Imagem de O que pode acontecer quando orcas decidem brincar com uma banhista? no megacurioso

Uma nadadora foi surpreendida por 3 baleias assassinas; eis o resultado

<p>Nadar em &aacute;guas cristalinas na costa da Nova Zel&acirc;ndia, em uma tranquila tarde, j&aacute; parece um sonho. Imagine, ent&atilde;o, se voc&ecirc; ganhar a companhia de uma orca selvagem &ndash; ou tr&ecirc;s... Foi o que aconteceu com Judie Johnson.<o:p></o:p></p>
<p>Aos 60 anos de idade, ela teve uma baita surpresa quando tr&ecirc;s orcas passaram a acompanhar o seu mergulho vespertino. A nadadora percebeu uma forma enorme logo abaixo de si e ficou bastante animada quando pensou que eram golfinhos.<o:p></o:p></p>
<p>A cena foi gravada pelo drone de um turista australiano, que visitava a praia de Hahei.<o:p></o:p><o:p>&nbsp;</o:p></p>
<div><iframe width="560" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/bTIcQMwYC1o" frameborder="0" allow="accelerometer; autoplay; encrypted-media; gyroscope; picture-in-picture" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe></div>
<p>Quando Judie viu a cor branca na barriga dos animais, entendeu que se tratava de orcas &ndash; tamb&eacute;m conhecidas como baleias assassinas. &ldquo;Tamb&eacute;m fiquei pensando que elas comem focas e que eu estava com uma roupa de mergulho preta&rdquo;, comentou.<o:p></o:p></p>
<p>Embora sejam da mesma fam&iacute;lia dos golfinhos, as orcas t&ecirc;m a reputa&ccedil;&atilde;o de assassinas por conta de uma s&eacute;rie de incidentes envolvendo animais em cativeiro. Quando presos por muito tempo, elas acabam tendo epis&oacute;dios de comportamento agressivo e, em alguns casos, ocorreram mortes.<o:p></o:p></p>
<p>Na natureza, no entanto, quase n&atilde;o h&aacute; relatos de ataques de orcas a seres humanos. Ainda assim, cientistas aconselham a nunca chegar muito pr&oacute;ximo de mam&iacute;feros marinhos (afinal de contas, voc&ecirc; nunca sabe o que pode acontecer).<o:p></o:p></p>
<p>Para Judie, o medo foi embora depois de olhar nos olhos da grande orca, que parece brincar de &ldquo;siga o mestre&rdquo;. "Elas estavam t&atilde;o interessadas e curiosas sobre mim quanto eu sobre elas", afirmou a nadadora.<o:p></o:p></p>
<p>Judie chegou a sair da &aacute;gua por um instante, mas acabou retornando: &ldquo;Foi muito diferente de tudo o que aconteceu comigo antes e pensei: &lsquo;n&atilde;o, essa &eacute; uma daquelas experi&ecirc;ncias que mudam a vida&rsquo;&rdquo;, comentou.<span style="caret-color: #000000; color: #000000; font-family: -webkit-standard; font-size: medium;"></span></p>

thumb-image-2024-02-29T14:03:56.470Z

O que pode acontecer quando orcas decidem brincar com uma banhista?

Imagem de Você sabe por que não precisa lembrar de respirar? no megacurioso

Para não pensar em respirar é preciso usar o cérebro, ou melhor, o bulbo! 

<p>Enquanto voc&ecirc; l&ecirc; essas linhas, aqui no site do Mega Curioso, o ar entra e sai dos seus pulm&otilde;es sem interrup&ccedil;&atilde;o. Essa a&ccedil;&atilde;o &eacute; t&atilde;o autom&aacute;tica que parece que s&oacute; tomamos consci&ecirc;ncia quando estamos tentando recuperar o f&ocirc;lego, n&atilde;o &eacute; mesmo?<o:p></o:p></p>
<p>O c&eacute;rebro, &oacute;rg&atilde;o respons&aacute;vel por controlar a respira&ccedil;&atilde;o, sabe quanto oxig&ecirc;nio precisamos para o corpo funcionar. Essa esp&eacute;cie de piloto-autom&aacute;tico natural tem muito a ver com a forma de funcionamento da nossa respira&ccedil;&atilde;o.<o:p></o:p></p>
<p>Quando inalamos o ar, nossos pulm&otilde;es absorvem o oxig&ecirc;nio necess&aacute;rio para produzir energia. O produto residual desse processo, o g&aacute;s conhecido como di&oacute;xido de carbono, &eacute; expelido quando exalamos. At&eacute; aqui, bem b&aacute;sico, certo?<o:p></o:p></p>
<p>O mais legal &eacute; que o nosso c&eacute;rebro est&aacute; constantemente monitorando os n&iacute;veis desses dois elementos no nosso organismo. Se h&aacute; um desequil&iacute;brio, o sistema nervoso manda um alerta e pede que o corpo tome a&ccedil;&otilde;es para retomar a harmonia. Por exemplo, quando nos exercitamos, precisamos de mais energia &ndash; por isso, o c&eacute;rebro exige que voc&ecirc; respire mais r&aacute;pido, captando mais oxig&ecirc;nio e expelindo mais di&oacute;xido de carbono.<o:p></o:p></p>
<p>A parte do c&eacute;rebro respons&aacute;vel por sempre monitorar esses n&iacute;veis &eacute; a medula oblonga, tamb&eacute;m conhecida como bulbo raqu&iacute;deo, ou apenas bulbo. Localizado na por&ccedil;&atilde;o inferior do tronco encef&aacute;lico, esse &oacute;rg&atilde;o estabelece a comunica&ccedil;&atilde;o entre o c&eacute;rebro e a medula espinhal. Seu interior cont&eacute;m uma esp&eacute;cie de centro respirat&oacute;rio, que abriga os receptores respons&aacute;veis pela detec&ccedil;&atilde;o dos n&iacute;veis de di&oacute;xido de carbono.</p>
<p><span class="img-fc"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/12/14/14003358277258.jpg" alt="" /></span></p>
<p>Funcionando como um condutor de impulsos nervosos, o bulbo &eacute; respons&aacute;vel por fun&ccedil;&otilde;es vitais involunt&aacute;rias que al&eacute;m da respira&ccedil;&atilde;o, tamb&eacute;m enveolve os batimentos card&iacute;acos e alguns reflexos, como o v&ocirc;mito. Esse org&atilde;o &eacute; t&atilde;o importante, que uma pancada nessa regi&atilde;o pode causar morte instant&acirc;nea (eita!). &nbsp;</p>
<p>Ainda assim, por mais que todo esse controle aconte&ccedil;a de forma autom&aacute;tica, isso n&atilde;o significa que n&atilde;o podemos controlar a nossa respira&ccedil;&atilde;o. Quantas vezes voc&ecirc; j&aacute; n&atilde;o respirou mais fundo, ou segurou o ar nos pulm&otilde;es por mais tempo?</p>
<p>As nossas emo&ccedil;&otilde;es tamb&eacute;m afetam inconscientemente o nosso padr&atilde;o de respira&ccedil;&atilde;o: por exemplo, quando algu&eacute;m tem uma crise de p&acirc;nico, ou ansiedade, e come&ccedil;a a ter dificuldade para respirar. Nesses casos, &eacute; indicado tentar normalizar o ritmo respirat&oacute;rio, para que os n&iacute;veis de oxig&ecirc;nio normalizem e a sensa&ccedil;&atilde;o de mal-estar diminua gradualmente. Respirar dentro de um saco de papel pode ajudar na percep&ccedil;&atilde;o desse ritmo, e auxiliar no controle da crise.&nbsp;</p>
<p>Por mais que, em algum momento, voc&ecirc; sinta que esqueceu como se respira, seu c&eacute;rebro jamais esquecer&aacute; por voc&ecirc;. Ent&atilde;o, da&nbsp;pr&oacute;xima vez que voc&ecirc; se lembrar de respirar, seja subindo uma escada ou tentando recuperar o f&ocirc;lego depois de uma corrida, n&atilde;o se esque&ccedil;a do maravilhoso trabalho desenvolvido pelo seu bulbo!</p>

thumb-image-2024-02-29T14:03:56.379Z

Você sabe por que não precisa lembrar de respirar?

Imagem de Com 78 anos, Samuel Little pode ser um dos maiores serial killers dos EUA no megacurioso

Ele passou despercebido por anos, de 1970 até 2005. Suas vítimas eram sempre mulheres envolvidas com prostituição ou drogas. Conheça o homem que afirma ter cometido 90 assassinatos nos EUA

<p>Com cabelos e barba brancos, rugas e em uma cadeira de rodas, um senhor de 78 anos&nbsp;<span style="color: #222222; font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt;">&ndash;</span>&nbsp;chamado Samuel Little&nbsp;<span style="color: #222222; font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt;">&ndash;</span>&nbsp;pode ser um dos maiores assassinos em s&eacute;rie da hist&oacute;ria dos Estados Unidos. Em 2014, ap&oacute;s ser condenado &agrave; pris&atilde;o perp&eacute;tua por tr&ecirc;s assassinatos que aconteceram nos anos 80, Little acabou confessando aos investigadores mais uma por&ccedil;&atilde;o de crimes violentos.</p>
<p>Com um hist&oacute;rico criminal que teve in&iacute;cio em 1956, Samuel conta com uma grande lista de contraven&ccedil;&otilde;es. Entre os diversos crimes, est&atilde;o assaltos, roubos a lojas, fraude, crimes relacionados a drogas, solicita&ccedil;&atilde;o (quando algu&eacute;m paga ou induz outra pessoa a cometer um delito) e acusa&ccedil;&otilde;es de viola&ccedil;&atilde;o de domic&iacute;lio.</p>
<h2>Sinistro</h2>
<p><o:p></o:p>Sua pris&atilde;o s&oacute; aconteceu efetivamente em setembro de 2012, em um albergue no estado de Kentucky. Nesse momento, a acusa&ccedil;&atilde;o se referia a crimes envolvendo narc&oacute;ticos. Foi durante o per&iacute;odo em que Little ficou sob cust&oacute;dia que os detetives do Departamento de Pol&iacute;cia de Los Angeles conseguiram amostras de DNA. O material gen&eacute;tico acabou conectando o homem a tr&ecirc;s homic&iacute;dios n&atilde;o resolvidos, que ocorreram em 1987 e 1989.&nbsp;&nbsp;As v&iacute;timas eram mulheres que foram espancadas e depois estranguladas, seus corpos foram desovados mais tarde em lugares como becos e estacionamentos.&nbsp;</p>
<p><o:p></o:p><o:p>&nbsp;<span class="img-noformat"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/12/04/04191916359162.jpg" alt="" /></span></o:p></p>
<p>Al&eacute;m do DNA, o testemunho de outras mulheres, que sobreviveram &agrave;s agress&otilde;es de Samuel, foi crucial para sua condena&ccedil;&atilde;o 2 anos depois, em 2014. O assassino estava em constante movimento, sempre indo de um lugar para outro, andou por dezenas de estados e nunca ficou em um mesmo local por muito tempo. Na &eacute;poca de sua condena&ccedil;&atilde;o, o FBI j&aacute; havia levantado um alerta para o padr&atilde;o que se formava entre suas movimenta&ccedil;&otilde;es e os diversos homic&iacute;dios n&atilde;o resolvidos pelo pa&iacute;s.&nbsp;<o:p></o:p></p>
<p>Entre eles, um assassinato que ocorreu em 1994, em Odessa, no Texas, chamou a aten&ccedil;&atilde;o dos investigadores. Denise Christie Brothers havia sido morta da mesma forma que as tr&ecirc;s v&iacute;timas de Los Angeles. O corpo, estrangulado, foi encontrado em um estacionamento vazio. Durante a apura&ccedil;&atilde;o do caso, policiais realizaram uma s&eacute;rie de entrevistas com Little, que acabou confessando dezenas de outras mortes com seus detalhes.&nbsp;<o:p></o:p></p>
<p>Samuel relatou, durante as entrevistas, ter acabado com a vida de pelo menos 90 mulheres. Suas v&iacute;timas eram geralmente marginalizadas, envolvidas com drogas ou prostitui&ccedil;&atilde;o. As mortes aconteceram por todo o pa&iacute;s, de Los Angeles a Miami, de Houston a Cleveland, e em diversos anos. O criminoso conseguiu passar despercebido, segundo sua confiss&atilde;o, de 1970 at&eacute; 2005. Apesar de sua "colabora&ccedil;&atilde;o", apenas 34 assassinatos foram confirmados pelas autoridades.</p>
<p class="uk-text-center"><o:p><span class="img-fc"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/12/04/04192009766164.jpg" alt="" /></span>Mapa mostra locais onde Samuel teria matado mulheres, de acordo com as suas confiss&otilde;es (FBI)</o:p></p>
<p>Embora confuso quanto &agrave;s datas, Samuel Little &ndash; tamb&eacute;m conhecido como Samuel McDowell &ndash; lembra-se detalhadamente das v&iacute;timas e de como as matou. Em julho de 2018, ele foi finalmente acusado do assassinato em Odessa. Agora, as autoridades est&atilde;o em processo de verifica&ccedil;&atilde;o dos outros homic&iacute;dios, e nenhuma acusa&ccedil;&atilde;o formal adicional foi feita &ndash; por enquanto.&nbsp;&nbsp;Adoentado, o criminoso permanece preso no Texas, enquanto investigadores conduzem entrevistas quase que di&aacute;rias, buscando obter mais detalhes sobre suas confiss&otilde;es.</p>
<p class="uk-text-center">***</p>
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Com 78 anos, Samuel Little pode ser um dos maiores serial killers dos EUA

Imagem de Islândia: o país que "nasceu" da maior cadeia montanhosa do planeta no megacurioso

Originária da atividade vulcânica na dorsal Mesoatlântica, a Islândia é um dos poucos pontos de terra firme em uma cadeia de montanhas subaquáticas – o que torna a ilha um lugar único

<p>Localizada entre o limite das placas tect&ocirc;nicas do continente norte-americano e o da Eur&aacute;sia, a Isl&acirc;ndia &eacute; uma ilha formada por erup&ccedil;&otilde;es vulc&acirc;nicas que aconteceram cerca de 24 milh&otilde;es de anos atr&aacute;s. O encontro das placas marca a forma&ccedil;&atilde;o da dorsal Mesoatl&acirc;ntica, que consiste na maior cadeia de montanhas do mundo, chegando a medir 65 mil quil&ocirc;metros de extens&atilde;o.</p>
<h2>"Nascimento" inusitado</h2>
<p>A dorsal tamb&eacute;m recebe os nomes de dorsal Submarina e Crista M&eacute;dia Oce&acirc;nica. A cadeia montanhosa &eacute; composta por basaltos, proveniente das erup&ccedil;&otilde;es vulc&acirc;nicas. Ali&aacute;s, essa tamb&eacute;m &eacute; a cadeia mais longa de vulc&otilde;es do mundo! Das erup&ccedil;&otilde;es e do afastamento entre as placas, cria-se a propaga&ccedil;&atilde;o do fundo do mar, que aumenta em propor&ccedil;&otilde;es de 1 a 10 cent&iacute;metros ao ano.&nbsp;</p>
<p>A cordilheira s&oacute; se projeta na superf&iacute;cie em alguns pontos, formando ilhas. Com uma localiza&ccedil;&atilde;o t&atilde;o privilegiada, a Isl&acirc;ndia acaba sendo um lugar &uacute;nico &ndash; ela representa a maior por&ccedil;&atilde;o da crista da cordilheira Mesoatl&acirc;ntica que fica exposta, acima do n&iacute;vel do mar. Sim: a maior cadeia de montanhas da Terra &eacute; subaqu&aacute;tica! Na verdade, mais de 90% da cordilheira fica submersa no oceano.&nbsp;</p>
<p class="uk-text-center"><span class="img-fc"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/12/04/04211713653214.jpg" alt="" />Parte vis&iacute;vel da dorsal Mesoatl&acirc;ntica na Isl&acirc;ndia</span></p>
<p>No sudoeste da ilha, especificamente no Parque Nacional de Thingvellir, tem-se a melhor vista da crista da dorsal. O movimento entre as placas criou uma s&eacute;rie de fendas e falhas que atravessam a regi&atilde;o, formando c&acirc;nions &ndash; o maior deles conhecido como Almannagj&aacute;.&nbsp;</p>
<p>Dentro da dorsal, a Isl&acirc;ndia foi formada no cume de Reykjanes, e &eacute; um dos lugares mais geologicamente ativos no nosso planeta. A expans&atilde;o do cimo, que acontece a uma m&eacute;dia de 2,5 cent&iacute;metros por ano, muda a geografia e a atividade vulc&acirc;nica da ilha, que conta com mais de 15 vulc&otilde;es. Mas calma! Suas &uacute;ltimas erup&ccedil;&otilde;es aconteceram no s&eacute;culo passado.</p>
<p>Outra particularidade da Isl&acirc;ndia j&aacute; figurou entre <a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/110201-10-lugares-surpreendentes-e-quase-inexplorados-no-oceano.htm">os 10 lugares mais surpreendentes e inexplorados do oceano</a>. A fissura de Silfra &eacute; uma fenda com 63 metros de profundidade, inundada por &aacute;gua doce. Apesar das baixas temperaturas, ela &eacute; um local popular para passeios e mergulhos.&nbsp;</p>
<p class="uk-text-center"><span class="img-fc"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/12/04/04211840356217.jpg" alt="" />A fissura de Silfra, ponto popular para mergulhos</span></p>
<p>Al&eacute;m da Isl&acirc;ndia, outras ilhas se formam nas eleva&ccedil;&otilde;es dessa cadeia montanhosa: A&ccedil;ores, ilha de Ascens&atilde;o e ilha do Pico. Ao longo da dorsal Mesoatl&acirc;ntica, tamb&eacute;m h&aacute; as ilhas de Jan Mayen, Kolbeinsey, Bermuda, Penedos de S&atilde;o Pedro e S&atilde;o Paulo, Santa Helena, Trist&atilde;o da Cunha, Gon&ccedil;alo &Aacute;lvares e Bouvet.</p>
<p class="uk-text-center">***</p>
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Islândia: o país que 'nasceu' da maior cadeia montanhosa do planeta

Chamada de Halifax Gibbet, o equipamento teve origem na Inglaterra, mais de cinco séculos antes da sua versão francesa. 

<p>Embora a guilhotina tenha se tornado conhecida por sua cria&ccedil;&atilde;o (e hist&oacute;ria) durante a Revolu&ccedil;&atilde;o Francesa, em 1789, o equipamento franc&ecirc;s teve origem em outro, de origem inglesa &ndash; conhecido como Halifax Gibbet.</p>
<p>Halifax &eacute; uma cidade no condado de Yorkshire, na Inglaterra. &Eacute; nesse local hist&oacute;rico que pesquisadores acreditam ter acontecido a primeira decapita&ccedil;&atilde;o feita por uma m&aacute;quina, por volta de 1280. Embora saiba-se que o nome do homem executado era John of Dalton, n&atilde;o h&aacute; registros do motivo da puni&ccedil;&atilde;o. Essa forma de execu&ccedil;&atilde;o era, na verdade, bastante comum no reino ingl&ecirc;s, mas em geral lan&ccedil;ava m&atilde;o do uso de espadas.</p>
<p>O precursor da guilhotina era composto por uma estrutura alta de madeira (da&iacute; o nome de &ldquo;gibbet&rdquo;, que se refere especificamente a essa pe&ccedil;a) com uma afiada l&acirc;mina de machado presa a um pesado bloco, tamb&eacute;m feito de madeira. O bloco ficava suspenso por uma corda, cortada pelo carrasco durante as execu&ccedil;&otilde;es.</p>
<p><span class="img-fc"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/12/06/06130740715455.jpg" alt="" /></span></p>
<p>O dispositivo fez cabe&ccedil;as rolarem por mais de trezentos e cinquenta anos, em especial, como puni&ccedil;&atilde;o por crimes como roubo. Embora muitos lugares tenham abandonado as leis que permitiam execu&ccedil;&otilde;es, em Halifax a legisla&ccedil;&atilde;o, conhecida como Lei de Gibbet, continuou em vig&ecirc;ncia por muitos anos.</p>
<h2>Origem</h2>
<p>A Lei de Gibbet origina-se do direito de executar ladr&otilde;es e outros criminosos concedido, pela Coroa, aos nobres. Em Halifax, a dissemina&ccedil;&atilde;o da puni&ccedil;&atilde;o veio juntamente com o crescimento econ&ocirc;mico da aldeia. At&eacute; o s&eacute;culo XV, o lugar era apenas um vilarejo simples com uma abundante nascente de &aacute;gua. Sua posi&ccedil;&atilde;o estrat&eacute;gica, no entanto, fez com que o local se tornasse ideal para o com&eacute;rcio de tecidos.</p>
<p>Em 1556, a aldeia havia se transformado em um povoado em expans&atilde;o gra&ccedil;as &agrave; atividade t&ecirc;xtil. Os tecidos, artigos de pre&ccedil;o elevado naquela &eacute;poca, precisavam ser lavados e estendidos para secar ap&oacute;s sua fabrica&ccedil;&atilde;o. Assim, as valiosas pe&ccedil;as eram enfileiradas em arma&ccedil;&otilde;es de madeira nas encostas da cidade &ndash; o que deixava os preciosos produtos desprotegidos e suscet&iacute;veis a roubos.</p>
<p>A lei teria surgido, dessa forma, para punir os criminosos, tentando diminuir o n&uacute;mero alarmante de roubos que perturbavam os comerciantes da cidade. Uma lenda local fala sobre o surgimento da m&aacute;quina de execu&ccedil;&otilde;es como uma forma de aliviar a consci&ecirc;ncia dos senhores de Halifax, j&aacute; que as mortes aconteciam &ldquo;sem&rdquo; a interven&ccedil;&atilde;o direta de m&atilde;os humanas.</p>
<p><span class="img-fc"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/12/06/06131009481468.jpg" alt="" /></span></p>
<p>Em Halifax, a legisla&ccedil;&atilde;o vigente permitia que senhores locais punissem com a decapita&ccedil;&atilde;o qualquer pessoa que fosse pega roubando bens no valor de 13 pences (algo pr&oacute;ximo a 64 centavos).&nbsp;As execu&ccedil;&otilde;es aconteciam nas feiras, sendo o condenado exibido ao longo de tr&ecirc;s dias, e morto no s&aacute;bado. Os itens roubados tamb&eacute;m eram expostos, junto com o criminoso.</p>
<p>At&eacute; 1650, os registros mostram que pelo menos 53 pessoas foram decapitadas pelo equipamento em Halifax.&nbsp; Hoje, h&aacute; uma r&eacute;plica do maquin&aacute;rio na cidade, enquanto a l&acirc;mina original &ndash; preservada &ndash; pode ser vista no Museu Bankfiel, em Boothtown.</p>
<p class="uk-text-center"><strong>***</strong></p>
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Cabeças vão rolar: conheça o precursor da famosa guilhotina francesa

Imagem de 7 curiosidades sobre lhamas que você certamente não sabe! no megacurioso

Conheça uma série de fatos curiosos sobre as lhamas, esses animais fofinhos que cativaram nossos corações <3

<p>J&aacute; falamos por aqui que as&nbsp;<a href="%22%228%20coisas%20que%20voc%C3%AA%20n%C3%A3o%20sabia%20sobre%20lhamas%20Obter%20o%20furo%20em%20seu%20cuspir,%20seu%20zumbido%20e%20muito%20mais%20%20Cabeludas%20e%20peculiares,%20gentis%20e%20amig%C3%A1veis,%20as%20lhamas%20costumam%20ser%20confundidas%20com%20suas%20primas,%20as%20alpacas.%20Ambos%20s%C3%A3o%20membros%20de%20um%20grupo%20chamado%20camel%C3%ADdeos,%20que%20tamb%C3%A9m%20inclui%20camelos,%20guanacos%20e%20vicunhas.%20%20Nativos%20da%20regi%C3%A3o%20montanhosa%20da%20Am%C3%A9rica%20do%20Sul,%20os%20lhamas%20foram%20importados%20pela%20primeira%20vez%20para%20os%20EUA%20no%20final%20do%20s%C3%A9culo%20XIX%20para%20serem%20exibidos%20como%20%22esquisitices%22%20em%20zool%C3%B3gicos.%20Hoje,%20existem%20mais%20de%20158.000%20lhamas%20nos%20EUA%20e%20no%20Canad%C3%A1,%20de%20acordo%20com%20a%20South%20Central%20Llama%20Association.%20%20Al%C3%A9m%20de%20ser%20incrivelmente%20fofo,%20aqui%20est%C3%A3o%20algumas%20outras%20curiosidades%20sobre%20essas%20criaturas%20cativantes">lhamas est&atilde;o relacionadas &agrave; vacina da gripe</a>. Al&eacute;m de serem fofinhas e uma poss&iacute;vel solu&ccedil;&atilde;o m&eacute;dica para as vacinas, elas s&atilde;o animais bem incomuns. Por isso, trouxemos uma lista de fatos desconhecidos sobre esses bichinhos. #partiu</p>
<div class="video-center"><span class="videobox"><span class="videobox"><iframe width="480" height="360" src="https://giphy.com/embed/yndnaM3VpQahG" frameborder="0" class="giphy-embed" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe></span></span></div>
<h3>1. Lhama de carga</h3>
<p>Confundidas com as suas primas, as alpacas, esses animaizinhos cativantes pertencem &agrave; fam&iacute;lia dos camelos. Nativas das regi&otilde;es montanhosas da Am&eacute;rica do Sul, na Cordilheira dos Andes, a lhama transporta at&eacute; 35 quilos de carga. Ela tamb&eacute;m pode viajar at&eacute; 33 quil&ocirc;metros em um &uacute;nico dia. E, se voc&ecirc; pensa que o bichinho aceita carregar mais do que pode, est&aacute; errado! Cheio de atitude, se estiver sobrecarregado, ele pode empacar ou simplesmente deitar no ch&atilde;o. Tamb&eacute;m pode assobiar, cuspir e chutar at&eacute; que o peso excessivo seja aliviado.&nbsp;</p>
<div class="video-center"><span class="videobox"><span class="videobox"><iframe width="480" height="332" src="https://giphy.com/embed/1081l2F7uGjkK4" frameborder="0" class="giphy-embed" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe></span></span></div>
<h3>2. Sentimental</h3>
<p>J&aacute; deu para sentir que os bichinhos t&ecirc;m atitude, n&eacute;?! As lhamas tamb&eacute;m t&ecirc;m uma forma &uacute;nica de demonstrar aquele famoso "ran&ccedil;o". Para expressar seu descontentamento, elas&nbsp;podem mostrar a l&iacute;ngua ou, caso a primeira op&ccedil;&atilde;o n&atilde;o funcione, cuspir no alvo de seu desgosto. E a cusparada vai longe: pode chegar a impressionantes 5 metros de dist&acirc;ncia. Na verdade, todos os animais da fam&iacute;lia dos camel&iacute;deos podem ter essa atitude "temperamental".&nbsp;</p>
<div class="video-center"><span class="videobox"><span class="videobox"><iframe width="480" height="361" src="https://giphy.com/embed/cevbntT8kMdUY" frameborder="0" class="giphy-embed" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe></span></span></div>
<h3>3. Melhor amiga do homem</h3>
<p>Apesar de serem um pouco emotivos (est&atilde;o entre os animais mais "irrit&aacute;veis" na natureza), os bichinho s&atilde;o bastante d&oacute;ceis e soci&aacute;veis. Pelo menos &eacute; o que garante Pam Fink, o feliz propriet&aacute;rio de 13 lhamas de estima&ccedil;&atilde;o que vive na Ge&oacute;rgia, nos EUA. "Lhamas s&atilde;o como cachorros: s&atilde;o suas amigas. Alpacas s&atilde;o mais como ovelhas<span color="#222222" face="Arial, sans-serif">:</span>&nbsp;n&atilde;o v&atilde;o brincar com voc&ecirc;", garante.</p>
<p><span class="img-fc"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/12/04/1-04112534467038.gif" alt="1" /></span></p>
<h2><span style="background-color: transparent; font-family: inherit; font-size: 28px;">4. Incomum</span></h2>
<p>As lhamas produzem sons incomuns quando querem se comunicar. Uma esp&eacute;cie de zumbido leve &eacute; vocalizado pelos animais para expressar cansa&ccedil;o, ansiedade ou apenas curiosidade. Os machos, quando querem conquistar uma f&ecirc;mea, produzem um tipo de gargarejo. J&aacute; as f&ecirc;meas fazem ru&iacute;dos de clique. &nbsp;Esses sons s&atilde;o a forma de identifica&ccedil;&atilde;o entre elas, tanto que as m&atilde;es "cantarolam" para os filhotes, quando eles ainda s&atilde;o pequenos.</p>
<div class="video-center"><span class="videobox"><span class="videobox"><iframe width="480" height="271" src="https://giphy.com/embed/zxt9AHjMEOtGM" frameborder="0" class="giphy-embed" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe></span></span></div>
<h3>5. Sem choro</h3>
<p>Apesar de produzirem essa s&eacute;rie de ru&iacute;dos, as lhamas n&atilde;o s&atilde;o animais que choramingam. Ou melhor, n&atilde;o s&atilde;o muito de reclamar. &Eacute; preciso chec&aacute;-las para verificar a exist&ecirc;ncia de ferimentos ou mesmo de doen&ccedil;as. O bichinho, quando saud&aacute;vel, pode viver entre 25 e 29 anos.&nbsp;</p>
<p><span class="img-fc"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/12/04/2-04112634889039.gif" alt="2" /></span></p>
<h3>6. "C&atilde;es" de guarda</h3>
<p>Outra similaridade que as lhamas t&ecirc;m com os cachorros &eacute; que elas tamb&eacute;m s&atilde;o &oacute;timas protegendo rebanhos e outros pequenos animais. Por serem soci&aacute;veis, acabam adotando o bando como seu e afugentam predadores. Sua intelig&ecirc;ncia tamb&eacute;m permite que saibam a diferen&ccedil;a entre os animais d&oacute;ceis e os amea&ccedil;adores.</p>
<p><span class="img-fc"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/12/04/3-04112707093040.gif" alt="3" /></span></p>
<h2>7. Terap&ecirc;uticas</h2>
<p>A sociabilidade e a do&ccedil;ura permitem que as lhamas sejam treinadas para trabalhar como animais de terapia em hospitais, escolas e casas de repouso. At&eacute; porque afagar uma fofura como essa &eacute; algo bastante reconfortante:</p>
<p><img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/11/30/30193421682223.jpg" alt="" /></p>
<p class="uk-text-center">***</p>
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7 curiosidades sobre lhamas que você certamente não sabe!

Imagem de 10 fatos curiosos sobre o sushi no megacurioso

Você é fã da culinária japonesa? Conheça e se surpreenda com dez fatos sobre o sushi e sua história! 

<p>A imigra&ccedil;&atilde;o japonesa para o Brasil come&ccedil;ou em junho de 1908, em Santos. De l&aacute; para c&aacute;, entre as muitas tradi&ccedil;&otilde;es e costumes trazidos pelos imigrantes, a culin&aacute;ria do Jap&atilde;o &eacute; uma das mais populares em todo o pa&iacute;s. O tradicional <em>sushi</em>, feito &agrave; base de arroz cozido e temperado com vinagre, pode ter uma s&eacute;rie de recheios e &ldquo;coberturas&rdquo;, al&eacute;m de contar com algumas curiosidades:</p>
<h3>1. Para todos os gostos</h3>
<p><span class="img-fc"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/11/30/30161228551149.jpg" alt="" /></span></p>
<p>Embora muitos confundam o&nbsp;<em>sushi</em> com peixe cru, h&aacute; v&aacute;rios tipos que nem levam esse animal no preparo! Alguns deles s&atilde;o: o <em>chirashizushi</em>, que significa <em>sushi</em> espalhado e consiste no arroz servido em uma tigela com uma cobertura de vegetais e outros ingredientes; o <em>inarizushi</em>, feito com arroz e <em>tofu</em> frito; o <em>makizushi</em>, os conhecidos rolinhos que levam recheios variados; e o <em>narezushi</em>, uma esp&eacute;cie de <em>sushi</em> fermentado.</p>
<h3>2. Origem asi&aacute;tica</h3>
<p><span class="img-fc"><span class="img-fc"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/11/30/30162145551154.jpg" alt="" /></span></span></p>
<p>Embora o <em>sushi</em> atualmente esteja atrelado &agrave; culin&aacute;ria japonesa, o<em> narezushi</em>, que deu in&iacute;cio ao prato, j&aacute; era consumido no sudeste da &Aacute;sia e suas origens remetem &agrave; China. O estilo de <em>sushi</em> que consumimos hoje foi inventado por Hanaya Yohei, no Jap&atilde;o em 1800.</p>
<h3>3. Uma forma de preserva&ccedil;&atilde;o</h3>
<p><span class="img-fc"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/11/30/30162022661157.jpg" alt="" /></span></p>
<p>O <em>sushi</em> foi inicialmente desenvolvido como uma forma de preservar os alimentos. O arroz fermentado envolvia o peixe e poderia preserv&aacute;-lo por at&eacute; 1 ano! Ent&atilde;o, comia-se o peixe descartando o arroz. Apenas no s&eacute;culo XVI, com a variante namanarizushi, passou-se a consumir o arroz avinagrado.</p>
<h3>4. Para consumo imediato</h3>
<p><span class="img-fc"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/11/30/30162426801191.jpg" alt="" /></span></p>
<p>Se em suas origens o <em>sushi</em> podia ser consumido ap&oacute;s algum tempo, hoje a iguaria deve ser ingerida imediatamente. Caso fique armazenado, ele perde o sabor e acaba azedando.</p>
<h3>5. Recheado de sa&uacute;de</h3>
<p><span class="img-fc"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/11/30/30162524911192.jpg" alt="" /></span></p>
<p>&Ocirc;mega-3, iodo e vitaminas A e D s&atilde;o alguns dos elementos encontrados no <em>sushi</em>. Por consequ&ecirc;ncia, o prato pode ajudar na preven&ccedil;&atilde;o do hipotireoidismo e ainda faz bem para a pele, o cora&ccedil;&atilde;o e o sistema imunol&oacute;gico.</p>
<h3>6. Com as m&atilde;os</h3>
<p><span class="img-fc"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/11/30/30162755489193.jpg" alt="" /></span></p>
<p>Se voc&ecirc; n&atilde;o &eacute; muito f&atilde; do <em>hashi</em>, aquelas varetinhas comumente usadas para pegar a comida, vai ficar feliz em saber que pode comer o&nbsp;<em>sushi</em> com as m&atilde;os. Na verdade, era tradi&ccedil;&atilde;o o prato ser consumido dessa forma.</p>
<h3>7.<em> Sushi</em> em extin&ccedil;&atilde;o</h3>
<p><span class="img-fc"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/11/30/30163434536162.jpg" alt="" /></span></p>
<p>O atum-rabilho &eacute; um dos peixes mais caros que pode ser utilizado para fazer o&nbsp;<em>sushi</em>. Em perigo de extin&ccedil;&atilde;o, a esp&eacute;cie &eacute; protegida e considerada o "atum dos atuns". Excessivamente pescado, a popula&ccedil;&atilde;o desse animal no Atl&acirc;ntico Ocidental reduziu consideravelmente desde os anos 70.</p>
<h3>8. Lanche r&aacute;pido</h3>
<p><span class="img-fc"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/11/30/30164239302169.jpg" alt="" /></span></p>
<p>Mesmo com sua populariza&ccedil;&atilde;o no Brasil, a iguaria&nbsp;n&atilde;o &eacute; uma comida que possa ser considerada barata. Os altos pre&ccedil;os, no entanto, nem sempre se aplicaram ao prato: o <em>sushi</em> moderno, nascido em T&oacute;quio, era vendido em carrinhos pelas ruas. Visto como uma forma de lanche r&aacute;pido, ele n&atilde;o custava t&atilde;o caro.</p>
<h3>9. Um terremoto muda tudo</h3>
<p><span class="img-fc"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/11/30/30164252302171.jpg" alt="" /></span></p>
<p>A forma como o <em>sushi</em> &eacute; visto muda em 1923, depois de um terremoto de propor&ccedil;&otilde;es avassaladoras em T&oacute;quio. Ap&oacute;s a trag&eacute;dia, o valor dos im&oacute;veis na cidade caiu significativamente, permitindo que os donos dos carrinhos dessa comida adquirissem restaurantes. At&eacute; 1950, o prato, antes servido na rua, passou a ser encontrado &ndash; em sua maioria &ndash; em lugares fechados.</p>
<h3>10. Tradi&ccedil;&atilde;o at&eacute; no corte</h3>
<p><span class="img-fc"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/11/30/30164509677174.jpg" alt="" /></span></p>
<p>As facas japonesas s&atilde;o conhecidas por terem suas origens nas espadas samurais, ou seja, as t&eacute;cnicas utilizadas para forj&aacute;-las derivam dos m&eacute;todos de fabrica&ccedil;&atilde;o das milenares espadas. Tradicionalmente, o preparo do <em>sushi</em> pede o uso dos utens&iacute;lios tradicionais, j&aacute; que na culin&aacute;ria japonesa fazer a comida &eacute; parte importante. Assim, s&atilde;o utilizadas de cinco a sete facas diferentes.</p>
<p class="uk-text-center">***</p>
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<p>Voc&ecirc; soube da incr&iacute;vel pintura de 40 mil anos que foi descoberta na &Aacute;sia?</p>

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10 fatos curiosos sobre o sushi

Imagem de 5 lugares no Sistema Solar que podem conter vida alienígena no megacurioso

Conheça os lugares do Sistema Solar com mais chances de abrigar vida fora da Terra! 

<p>A possibilidade de encontrar vida fora da&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/tags/terra" target="_blank" title="Terra">Terra</a> sempre instigou o imagin&aacute;rio humano. A primeira miss&atilde;o espacial que buscou sinais extraterrestes aconteceu em 1979. O programa Viking, conduzido pela NASA, chegou a enviar sondas g&ecirc;meas para Marte, em busca de ind&iacute;cios. A miss&atilde;o, na &eacute;poca, acabou n&atilde;o trazendo resultados.</p>
<p>Em resumo, cientistas observam tr&ecirc;s principais requisitos para a exist&ecirc;ncia de vida fora de nosso planeta: &aacute;gua em forma l&iacute;quida, mat&eacute;ria org&acirc;nica e uma fonte de energia.</p>
<p>Com custos altos e sob o risco de contaminar outros planetas com micr&oacute;bios terrestres, as pesquisas nesse &acirc;mbito da explora&ccedil;&atilde;o espacial caminham a passos lentos e se resumem ao envio de sondas que orbitam os corpos celestes.&nbsp;</p>
<p>Os ind&iacute;cios observados, no entanto, s&atilde;o v&aacute;rios &ndash; por isso, trouxemos uma lista de cinco lugares no Sistema Solar que apresentam elementos para a exist&ecirc;ncia de vida fora da Terra:</p>
<h3>1 &ndash; Marte</h3>
<p><span class="img-fc"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/12/03/03200133951198.png" alt=" /></span></p>
<p>Este ano foi agitado para o planeta: em julho, cientistas identificaram mol&eacute;culas complexas de carbono, classificadas como mat&eacute;ria org&acirc;nica. Elas foram encontradas em peda&ccedil;os de lama solidificada, formadas h&aacute; cerca de 3,5 bilh&otilde;es de anos. O material foi recolhido em 2015, no que costumava ser o leito de um grande lago: a cratera Gale.</p>
<p>Outra descoberta que entusiasmou os cientistas foi a constata&ccedil;&atilde;o da exist&ecirc;ncia de um grande lago sob uma calota de gelo em Marte. Pesquisadores italianos anunciaram a detec&ccedil;&atilde;o de um reservat&oacute;rio subterr&acirc;neo com quase 20 quil&ocirc;metros de extens&atilde;o em junho deste ano.&nbsp;</p>
<p>Embora n&atilde;o sejam provas definitivas, s&atilde;o dois pontos na escala de elementos indispens&aacute;veis &agrave; vida para Marte!&nbsp;</p>
<h3>2 &ndash; Europa</h3>
<p><span class="img-fc"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/12/03/03200422375199.jpg" alt=" /></span></p>
<p>Estamos falando de uma das luas de J&uacute;piter, e n&atilde;o do continente! Embora ela seja menor do que a Terra, cientistas estimam que o mar que a envolve cont&eacute;m um volume de &aacute;gua duas vezes maior do que nossos oceanos. A exist&ecirc;ncia de &aacute;gua sob sua crosta de gelo &eacute; o que coloca esse sat&eacute;lite na lista de lugares extraterrestes &ldquo;mais habit&aacute;veis&rdquo; no Sistema Solar.&nbsp;</p>
<h3>3 &ndash; Enc&eacute;lado</h3>
<p><span class="img-fc"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/12/03/03200731564059.jpg" alt=" /></span></p>
<p>Seguimos agora para um dos sat&eacute;lites de Saturno. A 500 quil&ocirc;metros de dist&acirc;ncia do planeta, Enc&eacute;lado tamb&eacute;m &eacute; uma lua coberta por uma crosta de gelo. Em 2015, cientistas descobriram um grande oceano salgado sob suas calotas. Assim como Marte, esse sat&eacute;lite apresentou &ndash; em pesquisas mais recentes &ndash; material org&acirc;nico complexo, composto de carbono. Anteriormente, metano e outros elementos org&acirc;nicos mais simples j&aacute; haviam sido detectados na sexta maior lua de Saturno.&nbsp;</p>
<h3>4 &ndash; Tit&atilde;</h3>
<p><span class="img-fc"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/12/03/03201539426062.jpg" alt=" /></span></p>
<p>Integrando a lista de poss&iacute;veis concorrentes a apresentarem vida fora da Terra, est&aacute; outra lua de Saturno: no caso, a maior delas. Chamada de Tit&atilde;, essa &eacute;&nbsp;<span style="color: #222222; font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt;">&ndash;</span>&nbsp;na verdade&nbsp;<span style="color: #222222; font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt;">&ndash;</span>&nbsp;a segunda maior lua do Sistema Solar, com o dobro do tamanho da nossa. Esse sat&eacute;lite &eacute; o &uacute;nico local, al&eacute;m do planeta Terra, que apresenta massas l&iacute;quidas est&aacute;veis em sua superf&iacute;cie.</p>
<p>No entanto, seus rios, lagos e at&eacute; mesmo oceanos n&atilde;o s&atilde;o compostos por &aacute;gua, mas sim por metano. O elemento, gasoso na nossa atmosfera, acaba ficando l&iacute;quido sob as temperaturas de -179 &ordm;C. Cientistas especulam que, embora diferente da vida em nosso planeta, o sat&eacute;lite pode abrigar outras formas, ainda semelhantes &agrave;s terrestres, que poderiam usar o metano l&iacute;quido como solvente no lugar da &aacute;gua.&nbsp;</p>
<h3>5 &ndash; Gan&iacute;medes</h3>
<p><span class="img-fc"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/12/03/03201604848063.jpg" alt=" /></span></p>
<p>Maior sat&eacute;lite do Sistema Solar, Gan&iacute;medes &eacute; uma das luas de J&uacute;piter. Em 2015, o telesc&oacute;pio espacial Hubble confirmou a exist&ecirc;ncia de um oceano salgado sob seus mais de 150 quil&ocirc;metros de crosta gelada. Cientistas acreditam que este teria uma massa seis vezes maior de &aacute;gua do que o do nosso planeta &ndash; o que renderia ao sat&eacute;lice o t&iacute;tulo de objeto com mais &aacute;gua do Sistema Solar. A descoberta aconteceu por meio da observa&ccedil;&atilde;o do comportamento das auroras, fen&ocirc;meno similar ao que acontece na Terra.&nbsp;</p>
<p class="uk-text-center">***</p>
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5 lugares no Sistema Solar que podem conter vida alienígena

Imagem de 10 fatos bizarros sobre a primeira viagem à Lua no megacurioso

Formulários alfandegários, um ritual religioso e lixo compõem a lista de acontecimentos bizarros dos bastidores desse marco histórico na exploração espacial

<p>Como toda boa hist&oacute;ria, a primeira viagem &agrave; Lua n&atilde;o poderia deixar de contar com uma dose de curiosidades bizarras! Preparamos uma lista com dez fatos malucos sobre um dos principais marcos hist&oacute;ricos da explora&ccedil;&atilde;o espacial:</p>
<h3>1. Burocracia espacial</h3>
<p><span class="img-fc"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/11/26/26185934320352.jpg" alt="" /></span></p>
<p>De volta ao planeta Terra, a tripula&ccedil;&atilde;o da Apollo 11 precisou preencher formul&aacute;rios alfandeg&aacute;rios. Isso mesmo! Como parte da miss&atilde;o implicava em trazer pedras e poeira lunar, os astronautas tiveram que declarar &ldquo;seus bens&rdquo;, ou no caso, sua carga. O documento foi elaborado com base em uma rota de voo saindo de Cape Kennedy, Fl&oacute;rida, indo at&eacute; a Lua e terminando em Honolulu, no Hava&iacute;.</p>
<h3>2. Enlouquecendo os ambientalistas</h3>
<p><span class="img-fc"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/11/26/26190349300200.jpg" alt="" /></span></p>
<p>Neil Armstrong e Buzz Aldrin deixaram lixo na Lua. Al&eacute;m de uma embalagem contendo restos de comida e fezes dos tripulantes, tamb&eacute;m foram descartados diversos utens&iacute;lios espaciais &ndash; a ideia era abrir lugar no m&oacute;dulo lunar para que os astronautas pudessem recolher as pedras e a poeira lunar. Na verdade, uma s&eacute;rie de itens foram deixados na superf&iacute;cie lunar, entre eles: medalhas em homenagem aos astronautas da Apollo 1, um disco de sil&iacute;cio contendo mensagens &ldquo;simp&aacute;ticas&rdquo; de 73 pa&iacute;ses e um esp&eacute;cie de "perna" do m&oacute;dulo lunar &ndash; ao qual adicionaram uma placa com os dizeres &ldquo;Aqui os homens do planeta Terra puseram os p&eacute;s pela primeira vez na Lua. Julho de 1969, AD Chegamos em paz para toda a humanidade.&rdquo;. Os itens permanecem na Lua at&eacute; os dias de hoje.</p>
<h3>3. A Lua n&atilde;o &eacute; para todos</h3>
<p><span class="img-fc"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/11/26/26191055610202.jpg" alt="" /></span></p>
<p>Embora a Apollo 11 tenha partido da Terra com tr&ecirc;s tripulantes a bordo, apenas dois pisaram efetivamente na Lua. Enquanto Armstrong e Buzz chegaram ao astro no m&oacute;dulo lunar, Collins permaneceu no de comando, orbitando o sat&eacute;lite. Sozinho por mais de 20 horas dentro da c&aacute;psula, o terceiro astronauta teria que retornar sozinho &agrave; Terra caso os outros dois ficassem presos na Lua &ndash; uma possibilidade que aterrorizava Collins. Durante o tempo que permaneceu sozinho orbitando, o tripulante chegou a escrever que o fato de abandonar os colegas, caso necess&aacute;rio, iria assombr&aacute;-lo pelo resto de sua vida.</p>
<h3>4. Preparado para o pior</h3>
<p><span class="img-fc"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/11/26/26190650549360.jpg" alt="" /></span></p>
<p>O presidente Richard Nixon tinha um discurso preparado caso Armstrong e Buzz n&atilde;o conseguissem voltar da Lua. Pode parecer macabro, mas tudo indicava que as chances disso acontecer eram realmente grandes! O m&oacute;dulo lunar poderia falhar ou n&atilde;o se reconectar ao de comando, causando acidentes ou mesmo deixando os dois astronautas presos no sat&eacute;lite. Inclusive, o discurso pesaroso foi elaborado antes mesmo da caminhada na Lua. Nixon primeiro contataria as esposas de Armstrong e Buzz e depois daria in&iacute;cio a sua fala com a seguinte frase: &ldquo;O destino ordenou que os homens que foram &agrave; Lua para explor&aacute;-la em paz permane&ccedil;am na Lua para descansar em paz.&rdquo;.</p>
<h3>5. Um nome quase sem imagens</h3>
<p><span class="img-fc"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/11/23/23193221982284.jpg" alt="" /></span>Embora Neil Armstrong seja o nome mais conhecido na hist&oacute;ria da primeira viagem &agrave; Lua, a maior parte das fotos da expedi&ccedil;&atilde;o mostra, na verdade, Buzz Aldrin. As &uacute;nicas imagens em que Armstrong aparece s&atilde;o: uma foto feita por seu companheiro, na qual ele aparece de costas para a c&acirc;mera, pr&oacute;ximo ao m&oacute;dulo lunar; e uma imagem de Buzz, na qual Armstrong aparece no reflexo da viseira do colega.</p>
<h3>6. Cita&ccedil;&atilde;o errada</h3>
<p><span class="img-fc"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/11/26/26191212906204.jpg" alt="" /></span></p>
<p>&ldquo;Um pequeno passo para<strong> O</strong> homem&rdquo; ou &ldquo;Um pequeno para <strong>UM</strong> homem&rdquo;? A c&eacute;lebre frase de Armstrong ficou conhecida na primeira forma, &ldquo;para o homem&rdquo;. No entanto, o astronauta insiste na segunda formula&ccedil;&atilde;o. A confus&atilde;o pode ser explicada quando olhamos para a frase em ingl&ecirc;s: &ldquo;That&rsquo;s one small steep <strong>for a</strong> man&rdquo; &ndash; no caso, o ru&iacute;do do r&aacute;dio aliado ao sotaque de Armstrong teria &ldquo;cortado&rdquo; a pronuncia do &ldquo;a&rdquo;, criando a senten&ccedil;a como a conhecemos hoje. Pesquisadores chegaram a formular estudos sobre a quest&atilde;o, realizando experimentos com sotaques similares ao do autor da frase.</p>
<h3>7. Bandeira da disc&oacute;rdia</h3>
<p><span class="img-fc"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/11/26/26191534703205.png" alt="" /></span></p>
<p>A origem da bandeira americana cravada na superf&iacute;cie lunar permanece um mist&eacute;rio. Pelo menos duas empresas afirmam ser a fabricante do objeto. A pr&oacute;pria NASA teria sugerido que a compra da bandeira foi feita na Sears. Como a hist&oacute;ria nunca foi confirmada, h&aacute; outras: o engenheiro Jack Kinzler teria dito que a compra foi feita por meio de um cat&aacute;logo do governo. Verdade ou mito, o detalhe sempre ser&aacute; motivo de disc&oacute;rdia.</p>
<h3>8. Sem seguro</h3>
<p><span class="img-fc"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/11/26/26192024016217.png" alt="" /></span></p>
<p>Imagine ter a chance de ser o primeiro homem a pisar na Lua, al&eacute;m disso, precisar fazer um seguro de vida. Como os riscos eram muitos, o valor do seguro teria sido t&atilde;o incrivelmente caro que foi preciso encontrar uma alternativa. A sa&iacute;da foi deixar uma s&eacute;rie de aut&oacute;grafos, que as fam&iacute;lias poderiam vender caso os astronautas perdessem a vida durante a miss&atilde;o. Envelopes assinados nas datas do lan&ccedil;amento e do pouso na Lua valeriam milh&otilde;es caso o pior tivesse acontecido.</p>
<h3>9. Um ritual religioso no Espa&ccedil;o</h3>
<p><span class="img-fc"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/11/26/26192226563368.jpg" alt="" /></span></p>
<p>Religioso, Buzz Aldrin tinha permiss&atilde;o especial para levar p&atilde;o e vinho a bordo da aeronave e comungar. Pouco antes da primeira caminhada sob solo lunar, o astronauta pediu sil&ecirc;ncio &agrave; equipe em terra e solicitou que cada um agradecesse aquele marco hist&oacute;rico a sua maneira. A primeira refei&ccedil;&atilde;o feita na Lua aconteceu ap&oacute;s a leitura de uma passagem bibl&iacute;ca, coroando o ritual religioso. Ainda hoje, a igreja da qual Buzz fazia parte celebra o &ldquo;Domingo da Comunh&atilde;o Lunar&rdquo;, em homenagem ao acontecimento.</p>
<h3>10. Isolamento</h3>
<p><span class="img-fc"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/11/26/26192401031222.jpg" alt="" /></span></p>
<p>De volta &agrave; Terra em 24 de julho de 1969, a tripula&ccedil;&atilde;o da Apollo 11 foi submetida a um regime de quarentena. Ap&oacute;s a miss&atilde;o, os astronautas ficaram em isolamento por tr&ecirc;s semanas antes de voltarem a ter contato com outras pessoas. Como a Lua ainda era territ&oacute;rio desconhecido, poderia conter micro-organismos letais ou mal&eacute;ficos &agrave; sa&uacute;de humana. O material coletado pelos viajantes, bem como seus trajes, tamb&eacute;m foi examinado e monitorado. A precau&ccedil;&atilde;o s&oacute; teve fim quatro miss&otilde;es lunares mais tarde: na Apollo 15, a NASA j&aacute; havia constatado que a Lua era um ambiente est&eacute;ril.</p>
<p class="uk-text-center">***</p>
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10 fatos bizarros sobre a primeira viagem à Lua

Imagem de 100 dias de morte: o genocídio de Ruanda, ignorado pelo mundo no megacurioso

Ao longo de 100 dias, pelo menos 800 mil ruandeses foram assassinados em 1994. Conheça a história de um dos mais sinistros genocídios da Era moderna

<p>Embora a ideia de um genoc&iacute;dio possa parecer coisa do passado, nossa hist&oacute;ria moderna conta com um massacre sinistro, de propor&ccedil;&otilde;es gigantescas. De abril a junho de 1994, estima-se que pelo menos 800 mil ruandeses, a maioria de origem tutsi, foram assassinados ao longo de 100 dias.</p>
<p>Localizado na &Aacute;frica Central, Ruanda possui &ndash; como muitos pa&iacute;ses africanos &ndash; uma hist&oacute;ria de coloniza&ccedil;&atilde;o. Primeiro vieram os alem&atilde;es, em 1894: &agrave; &eacute;poca, o rei ruand&ecirc;s submeteu-se a eles sem resist&ecirc;ncia. Assim, o pa&iacute;s passou a integrar o protetorado alem&atilde;o. Mais tarde, durante a Primeira Guerra Mundial, tropas belgas expulsaram os alem&atilde;es e tomaram o controle do territ&oacute;rio de Ruanda.</p>
<h2>Uma na&ccedil;&atilde;o dividida</h2>
<p>Foi durante esse per&iacute;odo de coloniza&ccedil;&atilde;o que as tens&otilde;es &eacute;tnicas do pa&iacute;s come&ccedil;aram a piorar. Embora falassem a mesma l&iacute;ngua, habitassem as mesmas &aacute;reas e tivessem tradi&ccedil;&otilde;es similares, as duas etnias presentes no territ&oacute;rio sempre estiveram em atrito. A divis&atilde;o entre hutus, parte majoritaria da popula&ccedil;&atilde;o, e uma minoria tutsi existia antes da coloniza&ccedil;&atilde;o, mas se agravou diante de algumas pol&iacute;ticas colonialistas.&nbsp;Em 1916, a administra&ccedil;&atilde;o belga instituiu carteiras de identidade classificadas por etnia.</p>
<p><img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/11/26/26185008292350.jpg" alt="" /></p>
<p>A segrega&ccedil;&atilde;o dos hutus e tutsis n&atilde;o parou por a&iacute; &ndash; os colonizadores consideravam os tutsis superiores aos hutus, por isso, ao longo dos mais de 20 anos que se seguiram, os membros da minoria tiveram melhores empregos, educa&ccedil;&atilde;o e uma s&eacute;rie de oportunidades.</p>
<p>Essa prefer&ecirc;ncia teria existido em raz&atilde;o do diferente modo de vida dessas etnias. Enquanto os hutus, primeiros habitantes da regi&atilde;o, seriam mais voltados &agrave; produ&ccedil;&atilde;o agr&iacute;cola, os tutsis eram criadores de gado &ndash; o que teria lhes proporcionado mais riqueza e, consequentemente, mais posi&ccedil;&otilde;es de poder.</p>
<p>A insatisfa&ccedil;&atilde;o se espalhou com o passar dos anos e, em 1959, os hutus deram in&iacute;cio a uma violenta revolu&ccedil;&atilde;o. Mais de 20 mil tutsis foram mortos e outros muitos fugiram, buscando ref&uacute;gio nos pa&iacute;ses vizinhos. Pouco tempo depois, ainda nesse constante clima de tens&atilde;o, os belgas sa&iacute;ram de cena, declarando a independ&ecirc;ncia ruandesa em 1962.</p>
<h2>Independ&ecirc;ncia e guerra civil</h2>
<p>Sob o governo dos hutus, Ruanda tornou-se efetivamente palco de uma guerra entre as etnias. O conflito aconteceu em 1990, com uma s&eacute;rie de retalia&ccedil;&otilde;es dos tutsis exilados. Sob o comando de Paul Kagame, a Frente Patri&oacute;tica Ruandesa (FPR) &ndash; composta por tutsis e hutus moderados &ndash; invade o pa&iacute;s a partir de Uganda e d&aacute; in&iacute;cio a uma guerra civil.</p>
<p><img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/11/26/26185037042351.jpg" alt="" /></p>
<p>Com uma forte crise econ&ocirc;mica de pano de fundo, os confrontos seguiram at&eacute; agosto de 1993. Ap&oacute;s muitos ataques e meses de negocia&ccedil;&atilde;o, o ent&atilde;o presidente ruand&ecirc;s Juvenal Habyarimana, um hutu, assinou um acordo de paz. A concilia&ccedil;&atilde;o n&atilde;o durou muito: em abril de 1994, um atentado derrubou o avi&atilde;o em que Habyarimana e outros l&iacute;deres pol&iacute;ticos da regi&atilde;o estavam.</p>
<p>Ainda hoje n&atilde;o se sabe exatamente quem foi o respons&aacute;vel pela morte do presidente. Ambos os lados se acusaram, chegando ao estopim que deu in&iacute;cio ao genoc&iacute;dio ruand&ecirc;s.&nbsp;Menos de uma hora ap&oacute;s a queda do avi&atilde;o, a capital de Ruanda, Kigali, j&aacute; estava tomada por uma onda de pris&otilde;es e mortes tutsis, iniciada pela guarda presidencial. O caos se espalhou rapidamente pelo restante do pa&iacute;s, incitando a viol&ecirc;ncia generalizada.</p>
<h2>O genoc&iacute;cio</h2>
<p>Lideran&ccedil;as pol&iacute;ticas foram brutalmente mortas junto com suas fam&iacute;lias; os assassinatos tamb&eacute;m aconteceram entre vizinhos ou mesmo familiares. Muitos civis participaram do massacre por press&atilde;o do governo, ou mesmo daqueles ao seu redor. Outros receberam incentivos, como &aacute;gua e comida ou os bens daqueles que matavam.&nbsp;Bloqueios foram organizados, resultando na morte de qualquer ruand&ecirc;s que portasse a classifica&ccedil;&atilde;o tutsi em sua identidade. Centenas de mulheres tutsis foram aprisionadas e feitas de escravas sexuais.</p>
<p><img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/11/24/24155531342007.jpg" alt="" />Um dos piores massacres aconteceu na Igreja de Ntarama, a 40 minutos de Kigali. Procurando ref&uacute;gio, muitos tutsis se abrigaram em igrejas na esperan&ccedil;a de que esses espa&ccedil;os seriam respeitados. No entanto, em 15 de abril de 1994, militantes hutus entraram no local assassinando a maior parte dos presentes. Os corpos s&oacute; foram encontrados tr&ecirc;s meses depois e removidos apenas no ano seguinte. Hoje, a igreja foi convertida em um memorial, que abriga mais de 6 mil v&iacute;timas.</p>
<h2>Sem a&ccedil;&atilde;o</h2>
<p>Antes do in&iacute;cio do genoc&iacute;dio em Ruanda, for&ccedil;as das Na&ccedil;&otilde;es Unidas (ONU) e da b&eacute;lgica estavam instaladas no pa&iacute;s. Proibidas de usar sua for&ccedil;a militar, as tropas da ONU estavam em miss&atilde;o de paz desde outubro de 1993. Com a morte de dez belgas em 1994, ambos os grupos foram retirados de Ruanda.</p>
<p>Envolvidos em outro conflito recente na &Aacute;frica, os Estados Unidos tamb&eacute;m decidiram n&atilde;o auxiliar na quest&atilde;o. A Fran&ccedil;a foi o &uacute;nico pa&iacute;s diretamente ligado &agrave; situa&ccedil;&atilde;o: aliadas do governo hutu, tropas francesas foram enviadas a Ruanda em junho de 1994. A ideia era estabelecer zonas de seguran&ccedil;a, que, se por um lado salvaram vidas, tamb&eacute;m permitiram que agressores escapassem.</p>
<h2>Um ponto final?</h2>
<p>Com ajuda do ex&eacute;rcito de Uganda, a FPR foi gradualmente conquistando territ&oacute;rios. Em julho, a Frente conseguiu tomar a capital de Kigali &ndash; a&ccedil;&atilde;o que imp&ocirc;s o fim da matan&ccedil;a. Estima-se que, com a vit&oacute;ria da FPR, 2 milh&otilde;es de hutus tenham fugido por medo de retalia&ccedil;&otilde;es.</p>
<p><img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/11/24/24155558935008.jpg" alt="" /></p>
<p>Por fim, o l&iacute;der da FPR, Paul Kagame, tornou-se presidente. Desde ent&atilde;o, o governo ruand&ecirc;s adotou uma s&eacute;rie de medidas para acabar com os conflitos causados pelas diferen&ccedil;as &eacute;tnicas: n&atilde;o h&aacute; mais diferencia&ccedil;&atilde;o nas carteiras de identidades, e discursos de &oacute;dio sobre etnias s&atilde;o pass&iacute;veis de pris&atilde;o. No entanto, muitas s&atilde;o as cr&iacute;ticas &agrave;s pol&iacute;ticas governamentais.</p>
<p>Juridicamente, os l&iacute;deres e organizadores do genoc&iacute;dio foram julgados por um Tribunal Criminal Internacional. Para aqueles que foram linha de frente do genoc&iacute;dio, adotou-se um sistema de justi&ccedil;a comunit&aacute;ria, chamado gacaca. A ideia era julgar os muitos criminosos, mas ao mesmo tempo promover o perd&atilde;o e a reconcilia&ccedil;&atilde;o em suas comunidades. Mais de 1 milh&atilde;o de pessoas foram julgadas por 1,2 milh&atilde;o de casos, distribu&iacute;dos em 12 mil tribunais comunit&aacute;rios.</p>

Ana Justi