Imagem de Veja 10 fotos incríveis que registram a beleza da vida selvagem no megacurioso

Todas participaram do último concurso de fotografia da vida selvagem, promovido pelo Museu de História Natural de Londres


H&aacute; mais de 50 anos, o Museu de Hist&oacute;ria Natural de Londres promove um concurso de fotos da vida selvagem e recebe imagens de participantes do mundo todo. Sempre prezando pelo bem-estar dos animais em seu habitat natural, as diversas categorias enaltecem talentos, premiando os cliques por sua liberdade art&iacute;stica, excel&ecirc;ncia narrativa e habilidade t&eacute;cnica.
No <a href="http://www.nhm.ac.uk/visit/wpy/gallery/2018/index.html">site</a> da institui&ccedil;&atilde;o, &eacute; poss&iacute;vel encontrar as fotos vencedoras e as de participantes que merecem uma chance pois, apesar de n&atilde;o terem levado o t&iacute;tulo, demonstram como a vida selvagem &eacute; impressionante. Abaixo est&atilde;o algumas das mais interessantes, reunidas pelo <a href="https://www.mnn.com/earth-matters/wilderness-resources/blogs/natural-history-museum-wildlife-photographer-year-capture-diversity-beauty-nature">MNN</a>, para que voc&ecirc; possa se sentir pelo menos um pouco mais conectado com a natureza.
<h2 dir="ltr">1. O casal de ouro</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/10/26/26110152722040.jpg" alt="" />
Dois macacos-dourados, um adulto macho e uma f&ecirc;mea filhote, observam o conflito entre outros dois machos nas montanhas Qinling, na China. O registro, feito pelo holand&ecirc;s Marsel van Oosten, ganhou o pr&ecirc;mio de melhor foto do ano e n&atilde;o aconteceu por coincid&ecirc;ncia. Ele passou um per&iacute;odo vivendo nas montanhas e estudando os padr&otilde;es de comportamento do bando para entender sua din&acirc;mica. Assim, determinou os melhores momentos para que a foto campe&atilde; fosse capturada.
<h2 dir="ltr">2. Leopardo descansando</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/10/26/26110201878041.jpg" alt="" />
Apesar de permitir a participa&ccedil;&atilde;o de fot&oacute;grafos de todas as idades, o concurso possui classifica&ccedil;&atilde;o por faixa et&aacute;ria. Demonstrando muito talento desde cedo, Skye Meake ganhou o pr&ecirc;mio em sua categoria, para participantes entre 15 e 17 anos de idade. Como acontece na maioria dos casos, o garoto sul-africano aguardou o momento exato em que o manso leopardo decidiu descansar. Al&eacute;m do claro relaxamento, a paisagem de troncos e folhas torna o registro muito mais incr&iacute;vel.
<h2 dir="ltr">3. Corujas no cano</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/10/26/26110210909042.jpg" alt="" />
Junto com fotos incr&iacute;veis, o pr&ecirc;mio tamb&eacute;m come&ccedil;a a revelar novos talentos da fotografia de animais selvagens. As duas corujas abrigadas em um cano foram registradas pelo jovem Arshdeep Singh, que foi o campe&atilde;o em sua categoria (abaixo de 10 anos). Equipamentos profissionais n&atilde;o s&atilde;o brinquedos, mas Singh tem a sorte de ser filho de um fot&oacute;grafo, que emprestou sua c&acirc;mera e deu aquela m&atilde;ozinha paterna na hora do clique.
<h2 dir="ltr">4. Caminhos cruzados</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/10/26/26110221987087.jpg" alt="" />
Qual seria sua rea&ccedil;&atilde;o ao ver um urso-marsicano? Provavelmente se afastar o quanto antes. J&aacute; Marco Colombo fez exatamente o contr&aacute;rio quando percebeu o animal perambulando pelas ruas de uma pequena vila italiana. Vencedor do pr&ecirc;mio de foto de vida selvagem urbana, tudo conspirou a favor naquela noite em que ele precisou parar seu carro silenciosamente e se posicionar para que o registro fosse perfeito.
<h2 dir="ltr">5. Vespas na lama</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/10/26/26110231236088.jpg" alt="" />
Nem tudo s&atilde;o flores no mundo dos fot&oacute;grafos da natureza, e em alguns casos &eacute; preciso rolar na lama, literalmente, para obter o melhor enquadramento. A australiana Georgina Steytler teve de se sujar um pouco para conseguir esse belo registro de vespas trabalhando. O resultado final s&oacute; veio ap&oacute;s diversas tentativas, quando conseguiu que todas as vari&aacute;veis estivessem ao seu favor.
<h2 dir="ltr">6. Piscina de gelo</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/10/26/26110242033089.jpg" alt="" />
Com o uso de um drone silencioso, Cristobal Serrano conseguiu esse belo registro de focas-caranguejeiras descansando antes de procurar mais comida. O iceberg da foto possui 40 metros de comprimento e 14 metros de altura, com o ar quente que circula a regi&atilde;o formando um cora&ccedil;&atilde;o no bloco de gelo.
<h2 dir="ltr">7. M&atilde;e defensora</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/10/26/26110250595090.jpg" alt="" />
Os insetos da fam&iacute;lia Membracidae s&atilde;o parentes pr&oacute;ximos das cigarras e, dependendo &nbsp;do ambiente onde vivem, podem se manter em estado de alerta para proteger seus filhotes. At&eacute; se tornarem adultos independentes, os pequenos precisam de bastante alimento, como podemos ver na foto registrada por Javier Aznar Gonz&aacute;lez de Rueda, no Equador.
<h2 dir="ltr">8. Salamandra do mal</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/10/26/26110259752091.jpg" alt="" />
Fotos da natureza transmitem a realidade em que vivem os animais, e ela nem sempre &eacute; tranquila. David Herasimtschuk estava na hora e no local exatos para capturar o momento em que uma salamandra tentava transformar uma cobra em refei&ccedil;&atilde;o. A hellbender &eacute; a maior salamandra aqu&aacute;tica presente nos EUA, chegando a alcan&ccedil;ar 75 cent&iacute;metros de comprimento. A imagem foi a vencedora da categoria &ldquo;Comportamento: anf&iacute;bios e r&eacute;pteis&rdquo;. O fot&oacute;grafo informou que, ap&oacute;s a tentativa, a cobra conseguiu se livrar da emboscada e viver por pelo menos mais um dia.
<h2 dir="ltr">9. &Aacute;rvore assinada</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/10/26/26110311111092.jpg" alt="" />
A demarca&ccedil;&atilde;o de territ&oacute;rio &eacute; algo comum no reino animal, e esse jaguar mexicano faz isso da forma mais assustadora poss&iacute;vel. O tronco da &aacute;rvore escolhida &eacute; forte o suficiente para que o animal afie suas garras, mas tamb&eacute;m deixa as marcas da atividade vis&iacute;veis para que todos saibam da presen&ccedil;a dele. Junto com os avisos visuais, o odor caracter&iacute;stico indica bem claramente quem manda por ali. O registro foi feito por Alejandro Prieto, atrav&eacute;s de um equipamento que foi posicionado no local e registra imagens de forma remota.
<h2 dir="ltr">10. Peixe espacial</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/10/26/26110319501093.jpg" alt="" />
Quando olhamos rapidamente, podemos achar que a foto &eacute; uma pintura abstrata, mas o impressionante registro &eacute; um peixe voador em diversos momentos de seu deslocamento noturno. Michael Patrick O&rsquo;Neill foi o respons&aacute;vel pela imagem, feita na Fl&oacute;rida, ganhadora da categoria subaqu&aacute;tica do pr&ecirc;mio.
***
Voc&ecirc; conhece a&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/newsletter" target="_blank">newsletter</a>&nbsp;do Mega Curioso? Semanalmente, produzimos um conte&uacute;do exclusivo para os amantes das maiores curiosidades e bizarrices deste mund&atilde;o afora! Cadastre seu email e n&atilde;o perca mais essa forma de mantermos contato!

thumb-image-2024-02-29T14:03:48.224Z

Veja 10 fotos incríveis que registram a beleza da vida selvagem

Imagem de Saiba o que causa tontura quando você gira sem controle no megacurioso

O efeito é o resultado de um conflito de informações dos sensores corporais

Seja no gira-gira ou nas famosas x&iacute;caras que existem em parques de divers&otilde;es, &eacute; imposs&iacute;vel andar em linha reta ap&oacute;s alguns minutos nesses brinquedos. Isso se voc&ecirc; aguentar tanto tempo. A sensa&ccedil;&atilde;o de enjoo e de que o mundo est&aacute; rodando &eacute; bem desagrad&aacute;vel, mas voc&ecirc; sabe por que isso acontece?
<h2 dir="ltr">Conflito de informa&ccedil;&otilde;es</h2>
N&atilde;o importa a forma: girar repetidamente causa o mesmo efeito no nosso corpo. Quando nos movimentamos controladamente, nossos olhos acompanham o movimento e conseguem lidar com a mudan&ccedil;a. Aumentando a velocidade ou girando em torno de um eixo mais inst&aacute;vel, torna-se imposs&iacute;vel manter um ponto de refer&ecirc;ncia, e a&iacute; come&ccedil;am os problemas.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/10/25/25165135044215.jpg" alt=" />
Apesar da vis&atilde;o embaralhada, o principal respons&aacute;vel pela nossa orienta&ccedil;&atilde;o est&aacute; dentro da nossa cabe&ccedil;a, mais precisamente nos nossos ouvidos. O aparelho vestibular, tamb&eacute;m conhecido como labirinto, abriga estruturas preenchidas por uma subst&acirc;ncia gelatinosa. Quando andamos, c&eacute;lulas sensoriais compostas por pequenos c&iacute;lios registram as varia&ccedil;&otilde;es que ocorrem no deslocamento desse l&iacute;quido, indicando ao c&eacute;rebro que estamos nos locomovendo.
A princ&iacute;pio parece tudo OK, pois com movimenta&ccedil;&otilde;es rotineiras n&atilde;o sa&iacute;mos cambaleando por a&iacute;. O grande problema em girar descontroladamente &eacute; que submetemos nossa cabe&ccedil;a a um movimento intenso demais, fazendo com que as gl&acirc;ndulas respons&aacute;veis pelo equil&iacute;brio fiquem desorientadas.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/10/25/25165141169093.jpg" alt=" />
A tontura surge quando interrompemos o movimento do corpo, mas as estruturas do labirinto continuam identificando um desequil&iacute;brio, pois os c&iacute;lios est&atilde;o sendo estimulados pela subst&acirc;ncia gelatinosa que se espalhou por toda a parte. Esse conflito de informa&ccedil;&otilde;es faz com que nosso corpo fique perdido entre os dois est&iacute;mulos, resultando na desagrad&aacute;vel sensa&ccedil;&atilde;o.
<h2 dir="ltr">Mas e as bailarinas?</h2>
Voc&ecirc; j&aacute; deve ter assistido a bailarinas ou patinadoras girando rapidamente no meio de uma apresenta&ccedil;&atilde;o, sem demonstrar nenhum tipo de tontura. Muitas pessoas podem at&eacute; pensar que isso acontece porque essas profissionais possuem um dom para a atividade, mas tudo n&atilde;o passa de pura t&eacute;cnica.
<iframe width="853" height="480" src="https://www.youtube.com/embed/odu7cJ1eK10?start=0" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe>
Repare, no v&iacute;deo acima, como a bailarina mant&eacute;m o olhar fixo em um ponto enquanto gira diversas vezes. Desse modo, o l&iacute;quido dentro do labirinto se movimenta por apenas um momento, voltando a se manter parado na maior parte do tempo. Isso alivia a sensa&ccedil;&atilde;o de tontura, mas mesmo assim &eacute; preciso bastante treino para neutralizar o efeito, a ponto de ele n&atilde;o influenciar a continuidade do espet&aacute;culo.
***
Voc&ecirc; conhece a&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/newsletter" target="_blank">newsletter</a>&nbsp;do Mega Curioso? Semanalmente, produzimos um conte&uacute;do exclusivo para os amantes das maiores curiosidades e bizarrices deste mund&atilde;o afora! Cadastre seu email e n&atilde;o perca mais essa forma de mantermos contato!

thumb-image-2024-02-29T14:03:48.095Z

Saiba o que causa tontura quando você gira sem controle

Imagem de Os Estados Unidos da América realmente ganharam a corrida espacial? no megacurioso

Apesar de o sucesso no objetivo de colocar um homem na Lua ter sido americano, os soviéticos foram responsáveis por avanços significativos

Os &ldquo;combates&rdquo; da Guerra Fria podem ter ficado apenas em demonstra&ccedil;&otilde;es de poder e influ&ecirc;ncia, como o pr&oacute;prio nome j&aacute; indica, mas isso n&atilde;o significa que a disputa tenha acontecido de uma forma tranquila. As batalhas ocorreram em diversas &aacute;reas, inclusive com a produ&ccedil;&atilde;o de artefatos nucleares, que sempre preocuparam l&iacute;deres do mundo todo.
A corrida espacial foi um desses pontos de disputa, onde a tecnologia avan&ccedil;ava a passos largos e cada demonstra&ccedil;&atilde;o de sucesso colocava o advers&aacute;rio em uma posi&ccedil;&atilde;o nada confort&aacute;vel. Mas no fim das contas, quem ganhou?
<h2 dir="ltr">Decatlo espacial</h2>
Se realmente compararmos a corrida espacial a um esporte, ela teria muito mais semelhan&ccedil;as com uma prova de decatlo, que engloba diversas modalidades e uma &uacute;nica avalia&ccedil;&atilde;o final.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/10/20/20105817330384.jpg" alt="" />
O apito inicial da disputa foi soprado pela Uni&atilde;o Sovi&eacute;tica, que em 4 de outubro de 1957 conseguiu lan&ccedil;ar o primeiro sat&eacute;lite artificial, o Sputnik I. A not&iacute;cia deixou os EUA desesperados e acabou culminando na cria&ccedil;&atilde;o da NASA, em 1958.
Anos ap&oacute;s o in&iacute;cio das pesquisas na institui&ccedil;&atilde;o, o presidente Kennedy anunciou, em 1961, o grande objetivo: colocar um homem na Lua. A atitude foi um movimento extremamente ousado, estrat&eacute;gico e necess&aacute;rio, ap&oacute;s o cosmonauta Yuri Gagarin ter feito um pequeno passeio pelo espa&ccedil;o e colocado a Uni&atilde;o Sovi&eacute;tica na frente.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/10/20/20105829345385.jpg" alt="" />
A tecnologia dispon&iacute;vel na &eacute;poca tornava a tarefa algo quase imposs&iacute;vel, mas o an&uacute;ncio fez com que ambos os lados trabalhassem ao m&aacute;ximo para ganhar a corrida. At&eacute; o momento, as informa&ccedil;&otilde;es dispon&iacute;veis sobre foguetes vinham da Alemanha, que, durante a Segunda Guerra Mundial, desenvolveu prot&oacute;tipos de m&iacute;sseis de longa dist&acirc;ncia.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/10/20/20105847173000.jpg" alt="" />
Tanto a URSS quanto os EUA tiveram acesso aos foguetes V-2, utilizando a tecnologia alem&atilde; na produ&ccedil;&atilde;o de armamento pr&oacute;prio. A grande sacada foi perceber que a forma como eles foram projetados viabilizava o lan&ccedil;amento n&atilde;o apenas&nbsp;de bombas, mas tamb&eacute;m de outros objetos, como c&aacute;psulas tripuladas.
<h2 dir="ltr">Cruzando a linha de chegada</h2>
A transmiss&atilde;o de Neil Armstrong caminhando pela Lua pode ser considerada o fim da corrida espacial, declarando os EUA como vencedores. O evento esfriou drasticamente a disputa, deixando os sovi&eacute;ticos em uma posi&ccedil;&atilde;o de derrota aos olhos do mundo.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/10/20/20105856970001.jpg" alt="" />
Acontece que, apesar de um astronauta ter realizado o feito lunar pela primeira vez, em 20 de julho de 1969, os cosmonautas desempenharam um papel essencial para o sucesso norte-americano. Um lado monitorava a tecnologia do outro atrav&eacute;s de espionagem e fotos de sat&eacute;lite, sempre se mantendo atualizados sobre o est&aacute;gio de evolu&ccedil;&atilde;o do vizinho.
Os louros da vit&oacute;ria foram para a NASA; por&eacute;m, entre 1957 e 1965, a URSS foi a pioneira em diversas etapas da corrida. Nesse per&iacute;odo, os sovi&eacute;ticos lan&ccedil;aram um sat&eacute;lite que orbitou a Lua, Yuri Gagarin foi o primeiro homem no espa&ccedil;o, cosmonautas foram mantidos no espa&ccedil;o por 5 dias, a cosmonauta Valentina Tereshkova foi a primeira mulher no espa&ccedil;o, e at&eacute; mesmo uma caminhada espacial foi realizada, em 1965.
<h2 dir="ltr">Focos diferentes</h2>
A URSS queria se mostrar superior aos EUA, mas isso n&atilde;o significava que todos os esfor&ccedil;os se concentravam no objetivo de levar um homem at&eacute; a Lua. Hoje sabemos que os sovi&eacute;ticos investiram aproximadamente metade dos US$ 25 bilh&otilde;es que os EUA utilizaram no programa Apollo. Documentos da &eacute;poca mostram que esse investimento era condizente com a import&acirc;ncia que os l&iacute;deres de cada pa&iacute;s davam ao projeto.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/10/20/20105922142002.jpg" alt="" />
O grande empecilho, na &eacute;poca, era desenvolver um foguete grande o suficiente para conseguir impulsionar at&eacute; a Lua todo o equipamento e a tripula&ccedil;&atilde;o necess&aacute;rios para a miss&atilde;o. Os EUA conseguiram o feito com o Saturn V, mas um exemplo de que as tecnologias n&atilde;o estavam t&atilde;o distantes foi que, quando Neil Armstrong pousou na Lua, um sat&eacute;lite sovi&eacute;tico j&aacute; orbitava o corpo celeste.
O Luna 3 possu&iacute;a um bra&ccedil;o rob&oacute;tico, desenvolvido para coletar material lunar e voltar para a Terra de forma remota. Infelizmente, o projeto apresentou problemas e foi abandonado ap&oacute;s tentativas de retomada do controle. O programa espacial sovi&eacute;tico tamb&eacute;m tentou colocar um homem na Lua at&eacute; 1974, quando encerrou o projeto.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/10/20/20105929423003.jpg" alt="" />
J&aacute; vislumbrando um futuro no espa&ccedil;o, a URSS lan&ccedil;ou a primeira esta&ccedil;&atilde;o espacial em 1971, mas o feito j&aacute; n&atilde;o era t&atilde;o relevante ap&oacute;s o sucesso americano que alcan&ccedil;ou a Lua. Com o passar do tempo e a dissolu&ccedil;&atilde;o da Uni&atilde;o Sovi&eacute;tica, R&uacute;ssia e EUA trabalham atualmente em conjunto com outros 18 pa&iacute;ses na manuten&ccedil;&atilde;o da Esta&ccedil;&atilde;o Espacial Internacional.
Em uma guerra em que n&atilde;o existiu um conflito f&iacute;sico, &eacute; dif&iacute;cil definir o vencedor. Do ponto de vista geral, a influ&ecirc;ncia norte-americana sobre o mundo acabou prevalecendo, contudo na corrida espacial a disputa foi acirrada, e apontar um vencedor &eacute; algo complicado. E para voc&ecirc;, quem ganhou essa corrida? Responda nos coment&aacute;rios abaixo.
***
Voc&ecirc; conhece a&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/newsletter" target="_blank">newsletter</a>&nbsp;do Mega Curioso? Semanalmente, produzimos um conte&uacute;do exclusivo para os amantes das maiores curiosidades e bizarrices deste mund&atilde;o afora! Cadastre seu email e n&atilde;o perca mais essa forma de mantermos contato!

thumb-image-2024-02-29T14:03:47.162Z

Os Estados Unidos da América realmente ganharam a corrida espacial?

Imagem de Conheça a história real e horripilante que inspirou o filme “Veronica” no megacurioso

Se você curte histórias de terror, precisa conferir essa!


Se voc&ecirc; &eacute; f&atilde; de filmes de terror, &eacute; bem prov&aacute;vel que conhe&ccedil;a um espanhol chamado &ldquo;Veronica&rdquo;, lan&ccedil;ado em 2017 e dispon&iacute;vel no cat&aacute;logo da Netflix. A hist&oacute;ria se passa em 1991 e acompanha uma adolescente que se v&ecirc; cercada por uma for&ccedil;a sobrenatural maligna depois de se aventurar no tabuleiro Ouija com duas amigas durante um eclipse, a fim de entrar em contato com seu pai, j&aacute; falecido.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/10/25/25104144393007.jpg" alt="" />
O detalhe &eacute; que essa trama foi inspirada em fatos reais &mdash; e ainda mais sinistros. O ponto de partida &eacute; o mist&eacute;rio envolvendo a morte de Estefan&iacute;a Guti&eacute;rrez L&aacute;zaro. Ela vivia em Madri e, ap&oacute;s brincar com o tabuleiro Ouija, supostamente foi possu&iacute;da por um dem&ocirc;nio que a torturou durante meses. No entanto, na vida real a sess&atilde;o visava contactar o ex-namorado de uma amiga, o qual havia morrido em um acidente de moto.
<h2 dir="ltr">Brincadeiras ocultas</h2>
O caso conhecido como &ldquo;Expediente Vallecas&rdquo; envolve bastante especula&ccedil;&atilde;o, mas tanto a fam&iacute;lia quanto a pol&iacute;cia local acreditam que a morte da adolescente &eacute; uma das poucas hist&oacute;rias envolvendo o tabuleiro Ouija em que algu&eacute;m conseguiu, de fato, conjurar algo do lado de l&aacute;.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/10/25/25104155174008.jpg" alt="" />
De acordo com os pais da jovem, ela passou a ter alucina&ccedil;&otilde;es e relatar a presen&ccedil;a de esp&iacute;ritos andando pela casa. Em seguida, come&ccedil;aram as convuls&otilde;es, durante as quais Estefan&iacute;a chegava a latir para os irm&atilde;os, deixando a fam&iacute;lia absolutamente assustada e sem saber o que fazer.
Ela foi ent&atilde;o levada a diversos m&eacute;dicos e especialistas; por&eacute;m, nenhum deles foi capaz de apontar o que estava acontecendo. N&atilde;o foi diagnosticado qualquer dist&uacute;rbio mental na adolescente, mas era n&iacute;tido que ela n&atilde;o estava bem &mdash; e continuou assim por cerca de 6 meses, at&eacute; morrer em sua cama em uma noite.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/10/25/25104203080009.jpg" alt="" />
Uma grande diferen&ccedil;a entre o filme e a hist&oacute;ria de Estefan&iacute;a &eacute; que, na realidade, a pol&iacute;cia s&oacute; foi contactada ap&oacute;s o falecimento da menina, visto que seus pais simplesmente n&atilde;o conseguiam dormir. Ao chegarem &agrave; resid&ecirc;ncia, as autoridades se depararam com alguns eventos um tanto quanto estranhos, para se dizer o m&iacute;nimo.
<h2 dir="ltr">Investiga&ccedil;&otilde;es</h2>
Jos&eacute; Pedro Negr&iacute;, o inspetor do caso, e outros quatro agentes reportaram que puderam &ldquo;ouvir e observar como a porta de um arm&aacute;rio perfeitamente fechada se abriu de forma s&uacute;bita e totalmente anormal&rdquo;. Al&eacute;m disso, eles relataram que, &ldquo;momentos depois, notaram que em uma mesa com uma toalha e um telefone, apareceu, concretamente, uma mancha de cor marrom identificada como uma esp&eacute;cie de baba&rdquo;. Tenso&hellip;
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/10/25/25104212549006.jpg" alt="" />
Outro ponto que se destaca no relat&oacute;rio policial &eacute; a descri&ccedil;&atilde;o de que o apartamento estava em ru&iacute;nas, especialmente o quarto de Estefan&iacute;a. Durante a investiga&ccedil;&atilde;o, os agentes descobriram que a fam&iacute;lia havia mantido as decora&ccedil;&otilde;es originais, mas que muitos dos p&ocirc;steres haviam sido arranhados por algum tipo de criatura. Segundo os pais dela, qualquer pessoa que entrasse l&aacute; estava sujeita a ser empurrada por uma for&ccedil;a invis&iacute;vel.
<h2 dir="ltr">Fim da maldi&ccedil;&atilde;o</h2>
Depois de muito sofrer com a situa&ccedil;&atilde;o que acometeu Estefan&iacute;a, inclusive meses ap&oacute;s sua morte, a fam&iacute;lia concluiu que n&atilde;o havia outro jeito de retomar a paz al&eacute;m de se mudar. Afinal, os eventos sinistros continuavam ocorrendo, e nem a pol&iacute;cia era capaz de solucionar o caso. Felizmente, na nova resid&ecirc;ncia todas as manifesta&ccedil;&otilde;es paranormais cessaram e o pesadelo teve fim.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/10/25/25104220533010.jpg" alt="" />
E se voc&ecirc; est&aacute; pensando que ningu&eacute;m teve coragem de ocupar o local na sequ&ecirc;ncia, est&aacute; enganado. N&atilde;o s&oacute; isso aconteceu, como os novos moradores jamais relataram ter visto, ouvido ou sentido coisas estranhas.
***
Voc&ecirc; conhece a&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/newsletter" target="_blank">newsletter</a>&nbsp;do Mega Curioso? Semanalmente, produzimos um conte&uacute;do exclusivo para os amantes das maiores curiosidades e bizarrices deste mund&atilde;o afora! Cadastre seu email e n&atilde;o perca mais essa forma de mantermos contato!

thumb-image-2024-02-29T14:03:47.927Z

Conheça a história real e horripilante que inspirou o filme “Veronica”

Imagem de Pesquisa aponta relação entre olfato e senso de localização no megacurioso

Quem nunca percebeu uma padaria nas redondezas pelo cheiro de pão quentinho saindo do forno?

Aplicativos de navega&ccedil;&atilde;o s&atilde;o cada vez mais utilizados no tr&acirc;nsito ca&oacute;tico das cidades. Todos querem encontrar o caminho mais r&aacute;pido para casa no fim de um dia cansativo, mas j&aacute; pensou se a melhor forma de se localizar fosse o seu pr&oacute;prio nariz?
Os detalhes dessa correla&ccedil;&atilde;o ainda est&atilde;o sendo estudados, por&eacute;m uma pesquisa mostrou que quem identifica odores mais precisamente tamb&eacute;m se sai melhor em tarefas de navega&ccedil;&atilde;o. Apesar de a associa&ccedil;&atilde;o parecer estranha, segundo os pesquisadores essas habilidades provavelmente evolu&iacute;ram de modo conjunto.
<h2 dir="ltr">Cheire o caminho</h2>
Uma proposi&ccedil;&atilde;o sobre poss&iacute;veis rela&ccedil;&otilde;es entre o tamanho do bulbo olfat&oacute;rio e um senso de navega&ccedil;&atilde;o mais desenvolvido foi <a href="http://www.pnas.org/content/109/Supplement_1/10693">publicada</a>&nbsp;em 2012 por&nbsp;Lucia Jacobs,&nbsp;especialista em comportamento animal da Universidade de Berkeley. No artigo, ela argumenta que um bulbo avantajado teria menos a ver com a precis&atilde;o do olfato e mais com o senso de navega&ccedil;&atilde;o, mesmo para animais que n&atilde;o utilizam o sentido como principal forma de intera&ccedil;&atilde;o com o mundo.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/10/23/23090146923000.jpg" alt="" />
Agrupando uma s&eacute;rie de estudos sobre como o sistema olfativo funciona, evoluiu e se distribui proporcionalmente em diversos animais, a especialista associou o tamanho dos bulbos a habilidades de mapeamento espacial em aves, r&eacute;pteis, peixes e mam&iacute;feros para apontar as rela&ccedil;&otilde;es entre eles. Utilizando o trabalho de Jacobs como base, um grupo de pesquisadores da Universidade McGill, no Canad&aacute;, resolveu testar a validade dessa correla&ccedil;&atilde;o entre olfato e orienta&ccedil;&atilde;o espacial.
A navega&ccedil;&atilde;o atrav&eacute;s de pontos de refer&ecirc;ncia utiliza uma parte do c&eacute;rebro onde est&aacute; localizado o hipocampo, regi&atilde;o associada &agrave;s mem&oacute;rias de curto e longo prazos, junto com a mem&oacute;ria espacial. O c&oacute;rtex orbifrontal medial (mOFC), &aacute;rea ligada ao olfato, foi o principal objeto de estudo, pois ainda n&atilde;o existem provas de que ele influencie na mem&oacute;ria espacial, apesar de seu tamanho variar diretamente de acordo com a capacidade de orienta&ccedil;&atilde;o.
<h2 dir="ltr">Odor localizado</h2>
Para o teste de orienta&ccedil;&atilde;o, foram recrutados 57 jovens. Eles andaram durante 20 minutos por uma cidade virtual, guiados pelos pesquisadores, que garantiram a passagem por oito pontos de refer&ecirc;ncia predeterminados por pelo menos duas vezes. Ap&oacute;s o processo, cada um foi posicionado em frente a um desses pontos, e o desafio era encontrar a menor rota at&eacute; outro deles, especificado pelos cientistas.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/10/23/23090155986001.jpg" alt="" />
Em uma segunda etapa, eles eram apresentados a amostras de diferentes odores e precisavam associar o que cheiravam a quatro palavras apresentadas em uma tela. Na sequ&ecirc;ncia, a terceira etapa do teste colocava os participantes em um labirinto virtual, onde&nbsp;precisavam se orientar em um ambiente totalmente desconhecido. L&aacute; se observava se os indiv&iacute;duos optavam pela utiliza&ccedil;&atilde;o de pontos de refer&ecirc;ncia como forma de localiza&ccedil;&atilde;o ou agiam atrav&eacute;s do m&eacute;todo est&iacute;mulo-resposta, baseado na familiaridade com o local, que se adquire com o tempo.
Por fim, a &uacute;ltima etapa mediu o tamanho do mOFC e o volume do hipocampo de cada participante. Atrav&eacute;s dos dados obtidos, os pesquisadores chegaram &agrave; conclus&atilde;o de que aqueles que alcan&ccedil;aram as notas mais altas no teste de odores tamb&eacute;m se sa&iacute;ram melhor no teste de orienta&ccedil;&atilde;o.
A pesquisa, <a href="https://www.nature.com/articles/s41467-018-06569-4">publicada</a> no peri&oacute;dico Nature Communications, ainda identificou nesses participantes um maior volume do hipocampo e espessura do mOFC. Isso, segundo os especialistas, seria a evid&ecirc;ncia de que uma regi&atilde;o associada inicialmente apenas ao olfato teria liga&ccedil;&otilde;es com a orienta&ccedil;&atilde;o espacial.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/10/23/23090209079002.jpg" alt="" />
A conex&atilde;o entre a capacidade olfativa e a de navega&ccedil;&atilde;o, de acordo com a pesquisa, seria resultado da evolu&ccedil;&atilde;o conjunta desses sistemas neurais, que originalmente teriam o objetivo de auxiliar nossa mem&oacute;ria espacial. Cada vez mais, a ci&ecirc;ncia avan&ccedil;a e consegue entender a forma de funcionamento do nosso c&eacute;rebro, com a descoberta de que fun&ccedil;&otilde;es consideradas simples s&atilde;o muito mais complexas quando analisadas a fundo.
***
Voc&ecirc; conhece a&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/newsletter" target="_blank">newsletter</a>&nbsp;do Mega Curioso? Semanalmente, produzimos um conte&uacute;do exclusivo para os amantes das maiores curiosidades e bizarrices deste mund&atilde;o afora! Cadastre seu email e n&atilde;o perca mais essa forma de mantermos contato!

thumb-image-2024-02-29T14:03:47.373Z

Pesquisa aponta relação entre olfato e senso de localização

Imagem de Árvores dormem durante a noite? no megacurioso

Foi detectado um relaxamento dos galhos, apesar de nenhum pesquisador as ouvir roncando

Por mais que passem a vida no mesmo lugar, a vida de uma &aacute;rvore n&atilde;o deve ser t&atilde;o f&aacute;cil quanto parece. Passar o dia inteiro realizando a fotoss&iacute;ntese deve ser um tanto quanto cansativo e, no fim da jornada, nada mais justo do que dormir profundamente. Mas ser&aacute; que elas realmente dormem?
<h2 dir="ltr">Sono arb&oacute;reo</h2>
O &uacute;nico estudo existente sobre o assunto analisou, com o aux&iacute;lio de lasers, o movimento de duas b&eacute;tulas-brancas (Betula pendula) durante a noite. Uma delas estava plantada na Finl&acirc;ndia, enquanto a outra utilizava o g&aacute;s carb&ocirc;nico austr&iacute;aco no processo de fotoss&iacute;ntese.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/10/17/17172117030173.jpg" alt="" />
As medi&ccedil;&otilde;es aconteceram do anoitecer at&eacute; os primeiros raios de sol surgirem, no m&ecirc;s de setembro, quando os ventos s&atilde;o raridade e a dura&ccedil;&atilde;o da noite &eacute; quase id&ecirc;ntica &agrave; do dia. O sistema de medi&ccedil;&atilde;o conseguiu mapear toda a &aacute;rvore em minutos, gerando diversos modelos para compara&ccedil;&atilde;o posterior.
Os resultados dependem do que se considera dormir, mas algumas horas ap&oacute;s o anoitecer elas chegaram ao &aacute;pice de uma esp&eacute;cie de relaxamento, que come&ccedil;ou assim que o sol se p&ocirc;s. O processo inverso aconteceu nas primeiras horas da manh&atilde;, quando levantaram e reassumiram a posi&ccedil;&atilde;o registrada no fim do dia.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/10/17/17172126358174.jpg" alt="" />
Os resultados obtidos pelo autor principal do estudo, o finland&ecirc;s Eetu Puttonen, mostraram que as altera&ccedil;&otilde;es n&atilde;o s&atilde;o t&atilde;o significativas: um deslocamentos de 10 cent&iacute;metros em uma planta com 5 metros de altura.
<h2 dir="ltr">Despertador desconhecido</h2>
N&atilde;o ficou claro durante o estudo se foi o Sol ou algum dispositivo interno, relacionado ao ciclo circadiano, que despertou a &aacute;rvore pela manh&atilde;. Mas os pesquisadores registraram no artigo, publicado no peri&oacute;dico <a href="http://journal.frontiersin.org/article/10.3389/fpls.2016.00222/full">Journal Frontiers in Plant Science</a>, que "o fato de que alguns ramos come&ccedil;aram a retornar &agrave; sua posi&ccedil;&atilde;o diurna j&aacute; antes do nascer do sol sugeriria que a hip&oacute;tese do controle interno est&aacute; correta".
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/10/17/17172139046175.jpg" alt="" />
Qualquer jardineiro sabe que algumas esp&eacute;cies de plantas se fecham &agrave; noite, alterando seu formato assim que o dia nasce. Ent&atilde;o, a equipe foi surpreendida n&atilde;o&nbsp;pelos resultados, mas sim pelo fato de n&atilde;o existirem outros estudos sobre o assunto.&nbsp;
Cientistas de renome, como Charles Darwin e Carl Linnaeus, registraram informa&ccedil;&otilde;es sobre algo semelhante ao sono em plantas. A diferen&ccedil;a &eacute; que eles analisaram apenas esp&eacute;cies pequenas, plantadas em vasos. &Eacute; poss&iacute;vel entender que o assunto n&atilde;o possui tanta relev&acirc;ncia para que o esfor&ccedil;o de medir manualmente a posi&ccedil;&atilde;o dos galhos de uma &aacute;rvore seja justificado, mas com o aux&iacute;lio das tecnologias atuais novas descobertas podem revolucionar a forma como enxergamos o comportamento das &aacute;rvores.
<h2 dir="ltr">Fluxo de l&iacute;quidos</h2>
&Aacute;gua &eacute; t&atilde;o importante para n&oacute;s quanto para os outros seres vivos do planeta. Apesar de os cientistas n&atilde;o apontarem as raz&otilde;es do movimento, ele provavelmente &eacute; causado pela turgidez natural das plantas &mdash;&nbsp;a press&atilde;o interna natural de &aacute;gua dentro da &aacute;rvore.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/10/17/17172150014176.jpg" alt="" />
Um dos autores do estudo, Andr&aacute;s Zlinszky, que trabalha no Centro de Pesquisas Ecol&oacute;gicas da Academia H&uacute;ngara de Ci&ecirc;ncias, disse que &ldquo;o movimento das plantas est&aacute; sempre intimamente ligado ao balan&ccedil;o h&iacute;drico das c&eacute;lulas individuais, que &eacute; afetado pela disponibilidade de luz atrav&eacute;s da fotoss&iacute;ntese".
Por isso, no futuro a equipe pretende avaliar os movimentos ao mesmo tempo que mede o movimento de &aacute;gua na &aacute;rvore, analisando os resultados de forma associada. &ldquo;Isso forneceria uma melhor compreens&atilde;o do uso di&aacute;rio de &aacute;gua pelas &aacute;rvores e sua influ&ecirc;ncia no clima local ou regional&rdquo;, disse Puttonen.
***
Voc&ecirc; conhece a&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/newsletter" target="_blank">newsletter</a>&nbsp;do Mega Curioso? Semanalmente, produzimos um conte&uacute;do exclusivo para os amantes das maiores curiosidades e bizarrices deste mund&atilde;o afora! Cadastre seu email e n&atilde;o perca mais essa forma de mantermos contato!

thumb-image-2024-02-29T14:03:46.676Z

Árvores dormem durante a noite?

Imagem de Geração de energia solar no espaço é a aposta da vez no megacurioso

Solução prevê a utilização de satélites, que gerariam eletricidade no espaço e a enviariam para a Terra através de antenas

O n&uacute;mero de habitantes no planeta Terra aumenta a cada ano, e isso faz com que a demanda por energia cres&ccedil;a na mesma medida. Cada vez mais formas sustent&aacute;veis de gera&ccedil;&atilde;o de energia s&atilde;o implementadas, garantindo que o processo n&atilde;o gere problemas ao meio ambiente no futuro.
Apesar de usinas hidrel&eacute;tricas, geotermais, e&oacute;licas e solares figurarem como op&ccedil;&otilde;es limpas e eficazes, existem limita&ccedil;&otilde;es para cada uma delas. Nem todos os rios podem ser transformados em grandes reservat&oacute;rios, assim como apenas regi&otilde;es espec&iacute;ficas do planeta apresentam condi&ccedil;&otilde;es para a implanta&ccedil;&atilde;o de solu&ccedil;&otilde;es que utilizem o vento ou a temperatura da superf&iacute;cie.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/10/14/14181444957013.jpg" alt="" />
Obter energia solar &eacute; relativamente f&aacute;cil, mas a efici&ecirc;ncia dos pain&eacute;is varia conforme a dist&acirc;ncia do Sol. Isso faz com que uma placa posicionada na Linha do Equador consiga gerar mais energia do que outra posicionada no Canad&aacute;. Ao levar pain&eacute;is para o espa&ccedil;o, a efici&ecirc;ncia aumentaria de forma acentuada, at&eacute; porque l&aacute; o Sol nunca se p&otilde;e&nbsp;&mdash; e essa possibilidade n&atilde;o parece estar t&atilde;o longe da realidade.
<h2 dir="ltr">Usinas orbitais</h2>
A ideia de posicionar pain&eacute;is solares no espa&ccedil;o para gera&ccedil;&atilde;o de energia &eacute; discutida desde os anos 1970, mas a organiza&ccedil;&atilde;o e o custo da empreitada fez com que o projeto se mantivesse sempre como um sonho. O desenvolvimento da tecnologia, que possibilitou a produ&ccedil;&atilde;o de pequenos sat&eacute;lites em massa e o reaproveitamento de foguetes, levou essa solu&ccedil;&atilde;o a ser considerada novamente.
Existem diversas ideias sobre como obter e transmitir energia el&eacute;trica do espa&ccedil;o, mas basicamente todas consideram a utiliza&ccedil;&atilde;o de milhares de sat&eacute;lites, posicionados em &oacute;rbita geoss&iacute;ncrona. Parte deles seria respons&aacute;vel por concentrar e direcionar a luz solar para pain&eacute;is ainda no espa&ccedil;o, que gerariam energia el&eacute;trica e a transformariam em micro-ondas de baixa intensidade, que por sua vez seriam transmitidas para grandes receptores circulares no solo.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/10/14/14181456238014.jpg" alt="" />
Apesar de parecer algo muito avan&ccedil;ado, a tecnologia utilizada para se obter energia dessa forma &eacute; relativamente simples. Quem afirma isso &eacute; <a href="http://www.artemisinnovation.com/aboutus.html">John Mankins</a>, pesquisador da NASA, que em 2011 recebeu verbas para detalhar o conceito de uma usina de energia solar espacial. Para ele, os grandes impeditivos s&atilde;o o investimento inicial e a real necessidade da solu&ccedil;&atilde;o no momento.
O custo de implanta&ccedil;&atilde;o de uma solu&ccedil;&atilde;o como essa n&atilde;o &eacute; dos maiores. A estimativa de Mankins, assim como de outros pesquisadores, &eacute; de que com 5 bilh&otilde;es de d&oacute;lares uma usina solar espacial possa ser colocada em funcionamento. Se compararmos esse valor com os 28 bilh&otilde;es de d&oacute;lares gastos na Hidrel&eacute;trica das Tr&ecirc;s Gargantas, na China, ou os 4,7 bilh&otilde;es de d&oacute;lares gastos no complexo nuclear de gera&ccedil;&atilde;o de energia el&eacute;trica de Watts Bar, que levou 43 anos para ficar pronto, vemos que n&atilde;o &eacute; algo fora da realidade.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/10/14/14181505519015.jpg" alt="" />
Um dos grandes desafios dessa nova solu&ccedil;&atilde;o &eacute; criar condi&ccedil;&otilde;es para que o custo de produ&ccedil;&atilde;o da energia seja equivalente ao das outras op&ccedil;&otilde;es dispon&iacute;veis, segundo explica o CEO da companhia de energia <a href="http://www.solarenspace.com/">Solaren</a>, Gary Spinark.
<h2 dir="ltr">Solaren e o futuro da energia</h2>
A empresa j&aacute; produz e vende energia no estado da Calif&oacute;rnia, nos EUA, mas seu objetivo principal &eacute; iniciar opera&ccedil;&otilde;es de gera&ccedil;&atilde;o de energia no espa&ccedil;o. Negocia&ccedil;&otilde;es com investidores e registros de patentes j&aacute; foram feitos, e Spinark espera convencer alguns investidores a bancarem uma usina piloto com capacidade de 250 MW, com previs&atilde;o de instala&ccedil;&atilde;o para 2023.
Essa implanta&ccedil;&atilde;o cai em um dos pontos mais relevantes quando falamos sobre foguetes, que &eacute; o peso. Por mais que o custo de lan&ccedil;amento tenha reduzido drasticamente nos &uacute;ltimos tempos, cada quilo conta quando pretendemos colocar um equipamento em &oacute;rbita. Por isso, o engenheiro Paul Jaffe, do Laborat&oacute;rio de Pesquisa Naval, nos EUA, procura otimizar o tamanho dos m&oacute;dulos de recep&ccedil;&atilde;o de luz solar e transmiss&atilde;o de energia el&eacute;trica.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/10/14/14181518176016.jpg" alt="" />
Apesar de existir a op&ccedil;&atilde;o de lan&ccedil;amento dos equipamentos com um foguete reutiliz&aacute;vel, os planos est&atilde;o sendo tra&ccedil;ados com base na utiliza&ccedil;&atilde;o de ve&iacute;culos tradicionais. E ainda assim seriam necess&aacute;rios alguns lan&ccedil;amentos para mobilizar toda a estrutura.
<h2 dir="ltr">O in&iacute;cio de uma estrela da morte?</h2>
Jaffe diz que a pergunta mais frequente sobre o sistema &eacute;: esse raio de transmiss&atilde;o n&atilde;o vai atingir p&aacute;ssaros e avi&otilde;es? Segundo ele, n&atilde;o existe nenhum problema, pois seria utilizada a mesma frequ&ecirc;ncia presente em nossos aparelhos celulares. Al&eacute;m disso, h&aacute; diversas regulamenta&ccedil;&otilde;es sobre o assunto que evitam a transforma&ccedil;&atilde;o de uma antena em um raio da morte.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/10/14/14181528504017.jpg" alt="" />
Os cr&iacute;ticos da solu&ccedil;&atilde;o, inclu&iacute;do o famoso CEO da Tesla, Elon Musk, dizem que o processo de convers&atilde;o da energia acaba tornando o custo final alto demais. Mas Jaffe acredita que a tecnologia existente ser&aacute; suficiente para colocar o sistema em funcionamento com valores realistas.
Para Mankins, da NASA, essa &eacute; uma solu&ccedil;&atilde;o que deveria receber mais investimentos p&uacute;blicos, pois com o aumento da popula&ccedil;&atilde;o mundial n&atilde;o ser&aacute; poss&iacute;vel diminuir os n&iacute;veis de emiss&atilde;o de carbono utilizando as solu&ccedil;&otilde;es atuais. A gera&ccedil;&atilde;o de energia limpa &eacute; essencial para que a natureza n&atilde;o seja afetada de forma irrevers&iacute;vel pelas agress&otilde;es feitas por seres humanos.
***
Voc&ecirc; conhece a&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/newsletter" target="_blank">newsletter</a>&nbsp;do Mega Curioso? Semanalmente, produzimos um conte&uacute;do exclusivo para os amantes das maiores curiosidades e bizarrices deste mund&atilde;o afora! Cadastre seu email e n&atilde;o perca mais essa forma de mantermos contato!

thumb-image-2024-02-29T14:03:46.053Z

Geração de energia solar no espaço: projeto possível ou sonhar demais?

Imagem de Conheça 10 dos mais bonitos beija-flores equatorianos no megacurioso

O Equador abriga cerca de 120 espécies do animal

Observar um beija-flor se alimentando &eacute; algo incr&iacute;vel. A forma como ele posiciona seu bico em uma flor ou alimentador e se mant&eacute;m parado no ar enquanto bate suas asas rapidamente nos faz pensar como a natureza &eacute; incr&iacute;vel.
O Brasil abriga aproximadamente 80 esp&eacute;cies desse animal, mas, apesar de esse parecer um n&uacute;mero consider&aacute;vel, n&atilde;o se compara aos 120 diferentes tipos que vivem no Equador. O pa&iacute;s oferece condi&ccedil;&otilde;es ideais para esses p&aacute;ssaros, que podem ser encontrados nos mais diversos locais, seja pr&oacute;ximo a geleiras ou nas grandes cidades. Abaixo separamos uma lista com 10 esp&eacute;cies encontradas por l&aacute;:
<h2 dir="ltr">1. Hillstar-de-garganta-azul (Oreotrochilus cyanolaemus)</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/10/12/12125949404011.jpg" alt="" />
Vivendo em &aacute;reas &aacute;ridas do pa&iacute;s e a 3.350 metros acima do n&iacute;vel do mar, essa esp&eacute;cie se adaptou &agrave; regi&atilde;o minimizando o tempo em que se mant&eacute;m parada no ar e passando por per&iacute;odos de hiberna&ccedil;&atilde;o. Suas patas maiores do que o normal facilitam o deslocamento entre galhos de &aacute;rvores e tornam poss&iacute;vel at&eacute; mesmo que eles se pendurem de cabe&ccedil;a para baixo em busca de n&eacute;ctar.
<h2 dir="ltr">2. &nbsp;Beija-flor-azul-de-rabo-branco (Florisuga mellivora)</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/10/12/12130003997012.jpg" alt="" />
Essa esp&eacute;cie &eacute; encontrada facilmente no topo de &aacute;rvores em florestas &uacute;midas, mas j&aacute; foi registrada tamb&eacute;m vivendo em planta&ccedil;&otilde;es de caf&eacute; e cacau. A diferencia&ccedil;&atilde;o entre machos e f&ecirc;meas &eacute; bem s&uacute;til: elas apresentam bicos maiores e asas mais curtas. Essas aves defendem de forma agressiva seu territ&oacute;rio, principalmente onde existe uma grande oferta de n&eacute;ctar.
<h2 dir="ltr">3. Sylph-de-cauda-violeta (Aglaiocercus coelestis)</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/10/12/12130014919013.jpg" alt="" />
Famosa por sua longa cauda, essa esp&eacute;cie costuma se alimentar perto do ch&atilde;o, percorrendo um circuito entre algumas plantas v&aacute;rias vezes. Vivendo basicamente a uma altitude de 1 mil metros acima do n&iacute;vel do mar, podem migrar de acordo com a &eacute;poca do ano. Apesar de passarem o ano todo construindo ninhos, se reproduzem apenas em &eacute;pocas espec&iacute;ficas, utilizando as estruturas como abrigo nos outros per&iacute;odos.
<h2 dir="ltr">4. Puffleg-safira (Eriocnemis luciani)</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/10/12/12130040044014.jpg" alt="" />
As patas dessa esp&eacute;cie possuem uma cobertura caracter&iacute;stica, causando a impress&atilde;o de que est&atilde;o usando algo semelhante a polainas. Eles costumam se alimentar de flores pequenas e raramente fazem isso como um beija-flor comum, pois em geral se empoleiram. Habitando regi&otilde;es montanhosas, est&atilde;o distribu&iacute;dos pelo Equador e por pa&iacute;ses vizinhos de forma localizada.
<h2 dir="ltr">5. Thorntail-de-crista (Discosura popelairii)</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/10/12/12130100732015.jpg" alt="" />
&Eacute; dif&iacute;cil n&atilde;o prestar aten&ccedil;&atilde;o no macho dessa esp&eacute;cie, que apresenta uma crista grossa na cabe&ccedil;a e uma longa cauda. Eles se mant&ecirc;m na copa das &aacute;rvores de florestas &uacute;midas, posando para fotos de observadores de p&aacute;ssaros.
<h2 dir="ltr">6. Beija-flor-marrom (Colibri delphinae)</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/10/12/12130121107016.jpg" alt="" />
Sua apar&ecirc;ncia discreta, com a predomin&acirc;ncia de penas marrons e apenas alguns pontos coloridos no corpo, &eacute; compensada pelo som &aacute;spero e agudo que produz durante o per&iacute;odo de acasalamento. Vivendo em florestas tropicais ou planta&ccedil;&otilde;es de caf&eacute;, se alimentam de pequenos insetos que pegam no ar, al&eacute;m do n&eacute;ctar.
<h2 dir="ltr">7. Eremita-branco (Phaethornis yaruqui)</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/10/12/12130222826017.jpg" alt="" />
Essa &eacute; outra esp&eacute;cie conhecida por seu canto, que voc&ecirc; pode ouvir clicando <a href="https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Phaethornis_yaruqui_-_White-whiskered_Hermit_XC251332.mp3">aqui</a>. N&atilde;o existe nada de especial nele, mas eles costumam emitir o som enquanto procuram alimento. Durante o per&iacute;odo de acasalamento, os machos se re&uacute;nem em grupo e aumentam a frequ&ecirc;ncia do som, com o intuito de atrair as f&ecirc;meas.
<h2 dir="ltr">8. Beija-flor-de-peito-castanho (Boissonneaua matthewsii)</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/10/12/12130253154018.jpg" alt="" />
Sua colora&ccedil;&atilde;o parcialmente avermelhada faz com que seja facilmente reconhecido no meio da floresta. Para o padr&atilde;o dos beija-flores, ele &eacute; considerado pesado e se caracteriza por manter as asas esticadas por 1 segundo ou 2 ap&oacute;s pousar em um galho.
<h2 dir="ltr">9. Thalurania-coroado (Thalurania colombica)</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/10/12/12130318544019.jpg" alt="" />
Essa esp&eacute;cie est&aacute; presente em uma grande &aacute;rea entre o Equador e a Am&eacute;rica Central. Existem quatro subesp&eacute;cies, tr&ecirc;s das quais possuem a garganta verde e a barriga azul, enquanto a outra &eacute; totalmente verde.
<h2 dir="ltr">10. Sunangel-de-garganta-ametista (Heliangelus amethysticollis)</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/10/12/12130340763020.jpg" alt="" />
Essa esp&eacute;cie tamb&eacute;m est&aacute; subdividida, com tr&ecirc;s tipos vivendo perto dos Andes, na Col&ocirc;mbia e na Venezuela e outras tr&ecirc;s no Equador e na Bol&iacute;via. Todas as seis preferem regi&otilde;es de florestas, pr&oacute;ximas a locais montanhosos. 
***
Voc&ecirc; conhece a&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/newsletter" target="_blank">newsletter</a>&nbsp;do Mega Curioso? Semanalmente, produzimos um conte&uacute;do exclusivo para os amantes das maiores curiosidades e bizarrices deste mund&atilde;o afora! Cadastre seu email e n&atilde;o perca mais essa forma de mantermos contato!

thumb-image-2024-02-29T14:03:45.991Z

Conheça 10 dos mais bonitos beija-flores que existem nas Américas

Imagem de Conheça a história do diplomata japonês que salvou 40 mil pessoas da morte  no megacurioso

Ele pode ser considerado um genuíno herói

O holocausto n&atilde;o aconteceu em total segredo, mas a forma como as not&iacute;cias eram tratadas fez com que muita gente s&oacute; tomasse conhecimento dos fatos anos depois. Quem sabia e tinha m&iacute;nimas condi&ccedil;&otilde;es de auxiliar aquelas pessoas nem sempre fazia algo, pois isso traria muitas consequ&ecirc;ncias para suas vidas.
No meio de tanta confus&atilde;o e absurdos, no entanto, algumas pessoas n&atilde;o se importaram e se arriscaram em prol de um bem maior: a vida. O diplomata japon&ecirc;s Chiune Sugihara foi um deles, salvando milhares de judeus que estavam com seu destino tra&ccedil;ado: a morte em um campo de concentra&ccedil;&atilde;o.
<h2 dir="ltr">Vision&aacute;rio desde a juventude</h2>
Em uma sociedade em que se prezava sempre o &ldquo;normal&rdquo;, Chiune Sugihara j&aacute; mostrava desde cedo que seus ideais sa&iacute;am dos padr&otilde;es. As boas notas obtidas no col&eacute;gio fizeram com que seu pai exigisse que ele estudasse Medicina, mas uma profiss&atilde;o como essa n&atilde;o estava nos planos de Sugihara. Ele at&eacute; se inscreveu na prova de admiss&atilde;o e compareceu ao exame; por&eacute;m, apenas deixou a folha totalmente em branco.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/10/26/26173140383260.jpg" alt="" />
Seu desejo em estudar l&iacute;nguas e viajar o mundo fez com que se tornasse embaixador do Jap&atilde;o na Litu&acirc;nia, em 1939. Logo na chegada, ele foi confrontado com um grande n&uacute;mero de judeus fugindo da Pol&ocirc;nia, que j&aacute; estava ocupada pela Alemanha. Em tr&ecirc;s momentos distintos, Sugihara tentou solicitar permiss&atilde;o para a emiss&atilde;o de vistos de refugiados, mas a resposta do Minist&eacute;rio de seu pa&iacute;s era sempre negativa.
Inconformado com a situa&ccedil;&atilde;o, ele conversou com a esposa e os filhos e decidiu que colocaria sua carreira em risco, desafiando o governo japon&ecirc;s. Enquanto as autoridades viam somente multid&otilde;es de estrangeiros desesperados em busca de ref&uacute;gio, ele enxergava seres humanos tentando sobreviver &mdash;&nbsp;ent&atilde;o, fez o poss&iacute;vel para que isso acontecesse.
<h2 dir="ltr">Canetas pegando fogo</h2>
Na &eacute;poca, todo tipo de documento era redigido a m&atilde;o, e Sugihara precisou gastar muita tinta para emitir os vistos de refugiados. O trabalho se mantinha dia e noite, gerando em um per&iacute;odo de 24 horas mais vistos do que seu governo permitiria por 1 m&ecirc;s inteiro. A embaixada foi fechada em setembro de 1940, mas isso n&atilde;o impediu que ele continuasse o seu trabalho.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/10/26/26173150774261.jpg" alt="" />
Mesmo que os vistos n&atilde;o fossem autorizados pelo Jap&atilde;o, o fato de possu&iacute;rem assinatura e selo da embaixada fazia com que os refugiados fossem capazes de fugir sem grandes problemas. Aproximadamente 6 mil vistos foram emitidos por Sugihara&nbsp;&mdash; algumas fam&iacute;lias, inclusive, conseguiram um documento para cada um de seus integrantes. O destino final nem sempre era o Jap&atilde;o, mas no total mais de 40 mil pessoas foram salvas gra&ccedil;as &agrave; dedica&ccedil;&atilde;o de Chiune.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/10/26/26173157071262.jpg" alt="" />
Antes de voltar para sua terra natal, ele ainda deixou todo o material necess&aacute;rio para a confec&ccedil;&atilde;o de vistos com refugiados na Litu&acirc;nia, tornando poss&iacute;vel a emiss&atilde;o de mais documentos. Ap&oacute;s a guerra, ele foi demitido, seu filho de apenas 7 anos de idade morreu, e ele precisou realizar trabalhos bra&ccedil;ais pesados para sobreviver.
<h2 dir="ltr">Reconhecimento merecido</h2>
O reconhecimento pelo seu ato heroico veio apenas em 1968, quando o judeu Yehoshua Nishri, uma das pessoas que conseguiram fugir gra&ccedil;as aos vistos emitidos por Sugihara, identificou o ex-diplomata. Nas entrevistas que concedeu ap&oacute;s ter sua hist&oacute;ria revelada, Chiune nunca falou muito sobre os tempos de guerra. Nem mesmo pessoas pr&oacute;ximas sabiam o que ele tinha feito na Europa.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/10/26/26173205680263.jpg" alt="" />
Em uma entrevista concedida em 1977, ao ser questionado sobre os motivos que o levaram a forjar tantos vistos, o ex-diplomata respondeu que avisou o Minist&eacute;rio das Rela&ccedil;&otilde;es Exteriores que aquilo era uma quest&atilde;o humanit&aacute;ria. &ldquo;Eu n&atilde;o me importava em perder meu emprego. Qualquer outra pessoa teria feito a mesma coisa se estivesse no meu lugar.&rdquo;
Hoje, sabemos que muita gente tinha conhecimento claro do que estava acontecendo na Alemanha e, mesmo com poderes para mudar o destino de algumas pessoas, preferiu fechar os olhos para a trag&eacute;dia. Uma situa&ccedil;&atilde;o como essa exp&otilde;e de forma clara os valores de cada um, mostrando que, enquanto muitos morrem afogados na pr&oacute;pria gan&acirc;ncia, outros dedicam suas vidas a evitar que injusti&ccedil;as sejam cometidas.
***
Voc&ecirc; conhece a&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/newsletter" target="_blank">newsletter</a>&nbsp;do Mega Curioso? Semanalmente, produzimos um conte&uacute;do exclusivo para os amantes das maiores curiosidades e bizarrices deste mund&atilde;o afora! Cadastre seu email e n&atilde;o perca mais essa forma de mantermos contato!

thumb-image-2024-02-29T14:03:48.419Z

Conheça a história do diplomata japonês que salvou 40 mil pessoas da morte 

Imagem de Zoológico inglês parou de servir bananas a macacos no megacurioso

Os macacos se mostraram muito mais dispostos e saudáveis após a retirada da fruta do cardápio

Com o ver&atilde;o se aproximando, come&ccedil;am a surgir as dietas milagrosas que prometem eliminar muitos quilos em poucos dias e sem abrir m&atilde;o do seu doce predileto! Nosso corpo &eacute; um organismo complexo, e nem sempre vencemos a vontade de comer um delicioso peda&ccedil;o de torta.
O consumo de frutas &eacute; algo importante e saud&aacute;vel, mas, se o seu objetivo &eacute; perder peso, talvez voc&ecirc; deva considerar as medidas tomadas com esses macacos que vivem no Paignton Zoo, em Devon, na Inglaterra.
<h2 dir="ltr">Macacos sem bananas</h2>
Pode parecer algo estranho, mas as frutas que estamos acostumados a comer foram modificadas ao longo do tempo para que ficassem mais doces e menos fibrosas. &ldquo;As pessoas geralmente tentam melhorar suas dietas consumindo mais frutas, mas os n&iacute;veis de a&ccedil;&uacute;car s&atilde;o muito altos em rela&ccedil;&atilde;o &agrave; quantidade de prote&iacute;nas e fibras&rdquo;, explica&nbsp;Amy Plowman, uma das chefes do zool&oacute;gico e especialista em nutri&ccedil;&atilde;o animal.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/10/15/15110659626060.jpg" alt="" />
Antes do cultivo em massa, direcionado a seres humanos, frutas n&atilde;o eram t&atilde;o doces e saborosas quanto as que comemos hoje. Para Plowman, alimentar animais com as bananas que estamos acostumados a comer &eacute; o mesmo que oferecer bolo e chocolate para eles.
O organismo dos macacos n&atilde;o est&aacute; acostumado a consumir alimentos t&atilde;o doces, o que causa diversas consequ&ecirc;ncias, como c&aacute;ries, diabetes e problemas gastrointestinais. Considerando seu habitat natural, onde n&atilde;o existe oferta t&atilde;o abundante de frutas como a banana, o sistema digestivo dos macacos funciona melhor consumindo alimentos fibrosos, com uma digest&atilde;o muito mais lenta.
<h2 dir="ltr">Dieta readaptada</h2>
A dieta utilizada at&eacute; ent&atilde;o n&atilde;o era ruim; por&eacute;m, com base em novas pesquisas, os respons&aacute;veis pelos macacos optaram por alterar o que &eacute; oferecido para melhorar sua qualidade de vida. A substitui&ccedil;&atilde;o de alimentos ocorreu de forma progressiva, e grande parte das frutas foram substitu&iacute;das por vegetais, especialmente folhas verdes, que possuem menos carboidratos de r&aacute;pida digest&atilde;o e alta concentra&ccedil;&atilde;o de nutrientes.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/10/15/15110713438061.jpg" alt="" />
Outra modifica&ccedil;&atilde;o foi a forma como o alimento &eacute; oferecido. Na natureza, nenhum animal recebe comida sem esfor&ccedil;o, por isso foi implantada uma t&eacute;cnica conhecida como enriquecimento ambiental&nbsp;&mdash; solu&ccedil;&atilde;o tamb&eacute;m utilizada com c&atilde;es e gatos como parte de uma rotina equilibrada em espa&ccedil;os dom&eacute;sticos.
A maneira mais comum &eacute; esconder o alimento, incentivando a procura, mas tamb&eacute;m &eacute; poss&iacute;vel utilizar brinquedos espec&iacute;ficos, tornando o processo um treino de habilidades. Durante o per&iacute;odo de alimenta&ccedil;&atilde;o, os animais devem ser sempre supervisionados para garantir que em algum momento eles alcancem a comida.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/10/15/15110723751062.jpg" alt="" />
Plowman lembra que &ldquo;A comida para os humanos &eacute; muito mais densa em energia que a comida selvagem, al&eacute;m de ser mais f&aacute;cil de digerir. O consumo desse tipo de alimento sem esfor&ccedil;o algum pode dar origem a problemas que vemos na maioria das sociedades ocidentais, como obesidade, diabetes, doen&ccedil;as card&iacute;acas&nbsp;&mdash; condi&ccedil;&otilde;es n&atilde;o registradas na natureza&rdquo;.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/10/15/15110739266111.jpg" alt="" />
A mudan&ccedil;a na dieta provocou resultados positivos no comportamento e na pelagem dos animais, que agora parecem muito mais saud&aacute;veis. Os macacos pequenos, como os saguis, apresentam um comportamento naturalmente tenso e podem ser bem agressivos em algumas situa&ccedil;&otilde;es. Eis que a redu&ccedil;&atilde;o do a&ccedil;&uacute;car na dieta fez com que as brigas diminu&iacute;ssem e o grupo passou a viver de forma mais tranquila.
Eles continuam comendo bananas, mas agora a fruta serve apenas como uma recompensa para situa&ccedil;&otilde;es espec&iacute;ficas ou quando &eacute; necess&aacute;rio administrar medicamentos. A determina&ccedil;&atilde;o de uma dieta balanceada s&oacute; pode ser feita por um profissional qualificado e respons&aacute;vel, mas talvez trocar frutas por vegetais seja uma boa ideia, caso aqueles quilinhos extras n&atilde;o queiram ir embora.
***
Voc&ecirc; conhece a&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/newsletter" target="_blank">newsletter</a>&nbsp;do Mega Curioso? Semanalmente, produzimos um conte&uacute;do exclusivo para os amantes das maiores curiosidades e bizarrices deste mund&atilde;o afora! Cadastre seu email e n&atilde;o perca mais essa forma de mantermos contato!

Allan França