Escrit&oacute;rio da Casa Branca para Pol&iacute;ticas de Ci&ecirc;ncia e Tecnologia, junto com a NASA e a Ag&ecirc;ncia Federal de Gerenciamento de Emerg&ecirc;ncias (FEMA), todas institui&ccedil;&otilde;es dos EUA, divulgaram um <a href="https://www.whitehouse.gov/wp-content/uploads/2018/06/National-Near-Earth-Object-Preparedness-Strategy-and-Action-Plan-23-pages-1MB.pdf" target="_blank">relat&oacute;rio</a>&nbsp;no dia 20 de junho. Nele s&atilde;o descritos os passos que ser&atilde;o tomados nos pr&oacute;ximos 10 anos para que os efeitos de um evento como esse sejam minimizados.
As solu&ccedil;&otilde;es foram discutidas entre v&aacute;rios especialistas da &aacute;rea, dentre eles Leviticus Lewis, chefe da Coordena&ccedil;&atilde;o Nacional de Resposta. Segundo ele, &ldquo;um impacto de asteroide &eacute; um dos poss&iacute;veis cen&aacute;rios para os quais devemos estar preparados. O choque &eacute; um evento que possui pouca probabilidade, mas muitas consequ&ecirc;ncias, e alguma prepara&ccedil;&atilde;o para isso deve existir&rdquo;.
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No documento foram detalhados cinco principais objetivos, mas nenhum deles considera astronautas envolvidos nas miss&otilde;es. Lindley Johnson, oficial de defesa planet&aacute;ria da NASA, explica que &ldquo;isso &eacute; algo que s&oacute; existe no cinema. A situa&ccedil;&atilde;o cria um bom filme, mas n&atilde;o vemos em nossos estudos nenhuma t&eacute;cnica em que astronautas estejam envolvidos. Todas as poss&iacute;veis solu&ccedil;&otilde;es de desvio de asteroides seriam feitas atrav&eacute;s de naves espaciais rob&oacute;ticas&rdquo;.
<h2 dir="ltr">Prepara&ccedil;&atilde;o para amea&ccedil;as</h2>
O primeiro objetivo visa melhorar as formas de detectar, rastrear e caracterizar asteroides pr&oacute;ximos da Terra, para que se aumente a certeza sobre poss&iacute;veis amea&ccedil;as. A NASA j&aacute; auxilia diversos observat&oacute;rios terrestres que monitoram asteroides, mas com o novo programa a ag&ecirc;ncia pretende ampliar sua atua&ccedil;&atilde;o.
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O documento lista como segundo objetivo a melhoria da modelagem, da previs&atilde;o e da integra&ccedil;&atilde;o de informa&ccedil;&otilde;es entre as ag&ecirc;ncias dos EUA, para que eventuais amea&ccedil;as possam ser previstas de forma mais f&aacute;cil e o ponto de impacto, determinado com anteced&ecirc;ncia. Isso ajudaria a mobiliza&ccedil;&atilde;o de equipes de emerg&ecirc;ncia e at&eacute; mesmo uma poss&iacute;vel evacua&ccedil;&atilde;o do local.
Maneiras de se desviar uma amea&ccedil;a, ainda no espa&ccedil;o, foram detalhadas no terceiro objetivo. Esse ponto envolve o desenvolvimento de novas tecnologias, para um r&aacute;pido lan&ccedil;amento de ve&iacute;culo que tenha a capacidade de alterar a rota de um asteroide vindo em dire&ccedil;&atilde;o &agrave; Terra. A NASA j&aacute; possui um projeto em andamento com esse objetivo &mdash; chamado &ldquo;Double Asteroid Redirection Test&rdquo; &mdash;, cujo lan&ccedil;amento est&aacute; previsto para 2021.
Por mais que o programa espacial dos EUA seja bem desenvolvido, eles n&atilde;o s&atilde;o os &uacute;nicos no mundo que sofrem o risco de ter um asteroide em seu territ&oacute;rio. Por isso, o quarto objetivo do documento visa aumentar a coopera&ccedil;&atilde;o internacional, para que todo o planeta possa auxiliar na detec&ccedil;&atilde;o e esteja preparado no caso de um impacto. A Organiza&ccedil;&atilde;o das Na&ccedil;&otilde;es Unidas est&aacute; envolvida nesse processo, com a cria&ccedil;&atilde;o da Rede de Alerta Internacional de Asteroides, onde um grupo de astr&ocirc;nomos compartilha dados que podem ser &uacute;teis.
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O &uacute;ltimo objetivo listado &eacute; o mais apocal&iacute;ptico, pois solicita que o governo dos EUA elabore um plano de a&ccedil;&atilde;o voltado ao caso de ser detectado um grande asteroide vindo em dire&ccedil;&atilde;o &agrave; Terra, ou se um pequeno colidisse com nosso planeta sem aviso pr&eacute;vio. Desde 2010 j&aacute; existem procedimentos para situa&ccedil;&otilde;es como essa, desenvolvidos pela NASA e pela FEMA, mas a ideia &eacute; fortalecer e treinar rotineiramente a&ccedil;&otilde;es para uma poss&iacute;vel emerg&ecirc;ncia.
<h2 dir="ltr">Perigo dos c&eacute;us</h2>
O Evento de Tunguska foi o maior j&aacute; registrado de queda de um corpo celeste. Ele aconteceu em 30 de junho de 1908, quando um asteroide de aproximadamente 30 metros de di&acirc;metro caiu na Sib&eacute;ria, devastando uma grande &aacute;rea florestal.
Se algo semelhante ca&iacute;sse sobre uma grande cidade, como Nova York, o estrago seria imenso. Na imagem abaixo, foi representada a mesma &aacute;rea afetada pelo asteroide de 1908, mas na regi&atilde;o da metr&oacute;pole.
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O plano &eacute; totalmente preventivo, j&aacute; que 95% dos asteroides com tamanho suficiente para causar grandes estragos j&aacute; foram identificados, sendo que nenhum deles se mostrou uma amea&ccedil;a em potencial pelos pr&oacute;ximos 100 anos. Mesmo assim, existem riscos, e esse documento visa prevenir que o pior, um dia, aconte&ccedil;a.
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thumb-image-2024-02-29T14:03:27.318Z

EUA divulgam plano de ação para proteger a Terra de asteroides

Imagem de  Monges realmente testemunharam um asteroide atingindo a Lua no século 12? no megacurioso

O asteroide provavelmente existiu, mas não como eles o registraram

Galileu Galilei utilizou o telesc&oacute;pio para aprofundar os conhecimentos da humanidade sobre astronomia, mas muito antes dele o c&eacute;u j&aacute; era observado e analisado &mdash; ainda que nem sempre de forma eficiente, seja por falta de equipamentos ou conhecimento dos observadores.
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Mesmo com essas limita&ccedil;&otilde;es, Cop&eacute;rnico conseguiu entender que a Terra girava ao redor do Sol, mas n&atilde;o eram raros os casos em que fen&ocirc;menos naturais ganhavam conota&ccedil;&otilde;es de milagres religiosos. Essas situa&ccedil;&otilde;es eram registradas, mas, devido &agrave; forma rudimentar como acontecia, hoje s&atilde;o um desafio para os astr&ocirc;nomos.
<h2 dir="ltr">Explos&atilde;o lunar</h2>
No ano de 1178, um grupo de monges da Cantu&aacute;ria, na atual Inglaterra, testemunhou uma grande explos&atilde;o na Lua. O acontecimento foi registrado por Gerv&aacute;sio da Cantu&aacute;ria e parece ter sido um evento de grandes propor&ccedil;&otilde;es, segundo suas pr&oacute;prias palavras:
"Agora, havia uma clara lua nova, como era habitual naquela fase, e seus chifres estendiam-se para o leste; e eis que de repente o chifre superior foi dividido em dois. Do meio de sua divis&atilde;o, uma tocha acesa saltou, lan&ccedil;ando um longo caminho, chamas, brasas e fa&iacute;scas. Tamb&eacute;m, o corpo da lua que estava mais baixo, torcido como se estivesse ansioso, e nas palavras daqueles que me contaram e viram com seus pr&oacute;prios olhos, a lua palpitava como uma cobra esmurrada. Depois disso, retornou ao seu estado adequado."
Quando ele menciona &ldquo;chifres&rdquo; na Lua, se refere &agrave;s partes laterais mais finas que se mant&ecirc;m iluminadas quando ela est&aacute; parcialmente obstru&iacute;da pela Terra. A descri&ccedil;&atilde;o deixa claro que o brilho foi intenso e ocupou uma grande &aacute;rea do sat&eacute;lite, o que equivaleria a um meteoro com dezenas, sen&atilde;o centenas, de quil&ocirc;metros de di&acirc;metro. Gerv&aacute;sio registrou tamb&eacute;m que os monges que viram o acontecimento estavam dispostos a fazer um juramento a respeito, e isso era algo bem relevante na &eacute;poca.
<h2 dir="ltr">Explos&atilde;o misteriosa</h2>
O ge&oacute;logo Jack B. Hartung se interessou pela quest&atilde;o ap&oacute;s ler um registro do fato presente em um livro escrito por Isaac Newton. Depois da an&aacute;lise do texto original, junto dos conhecimentos atuais sobre a geografia da Lua, ele chegou &agrave; conclus&atilde;o de que os monges testemunharam a forma&ccedil;&atilde;o da cratera Giordano Bruno. Ela &eacute; a mais recente registrada, e sua hip&oacute;tese foi aceita por anos, mas alguns pontos ainda n&atilde;o faziam sentido.
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O primeiro fato &eacute; que n&atilde;o se tem certeza sobre quando exatamente a cratera surgiu; pode ter sido h&aacute; 800 ou 10 milh&otilde;es de anos. Outro fato &eacute; que a cratera possui 22 quil&ocirc;metros de largura e, para sua forma&ccedil;&atilde;o, seria necess&aacute;rio um asteroide com dimens&otilde;es de 1 a 3 quil&ocirc;metros de di&acirc;metro.
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Um corpo celeste com essas dimens&otilde;es seria uma grande amea&ccedil;a ao nosso planeta, caso n&atilde;o parasse na Lua. Os pesquisadores n&atilde;o acreditam que algo com tamanha magnitude tenha sido registrado somente por monges, pois seria impressionante para qualquer pessoa.
<h2 dir="ltr">Tudo depende do ponto de vista</h2>
O assunto foi retomado em 2001 por Paul Withers, um estudante da Universidade do Arizona. Intrigado com o evento e considerando a hip&oacute;tese levantada pelo ge&oacute;logo, ele calculou as rea&ccedil;&otilde;es que um meteoro daquele tamanho causaria e chegou &agrave; conclus&atilde;o de que um evento como esse espalharia detritos por toda a atmosfera terrestre.
Tudo o que um dia preencheu a cratera Giordano Bruno seria lan&ccedil;ado no espa&ccedil;o, gerando o que ele chamou de "maior show de fogos da hist&oacute;ria". Seria imposs&iacute;vel n&atilde;o testemunhar algo desse tamanho; ou seja, alguma coisa aconteceu naquela noite, mas n&atilde;o foi o choque de um meteoro na Lua.
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Atualmente, a grande parte dos astr&ocirc;nomos concordam que o evento registrado pelos monges naquela noite foi a entrada de um meteoro na atmosfera, simples assim. A grande quest&atilde;o &eacute; que esse corpo celeste teria entrado bem na dire&ccedil;&atilde;o dos religiosos e, coincidentemente, alinhado com a Lua. Isso pode ter causado a sensa&ccedil;&atilde;o de que houve uma explos&atilde;o no sat&eacute;lite, mas s&oacute; do ponto de vista deles foi t&atilde;o impressionante.
Nunca teremos certeza sobre o que de fato ocorreu, por&eacute;m esse &eacute; um bom exemplo de que sempre devemos considerar e analisar todas as possibilidades antes de garantir algum acontecimento.
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thumb-image-2024-02-29T14:03:26.140Z

Monges acreditavam ter visto um asteroide atingindo a Lua no século 12

Imagem de Hackers chineses roubam dados de projeto secreto da Marinha dos EUA no megacurioso

Até informações sobre criptografia foram obtidas

Atrav&eacute;s da invas&atilde;o de computadores de uma empresa terceirizada, que presta servi&ccedil;os &agrave; Marinha dos EUA, hackers chineses conseguiram obter dados sigilosos de um projeto chamado Sea Dragon (Drag&atilde;o do Mar).
Oficiais conversaram com o <a href="https://www.washingtonpost.com/world/national-security/china-hacked-a-navy-contractor-and-secured-a-trove-of-highly-sensitive-data-on-submarine-warfare/2018/06/08/6cc396fa-68e6-11e8-bea7-c8eb28bc52b1_story.html">The Washington Post</a> sobre o assunto, informando que o incidente ocorreu entre janeiro e fevereiro deste ano. A empresa terceirizada que sofreu o ataque trabalha com o Centro Naval de Guerra Submarina, com pesquisa, desenvolvimento, teste e avalia&ccedil;&atilde;o de sistemas aut&ocirc;nomos, defensivos e ofensivos, de submarinos.
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Foram roubados 614 GB de dados, com informa&ccedil;&otilde;es detalhadas sobre o projeto que implementaria uma nova capacidade ofensiva em armas j&aacute; existentes, atrav&eacute;s de navios em atividade da Marinha. Iniciado em 2012, ele pretendia iniciar seus testes em setembro de 2018.
Al&eacute;m das informa&ccedil;&otilde;es do pr&oacute;prio equipamento, os hackers obtiveram dados de sensores, de salas de r&aacute;dio submarinas relacionadas a sistemas criptogr&aacute;ficos e da biblioteca de guerra eletr&ocirc;nica da unidade de desenvolvimento de submarinos da Marinha.
Esse grande roubo de informa&ccedil;&otilde;es acontece ao mesmo tempo que a tens&atilde;o entre China e EUA est&aacute; cada vez maior, devido &agrave; realiza&ccedil;&atilde;o de exerc&iacute;cios militares na regi&atilde;o do Pac&iacute;fico. Ambos possuem presen&ccedil;a militar na &aacute;rea, e esse vazamento de informa&ccedil;&otilde;es pode ser problem&aacute;tico para os EUA, pois, com ele, a China teria condi&ccedil;&otilde;es de desenvolver defesas efetivas contra o novo armamento.
N&atilde;o &eacute; a primeira vez que dados conseguem ser acessados por hackers chineses; j&aacute; ocorreram incidentes como esse desde 2009. Foram registrados at&eacute; equipamentos militares do ex&eacute;rcito chin&ecirc;s relativamente semelhantes aos desenvolvidos pelos EUA.
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Hackers chineses roubam dados de projeto secreto da Marinha dos EUA

Imagem de Como saber se você realmente está com febre no megacurioso

A temperatura pode dizer isso, mas os valores podem variar bastante

Ficar doente j&aacute; &eacute; algo bem desagrad&aacute;vel, mas quando a enfermidade vem acompanhada de febre as coisas ficam ainda piores. Apesar das sensa&ccedil;&otilde;es inconfund&iacute;veis, o procedimento padr&atilde;o nesses casos &eacute; medir a temperatura e conferir se ela passou dos 37 &deg;C. Mas voc&ecirc; sabe o motivo de esse ser o valor de refer&ecirc;ncia?
<h2 dir="ltr">Origem dos 37 &deg;C</h2>
A origem dos famoso limite de 37 &deg;C vem das medi&ccedil;&otilde;es feitas pelo m&eacute;dico alem&atilde;o Carl Reinhold August Wunderlich. Ele tentou encontrar uma temperatura m&eacute;dia padronizada do corpo humano e, para isso, fez aproximadamente 1 milh&atilde;o de medi&ccedil;&otilde;es em 25 mil pessoas.
A conclus&atilde;o da pesquisa foi de que, em m&eacute;dia, a temperatura corporal &eacute; de 37 &deg;C, mas varia&ccedil;&otilde;es durante o dia n&atilde;o s&atilde;o anormais, podendo oscilar entre 36,2 &deg;C e 37,5 &deg;C. A temperatura registrada tamb&eacute;m &eacute; influenciada por g&ecirc;nero e idade, mas mesmo assim o valor m&eacute;dio foi aceito como o &ldquo;normal&rdquo; para um adulto saud&aacute;vel.
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Naturalmente, mulheres t&ecirc;m tend&ecirc;ncia a apresentar uma temperatura corporal m&eacute;dia mais alta, fato que se explica por horm&ocirc;nios caracter&iacute;sticos, maior percentual de gordura e metabolismo. A idade tamb&eacute;m influencia bastante as medi&ccedil;&otilde;es; conforme os anos passam, os registros costumam ficar cada vez mais baixos. Um <a href="https://redirect.viglink.com/?format=go&amp;jsonp=vglnk_152914944248313&amp;key=909baa5ef8a2918e3d459c8422cd1d89&amp;libId=jihc360c01011mhf000DA1532tvczezpxm&amp;loc=https%3A%2F%2Fwww.popsci.com%2Fcheck-for-fever%23page-3&amp;v=1&amp;out=https%3A%2F%2Fwww.ncbi.nlm.nih.gov%2Fpubmed%2F%3Fterm%3Dgomolin%2Baung&amp;title=How%20to%20tell%20if%20you%20really%20have%20a%20fever%20%7C%20Popular%20Science&amp;txt=One%20study">estudo</a>&nbsp;feito em uma casa de repouso mostrou que a temperatura m&eacute;dia dos residentes, com m&eacute;dia de 80 anos de idade, era de 36,1 &deg;C. Na ocasi&atilde;o, o menor valor registrado foi de 34 &deg;C.
Durante o dia, nossa temperatura varia, com a tend&ecirc;ncia de ser mais baixa pela manh&atilde; e aumentar at&eacute; a noite. Se voc&ecirc; praticar um exerc&iacute;cio f&iacute;sico intenso, ela tamb&eacute;m aumenta, durante e ap&oacute;s.
<h2 dir="ltr">Valor base</h2>
Depois de tantos fatores influenciando as medi&ccedil;&otilde;es, talvez voc&ecirc; j&aacute; esteja achando que o famoso valor de 37 &deg;C est&aacute; totalmente equivocado. N&atilde;o &eacute; para tanto! Ele ainda pode ser considerado como uma refer&ecirc;ncia, mas se voc&ecirc; quiser utilizar como base somente n&uacute;meros, &eacute; preciso saber a sua pr&oacute;pria temperatura m&eacute;dia.
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Para isso, &eacute; necess&aacute;rio medir sua temperatura diariamente, por v&aacute;rios dias, sempre nos mesmo hor&aacute;rios e com o mesmo term&ocirc;metro. A partir desses dados &mdash; quanto mais melhor &mdash;, voc&ecirc; saber&aacute; a sua temperatura m&eacute;dia em determinado per&iacute;odo do dia. Tomando esse valor como base, se a temperatura estiver 2 &deg;C acima da m&eacute;dia, a febre est&aacute; mais do que confirmada.
Apesar de ser interessante e fornecer um referencial consistente sobre sua sa&uacute;de, o processo &eacute; trabalhoso e exige disciplina. Mas n&atilde;o se preocupe, achando que ele &eacute; essencial para sua sobreviv&ecirc;ncia. Voc&ecirc; ainda pode usar os 37 &deg;C como refer&ecirc;ncia, mas uma parte importante do processo &eacute; ouvir seu pr&oacute;prio corpo. Afinal, a febre sempre vem acompanhada de outros sintomas, como calafrios e dores de cabe&ccedil;a, ent&atilde;o o importante &eacute; saber entender os sinais que seu organismo est&aacute; emitindo, independente dos valores encontrados no term&ocirc;metro.
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Como saber se você realmente está com febre?

Imagem de Saiba por que é tão fácil se empolgar e cantar junto no estádio no megacurioso

Mas nada impede de cantar do sofá também...

A Copa do Mundo mobiliza o mundo todo, com milh&otilde;es de pessoas parando suas rotinas para assistir pelo menos aos jogos das sele&ccedil;&otilde;es de seus pr&oacute;prios pa&iacute;ses. Mas ainda existem os verdadeiros aficionados pelo esporte, que planejam f&eacute;rias para ver todos os jogos em casa ou at&eacute; mesmo viajar para viver a experi&ecirc;ncia do evento.
Quem costuma frequentar est&aacute;dios de futebol sabe que o clima &eacute; completamente diferente do que se sente no sof&aacute;: h&aacute; a movimenta&ccedil;&atilde;o da torcida e dos rep&oacute;rteres, os times entrando em campo e todos cantando junto as m&uacute;sicas que incentivam o time a ganhar a partida.
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Durante jogos da Copa do Mundo, o p&uacute;blico presente nem sempre canta como em um jogo do Campeonato Brasileiro, mas, ao assistir &agrave; partida da sele&ccedil;&atilde;o de seu pa&iacute;s, &eacute; bem prov&aacute;vel que a empolga&ccedil;&atilde;o tome conta, e o coro comece, por mais simples que seja.
<h2 dir="ltr">Cantar junto &eacute; o segredo</h2>
Apesar de parecer que tudo faz parte do espet&aacute;culo, toda essa empolga&ccedil;&atilde;o tem explica&ccedil;&atilde;o cient&iacute;fica. Na verdade, cantar junto vale mais do que pintar o pr&oacute;prio corpo com as cores do seu pa&iacute;s. Eiluned Pearce, psic&oacute;loga experimental, explicou em entrevista ao <a href="https://www.inverse.com/article/7868-science-if-you-want-to-build-relationships-do-karaoke">Inverse</a> que cantar junto &eacute; um comportamento de conex&atilde;o, pois &ldquo;&eacute; sempre realizado em sincronia e envolve algum esfor&ccedil;o muscular, e esses atributos j&aacute; foram ligados &agrave; afilia&ccedil;&atilde;o social e &agrave; libera&ccedil;&atilde;o de subst&acirc;ncias qu&iacute;micas no c&eacute;rebro chamadas endorfinas, que parecem sustentar o processo de liga&ccedil;&atilde;o social&rdquo;.
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Assim, quando voc&ecirc; est&aacute; em um est&aacute;dio e canta com a torcida, acaba participando de um processo em que se aproxima das outras pessoas como um grupo, aumentando os la&ccedil;os sociais. N&atilde;o quer dizer que voc&ecirc; vai se tornar melhor amigo do torcedor ao seu lado, mas a atitude proporciona uma sensa&ccedil;&atilde;o de bem-estar e <a href="https://www.emeraldinsight.com/doi/abs/10.1108/20428301111140930">felicidade</a>. Assistir a um jogo no est&aacute;dio tamb&eacute;m faz com que voc&ecirc; esteja mais propenso a entrar no clima e se empolgar junto com a torcida, algo que &eacute; previs&iacute;vel e tamb&eacute;m foi provado atrav&eacute;s de uma <a href="http://rsos.royalsocietypublishing.org/content/2/10/150221">pesquisa</a>.
<h2 dir="ltr">S&oacute; nas palmas</h2>
OK, nem todos sabem as m&uacute;sicas, ou mesmo com toda a satisfa&ccedil;&atilde;o de cantar junto, voc&ecirc; pode se sentir intimidado por n&atilde;o estar acostumado. Sem problemas! Bater palmas em sincronia com a torcida tamb&eacute;m refor&ccedil;a os la&ccedil;os sociais. Isso acontece porque temos tend&ecirc;ncias a procurar a sincronicidade social; ou seja, como humanos, naturalmente sincronizamos nossos movimentos aos de pessoas pr&oacute;ximas, inundando o c&eacute;rebro com boas sensa&ccedil;&otilde;es.
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Um caso famoso em que isso acontece &eacute; com a torcida da Isl&acirc;ndia, que ficou famosa por seu &ldquo;grito de guerra viking&rdquo;, feito ap&oacute;s os jogos. Nele, torcida e jogadores batem palmas em sincronia, criando um efeito bem empolgante. No v&iacute;deo abaixo, &eacute; poss&iacute;vel ver a execu&ccedil;&atilde;o dos movimentos quando o time retornou ap&oacute;s sua elimina&ccedil;&atilde;o na Eurocopa de 2016.
<iframe width="853" height="480" src="https://www.youtube.com/embed/mav2kkvakGY?start=0" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe>
<h2 dir="ltr">Ouviram do Ipiranga</h2>
Outra <a href="https://www.tandfonline.com/doi/abs/10.1080/17461391.2018.1431311">pesquisa </a>interessante analisou a forma como os jogadores cantavam os hinos de seus pa&iacute;ses antes da partida. Os dados foram obtidos na Eurocopa de 2016, e o resultado refletiu o esperado. Aqueles que se dedicaram ao hino com vontade e paix&atilde;o levaram menos gols do que quem o cantou de forma mais natural.
Agora fica a pergunta: ser&aacute; que antes do jogo contra a Alemanha em 2014 os jogadores da sele&ccedil;&atilde;o brasileira n&atilde;o cantaram o hino com vontade suficiente?
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Saiba por que é tão fácil se empolgar e cantar junto no estádio

A tarefa é dura, mas essas dicas podem ajudar na batalha

O ver&atilde;o ainda &eacute; um sonho distante, mas se o objetivo &eacute; chegar l&aacute; sem preocupa&ccedil;&otilde;es com o corpo, a melhor hora de come&ccedil;ar a academia &eacute; agora. Esque&ccedil;a a chuva, o frio ou aquelas horas a mais na cama; o importante &eacute; vencer todos os obst&aacute;culos para que tudo evolua no tempo certo, sem riscos para a sa&uacute;de. 
O problema &eacute; que nem sempre a cabe&ccedil;a colabora, e nessas horas estamos aqui para ajudar! Abaixo voc&ecirc; encontra 7 maneiras de manter o &acirc;nimo e evitar aquelas desculpas esfarrapadas.
<h2 dir="ltr">1. Vista-se para a academia, mesmo sem vontade</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/06/15/15164010849164.jpg" alt="" />
Chegou em casa sem vontade nenhuma de ir para a academia? Sem pensar muito, coloque a roupa que costuma usar. Segundo um <a href="https://www.nytimes.com/2012/04/03/science/clothes-and-self-perception.html">estudo</a>, esse processo afeta o subconsciente, que se sente desafiado a cumprir a tarefa pois seu corpo j&aacute; come&ccedil;a a prepara&ccedil;&atilde;o para a atividade.
<h2 dir="ltr">2. Combine com um amigo</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/06/15/15164025894168.jpg" alt="" />
&Eacute; preciso ter disciplina para n&atilde;o transformar a hora na academia em s&oacute; um bate-papo divertido, mas marcar um hor&aacute;rio com algu&eacute;m faz com que fique mais dif&iacute;cil desistir sem um motivo consistente. Outra vantagem &eacute; que voc&ecirc;s podem criar uma minicompeti&ccedil;&atilde;o e, no final, saber quem evoluiu mais com os meses de exerc&iacute;cios frequentes. Lucro para ambos, pois mesmo perdendo as mudan&ccedil;as v&atilde;o ser aparentes!
<h2 dir="ltr">3. Defina um objetivo</h2>
Definir um objetivo &eacute; sempre importante, pois assim voc&ecirc; pode acompanhar sua evolu&ccedil;&atilde;o ao longo do tempo. E n&atilde;o importa qual seja! O que vale &eacute; sempre&nbsp;colocar metas realistas para que possam ser alcan&ccedil;adas no tempo que voc&ecirc; determinar.
<h2 dir="ltr">4. Primeira atividade do dia</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/06/15/15164034971169.jpg" alt="" />
Esse &eacute; um ponto controverso, mas defendido por quem j&aacute; se acostumou. Apesar de levantar cedo ser um desafio para muita gente, ainda mais no frio, a t&aacute;tica &eacute; eficiente porque voc&ecirc; provavelmente estar&aacute; sonolento. Se organizar todas as roupas na noite anterior, pode simplesmente coloc&aacute;-las e sair de casa, pensando o m&iacute;nimo sobre o assunto. Al&eacute;m disso, a atividade f&iacute;sica logo pela manh&atilde; pode fornecer um novo tipo de energia no decorrer do dia. Pode come&ccedil;ar, que voc&ecirc; n&atilde;o vai se arrepender.
<h2 dir="ltr">5. Mude a rotina de atividades</h2>
Com o problema de ir at&eacute; a academia superado, &eacute; hora de melhorar as coisas por l&aacute;. Se os exerc&iacute;cios come&ccedil;arem a ficar mon&oacute;tonos, tente trocar a ordem deles. Parece algo simples e sem efic&aacute;cia, mas &eacute; bem capaz de estimular mais sua mem&oacute;ria e concentra&ccedil;&atilde;o, deixando as coisas mais interessantes.
<h2 dir="ltr">6. Visualize o sucesso</h2>
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Quando a pregui&ccedil;a bater, feche os olhos e visualize seu objetivo final alcan&ccedil;ado. Essa t&eacute;cnica &eacute; utilizada entre atletas, pois s&oacute; o fato de imaginar a sensa&ccedil;&atilde;o de vit&oacute;ria pode come&ccedil;ar a eliminar o cansa&ccedil;o gerado por um dia cansativo no trabalho.
<h2 dir="ltr">7. Registre todos os treinos</h2>
Anotar as cargas utilizadas nos aparelhos ou o seu tempo na corrida em uma agenda pode ajudar bastante a manter o foco em dias em que a pregui&ccedil;a aparece. Quando voc&ecirc; observar quantas vezes praticou a atividade, bem como sua evolu&ccedil;&atilde;o ao longo do tempo, vai perceber que s&oacute; existem vantagens em deixar as desculpas de lado e treinar conforme planejado.
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7 formas de evitar desculpas para não ir à academia

Imagem de 10 belezas naturais pouco conhecidas no megacurioso

Elas não recebem a atenção que merecem


A internet tornou poss&iacute;vel conhecer uma infinidade de lugares no mundo de forma f&aacute;cil e sem sair de casa. Claro que a experi&ecirc;ncia n&atilde;o &eacute; a mesma, mas antes era necess&aacute;rio ter a sorte de comprar uma revista falando sobre as localidades.
Nesta lista, reunimos 10 locais com belezas naturais n&atilde;o t&atilde;o conhecidas, mas que valem uma pesquisa mais aprofundada e talvez at&eacute; uma viagem para conhecer pessoalmente.
<h2 dir="ltr">1. Erg Chebbi, Marrocos</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/06/18/18115923436153.jpg" alt="" />
Ergues &eacute; como s&atilde;o chamados conjuntos de dunas, e esse, localizado no Marrocos, &eacute; um dos dois maiores do deserto do Saara na regi&atilde;o. O visual estonteante das areias ao vento pode fazer parecer que voc&ecirc; est&aacute; em outro mundo. Elas se estendem por 22 quil&ocirc;metros, e algumas alcan&ccedil;am at&eacute; 150 metros de altura. A popula&ccedil;&atilde;o local acredita que as areias dessa regi&atilde;o possuem propriedades de curar dores f&iacute;sicas, ent&atilde;o n&atilde;o se assuste se encontrar pessoas enterradas, s&oacute; com a cabe&ccedil;a de fora.
<h2 dir="ltr">2. Canyon Bryce, EUA</h2>
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Quando se fala em c&acirc;nion e EUA, logo pensamos no Grand Canyon e sua exposi&ccedil;&atilde;o maci&ccedil;a em filmes e seriados produzidos por l&aacute;. Eles t&ecirc;m raz&atilde;o em divulgar essa beleza natural, afinal ela &eacute; realmente impressionante, mas o Canyon Brice &eacute; um lugar n&atilde;o t&atilde;o conhecido e que n&atilde;o deixa a desejar. Apesar do nome, a forma&ccedil;&atilde;o &eacute; composta por uma infinidade de anfiteatros naturais, gerados pelo clima frio e pela eros&atilde;o causada pela &aacute;gua. No meio cient&iacute;fico, essas estruturas tamb&eacute;m s&atilde;o conhecidas como chamin&eacute;s de fada.
<h2 dir="ltr">3. Pantanal brasileiro</h2>
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Em alguns casos deixado de fora da lista de belezas naturais mundiais, essa regi&atilde;o brasileira possui uma diversidade biol&oacute;gica digna de inveja para muitos lugares do mundo. Lar de on&ccedil;as, capivaras, ariranhas e tamandu&aacute;s-bandeira, o local &eacute; um prato-cheio para quem adora apreciar a natureza e todo o seu esplendor.
<h2 dir="ltr">4. Playa Ostional, Costa Rica</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/06/18/18120205609171.jpg" alt="" />
Esse local &eacute; um dos poucos no mundo onde as tartarugas-oliva fazem seus ninhos. Quando chega a &eacute;poca, centenas delas invadem as praias e proporcionam um show &agrave; parte para quem est&aacute; na regi&atilde;o.
<h2 dir="ltr">5. Lagoa Azul, Isl&acirc;ndia</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/06/18/18120227891172.jpg" alt="" />
Essa lagoa n&atilde;o se parece em nada com a do filme. Ela possui &aacute;guas aquecidas geotermicamente (por uma usina termoel&eacute;trica), com temperatura m&eacute;dia de 38 &deg;C, as quais t&ecirc;m fama pelas propriedades medicinais. O acesso n&atilde;o &eacute; restrito, mas as normas de higiene s&atilde;o r&iacute;gidas; ent&atilde;o, se voc&ecirc; quiser entrar nela, &eacute; preciso tomar uma ducha no banheiro coletivo dispon&iacute;vel.&nbsp;
<h2 dir="ltr">6. Valle de La Luna, Chile</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/06/18/18120235688173.jpg" alt="" />
Chegando aqui, voc&ecirc; vai se sentir em outro planeta. As cores e texturas do terreno lembram muito as do nosso sat&eacute;lite natural, mas s&atilde;o formadas pelo vento e pela &aacute;gua. Como se a semelhan&ccedil;a j&aacute; n&atilde;o fosse suficiente, lagos secos simulam&nbsp;crateras perfeitamente, fazendo jus ao nome de Vale da Lua.
<h2 dir="ltr">7. Vale do Colca, Peru</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/06/18/18120245219175.jpg" alt="" />
Esses c&acirc;nions s&atilde;o duas vezes mais profundos que os parentes famosos dos EUA, mantendo ainda a mesma forma de disposi&ccedil;&atilde;o do terreno para agricultura, utilizada desde antes dos incas. Al&eacute;m dos v&aacute;rios s&iacute;tios arqueol&oacute;gicos e das atra&ccedil;&otilde;es culturais, a regi&atilde;o ainda disp&otilde;e de spas que oferecem banhos nas &aacute;guas subterr&acirc;neas da regi&atilde;o.
<h2 dir="ltr">8. Wai-O-Tapu</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/06/18/18120253750176.jpg" alt="" />
Mais um recanto termal na lista, mas esse fica na Nova Zel&acirc;ndia. Em uma caminhada de 3 horas, &eacute; poss&iacute;vel testemunhar as belezas de g&ecirc;iseres e lagos com cores incr&iacute;veis, como o &ldquo;champagne&rdquo; mostrado na foto acima. Al&eacute;m de piscinas de lama, est&atilde;o dispon&iacute;veis trilhas de caminhadas mais longas, desafiando os turistas mais aventureiros.
<h2 dir="ltr">9. Vale Jiuzhaigou</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/06/18/18120303985177.jpg" alt="" />
O nome Jiuzhaigou, em chin&ecirc;s, significa nove vilas e batizou o local pela exist&ecirc;ncia desse n&uacute;mero de centros na regi&atilde;o. Todo o vale possui o visual da foto acima: rios e lagos bel&iacute;ssimos, sempre cercados de eleva&ccedil;&otilde;es cobertas por gelo.
<h2 dir="ltr">10. Tsingy de Bemaraha, Madagascar</h2>
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No dialeto local, Tsingy &eacute; o nome dado a essas incr&iacute;veis forma&ccedil;&otilde;es de calc&aacute;rio que chegam a at&eacute; 100 metros de altura. A regi&atilde;o tamb&eacute;m &eacute; conhecida pelo manguezal muito bem preservado e pela vasta popula&ccedil;&atilde;o &nbsp;de l&ecirc;mures.
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Allan França