Imagem de Você sabe onde ficam as montanhas mais altas do Sistema Solar? no megacurioso

Elas têm quase 3 vezes o tamanho do Monte Everest

N&atilde;o precisamos sair da atmosfera terrestre para encontrar belezas naturais e paisagens de tirar o f&ocirc;lego, mas caso essa seja uma op&ccedil;&atilde;o, o Sistema Solar pode ser uma grande fonte de novidades.
Sejam as nuvens venusianas de &aacute;cido sulf&uacute;rico, o tamanho de J&uacute;piter ou os an&eacute;is de Saturno, essas paisagens &uacute;nicas encantam por sua magnitude. E Marte tamb&eacute;m possui belezas singulares&nbsp;&mdash; o Olympus Mons &eacute; uma delas.
<h2 dir="ltr">Primeiros registros</h2>
A forma&ccedil;&atilde;o foi identificada pela primeira vez em 1877, quando o astr&ocirc;nomo italiano Giovanni Schiaparelli estudou a superf&iacute;cie do planeta. Em seus registros, ele indicou ter encontrado uma s&eacute;rie de canais e um ponto mais claro, que parecia ser o pico de algo grande.
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Atrav&eacute;s da melhoria dos telesc&oacute;pios utilizados, ele mesmo conseguiu perceber que n&atilde;o existiam os canais identificados anteriormente, mas teve certeza sobre o pico de uma enorme estrutura montanhosa.
Ele a batizou de Nix Olympica, que significa neve ol&iacute;mpica em latim, por&eacute;m o nome foi alterado nos anos 1970. Por meio da sonda Mariner 9, lan&ccedil;ada em 1971 para explorar a superf&iacute;cie do planeta vermelho, a NASA constatou que as observa&ccedil;&otilde;es de Schiaparelli estavam corretas.
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O &uacute;nico detalhe &eacute; que o ponto n&atilde;o era o topo de uma simples cadeia de montanhas, mas sim de um vulc&atilde;o. Neve e lava n&atilde;o combinam, por isso a ag&ecirc;ncia renomeou a montanha para Olympus Mons, que significa Monte Olimpo em latim, refletindo melhor a realidade da forma&ccedil;&atilde;o.
<h2 dir="ltr">Tr&ecirc;s vezes o Everest</h2>
Localizado na regi&atilde;o central de Marte, no que equivale &agrave; nossa Linha do Equador, o Olympus Mons &eacute; um vulc&atilde;o que se estende por cerca de 600 quil&ocirc;metros. Com incr&iacute;veis 21.229 metros acima do n&iacute;vel m&eacute;dio da superf&iacute;cie, ele mede quase o equivalente a tr&ecirc;s vezes o Monte Everest, que possui 8.848 metros acima do n&iacute;vel do mar.
Quando s&atilde;o comparados os tamanhos da base, tamb&eacute;m ficamos para tr&aacute;s. O vulc&atilde;o marciano ocupa uma &aacute;rea de 311 mil quil&ocirc;metros quadrados, contra os 260 mil quil&ocirc;metros quadrados do Tamu Massif, maior vulc&atilde;o do nosso planeta, que est&aacute; escondido sob o oceano Pac&iacute;fico.
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Para se ter uma no&ccedil;&atilde;o de sua grandiosidade, a imagem acima mostra a &aacute;rea equivalente do vulc&atilde;o marciano projetada sobre a Fran&ccedil;a. Na de baixo, foram colocados, lado a lado, o Olympus Mons, o Monte Everest e o Mauna Kea, vulc&atilde;o mais alto do Hava&iacute;.
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A montanha marciana &eacute; relativamente recente: o in&iacute;cio de sua forma&ccedil;&atilde;o &eacute; estimado em 3,5 bilh&otilde;es de anos, e as regi&otilde;es mais novas existem h&aacute; apenas alguns milh&otilde;es de anos. Por isso, alguns cientistas acreditam que o vulc&atilde;o talvez ainda esteja ativo.
Infelizmente, caso ele volte a entrar em erup&ccedil;&atilde;o, n&atilde;o proporcionar&aacute; um show de explos&otilde;es, pois &eacute; classificado como um vulc&atilde;o em escudo. Esse tipo de forma&ccedil;&atilde;o tem como caracter&iacute;stica o fluxo constante de lava, sem explos&otilde;es, e por longos per&iacute;odos. Esse &eacute; o motivo de o Olympus Mons n&atilde;o possuir um pico t&atilde;o proeminente, fazendo com que sua inclina&ccedil;&atilde;o seja bem pequena: apenas 5%.
O vulc&atilde;o chegou ao tamanho que possui atualmente por caracter&iacute;sticas espec&iacute;ficas do planeta. A superf&iacute;cie de Marte possui uma gravidade menor do que a da Terra, fato que permite a acumula&ccedil;&atilde;o de mais lava ao longo do tempo. Al&eacute;m disso, os vulc&otilde;es de l&aacute; expelem mais magma e por muito mais tempo, quando comparados aos nossos.
Outro fator importante &eacute; que, no planeta vermelho, o movimento das placas tect&ocirc;nicas &eacute; bem menor, proporcionando condi&ccedil;&otilde;es mais favor&aacute;veis para longos per&iacute;odos de erup&ccedil;&atilde;o. Por aqui, esses deslocamentos fazem com que o comum seja a forma&ccedil;&atilde;o de uma cadeia de montanhas vulc&acirc;nicas, e n&atilde;o uma &uacute;nica forma&ccedil;&atilde;o gigante.
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Você sabe onde ficam as montanhas mais altas do Sistema Solar?

Imagem de Saiba por quê algumas pessoas estão tomando vinagre de maçã toda manhã no megacurioso

O consumo promete benefícios para a saúde, mas deve ser feito com muito cuidado

Muitos acreditam que os alimentos fermentados foram descobertos de maneira acidental, com a forma&ccedil;&atilde;o de microrganismos fazendo com que eles se mantivessem pr&oacute;prios para consumo por um per&iacute;odo maior. Desde ent&atilde;o, eles se tornaram parte da dieta e da cultura de muitos povos, at&eacute; com um atual incentivo para sua ingest&atilde;o, devido a seus benef&iacute;cios para a sa&uacute;de.
Tamb&eacute;m conhecidos como alimentos probi&oacute;ticos, eles s&atilde;o uma &oacute;tima forma de manter a sa&uacute;de do sistema digestivo como um todo. Como se j&aacute; n&atilde;o fosse o suficiente, possuem a fama de tratar de forma eficaz problemas como press&atilde;o alta, ansiedade, colesterol alto, artrite, s&iacute;ndrome do intestino irrit&aacute;vel, dentre outros.
<h2 dir="ltr">Produtos da moda</h2>
Da mesma forma que surgem dietas prometendo resultados incr&iacute;veis em prazos curt&iacute;ssimos, alguns alimentos tamb&eacute;m entram na moda e s&atilde;o consumidos como se fossem a cura de todos os males. Podemos colocar certos probi&oacute;ticos nessa categoria, pois, al&eacute;m do iogurte feito em casa com culturas vivas, temos o kefir e a kombucha como alimentos da vez.
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Pode at&eacute; parecer estranho, mas agora tamb&eacute;m existem pessoas bebendo vinagre em busca de benef&iacute;cios para a sa&uacute;de. O seu consumo faz sentido, j&aacute; que tamb&eacute;m &eacute; um fermentado, mas &eacute; preciso tomar alguns cuidados para que as coisas n&atilde;o se invertam e voc&ecirc; acabe com mais problemas do que antes.
<h2 dir="ltr">Cuidado ao consumir</h2>
Quem nunca ouviu falar pode pensar que o consumo &eacute; alguma prova&ccedil;&atilde;o, pois ingerir vinagre puro n&atilde;o &eacute; uma experi&ecirc;ncia agrad&aacute;vel. A acidez do produto pode causar s&eacute;rios danos, principalmente nos dentes e no est&ocirc;mago. Mesmo quando administrado da forma correta, &eacute; sempre importante observar as rea&ccedil;&otilde;es do seu corpo e respeit&aacute;-las.
Na internet &eacute; poss&iacute;vel encontrar v&aacute;rias dosagens e combina&ccedil;&otilde;es de ingredientes. Mas, caso voc&ecirc; queira testar a efic&aacute;cia do vinagre de ma&ccedil;&atilde;, o melhor &eacute; consultar um profissional qualificado, que possa fornecer todas as informa&ccedil;&otilde;es necess&aacute;rias sobre o processo.
No geral, recomenda-se tomar 1 a 2 colheres de sopa de vinagre de ma&ccedil;&atilde; dilu&iacute;do em um copo de &aacute;gua, sempre atrav&eacute;s de um canudo para n&atilde;o agredir tanto os dentes. Existem tamb&eacute;m receitas em que s&atilde;o adicionados a&ccedil;&uacute;car, frutas e at&eacute; mesmo lim&atilde;o &mdash; tudo para ajudar o paladar.
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N&atilde;o recomendamos o consumo do vinagre sem uma orienta&ccedil;&atilde;o profissional; se voc&ecirc; for testar em casa, por conta e risco, tome sempre muito cuidado e respeite os sinais que seu corpo emitir. Apesar dos poss&iacute;veis benef&iacute;cios no consumo de alguns alimentos espec&iacute;ficos, uma dieta sem produtos industrializados, aliada a uma rotina de exerc&iacute;cios, ainda &eacute; a melhor forma de manter uma vida saud&aacute;vel.
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Saiba por que algumas pessoas estão tomando vinagre de maçã toda manhã

Imagem de A estrada da morte boliviana ainda é tão fatal? no megacurioso

Ela ainda continua fazendo vítimas, mas agora existem opções

A seguran&ccedil;a no tr&acirc;nsito nem sempre foi levada t&atilde;o a s&eacute;rio, mas atualmente diversas medidas s&atilde;o tomadas para tentar evitar que pessoas morram de formas que poderiam ser evitadas.
Quando consideramos o interior dos ve&iacute;culos, o avan&ccedil;o da tecnologia fez com que acess&oacute;rios de seguran&ccedil;a se tornassem acess&iacute;veis o suficiente para serem obrigat&oacute;rios. Nas estradas, o mais importante &eacute; seu projeto e sua constru&ccedil;&atilde;o, algo que n&atilde;o existe at&eacute; hoje na estrada da morte boliviana.
<h2 dir="ltr">Estrada da morte</h2>
O nome oficial da estrada &eacute; &ldquo;Camino a Los Yungas&rdquo;, e ela liga a capital, La Paz, &agrave; pequena regi&atilde;o de Los Yungas, no noroeste do pa&iacute;s. Seu conhecido nome n&atilde;o foi dado &agrave; toa, pois quem percorre os seus 69 quil&ocirc;metros de extens&atilde;o pode se deparar com neblina, deslizamentos de terra, cachoeiras sobre a via e penhascos com at&eacute; 600 metros de altura.
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Todas essas condi&ccedil;&otilde;es nada favor&aacute;veis existem junto com uma pista de terra, que em poucos trechos possui mais do que 3 metros de largura (carros populares t&ecirc;m, em m&eacute;dia, 1,7 metro). At&eacute; 1994, a cada ano 300 pessoas <a href="http://www.lapazlife.com/bolivias-death-road-would-you-risk-it/">morriam</a>&nbsp;nela; por isso, existem in&uacute;meras cruzes ao longo do caminho, como lembran&ccedil;a das v&iacute;timas.
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Ela foi aberta em 1930 por prisioneiros paraguaios, durante a Guerra do Chaco, como uma liga&ccedil;&atilde;o entre a cidade de Coroico, que fica a uma altitude de 1.525 metros, at&eacute; La Paz, localizada a 3,7 mil metros acima do n&iacute;vel do mar. At&eacute; pouco tempo atr&aacute;s, essa era a &uacute;nica op&ccedil;&atilde;o de liga&ccedil;&atilde;o entre as duas cidades &mdash; e inclusive pequenos caminh&otilde;es percorriam o trajeto transportando mercadorias.
<h2 dir="ltr">Nova liga&ccedil;&atilde;o</h2>
No final de 2006, o governo boliviano inaugurou uma nova rodovia ligando as duas cidades, com duas pistas, sistema de drenagem, guardrails e asfalto, tornando a viagem muito mais segura e r&aacute;pida.
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Isso fez com que a estrada da morte se tornasse muito menos movimentada e uma op&ccedil;&atilde;o visada por turistas aventureiros. Empresas organizam grupos para percorrer o trajeto de bicicleta; contudo, mesmo com todo o cuidado, mais de 12 pessoas morreram no local nos &uacute;ltimos 10 anos.
A estrada pode at&eacute; manter a fama, inclusive pela n&atilde;o interrup&ccedil;&atilde;o de mortes. A diferen&ccedil;a &eacute; que, com op&ccedil;&atilde;o de um caminho mais seguro, quem passa por todos os perigos dela sabe o que est&aacute; fazendo e, provavelmente, vai l&aacute; em busca da adrenalina da situa&ccedil;&atilde;o.
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Será que a estrada da morte boliviana ainda é tão fatal?

Imagem de Conheça a história do El Helicoide, o shopping venezuelano que virou prisão no megacurioso

A estrutura prometia ser um marco arquitetônico do país, mas acabou tendo uma utilização improvisada

Podemos tentar controlar nosso destino, mas nunca saberemos como vai ser o dia de amanh&atilde;. A idealiza&ccedil;&atilde;o, a constru&ccedil;&atilde;o e a hist&oacute;ria do El Helicoide, ou Helix, mostram bem como isso funciona. A edifica&ccedil;&atilde;o fica em Caracas, na Venezuela, e utilizou uma pequena colina como base natural para seu formato inusitado.
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Projetado nos anos 1950, pelos arquitetos Pedro Neuberger, Dirk Bornhorst e Jorge Romero Guti&eacute;rrez, a estrutura &eacute; um dos maiores s&iacute;mbolos do movimento modernista venezuelano.
<h2 dir="ltr">Come&ccedil;o de tudo</h2>
O projeto inicial previa a constru&ccedil;&atilde;o de um shopping drive thru, onde todas as lojas ficariam em uma longa rampa com 4 quil&ocirc;metros de comprimento. Os carros poderiam descer e subir por ela, bem como estacionar em frente aos locais que quisessem visitar. A edifica&ccedil;&atilde;o era ambiciosa, com espa&ccedil;o para 300 lojas, que existiriam junto com um hotel 5 estrelas, sete salas de cinema, galerias para exposi&ccedil;&otilde;es, academia, piscina, pista de boliche, creche e muito mais.
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O processo de constru&ccedil;&atilde;o foi iniciado no governo do ditador venezuelano Marcos P&eacute;rez Gim&eacute;nez, mas antes da conclus&atilde;o, em 1961, sua gest&atilde;o entrou em colapso, e os recursos financeiros se tornaram escassos. Como a constru&ccedil;&atilde;o era um s&iacute;mbolo do governo de P&eacute;rez, os sucessores optaram por deixar a obra paralisada ap&oacute;s sua sa&iacute;da do poder. Em 1975, ap&oacute;s um longo processo de fal&ecirc;ncia da construtora, o pr&eacute;dio se tornou propriedade do governo.
<h2 dir="ltr">Abandono e invas&atilde;o</h2>
O futuro shopping foi constru&iacute;do em uma regi&atilde;o cercada de favelas, e n&atilde;o demorou muito para que a edifica&ccedil;&atilde;o fosse invadida. O processo se iniciou em 1979, com um deslizamento de terra que ocorreu na regi&atilde;o. Os desabrigados utilizaram a estrutura inacabada como resid&ecirc;ncia, e outros os seguiram; em 3 anos, mais de 10 mil pessoas moravam no local.
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Em 1982, aconteceu uma desocupa&ccedil;&atilde;o, com o plano de transformar o local em um museu de hist&oacute;ria e antropologia. A ideia n&atilde;o conseguiu ser concretizada e, em vez disso, dois anos depois o pr&eacute;dio foi tomado pela intelig&ecirc;ncia da pol&iacute;cia venezuelana, que o transformou em sua base de opera&ccedil;&otilde;es. As &aacute;reas que um dia foram imaginadas como lojas se tornaram celas para presos que eram interrogados e torturados.
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Vicente Lecuna, professor da Universidade Central da Venezuela, considera o edif&iacute;cio uma grande contradi&ccedil;&atilde;o: &ldquo;um local que buscava ser o s&iacute;mbolo do livre com&eacute;rcio nos anos 1960 acabou se tornando uma pris&atilde;o com presos pol&iacute;ticos&rdquo;.
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Conheça a história do El Helicoide, o shopping venezuelano que virou prisão

Imagem de Conheça 5 estranhas alternativas para explicar buracos negros no megacurioso

Eles podem não ser exatamente como estamos imaginando

O conceito de buraco negro ainda &eacute; algo muito discutido entre especialistas da &aacute;rea. &Eacute; at&eacute; dif&iacute;cil imaginar a magnitude de um ponto onde a densidade &eacute; infinita, tanto que distorce o espa&ccedil;o-tempo ao seu redor, em um n&iacute;vel em que nem a luz escapa. Ainda mais se levarmos em conta o destino de tudo que &eacute; &ldquo;sugado&rdquo; por ele.
O fato &eacute; que eles existem, mas talvez n&atilde;o da forma como imaginamos atualmente. Aqui est&atilde;o cinco poss&iacute;veis alternativas para o que chamamos de buraco negro:
<h2 dir="ltr">1. Buraco de minhoca</h2>
A singularidade, ponto infinitesimal que existe dentro de um buraco negro, ainda &eacute; um mist&eacute;rio para os cientistas. Albert Einstein e Nathan Rosen indicaram, em 1925, que voc&ecirc; poderia evitar o conceito de singularidade se pudesse estender um buraco negro para outro ponto, criando o chamado buraco de minhoca.
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Essas estruturas n&atilde;o possuiriam um horizonte de eventos, ponto onde nada mais consegue escapar da intensa for&ccedil;a gravitacional, gerando um paradoxo onde as leis da f&iacute;sica, como as conhecemos, perdem o sentido.
Os buracos de minhoca n&atilde;o teriam esse problema, pois algo que foi capturado por um dos lados sairia em outro ponto sem problemas. As ondas gravitacionais, <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/102823-ondas-gravitacionais-confira-3-descobertas-fascinantes-sobre-elas.htm">detectadas</a> em 2015, poderiam n&atilde;o ser resultado da movimenta&ccedil;&atilde;o de dois buracos negros, mas sim de dois buracos de minhoca.
Cientistas da B&eacute;lgica e da Espanha <a href="https://journals.aps.org/prd/abstract/10.1103/PhysRevD.97.024040">divulgaram</a> recentemente c&aacute;lculos indicando que as ondas gravitacionais produzidas pela intera&ccedil;&atilde;o de ambas as estruturas seriam semelhantes; a diferen&ccedil;a apareceria no eco gerado nos momentos finais.
Os equipamentos utilizados em 2015 para a detec&ccedil;&atilde;o das ondas n&atilde;o eram potentes o suficiente para registrar esses ecos, mas os pesquisadores acreditam que isso &eacute; poss&iacute;vel e esperam que essas informa&ccedil;&otilde;es sejam obtidas em um futuro pr&oacute;ximo.
<h2 dir="ltr">2. Emaranhado de cordas</h2>
Pode parecer estranho, mas no final essa alternativa tem sentido. Ela &eacute; baseada na teoria das cordas, que imagina cada part&iacute;cula no Universo como uma pequena corda. Segundo ela, o que diferencia, por exemplo, um el&eacute;tron de um pr&oacute;ton &eacute; a frequ&ecirc;ncia da vibra&ccedil;&atilde;o desses elementos. Nesse contexto, um buraco negro poderia ser imaginado como um grande emaranhado de &ldquo;cordas&rdquo;, mais semelhante a um planeta do que a um buraco.
Nessa proposi&ccedil;&atilde;o, caso voc&ecirc; ca&iacute;sse nesse &ldquo;emaranhado de cordas&rdquo;, dificilmente perceberia. Alguns cientistas dizem que as &ldquo;cordas&rdquo; que comp&otilde;em as part&iacute;culas subat&ocirc;micas do seu corpo se combinariam com outras, criando uma c&oacute;pia sua na superf&iacute;cie do emaranhado. &Eacute; at&eacute; dif&iacute;cil imaginar algu&eacute;m nessa situa&ccedil;&atilde;o.
<h2 dir="ltr">3. Estrela de B&oacute;sons</h2>
Existe uma &aacute;rea da f&iacute;sica que estuda as part&iacute;culas fundamentais, elementos que n&atilde;o possuem nenhuma subestrutura. Enquanto estrelas ordin&aacute;rias s&atilde;o compostas por f&eacute;rmions, que precisam se organizar de uma forma espec&iacute;fica, o que identificamos como buracos negros seriam, na verdade, estrelas de b&oacute;sons. Ao contr&aacute;rio dos f&eacute;rmions, os b&oacute;sons conseguem se agrupar com uma for&ccedil;a excepcional, criando uma &uacute;nica part&iacute;cula chamada Condensado de Bose-Einstein.
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Ele teria a forma de um donut transparente com uma for&ccedil;a gravitacional intensa. Estruturas como essa j&aacute; foram <a href="https://curiosity.com/topics/a-wild-fusion-of-light-and-matter-called-the-polariton-could-power-the-next-supercomputers-curiosity">simuladas</a> em laborat&oacute;rio e, <a href="https://www.newscientist.com/article/mg23531340-600-when-is-a-black-hole-not-a-black-hole-when-its-a-boson-star/">segundo</a> o te&oacute;rico Steve Liebling, &ldquo;estrelas de b&oacute;sons poderiam imitar buracos negros, e poder&iacute;amos estar sendo enganados por elas&rdquo;. A confirma&ccedil;&atilde;o dessa proposi&ccedil;&atilde;o se daria tamb&eacute;m atrav&eacute;s da an&aacute;lise dos ecos de ondas gravitacionais.
<h2 dir="ltr">4. Gravastar</h2>
A forma&ccedil;&atilde;o de um buraco negro acontece atrav&eacute;s do colapso de uma estrela, que tem sua massa concentrada em um s&oacute; ponto, a chamada singularidade. A diferen&ccedil;a dele para um Gravastar &eacute; que este geraria uma &ldquo;mat&eacute;ria ex&oacute;tica&rdquo; logo no in&iacute;cio do processo, fato que impediria o colapso completo. O processo seria suficiente para configurar o que conhecemos como buraco negro, mas nesse caso sem o horizonte de eventos.
Tamb&eacute;m atrav&eacute;s da an&aacute;lise de ondas gravitacionais, Luciano Rezzolla, professor da Universidade Goethe, na Alemanha, n&atilde;o se mostrou muito otimista, pois os dados dispon&iacute;veis atualmente indicam que a realidade n&atilde;o condiz com essa teoria.
<h2 dir="ltr">5. Colapsos eternos de objetos magnetosf&eacute;ricos</h2>
Essa possibilidade foi levantada por alguns pesquisadores que, em 2006, faziam observa&ccedil;&otilde;es de um quasar. Esse tipo de objeto astron&ocirc;mico emite uma luz intensa, que se acredita ser gerada por um buraco negro voraz. Eles perceberam algo estranho quando a estrutura aparentou ter um campo magn&eacute;tico, algo incompat&iacute;vel com as condi&ccedil;&otilde;es encontradas.
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Isso fez com que considerassem a ideia de objetos magnetosf&eacute;ricos entrando em colapso eternamente. Quando um objeto est&aacute; nessa situa&ccedil;&atilde;o, se torna extremamente denso e quente, com a radia&ccedil;&atilde;o que ele produz criando uma press&atilde;o externa que impede seu desmoronamento. Isso geraria uma enorme bola de plasma, que possui as caracter&iacute;sticas de um buraco negro.
Essa &eacute; mais uma hip&oacute;tese sobre algo que ainda &eacute; um grande mist&eacute;rio, assim como foi at&eacute; para as mentes mais brilhantes que j&aacute; viveram. O assunto &eacute; complexo, e a obten&ccedil;&atilde;o de informa&ccedil;&otilde;es &eacute; t&atilde;o complicada quanto; por&eacute;m, com novas tecnologias essa quest&atilde;o est&aacute; cada vez mais pr&oacute;xima de, pelo menos, algum direcionamento.
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Conheça 5 estranhas alternativas para explicar buracos negros

Imagem de Saiba o que fazer para se machucar o mínimo possível em uma queda no megacurioso

Essas técnicas podem ser a diferença entre arranhões e um braço quebrado

Segundo o ditado, basta estar de p&eacute; para poder cair &mdash;&nbsp;e, nesse caso, podemos ler no sentido mais literal poss&iacute;vel. Seja velho ou jovem, homem ou mulher, todos estamos sujeitos a levar um belo tombo. Como isso faz parte da vida, nada melhor do que saber a melhor forma de reagir quando essa inevit&aacute;vel situa&ccedil;&atilde;o surgir. 
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Em momentos assim, &eacute; dif&iacute;cil conseguir pensar, mas talvez lendo essas dicas, voc&ecirc; as mantenha em seu subconsciente e consiga transformar um poss&iacute;vel bra&ccedil;o quebrado em apenas arranh&otilde;es.
<h2 dir="ltr">Mais frequente do que parece</h2>
Levar um tombo &eacute; algo que assumimos como natural e, na maioria das vezes, n&atilde;o existe um grande perigo no acontecimento. Nas emerg&ecirc;ncias de hospitais, quedas respondem por mais de um <a href="https://www.hcup-us.ahrq.gov/reports/statbriefs/sb156.pdf">ter&ccedil;o</a> dos casos, ultrapassando at&eacute; os feridos por acidentes de tr&acirc;nsito. 
O problema fica pior conforme a idade chega, pois 70% das pessoas com mais de 65 anos levadas at&eacute; um hospital de forma emergencial sofreram uma queda. A fragilidade natural do corpo, que surge com a idade, faz com que um <a href="https://www.cdc.gov/homeandrecreationalsafety/falls/adultfalls.html">quinto</a> dessas pessoas acabe com alguma fratura ou les&atilde;o mais s&eacute;ria.
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Independente do motivo que leva uma pessoa ao ch&atilde;o, o problema sempre &eacute; o impacto inesperado. Quando voc&ecirc; &eacute; surpreendido por um piso escorregadio, dificilmente existe tempo de rea&ccedil;&atilde;o. Agora, quando algo vem em sua dire&ccedil;&atilde;o ou voc&ecirc; consegue perceber que a queda &eacute; inevit&aacute;vel momentos antes de ela acontecer, talvez seja poss&iacute;vel minimizar os estragos.
<h2 dir="ltr">T&eacute;cnicas avan&ccedil;adas de tombo</h2>
A primeira dica vem do conhecimento das crian&ccedil;as sobre o assunto, ou a falta dele. Quando estamos aprendendo a andar, cair &eacute; algo rotineiro. Mesmo assim, crian&ccedil;as n&atilde;o se machucam tanto quanto adultos, pois, al&eacute;m de serem menores e mais leves, n&atilde;o t&ecirc;m os <a href="https://www.nytimes.com/2017/01/24/well/move/the-right-way-to-fall.html?_r=0">medos</a>&nbsp;que s&atilde;o desenvolvidos com o tempo. Isso faz com que a queda seja mais natural e relaxada, tornando mais prov&aacute;vel atingir o ch&atilde;o com regi&otilde;es maiores do corpo, redistribuindo o impacto em uma &aacute;rea maior.
Outra t&eacute;cnica interessante &eacute; a utilizada por profissionais no assunto. N&atilde;o s&atilde;o raros os casos de atores que interpretam personagens din&acirc;micos, que precisam cair em cena. Para isso, o diretor de lutas da &Oacute;pera L&iacute;rica de Chicago, Chuck Coyle, disse em <a href="https://mosaicscience.com/story/falling-science-injury-death-falls/">entrevista</a> que o melhor &eacute; &ldquo;distribuir o peso na panturrilha, nas coxa e nos gl&uacute;teos, rolando para o lado de fora da perna, em vez de cair para tr&aacute;s&rdquo;. Ou seja, se houver espa&ccedil;o dispon&iacute;vel, o melhor &eacute; se lembrar dos filmes de a&ccedil;&atilde;o e sair rolando pelo ch&atilde;o, pois isso far&aacute; com que o choque seja mais bem distribu&iacute;do pelo corpo.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/06/29/29101257917208.jpg" alt="" />
Quando percebemos a queda iminente, nossa primeira rea&ccedil;&atilde;o &eacute; tentar evitar o impacto com p&eacute;s ou m&atilde;os. Claro que &eacute; muito melhor quebrar um bra&ccedil;o do que o quadril, mas &eacute; poss&iacute;vel utilizar os membros como forma de aliviar o impacto. <a href="https://www.npr.org/2018/01/11/577414890/how-to-tumble-with-care-when-it-gets-slippery-outside">Segundo</a> Kevin Inouye, dubl&ecirc; e professor de teatro com foco em t&eacute;cnicas de combate na Universidade de Wyoming, em uma queda para frente "se colocarmos o bra&ccedil;o para tentar frear, o trabalho dele n&atilde;o deve ser para nos parar imediatamente, mas para direcionar e desacelerar a queda".
J&aacute; quando a queda &eacute; para tr&aacute;s, o melhor a fazer &eacute; mover a cabe&ccedil;a em dire&ccedil;&atilde;o ao seu peito, protegendo-a com as m&atilde;os. Esse movimento deve ser realizado enquanto se procura direcionar a parte mais larga das costas contra o ch&atilde;o, expirando no momento do impacto.
Saber de todas essas t&eacute;cnicas &eacute; algo interessante, mas o melhor mesmo &eacute; n&atilde;o cair. Ent&atilde;o, sempre procure olhar por onde anda e n&atilde;o correr onde exista a possibilidade de ser pego de surpresa por um piso escorregadio ou uma pessoa distra&iacute;da com seu smartphone. Seu corpo agradece!
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Saiba o que fazer para se machucar o mínimo possível em uma queda

Imagem de Exercício Tigre: o treinamento para o Dia D que matou 750 soldados aliados no megacurioso

Problemas que causaram as mortes foram solucionados, evitando que as falhas se repetissem no ataque real

A Segunda Guerra Mundial foi um marco na Hist&oacute;ria. V&aacute;rios fatos se tornaram emblem&aacute;ticos, e a Batalha da Normandia, conhecida popularmente como Dia D, talvez tenha sido um dos principais, junto com o lan&ccedil;amento das bombas at&ocirc;micas sobre o Jap&atilde;o.
No dia 6 de junho de 1944, centenas de aliados desembarcaram na costa norte da Fran&ccedil;a, no que seria a maior invas&atilde;o pelo mar da Hist&oacute;ria. A Opera&ccedil;&atilde;o Overlord, nome utilizado pelos militares na &eacute;poca, foi respons&aacute;vel por colocar, no per&iacute;odo de um dia, 180 mil soldados em territ&oacute;rio inimigo&nbsp;&mdash; sendo decisiva para a vit&oacute;ria aliada.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/06/21/21171834098197.jpg" alt="" />
A cria&ccedil;&atilde;o desse acesso possibilitou que mais de 3 milh&otilde;es de soldados conseguissem chegar &agrave;s regi&otilde;es invadidas pela Alemanha Nazista, e uma opera&ccedil;&atilde;o com tamanha magnitude n&atilde;o &eacute; realizada do dia para a noite.
<h2 dir="ltr">Treinamento realista</h2>
Nos meses que antecederam a fat&iacute;dica data, foram realizados uma s&eacute;rie de treinamentos; um deles aconteceu na pacata Slapton, costa sul da Inglaterra. As praias da regi&atilde;o foram escolhidas por se assemelharem muito a uma das &aacute;reas onde os soldados iriam invadir o territ&oacute;rio inimigo.
O local foi evacuado, e aproximadamente 3 mil pessoas foram realocadas com a explica&ccedil;&atilde;o de que ali ocorreria o &ldquo;Exerc&iacute;cio Tigre&rdquo;. As tropas americanas que utilizaram o local para treinamento foram chamadas de &ldquo;For&ccedil;a U&rdquo;, pois na miss&atilde;o definitiva desembarcariam na praia com codinome &ldquo;Utah&rdquo;.
O comandante supremo dos Aliados e futuro presidente dos EUA, General Dwight D. Eisenhower, exigiu que o treinamento fosse o mais realista poss&iacute;vel. Foi utilizada muni&ccedil;&atilde;o real, para que os soldados sentissem de todas as formas como a miss&atilde;o aconteceria. At&eacute; mesmo o processo de transporte foi simulado, com os barcos fazendo um percurso em alto-mar para se acostumarem &agrave;s n&aacute;useas geradas pela movimenta&ccedil;&atilde;o.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/06/21/21171846817199.jpg" alt="" />
A praia era bombardeada antes da chegada dos soldados, para que fosse criado um campo de batalha com a forma mais realista poss&iacute;vel. At&eacute; mesmo os inimigos fict&iacute;cios atiravam com muni&ccedil;&atilde;o real; a &uacute;nica diferen&ccedil;a &eacute; que sempre faziam isso acima de seus companheiros.
<h2 dir="ltr">Acidentes acontecem</h2>
Tudo correu como planejado nos primeiros dias, de 22 a 25 de abril de 1944. A fatalidade se deu no dia 27 de abril, quando alguns navios que participariam do exerc&iacute;cio se atrasaram muito, fazendo com que todos os hor&aacute;rios combinados previamente fossem adiados em 1 hora.
O grande erro foi que certos barcos n&atilde;o foram alertados sobre as mudan&ccedil;as, e as tropas desembarcaram na praia 1 hora antes do combinado. Isso fez com que os homens enfrentassem fogo amigo, proporcionado pelo bombardeio da praia feito para simular a &aacute;rea de combate no momento do ataque. Dando sequ&ecirc;ncia a uma sucess&atilde;o de erros, os inimigos fict&iacute;cios come&ccedil;aram a disparar suas armas diretamente nos soldados.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/06/21/21171857708200.jpg" alt="" />
O engenheiro Jim Cory viu tudo de um posto de observa&ccedil;&atilde;o, e a imagem do acontecimento se manteve em sua mem&oacute;ria at&eacute; seu &uacute;ltimo dia de vida, <a href="https://www.theguardian.com/uk/2004/may/16/military.usa">segundo</a> sua esposa. O comportamento absurdo dos inimigos falsos nunca foi explicado.
Aproximadamente 450 soldados morreram naquele dia, n&atilde;o houve nenhuma men&ccedil;&atilde;o oficial sobre o problema, e os sobreviventes juraram segredos a seus superiores. Os corpos foram queimados nas proximidades e transferidos para uma localiza&ccedil;&atilde;o desconhecida meses depois. O massacre s&oacute; come&ccedil;ou a ser questionado 40 anos ap&oacute;s ter acontecido, quando moradores da regi&atilde;o passaram a encontrar ossos humanos e equipamentos militares trazidos pelo mar.
<h2 dir="ltr">Cruzando com o inimigo, de verdade</h2>
E esse n&atilde;o foi o &uacute;nico imprevisto do exerc&iacute;cio. No dia seguinte ao massacre, oito navios que levavam soldados para treinamento de desembarque na praia cruzaram com nove navios alem&atilde;es, os E-Boats. Justamente nesse dia, uma das embarca&ccedil;&otilde;es respons&aacute;veis por escoltar os navios de treinamento estava em manuten&ccedil;&atilde;o. O saldo final da batalha naval foi de 300 soldados aliados a menos, mortos pela explos&atilde;o de torpedos lan&ccedil;ados pelos inimigos.
O mais impressionante &eacute; que, no dia da invas&atilde;o, as tropas que desembarcaram na praia com codinome Utah, e treinaram na regi&atilde;o, perderam somente 197 soldados. Apesar da incoer&ecirc;ncia do n&uacute;mero de mortes nessa divis&atilde;o espec&iacute;fica, as falhas que causaram os acidentes foram corrigidas para que os mesmos problemas n&atilde;o ocorressem no dia decisivo.
Ap&oacute;s a guerra, o ex&eacute;rcito dos EUA montou um memorial em homenagem aos moradores da regi&atilde;o de Slapton. Eles agradeceram o esfor&ccedil;o pela evacua&ccedil;&atilde;o, que proporcionou um ambiente realista de batalha e foi determinante no sucesso da miss&atilde;o.
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Em 1984, os pr&oacute;prios moradores retiraram da &aacute;gua um tanque Sherman e montaram um memorial, homenageando os que morreram durante o treinamento.
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Exercício Tigre: o treinamento para o Dia D que matou 750 soldados aliados

Imagem de Você conhece a história por trás desse jogador amarrado ao teto? no megacurioso

Em um passado distante, jogar online não era tão simples como hoje 


Hoje em dia, jogos online s&atilde;o a regra, mas o in&iacute;cio disso tudo aconteceu nas populares lan houses. Se voc&ecirc; tem menos de 25 anos, provavelmente n&atilde;o frequentou esses locais e talvez fique sem entender como isso um dia pode ter sido necess&aacute;rio.
Na &eacute;poca, poucas pessoas tinham um computador em casa, e o acesso &agrave; internet por ADSL era ainda mais raro. Por isso, para jogar Counter Strike contra seus amigos de forma satisfat&oacute;ria, era necess&aacute;rio estar no mesmo local, com os computadores conectados em rede.
Assim como existiam as lan houses, onde bastava sentar, pagar e jogar, era poss&iacute;vel reunir os amigos em algum lugar e montar uma rede. Cada um levava seu computador, fazendo disso um evento sempre memor&aacute;vel. Na maioria das vezes, a trabalhosa reuni&atilde;o terminava somente em um fim de semana de divers&atilde;o genu&iacute;na, mas tamb&eacute;m podiam acontecer coisas dif&iacute;ceis de explicar depois.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/06/28/28103843715181.jpg" alt="" />
Algo postado na internet pode ter suas fontes perdidas de forma muito f&aacute;cil. Por sorte, o pessoal do <a href="https://compete.kotaku.com/15-years-later-heres-why-a-gamer-was-duct-taped-to-a-c-1796679499">Kotaku</a> conseguiu encontrar os verdadeiros donos da imagem acima, que contaram exatamente o que ocorreu naquele dia.
<h2 dir="ltr">Nem que seja pendurado</h2>
A foto foi registrada em uma lan party, que aconteceu na pequena cidade de Manson, nos EUA. Eles costumavam organizar esses eventos com frequ&ecirc;ncia, sempre variando o local. Tudo se deu no ver&atilde;o de 2002, &eacute;poca em que Counter Strike era o jogo ideal para essas ocasi&otilde;es.
Apesar de existirem outros t&iacute;tulos com a possibilidade de partidas em rede, como Battlefield 1942 e StarCraft, a bola da vez era o CS, pois rodava tranquilamente at&eacute; nos computadores mais simples. Tudo corria como sempre e n&atilde;o muito tempo depois de tudo estar configurado, aproximadamente 10 pessoas j&aacute; se divertiam em suas m&aacute;quinas.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/06/28/28103851918182.jpg" alt="" />
Tyler, um dos amigos, estava fora de seu computador, percebeu que existia uma viga met&aacute;lica no meio do ambiente e comentou que algu&eacute;m poderia ser amarrado a ela. Foi o suficiente para alguns participantes largarem o jogo e sa&iacute;rem para comprar fita adesiva.
Assim que voltaram, o mais alto deles, Brian, segurou Drew Pervis na posi&ccedil;&atilde;o, e o grupo iniciou o processo de amarr&aacute;-lo ao teto. A primeira tentativa foi frustrada, pois a fita come&ccedil;ou a ceder.
Para evitar maiores estragos em um poss&iacute;vel acidente, os amigos colocaram alguns travesseiros embaixo de Drew e reiniciaram a investida. A ideia de posicionar um computador na frente dele s&oacute; surgiu ap&oacute;s toda a amarra&ccedil;&atilde;o ter sido finalizada, mas foi a melhor decis&atilde;o que eles tomaram.
Ele jogou pendurado por aproximadamente 2 horas; depois, a grande quantidade de fita o fez sentir muito calor. N&atilde;o podemos esquecer que o fato ocorreu em 2002 e, por sorte, Brian Schaeffer estava com sua c&acirc;mera digital, pois teve aula de fotografia naquele dia.
<h2 dir="ltr">Caiu na rede</h2>
Ap&oacute;s o registro, Drew postou as imagens em um f&oacute;rum de games, fazendo com que ela entrasse para a hist&oacute;ria da internet. Eles tentaram acompanhar a repercuss&atilde;o, listando todos os lugares onde ela aparecia, mas em determinado momento a tarefa se tornou imposs&iacute;vel.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/06/28/28103900198183.jpg" alt="" />
Hoje, os amigos n&atilde;o se re&uacute;nem mais como antigamente, mas alguns ainda jogam partidas de League of Legends online. Quando a foto aparece em redes sociais, e eles veem, acabam comentando na postagem, produzindo uma minirreuni&atilde;o para relembrar os velhos tempos.
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Você conhece a história por trás desse jogador amarrado ao teto?

Imagem de Para monitorar a população, China utiliza drones que parecem pássaros no megacurioso

 É um pássaro? É um avião? Não, é um drone espião


O governo chin&ecirc;s tem se superado quando o assunto &eacute; vigil&acirc;ncia da popula&ccedil;&atilde;o. O reconhecimento facial em tempo real j&aacute; &eacute; uma realidade, tanto que at&eacute; c&acirc;meras do <a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/107855-metros-da-china-vao-incorporar-sistema-biometrico-de-reconhecimento-facial.htm">metr&ocirc;</a> de algumas cidades ser&atilde;o utilizadas para monitorar os cidad&atilde;os.
Todas essas medidas fazem parte de um sistema de pontua&ccedil;&atilde;o do governo, chamado de Cr&eacute;dito Social. Atrav&eacute;s dele, cada pessoa &eacute; avaliada com rela&ccedil;&atilde;o a seu comportamento rotineiro e recebe uma nota, que interfere no acesso a servi&ccedil;os espec&iacute;ficos.
<h2 dir="ltr">P&aacute;ssaro espi&atilde;o</h2>
Quase sempre existem c&acirc;meras em ambientes fechados, mas como monitorar pessoas andando pelas ruas? Esse problema foi solucionado com o uso de drones, mas n&atilde;o da forma como os conhecemos.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/06/27/27121502747724.jpg" alt="" />
Nos &uacute;ltimos anos, mais de 30 ag&ecirc;ncias militares e de governo chinesas t&ecirc;m utilizado drones que se parecem com p&aacute;ssaros, pelo menos em cinco prov&iacute;ncias do pa&iacute;s, de acordo com o <a href="http://www.scmp.com/news/china/society/article/2152027/china-takes-surveillance-new-heights-flock-robotic-doves-do-they">South China Morning Post</a>.
Com experi&ecirc;ncia no desenvolvimento de ca&ccedil;as, o professor da Universidade Polit&eacute;cnica do Noroeste, em Xian, Song Bifeng dirige o programa respons&aacute;vel pelos p&aacute;ssaros/drones, que possui o codinome &ldquo;Dove&rdquo;.
Os equipamentos de monitoramento batem asas como um p&aacute;ssaro real, atrav&eacute;s de motores el&eacute;tricos, e s&atilde;o equipados com GPS, c&acirc;mera de alta defini&ccedil;&atilde;o, sistema de controle de voo e capacidade de estabelecer um link de dados diretamente com sat&eacute;lites em &oacute;rbita.
Segundo Yang Wenqing, um dos cientistas que trabalham com Bifeng no projeto, poucos drones desse tipo est&atilde;o em opera&ccedil;&atilde;o. Apesar disso, a equipe acredita que existe potencial para ado&ccedil;&atilde;o em larga escala, com vantagens &uacute;nicas para uso da solu&ccedil;&atilde;o tanto por civis quanto por militares.
Apenas a exist&ecirc;ncia desse tipo de equipamento j&aacute; algo assustador. Aqui no Brasil, ainda n&atilde;o somos monitorados de forma t&atilde;o invasiva por c&acirc;meras (pelo menos n&atilde;o t&atilde;o explicitamente), mas j&aacute; temos nossos passos acompanhados por empresas que nem sempre visam somente ao nosso bem-estar. Ent&atilde;o, quando olhar pro c&eacute;u, aproveite para admirar os p&aacute;ssaros enquanto todos s&atilde;o reais.
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Para monitorar a população, China utiliza drones que parecem pássaros

Imagem de Este casal de cegonhas prova que o amor pode vencer qualquer barreira no megacurioso

Independente da distância, eles ainda se encontram anualmente

Podemos achar que o mundo est&aacute; perdido, mas hist&oacute;rias como essa sempre nos mostram que n&atilde;o &eacute; bem assim. Os animais t&ecirc;m muito a nos ensinar, e esse casal de cegonhas prova que o amor pode ser bem maior que a dist&acirc;ncia.
Tudo come&ccedil;ou h&aacute; 20 anos, quando o croata Stjepan Vokic encontrou uma cegonha ferida por ca&ccedil;adores. Ele resolveu lhe dar uma segunda chance: chamou-a de Malena, tratou de seus ferimentos e cuidou dela at&eacute; que se recuperasse por completo. O que ele n&atilde;o imaginava &eacute; que ela fosse encontrar um par, chamado Kepleton, e que o amor entre os dois iria florescer justo no seu telhado.
Inicialmente, ele achou que a rela&ccedil;&atilde;o n&atilde;o duraria, pois os ferimentos a impediam de voar como antes, portanto n&atilde;o poderia migrar com seu novo namorado. Mas isso n&atilde;o foi um empecilho. Todo ano Kepleton deixa Malena sob os cuidados de Vokic, migra para a &Aacute;frica do Sul e volta para sua amada assim que a primavera se inicia.
Veja abaixo as fotos dessa linda hist&oacute;ria de amor:
<h2 dir="ltr">Pelo 16&ordm; ano consecutivo, Kepleton volta para reencontrar sua amada Malena, impossibilitada de voar longas dist&acirc;ncias</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/06/22/22095048302308.jpg" alt="" />
<h2 dir="ltr">Stjepan Vokic foi o respons&aacute;vel por cuidar de Malena, ap&oacute;s ela ter sido gravemente ferida por ca&ccedil;adores</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/06/22/22095059708309.jpg" alt="" />
<h2 dir="ltr">Stjepan cuidou dela com todo o carinho</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/06/22/22095111239310.jpg" alt="" />
<h2 dir="ltr">A hist&oacute;ria de amor das duas cegonhas agora acontece no telhado dele</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/06/22/22095118832311.jpg" alt="" />
<h2 dir="ltr">Sem ela poder voar, as chances de um relacionamento duradouro pareciam ter acabado</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/06/22/22095126239312.jpg" alt="" />
<h2 dir="ltr">Por&eacute;m, mesmo com todas as adversidades, o amor entre os animais foi mais forte</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/06/22/22095133942313.jpg" alt="" />
<h2 dir="ltr">No fim do ver&atilde;o, Kepleton migra para a &Aacute;frica do Sul e deixa sua companheira sob os cuidados do humano</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/06/22/22095142098314.jpg" alt="" />
<h2 dir="ltr">Mas ele nunca falha e sempre volta no in&iacute;cio da primavera</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/06/22/22095151785315.jpg" alt="" />
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Allan França