Imagem de Foguete russo explode alguns segundos após o lançamento [vídeo] no site Mega Curioso

Embora não tenha causado vítimas, as toneladas de combustível espalhadas pelo Proton-M tornam necessária a descontaminação do local. Estima-se uma perda da ordem de US$ 200 milhões.

Um foguete russo explodiu apenas alguns momentos ap&oacute;s o seu lan&ccedil;amento em uma base espacial no Cazaquist&atilde;o. Conforme mostra o v&iacute;deo registrado por uma ag&ecirc;ncia de TV local (<a href="http://www.interfax.co.uk/kazakhstan-news/a-few-hundred-tons-of-toxic-fuel-may-have-been-spilled-at-proton-m-crash-site-a-source/" target="_blank">Interfax</a>), o foguete passou gradualmente a perder a trajet&oacute;ria, at&eacute; virar de nariz para baixo e partir direto para o ch&atilde;o. Nenhuma fatalidade foi registrada.
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Denominado de Proton-M, o ve&iacute;culo deveria colocar tr&ecirc;s sat&eacute;lites de navega&ccedil;&atilde;o em &oacute;rbita, os quais seriam utilizados pelo sistema russo Glonass. De acordo com a rede que noticiou o acidente, a estrutura caiu a aproximadamente um quil&ocirc;metro do ponto de lan&ccedil;amento, um minuto ap&oacute;s deixar o solo.
<h2>Impacto ambiental de grandes propor&ccedil;&otilde;es</h2>
Embora n&atilde;o tenha ocasionado nenhuma morte, estima-se que a queda do Proton-M tenha espalhado uma grande quantidade de materiais venenosos, sobretudo o heptilo e o amil. &ldquo;O foguete caiu ap&oacute;s um minuto de voo, quando seu tanque continha ainda cerca de 500 toneladas de combust&iacute;vel&rdquo;, afirmou a referida rede. &ldquo;Muito trabalho de descontamina&ccedil;&atilde;o ser&aacute; necess&aacute;rio no ponto do acidente.&rdquo;
No que se refere &agrave;s perdas financeiras, estima-se que em torno de US$ 200 milh&otilde;es tenha queimado juntamente com o foguete. Vale lembrar que n&atilde;o &eacute; a primeira vez que o Proton-M apresenta problemas. Desde o seu primeiro lan&ccedil;amento, em 2001, v&aacute;rios casos de mal funcionamento foram registrados &mdash; determinando a perda de de um sat&eacute;lite japon&ecirc;s, em 2007, e de tr&ecirc;s sat&eacute;lites Glonass em 2010.

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Foguete russo explode alguns segundos após o lançamento [vídeo]

Imagem de Órbita da estrela Gliese 667C pode ter três planetas habitáveis no site Mega Curioso

Astrônomos encontram seis novos planetas ao redor do astro, sendo que três deles — conhecidos como Super-Terras — podem trazer condições para a existência de atmosfera e de água em estado líquido.

A possibilidade de um planeta habit&aacute;vel na &oacute;rbita da estrela-an&atilde; Gliese 667C j&aacute; <a href="https://www.megacurioso.com.br/astronomia/22810-astronomos-descobrem-planeta-habitavel-fora-do-sistema-solar.htm" target="_blank">foi considerada h&aacute; alguns meses</a>. Entretanto, ao que parece n&atilde;o se trata de um, mas sim de tr&ecirc;s planetas com condi&ccedil;&otilde;es potencialmente semelhantes &agrave;s da Terra nas vizinhan&ccedil;as do astro. A descoberta veio com a detec&ccedil;&atilde;o de v&aacute;rios poss&iacute;veis planetas tamb&eacute;m em &oacute;rbita da referida estrela.
De acordo com os cientistas, tratam-se de pelo menos seis planetas, sendo que tr&ecirc;s deles podem se encontrar dentro da chamada &ldquo;zona habit&aacute;vel&rdquo;. Isso transforma a Gliese 667C &mdash; cuja massa &eacute; de aproximadamente um ter&ccedil;o da do Sol &mdash; na melhor candidata &agrave; busca por exoplanetas habit&aacute;veis.
&ldquo;N&oacute;s sab&iacute;amos que a estrela tinha tr&ecirc;s planetas de estudos pr&eacute;vios, ent&atilde;o n&oacute;s quer&iacute;amos confirmar se havia mais&rdquo;, afirmou Mikko Tuomi, da Universidade de Hertfordshire (Reino Unido), um dos astr&ocirc;nomos respons&aacute;veis pelos novos estudos envolvendo Gliese 667C. &ldquo;Ao acrescentar novas observa&ccedil;&otilde;es e revisitar alguns dados, n&oacute;s pudemos confirmar esses tr&ecirc;s e esperamos revelar outros mais.&rdquo;
<h2>O Santo Graal pode ser ainda maior</h2>
A possibilidade de encontrar um planeta habit&aacute;vel fora do nosso sistema solar sempre representou uma esp&eacute;cie de &ldquo;Santo Graal&rdquo; para a astronomia. Entretanto, se encontrar um poss&iacute;vel territ&oacute;rio familiar no entorno de Gliese 667C j&aacute; havia deixado a comunidade cient&iacute;fica em polvorosa, a coisa agora se tornou ainda maior. &ldquo;Encontrar tr&ecirc;s planetas de pouca massa na zona habit&aacute;vel de uma estrela &eacute; realmente estimulante!&rdquo;, disse Tuomi.
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Juntamente com Guillem Anglada-Escud&eacute;, da Universidade de G&ouml;ttingen, Alemanha, o astr&ocirc;nomo buscou dados relacionados a velocidades radiais no espectr&oacute;grafo que comp&otilde;e o telesc&oacute;pio ESO, de 3,6 metros, localizado no Chile.
Nas palavras da pr&oacute;pria equipe:
&ldquo;At&eacute; sete sinais peri&oacute;dicos podem ser detectados nas medidas Doppler entre os dados do GJ 667C, sendo que o &uacute;ltimo sinal (o s&eacute;timo) encontra-se muito perto do nosso limite de detec&ccedil;&atilde;o.&rdquo;
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2013/6/materias/80513059826114947.jpg" alt=" />Fonte da imagem: <a target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/Rene Heller(Carnegie Institution for Science)</a>
Caso todos os sete planetas sejam confirmados, o sistema pode consistir em tr&ecirc;s Super-Terras na zona habit&aacute;vel, al&eacute;m de tr&ecirc;s planetas mais quentes mais pr&oacute;ximos e tr&ecirc;s mais frios, que est&atilde;o mais distantes.
<h2>Tr&ecirc;s Super-Terras</h2>
Sejam ou n&atilde;o sete os planetas em &oacute;rbita de Gliese 667C, fato &eacute; que os cientistas j&aacute; confirmaram que h&aacute; tr&ecirc;s planetas na zona habit&aacute;vel da estrela &mdash; corpos que, portanto, ganham o nome de Super-Terras.
Al&eacute;m do &ecirc;xtase &oacute;bvio por semelhante achado, os estudiosos comemoram ainda a conclus&atilde;o que se pode tirar disso: &eacute; poss&iacute;vel encontrar, em um mesmo sistema solar, mais de um planeta pass&iacute;vel de conter vida. &ldquo;O n&uacute;mero de planetas habit&aacute;veis na nossa gal&aacute;xia pode ser muito maior caso se possa esperar por encontrar v&aacute;rios deles em uma &uacute;nica estrela de pouca massa&rdquo;, afirmou o coautor da pesquisa, Rory Barnes, da Universidade de Washington (EUA).
<h2>Aluga-se: Gliese 667 Cf</h2>
&ldquo;Em vez de olhar para dez estrelas a fim de procurar um &uacute;nico planeta habit&aacute;vel, n&oacute;s sabemos agora que &eacute; poss&iacute;vel mirar em apenas uma para encontrar algo.&rdquo; No que se refere exclusivamente ao achado atual, entretanto, o candidato mais prov&aacute;vel a ostentar condi&ccedil;&otilde;es semelhantes &agrave;s da Terra &eacute; o Gliese 667 Cf, cuja dist&acirc;ncia pode permitir a exist&ecirc;ncia de &aacute;gua em estado l&iacute;quido &mdash; al&eacute;m de definir temperaturas potencialmente semelhantes &agrave;s do nosso planeta.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2013/6/materias/80513059826115059.jpg" alt=" />Fonte da imagem: <a target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/ESO</a>
&ldquo;Ele provavelmente absorve menos energia do que a Terra, e, para garantir a habitabilidade, seriam necess&aacute;rios mais gases de efeito-estufa, como o CO2 e o CH4&rdquo;, consta no estudo publicado. &ldquo;Uma vers&atilde;o habit&aacute;vel desse planeta deve contar uma atmosfera mais fina do que a da Terra, de forma que se pode assumir que existam temperaturas relativamente uniformes na superf&iacute;cie.&rdquo;
<h2>Um &ldquo;p&ocirc;r do sol&rdquo; inesquec&iacute;vel</h2>
Como a Gliese 667 C faz parte de um sistema tr&iacute;plice de estrelas, o visual para algu&eacute;m postado na superf&iacute;cie do potencialmente hospitaleiro Gliese 667Cf deve ser bastante singular. As duas outras estrelas devem formar um par bastante brilhante, vis&iacute;vel mesmo &agrave; luz do dia &mdash; sendo que, &agrave; noite, um &ldquo;luar&rdquo; bastante singular tomaria os c&eacute;us, semelhante a uma lua cheia.
Entretanto, os astr&ocirc;nomos especulam que o Gliese 667Cf esteja sempre com a mesma face voltada para a estrela, de maneira que dias e anos ocorrem em per&iacute;odos iguais.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2013/6/materias/80513059826115135.jpg" alt=" />Fonte da imagem: <a target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/Planetary Habitability Laboratory (University of Puerto Rico Arecibo)</a>
De qualquer forma, resta a pergunta: ser&aacute; poss&iacute;vel encontrar outros planetas nas vizinhan&ccedil;as da estrela Gliese 667C? Possivelmente. Mas os astr&ocirc;nomos desconsideram a possibilidade de outros planetas com atmosfera potencialmente familiar. Isso porque os planetas recentemente descobertos ocupam todo o espa&ccedil;o de dispon&iacute;vel para &oacute;rbitas est&aacute;veis, dentro das quais pode ser poss&iacute;vel encontrar vida.

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Órbita da estrela Gliese 667C pode ter três planetas habitáveis

Imagem de Um bom motivo para utilizar absorvente interno [vídeo] no site Mega Curioso

Comercial russo mostra o que pode ocorrer com moças pouco precavidas que se arrisquem no mar sem a devida proteção.

Em uma era dominada pelo &ldquo;politicamente correto&rdquo;, &eacute; realmente revigorante encontrar um pouco de humor negro aqui e ali &mdash; ainda &eacute; poss&iacute;vel, ao que parece, fazer gra&ccedil;a &aacute;cida sem ser levado para uma forca social. Prova disso &eacute; o comercial russo de Tampax abaixo.
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Demasiadamente despudorado e violento para ser verdadeiro? Justamente. O an&uacute;ncio falso foi feito para o longa Movie 43. De qualquer forma, as donzelas t&ecirc;m agora um novo item imprescind&iacute;vel para levar &agrave; praia &mdash; juntamente com bronzeador, protetor solar, galinha, farofa e um disco do Michel Tel&oacute;.

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Um bom motivo para utilizar absorvente interno [vídeo]

Imagem de O que faz as juntas estalarem? no site Mega Curioso

Por que algumas juntas parecem ter castanholas embutidas? Por que não é possível estalar os dedos duas vezes seguidas? Estalar os dedos pode danificar alguma coisa? É hora de desmistificar o assunto.

Eis a&iacute; uma d&uacute;vida bastante comum. Afinal, quase todo mundo estala os dedos &mdash; ou mesmo diversas juntas, promovendo quase um freak show, em alguns casos &mdash;, mas quase ningu&eacute;m sabe exatamente o que ocorre ali. Quer dizer, em &uacute;ltima an&aacute;lise, o que provoca aquele barulho caracter&iacute;stico?
Uma explica&ccedil;&atilde;o bastante razo&aacute;vel foi dada por Raymond Brodeur, do Laborat&oacute;rio de Pesquisas em Ergonomia da Universidade Estadual de Michigan, em entrevista ao site da publica&ccedil;&atilde;o Scientific American. Por&eacute;m, faz-se necess&aacute;rio algum conhecimento pr&eacute;vio aqui, a fim de compreender como a coisa toda se d&aacute;.
<h2>Como funcionam as juntas?</h2>
Existem v&aacute;rias juntas perpassando todo o corpo humano. Entretanto, aquelas mais associadas aos estalidos s&atilde;o conhecidas como articula&ccedil;&otilde;es diartrodiais. Tratam-se de dois ossos que mant&ecirc;m contato entre si por meio de suas superf&iacute;cies cartilaginosas. Essa cartilagem &eacute; recoberta por uma c&aacute;psula, dentro da qual h&aacute; um lubrificante &mdash; conhecido como l&iacute;quido sinovial.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2013/6/materias/791322775199301.jpg" alt="" width="380" />Fonte da imagem: <a href="http://www.loc.gov/rr/scitech/mysteries/joint.html" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/LOC</a>
Essa subst&acirc;ncia serve como um suprimento de nutrientes para que as c&eacute;lulas possam manter &iacute;ntegras as cartilagens das juntas. Adicionalmente, o l&iacute;quido sinovial tamb&eacute;m cont&eacute;m diversos gases dissolvidos, tais como o oxig&ecirc;nio, o nitrog&ecirc;nio e o di&oacute;xido de carbono.
<h2>Estalando os dedos</h2>
Conforme a c&aacute;psula que envolve a junta se estica, a sua expans&atilde;o acaba limitada por uma s&eacute;rie de fatores. Ao aplicar-se uma for&ccedil;a relativamente fraca a ela, um dos impedimentos ao movimento &eacute; o volume da junta &mdash; formado, conforme se viu, pelo l&iacute;quido sinovial.
Bem, ocorre que o fluido em quest&atilde;o &eacute; incapaz de se expandir, a menos que haja uma altera&ccedil;&atilde;o de press&atilde;o dentro da c&aacute;psula, at&eacute; o ponto em que os gases dissolvidos consigam escapar da solu&ccedil;&atilde;o. Uma vez que isso ocorra, entretanto, os gases deixam a solu&ccedil;&atilde;o, ganhando volume e deixando a junta com mais mobilidade.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2013/6/materias/7913227751993245.jpg" alt="" />Fonte da imagem: <a href="http://en.wikipedia.org/wiki/File:Scheme_human_hand_bones-en.svg" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/Wikimedia Commons</a>
Portanto, o barulho caracter&iacute;stico ouvido ao se &ldquo;estalarem os dedos&rdquo; &mdash; ou outras partes do corpo &mdash; refere-se ao ru&iacute;do produzido pelos gases ao deixarem, rapidamente, o l&iacute;quido sinovial, permitindo que a c&aacute;psula se alongue um pouco mais.
<h2>Por que n&atilde;o se podem estalar os dedos duas vezes seguidas?</h2>
Caso um raio X seja tirado antes do estalido, ser&aacute; poss&iacute;vel visualizar uma bolha dentro da junta &mdash; que tem seu volume aumentado entre 15% e 20%, com 80% de di&oacute;xido de carbono. Dessa forma, a junta s&oacute; poder&aacute; ser novamente estalada quando os gases se dissolverem novamente no l&iacute;quido sinovial.
<h2>Por que faz tanto barulho?</h2>
A energia envolvida em um estalar de dedos &eacute; relativamente pequena: trata-se de 0,1 mili-joule por mil&iacute;metro c&uacute;bico. Isso leva &agrave; pergunta inevit&aacute;vel: &ldquo;Ent&atilde;o por que faz tanto barulho?&rdquo;. Verdade seja dita, ainda n&atilde;o h&aacute; uma resposta realmente definitiva para essa quest&atilde;o. Mas h&aacute; algumas candidatas de respeito, sem d&uacute;vida.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2013/6/materias/7913227751993415.jpg" alt="" width="380" />Fonte da imagem: <a href="http://en.wikipedia.org/wiki/File:Joint.png" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/Wikimedia Commons</a>
Estudos t&ecirc;m provado que se tratam, na verdade, de dois sons consecutivos &mdash; embora a causa &uacute;ltima de ambos ainda seja desconhecida. Acredita-se que o primeiro som produzido refere-se ao g&aacute;s que escapa da solu&ccedil;&atilde;o &mdash; por altera&ccedil;&atilde;o de press&atilde;o (confira acima) &mdash;, enquanto o segundo seria o da c&aacute;psula que envolve a junta esticando-se ao seu limite.
<h2>Tamb&eacute;m podem ser os tend&otilde;es</h2>
H&aacute; tamb&eacute;m outra fonte de ru&iacute;do nas juntas. Tratam-se dos tend&otilde;es e ligamentos pr&oacute;ximos &agrave;s juntas. A fim de provocar movimento, pelo menos um tend&atilde;o precisa atravessar a junta. Dessa forma, quando a estrutura &eacute; posta em movimento, o tend&atilde;o &eacute; obrigado a escorregar rapidamente do seu local original, emitindo um estalo. Esse tipo de ru&iacute;do &eacute; mais comum nos joelhos e nos cotovelos, sobretudo quando nos levantamos de uma cadeira.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2013/6/materias/791322775199364.jpg" alt="" />Fonte da imagem: <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Knie-roentgen-r-seite.jpg" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/Wikimedia Commons</a>
<h2>Estalar os dedos faz mal?</h2>
Eis aqui uma pergunta mais frequente do que aquela relacionada a explica&ccedil;&otilde;es f&iacute;sicas. Afinal, faz mal sair por a&iacute; dando a impress&atilde;o de ter diversos pares de castanholas espalhados pelo corpo? Novamente, h&aacute; diversos estudos &mdash; levando a v&aacute;rias respostas poss&iacute;veis.
Um deles n&atilde;o encontrou nenhuma correla&ccedil;&atilde;o entre a pr&aacute;tica e o aparecimento de osteoartrite nas juntas dos dedos. Por outro lado, mostrou-se que estalar repetidamente as juntas pode afetar a elasticidade da c&aacute;psula que envolve a junta. Ademais, afirma-se que o h&aacute;bito pode elevar a sudorese das m&atilde;os e, com o tempo, diminuir a for&ccedil;a dos m&uacute;sculos.

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O que faz as juntas estalarem?

Imagem de Tecnologia permite detectar vírus ainda não descobertos no site Mega Curioso

Além de servir para o combate a ameaças desconhecidas, o método conhecido como Subtração de Transcriptoma tem ajudado a conhecer vírus potencialmente benéficos presentes no organismo humano.

A teoria aqui &eacute; relativamente simples, &eacute; verdade. Entretanto, n&atilde;o se pode dizer o mesmo sobre a t&eacute;cnica necess&aacute;ria para tanto. Eis a ideia: uma nova tecnologia desenvolvida por pesquisadores da Universidade de Saint Louis &eacute; capaz de identificar v&iacute;rus ainda n&atilde;o descobertos dentro de um organismo.
Trata-se de pura e simples aritm&eacute;tica, na verdade. Primeiramente, uma amostra de sangue &eacute; coletada. Em seguida, todo a sequ&ecirc;ncia gen&eacute;tica humana &eacute; subtra&iacute;da da estrutura, deixando para tr&aacute;s apenas o material referente ao v&iacute;rus. Eis como a coisa toda funciona, quando observada em detalhes &mdash; conforme explica&ccedil;&atilde;o dada pelo presidente do Departamento de Medicina Interna da referida institui&ccedil;&atilde;o, Adrian Di Bisceglie:
&ldquo;N&oacute;s isolamos o DNA e o RNA, amplificamos o material gen&eacute;tico presente no sangue, procedemos um sequenciamento em profundidade e utilizamos um algoritmo de busca, a fim de encontrar semelhan&ccedil;as com todos os peda&ccedil;os de c&oacute;digo conhecidos, tanto de seres humanos quanto de micr&oacute;bios.&rdquo;
<h2>Amplificar &eacute; um pouco mais complicado</h2>
Conforme ressalta o pesquisador Xiaofeng Fan, embora o processo seja teoricamente f&aacute;cil de apreender, o grande desafio foi encontrar uma forma de avaliar corretamente o material deixado em uma amostra sangu&iacute;nea &mdash; supostamente, com o c&oacute;digo gen&eacute;tico do v&iacute;rus buscado.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2013/6/materias/6851169661813654.jpg" alt="" />Fonte da imagem: <a href="http://news.cnet.com/8301-11386_3-57589669-76/new-tech-can-detect-even-viruses-yet-to-be-discovered/?part=rss&amp;subj=news&amp;tag=title" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/CNET</a>
Isso ocorre porque o RNA degrada com muita rapidez, o que tornava a identifica&ccedil;&atilde;o por amostras de sangue invi&aacute;vel, j&aacute; que a quantidade era muito pequena. Ao amplificar o material gen&eacute;tico, entretanto, o tamanho relativamente reduzido deixa de ser um impedimento.
<h2>Bestas dif&iacute;ceis de domar</h2>
N&atilde;o &eacute; de hoje que os v&iacute;rus oferecem in&uacute;meros desafios &agrave; comunidade cient&iacute;fica. Conforme lembra o site <a href="http://news.cnet.com/8301-11386_3-57589669-76/new-tech-can-detect-even-viruses-yet-to-be-discovered/?part=rss&amp;subj=news&amp;tag=title" target="_blank">CNET</a>, mesmo quando a infec&ccedil;&atilde;o viral &eacute; patente, ainda resta uma grande dificuldade em descobrir qual v&iacute;rus, especificamente, &eacute; respons&aacute;vel pelo quadro.
At&eacute; hoje, a abordagem-padr&atilde;o demandava que se coletassem amostras para posterior cultivo em laborat&oacute;rio. Entretanto, h&aacute; uma limita&ccedil;&atilde;o bastante &oacute;bvia no procedimento: &eacute; preciso conhecer exatamente o v&iacute;rus ao qual foi exposto o doador do material. H&aacute;, por fim, tamb&eacute;m a quest&atilde;o do tempo &mdash; trata-se de um procedimento relativamente demorado.
Mas vale dizer: a coleta de materiais gen&eacute;ticos de v&iacute;rus n&atilde;o &eacute; algo novo. Entretanto, diferentemente de outros m&eacute;todos, a chamada &ldquo;Subtra&ccedil;&atilde;o de Transcriptoma&rdquo; oferece a vantagem &oacute;bvia de se detectarem e identificarem mesmo v&iacute;rus que sejam ainda desconhecidos pela humanidade &mdash; j&aacute; que &eacute; poss&iacute;vel efetuar uma compara&ccedil;&atilde;o com sequ&ecirc;ncias gen&eacute;ticas presentes em bancos de dados.
<h2>Momento oportuno</h2>
A t&eacute;cnica da &ldquo;Subtra&ccedil;&atilde;o de Transcriptoma&rdquo; pode ter vindo em momento bastante adequado. Afinal, neste exato momento, um v&iacute;rus semelhante ao SARS come&ccedil;a a preocupar a Ar&aacute;bia Saudita &mdash; tendo ceifado j&aacute; algumas d&uacute;zias de pessoas por l&aacute;.
Entretanto, para al&eacute;m do objetivo imediato, os pesquisadores envolvidos com a t&eacute;cnica acreditam que se trata de uma oportunidade &uacute;nica para conhecer o viroma t&iacute;pico do organismo humano.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2013/6/materias/68511696618131355.jpg" alt="" />Fonte da imagem: <a target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/Wikimedia Commons</a>
&ldquo;Assim como os projetos de microbioma t&ecirc;m registrado as bact&eacute;rias que vivem e coexistem em cada pessoa, n&oacute;s estamos estudando tamb&eacute;m o viroma humano, a fim de saber mais sobre os v&iacute;rus que existem em todos n&oacute;s&rdquo;, afirmou Di Bisceglie. &ldquo;N&oacute;s acreditamos que nem todos sejam&nbsp; mal&eacute;ficos e que, inclusive, alguns deles possam ser ben&eacute;ficos.&rdquo;
A Universidade de Saint Louis acaba de patentear a nova t&eacute;cnica e busca atualmente formas de comercializa&ccedil;&atilde;o.

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Tecnologia permite detectar vírus ainda não descobertos

Imagem de Registro do 'coraçãozinho' pode render R$ 33,8 milhões anuais a Gareth Bale no site Mega Curioso

Embora não seja o único a comemorar gols com o símbolo, o jogador galês deve ser privilegiado com montantes por parte dos patrocinadores — estampando o singelo coração em tudo o que for vendável.

Embora seja poss&iacute;vel duvidar se o &iacute;cone ali realmente representa um cora&ccedil;&atilde;o (melhor deixar pra l&aacute;), fato &eacute; que o singelo &ldquo;cora&ccedil;&atilde;ozinho&rdquo; associado a Gareth Bale, do Tottenham, deve garantir ao jogador gal&ecirc;s um belo montante por ano. Conforme revelou o tabloide <a href="http://www.thesun.co.uk/sol/homepage/sport/football/4971614/Gareth-Bale-trademarks-goal-celebration-and-shirt-number.html" target="_blank">The Sun</a>, o gal&ecirc;s registrou a marca recentemente, ocasionando um acordo com seus patrocinadores da ordem de 10 milh&otilde;es de libras (R$ 33,8 milh&otilde;es).
De acordo com a publica&ccedil;&atilde;o, a ideia foi, justamente, potencializar os ganhos de Bale com marketing &mdash; espremendo um pouco mais o bom momento atual no futebol europeu. At&eacute; agora, Bale ajuntava 2 milh&otilde;es de libras (R$ 6,7 milh&otilde;es) anualmente de seus patrocinadores pessoais.
Entretanto, a fabricante de artigos esportivos Adidas pretende distribuir produtos com a marca globalmente, o que ocasionar&aacute; um inchamento de 400% nas finan&ccedil;as do atleta.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2013/6/materias/3157691391894223.jpg" alt="" />Ser&aacute; mesmo um cora&ccedil;&atilde;o? De qualquer forma, lucros garantidos. Fonte da imagem: <a href="http://www.tridentdesign.co.uk/gareth-bale-logo/" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/TridentDesign</a>
<h2>Passes milion&aacute;rios em vista</h2>
Gareth Bale foi recentemente eleito o melhor jogador do campeonato ingl&ecirc;s, em vota&ccedil;&atilde;o tanto de jogadores quanto de jornalistas. Naturalmente, isso faz do gal&ecirc;s uma gansa dos ovos de ouro, capaz de movimentar quantias verdadeiramente monstruosas por seu passe.
At&eacute; o momento, Real Madrid, Paris Saint-Germain e Monaco mostraram interesse pelo jogador do Tottenham. De acordo com especula&ccedil;&otilde;es da imprensa europeia, os valores oferecidos pelos clubes superam os R$ 285,5 milh&otilde;es, no que poderia ser a negocia&ccedil;&atilde;o mais cara da hist&oacute;ria do futebol.

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Registro do 'coraçãozinho' pode render R$ 33,8 milhões anuais a Gareth Bale

Imagem de 7 sinais da iminência de uma extinção em massa no site Mega Curioso

Abundância de supervulcões, espécies invasivas, alterações climáticas e outros indícios de que a Terra pode, em breve, ter mais de 75% das suas espécies varridas da superfície.

As possibilidades de uma hecatombe sobre a face da Terra n&atilde;o apenas s&atilde;o poss&iacute;veis como j&aacute; ocorreram em outros tempos. De fato, um grupo de cientistas apresentou recentemente sete ind&iacute;cios de que n&oacute;s podemos, mais uma vez, estar na dire&ccedil;&atilde;o de uma nova extin&ccedil;&atilde;o em massa.
Para efeitos de categoriza&ccedil;&atilde;o, entende-se por &ldquo;extin&ccedil;&atilde;o em massa&rdquo; o quadro biol&oacute;gico em que mais de 75% de todas as esp&eacute;cies do planeta s&atilde;o extintas em menos de dois milh&otilde;es de anos. &Eacute; um tempo relativamente longo para os padr&otilde;es humanos. Entretanto, n&atilde;o &eacute; mais do que um lampejo em escala geol&oacute;gica.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2013/6/materias/369231513332.jpg" alt="" />Ind&iacute;cios apontam para uma nova extin&ccedil;&atilde;o em massa logo ali no horizonte. Fonte da imagem: <a href="http://commons.wikimedia.org/wiki/File:Deccan_Traps_volcano.jpg" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/Wikimedia Commons</a>
Houve, at&eacute; hoje, cinco extin&ccedil;&otilde;es em massa na Terra, cobrindo um per&iacute;odo de 540 milh&otilde;es de anos. Os motivos foram v&aacute;rios &mdash; desde desastres apote&oacute;ticos at&eacute; a tomada de terreno, lenta e gradual, de uma esp&eacute;cie invasiva, que acaba por se espalhar por todo o planeta. N&oacute;s podemos realmente estar &agrave; beira de um novo epis&oacute;dio dessa natureza? De acordo com a lista a baixo, sem sombra de d&uacute;vida. Confira:
<h2>Altera&ccedil;&otilde;es clim&aacute;ticas</h2>
N&atilde;o deve ser novidade para ningu&eacute;m que as calotas polares t&ecirc;m se mantido em constante encolhimento ao longo das &uacute;ltimas d&eacute;cadas. De fato, in&uacute;meros cientistas defendem que a Terra tem se tornado mais e mais quente.
Os motivos s&atilde;o controversos, &eacute; claro. Muitos acreditam que os seres humanos n&atilde;o s&atilde;o propriamente os protagonistas dessa altera&ccedil;&atilde;o. At&eacute; porque &eacute; fato que a Terra passou por diversos per&iacute;odos de eleva&ccedil;&atilde;o de temperatura ao longo da hist&oacute;ria. O ponto &eacute;: seja l&aacute; quem for o culpado, os registros geol&oacute;gicos mostram que quase toda extin&ccedil;&atilde;o em massa &eacute; antecedida por uma eleva&ccedil;&atilde;o de temperatura.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2013/6/materias/74428463315125639.jpg" alt="" />Fonte da imagem: <a href="http://en.wikipedia.org/wiki/File:The_Earth_seen_from_Apollo_17.jpg" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/Wikimedia Commons</a>
De fato, algo muito semelhante ocorreu h&aacute; 540 milh&otilde;es de anos, na chamada Extin&ccedil;&atilde;o Ordoviciana. Na ocasi&atilde;o, sucederam-se per&iacute;odos de gelo e efeito estufa. Mesmo o famoso&nbsp; meteorito que, acredita-se, extinguiu os dinossauros n&atilde;o o fez diretamente &mdash; foram os detritos arremessados para o ar que acabaram por esfriar o globo, complicando a vida dos grandes r&eacute;pteis.
<h2>Oceanos mais &aacute;cidos</h2>
Outro tra&ccedil;o distinto de uma extin&ccedil;&atilde;o em massa iminente &eacute; a acidifica&ccedil;&atilde;o das &aacute;guas oce&acirc;nicas. Trata-se aqui do ac&uacute;mulo de g&aacute;s carb&ocirc;nico que, ao ser depositado sobre a &aacute;gua, acaba por se dissolver e diminuir sensivelmente os n&iacute;veis de c&aacute;lcio, o que &eacute; um golpe realmente terr&iacute;vel para as in&uacute;meras criaturas marinhas com conchas e estruturas &oacute;sseas formadas pela subst&acirc;ncia.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2013/6/materias/74428463315125829.png" alt="" />Fonte da imagem: <a href="http://en.wikipedia.org/wiki/File:CO2_pump_hg.png" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/Wikimedia Commons</a>
H&aacute; implica&ccedil;&otilde;es a&iacute; que v&atilde;o al&eacute;m do desaparecimento dessas esp&eacute;cies, &eacute; claro. Basta lembrar que esses animais s&atilde;o o alimento de diversas outras esp&eacute;cies marinhas. Acredita-se que um quadro muito semelhante foi respons&aacute;vel pela extin&ccedil;&atilde;o em massa ocorrida durante o per&iacute;odo Tri&aacute;ssico, h&aacute; 200 milh&otilde;es de anos. Na ocasi&atilde;o, 80% das esp&eacute;cies foram completamente varridas do planeta.
<h2>Profus&atilde;o de supervulc&otilde;es</h2>
Conforme lembra Annalee Newitz em artigo escrito para o site io9, o Parque de Yellowstone, nos Estados Unidos, &eacute; atualmente uma enorme caldeira vulc&acirc;nica, pronta para expelir uma enorme quantidade de magma &mdash; o que pode ocorrer a qualquer momento. Trata-se de mais um dos sinais de uma poss&iacute;vel aniquila&ccedil;&atilde;o em massa.
Os motivos aqui, novamente, est&atilde;o atrelados &agrave;s altera&ccedil;&otilde;es clim&aacute;ticas decorrentes de semelhante atividade vulc&acirc;nica. A &uacute;ltima vez que uma explos&atilde;o vulc&acirc;nica de mesmas propor&ccedil;&otilde;es ocorreu, em 1812, o resultado foi um sens&iacute;vel arrefecimento da temperatura global, o que se estendeu por v&aacute;rios anos.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2013/6/materias/744284633151308.jpg" alt="" />Fonte da imagem: <a href="http://en.wikipedia.org/wiki/File:Rinjani_1994.jpg" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/Wikimedia Commons</a>
O grande temor &eacute; que, em algum momento, torne-se ativo um tipo ainda mais destrutivo de supervulc&atilde;o. Trata-se da chamada &ldquo;prov&iacute;ncia &iacute;gnea&rdquo; &mdash; tal como a encontrada atualmente, em dorm&ecirc;ncia, nos Trapps siberianos. A quantidade de lava expelida por uma estrutura dessas &eacute; capaz de provocar um verdadeiro desastre clim&aacute;tico, com altera&ccedil;&otilde;es de frio e calor extremos capazes de extinguir at&eacute; 95% das esp&eacute;cies da Terra.
<h2>Taxas elevadas de extin&ccedil;&atilde;o</h2>
Pode parecer cruel, mas a extin&ccedil;&atilde;o de esp&eacute;cies &eacute; algo inevit&aacute;vel no curso natural do planeta. Entretanto, h&aacute; uma taxa dita &ldquo;aceit&aacute;vel&rdquo; para que isso ocorra. A grande preocupa&ccedil;&atilde;o &eacute; que, atualmente, as estat&iacute;sticas mostram que a referida taxa foi h&aacute; muito ultrapassada &mdash; quando se toma os &uacute;ltimos 500 anos. E &eacute; a&iacute; que a possibilidade de uma extin&ccedil;&atilde;o em massa acaba entrando em jogo.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2013/6/materias/744284633151325.jpg" alt="" />Pombo-passageiro: &uacute;ltimo exemplar morreu em 1914. Fonte da imagem: <a href="http://en.wikipedia.org/wiki/File:Ectopistes_migratoriusMCN2P28CA.jpg" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/Wikimedia Commons</a>
<h2>Esp&eacute;cies invasivas</h2>
Em termos ecol&oacute;gicos, pode-se dizer que n&oacute;s, seres humanos, n&atilde;o gozamos de um status muito superior ao de ratos e baratas. Tratam-se, de qualquer forma, de esp&eacute;cies que se espalham por todos os cantos, trespassando uma enormidade de ecossistemas para garantir a pr&oacute;pria continuidade.
Por ocasi&atilde;o dessa a&ccedil;&atilde;o inegavelmente invasiva, outras esp&eacute;cies acabam for&ccedil;adas para fora dos seus habitats nativos &mdash; o que, em &uacute;ltima an&aacute;lise, acaba por extingui-las em maior ou menor tempo.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2013/6/materias/7442846331513553.jpg" alt="" />O Homem Vitruviano, de Leonardo da Vinci Fonte da imagem: <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Uomo_Vitruviano.jpg" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/Wikimedia Commons</a>
Conforme lembra Newitz, os seres humanos ainda poderiam se multiplicar v&aacute;rias vezes antes que f&ocirc;ssemos todos varridos por excesso populacional. Entretanto, outras esp&eacute;cies certamente s&atilde;o afetadas por essa tomada de territ&oacute;rios... E isso certamente tem desdobramentos dr&aacute;sticos ao longo dos anos.
<h2>Os anf&iacute;bios est&atilde;o desaparecendo</h2>
Talvez isso passe despercebido para muitas pessoas, mas h&aacute;, de fato, uma extin&ccedil;&atilde;o preocupante em andamento: os anf&iacute;bios t&ecirc;m desaparecido em grande n&uacute;mero da face da Terra &mdash; o que &eacute; considerado uma situa&ccedil;&atilde;o calamitosa para a biodiversidade. Na verdade, a extin&ccedil;&atilde;o completa aqui poderia ser t&atilde;o r&aacute;pida que seria poss&iacute;vel medi-la em tempo humano mesmo (e n&atilde;o geol&oacute;gico).
O grande vil&atilde;o aqui, entretanto, &eacute; um fungo. N&atilde;o obstante, as propor&ccedil;&otilde;es atuais devem-se ao fato de que esses animais, especialmente os sapos, t&ecirc;m sido for&ccedil;ados para fora de seus habitats. Isso faz com que entrem em contato com outras comunidades de animais, propagando assim o fungo.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2013/6/materias/7442846331513812.jpg" alt="" />Sapo-dourado: visto pela &uacute;ltima vez em 1989. Fonte da imagem: <a href="http://en.wikipedia.org/wiki/File:Bufo_periglenes2.jpg" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/Wikimedia Commons</a>
Naturalmente, a perda de biodiversidade encontra-se entre os motivos mais alarmantes para uma poss&iacute;vel extin&ccedil;&atilde;o em massa &mdash; na medida em que andam lado a lado com o crescimento das esp&eacute;cies invasivas (confira acima).
<h2>Toda a megafauna est&aacute; morta</h2>
A diversidade encontrada em f&oacute;sseis torna poss&iacute;vel aos cientistas a identifica&ccedil;&atilde;o de taxas extin&ccedil;&atilde;o &mdash; em outras palavras, o qu&atilde;o r&aacute;pida ou lentamente as esp&eacute;cies tem desaparecido da Terra. Os registros mais recentes mostram um decl&iacute;nio cont&iacute;nuo de biodiversidade.
Basta lembrar que a chamada Megafauna da terra encontra-se, hoje, totalmente extinta. O completo desaparecimento de mastodontes, mamutes, pregui&ccedil;as gigantes, le&otilde;es das cavernas etc. sugere, padr&otilde;es de extin&ccedil;&atilde;o muito acima do aceit&aacute;vel.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2013/6/materias/7442846331513948.jpg" alt="" />A extin&ccedil;&atilde;o da megafauna dizimou grandes popula&ccedil;&otilde;es de mam&iacute;feros entre 9 e 13 mil anos atr&aacute;s. Fonte da imagem: <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Wooly_Mammoths.jpg" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/Wikimedia Commons</a>
Algo pode ser feito para alterar as previs&otilde;es funestas? Talvez. De fato, como lembra Annalee Newitz, a pr&oacute;pria capacidade de antever um quadro catastr&oacute;fico &mdash; com consider&aacute;vel anteced&ecirc;ncia &mdash; nos d&aacute; um precioso espa&ccedil;o de manobra.
N&atilde;o h&aacute; passe de m&aacute;gica, &eacute; claro. Embora meteoros e outras cat&aacute;strofes naturais sejam dif&iacute;ceis de se controlar, ainda &eacute; poss&iacute;vel conter os gases respons&aacute;veis pelo efeito estufa. Igualmente, embora trazer mamutes de volta &agrave; vida ainda se pare&ccedil;a com um sonho distante, algumas medidas podem ser tomadas para proteger a biodiversidade atual.

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7 sinais da iminência de uma extinção em massa

Imagem de Homem salva gato que seria devorado por jiboia [vídeo] no site Mega Curioso

Com a maior calma do mundo, o sujeito desenrola a cobra do felino, que escapa sem ferimentos.

Eis um v&iacute;deo realmente impressionante. Ao encontrar um gato preso no &ldquo;abra&ccedil;o&rdquo; de uma jiboia, um homem, calmamente, livra o animal de se transformar em refei&ccedil;&atilde;o. As imagens foram registradas por um cinegrafista amador e &mdash; &eacute; claro &mdash; acabaram no YouTube. O felino, ao que parece, escapou sem grandes ferimentos. Confira abaixo.
<iframe src="https://www.youtube.com/embed/6YdGk7W0zLk" width="560" height="315" frameborder="0"></iframe>
As jiboias detectam suas presas por meio de movimentos e do calor, surpreendendo-as na surdina. A esp&eacute;cie normalmente se alimenta de pequenos mam&iacute;feros (sobretudo ratos), aves e lagartos, matando-os por constri&ccedil;&atilde;o &mdash; envolvendo as presas para sufoc&aacute;-las.

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Homem salva gato que seria devorado por jiboia [vídeo]

Imagem de Homem é encontrado vivo após dois dias no fundo do mar no site Mega Curioso

Harrison Okene sobreviveu por 60 horas dentro do banheiro de um navio — local em que se formou uma bolha. Enquanto esperava pelo resgate, ouvia o som de peixes devorando o restante da tripulação.

No momento em que uma tempestade come&ccedil;ava a fustigar o rebocador Jascon-4, na madrugada do dia 26 de maio, o cozinheiro Harrison Okene, de 29 anos, encontrava-se no banheiro. E &eacute; exatamente ali que ele continuaria pelas pr&oacute;ximas 60 horas. Quando percebeu que a embarca&ccedil;&atilde;o come&ccedil;ava a inclinar, Okene fechou a porta do pequeno compartimento, enquanto respirava o ar de uma bolha que havia se formado.
O Jascon-4 afundou a 30 quil&ocirc;metros da costa da Nig&eacute;ria, enquanto trabalhava para estabilizar um navio petroleiro que estava em carregamento em uma das plataformas. Dos 12 tripulantes que estavam a bordo, apenas Okene foi encontrado com vida &mdash; dez cad&aacute;veres j&aacute; foram encontrados, e um tripulante segue desaparecido.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2013/6/materias/751455546159432.jpg" alt="" />Harrison Okene: 60 horas submerso em &aacute;gua congelante. Fonte da imagem: <a target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/Reuters</a>
&ldquo;Quando sa&iacute; do banheiro, estava tudo escuro e tentei buscar uma sa&iacute;da atrav&eacute;s da escotilha de &aacute;gua", afirmou Okene &agrave; Reuters. "Tr&ecirc;s caras estavam na minha frente e de repente a &aacute;gua correu com for&ccedil;a total. Eu vi o primeiro, o segundo e o terceiro sendo levados. Eu sabia que eles estavam mortos".
<h2>&Aacute;gua salgada e o ru&iacute;do dos peixes</h2>
Embora conte entre as principais dificuldades a priva&ccedil;&atilde;o de comida e, principalmente, de &aacute;gua, Okene se lembra tamb&eacute;m dos sons horr&iacute;veis de peixes devorando os cad&aacute;veres do restante da tripula&ccedil;&atilde;o, logo atr&aacute;s da porta. "Estava ali, na &aacute;gua, em total escurid&atilde;o, pensando que era o fim. Pensava que a &aacute;gua ia encher todo o quarto, mas n&atilde;o o fez.&rdquo;
O cozinheiro afirma tamb&eacute;m que o contato com a &aacute;gua salgada acabou fazendo grande parte de a sua pele descascar. Al&eacute;m disso, as temperaturas congelantes poderiam tamb&eacute;m ter dado cabo da sua vida, n&atilde;o fosse um painel recolhido em local pr&oacute;ximo, o que permitiu que ele se mantivesse relativamente isolado.
<h2>Batidas contra a embarca&ccedil;&atilde;o</h2>
Okene foi encontrado ap&oacute;s mais de dois dias por uma equipe enviada pelos respons&aacute;veis pelo navio. Ao ouvir batidas de martelo contra a carca&ccedil;a do rebocador, ele passou a golpear o interior do barco com um filtro de &aacute;gua.
"Escutei um barulho de martelo contra a embarca&ccedil;&atilde;o. Boom, boom, boom. Nadei at&eacute; o fundo e encontrei uma torneira. Tirei o filtro&nbsp;da &aacute;gua e golpeei o interior do barco na esperan&ccedil;a de que algu&eacute;m me escutasse. O mergulhador deve ter escutado o barulho.&rdquo; Ao final da tenebrosa experi&ecirc;ncia, o cozinheiro considera que sobreviveu por milagre.
Mas a impress&atilde;o deve ser duradoura. "Quando estou em casa, &agrave;s vezes eu sinto que a cama em que estou dormindo est&aacute; afundando. Eu acho que estou no mar de novo. Eu pulo e grito", ele conta. "Eu n&atilde;o sei o que impediu a &aacute;gua de encher o quarto. Eu estava chamando Deus. Ele fez. Foi um milagre.&rdquo;

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Homem é encontrado vivo após dois dias no fundo do mar

Imagem de Quais são os líquidos mais caros do seu cotidiano? no site Mega Curioso

Infográfico revela algo que pode passar batido para a maioria das pessoas: nós realmente pagamos quantias respeitáveis por alguns produtos — sobretudo na tinta preta para impressora e no esmalte.

Em processo de conten&ccedil;&atilde;o de gastos? Bem, ent&atilde;o talvez voc&ecirc; deva dar uma olhada no infogr&aacute;fico abaixo &mdash; cortesia da ClickInks. Trata-se de algumas das subst&acirc;ncias l&iacute;quidas mais caras com as quais lidamos no nosso cotidiano. Entre elas, a que mais se destaca &eacute; o &ldquo;ouro negro&rdquo; com o qual voc&ecirc; imprime seus documentos todo dia.
N&atilde;o, n&atilde;o se trata de petr&oacute;leo, mas sim da tinta preta da sua impressora. Para efeitos de compara&ccedil;&atilde;o, um &ldquo;gal&atilde;o&rdquo; da subst&acirc;ncia (medida de 4,4 litros) custa o equivalente a US$ 3.330,14 &mdash; quase R$ 7.200, portanto. Em segundo lugar, aparece o esmalte O.P.I. Nail Lacquer &mdash; 4,4 litros da subst&acirc;ncia saem pela &ldquo;bagatela&rdquo; de US$ 1.875,76 (R$ 4.050).
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2013/6/materias/6732163011194623.jpg" alt="" />Fonte da imagem: <a href="http://www.baixaki.com.br/www.clickinks.com" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/ClickInks</a>
<h2>Por que a tinta preta &eacute; t&atilde;o cara?</h2>
No que se refere &agrave; car&iacute;ssima tinta preta de impress&atilde;o, h&aacute; ainda uma explica&ccedil;&atilde;o &mdash; ou, v&aacute; l&aacute;, algumas curiosidades t&eacute;cnicas. De acordo com o quadro, &ldquo;bilh&otilde;es de d&oacute;lares&rdquo; s&atilde;o gastos em pesquisas para aperfei&ccedil;oar a &ldquo;jornada&rdquo; das got&iacute;culas de tinta at&eacute; o papel.
A subst&acirc;ncia precisa ser aquecida at&eacute; 300 &deg;C (no quadro a temperatura encontra-se em Fahrenheit) para, em seguida, ser arremessada a quase 50 quil&ocirc;metros por hora em dire&ccedil;&atilde;o &agrave; folha &mdash; a uma taxa de 36 mil gotas por segundo. Ao final, a subst&acirc;ncia ainda precisa ser suficientemente &ldquo;esperta&rdquo; para secar assim que entrar em contato com o papel.
E h&aacute; tamb&eacute;m compara&ccedil;&otilde;es com a tinta preta. Conforme o quadro, cada 4,4 litros da subst&acirc;ncia pode comprar:
<ul>
<li>98 garrafas de vodka;</li>
<li>223 frascos de alvejante;</li>
<li>513 tubos de lubrificante;</li>
<li>139 garrafas de azeite de oliva;</li>
<li>317 vidros de esmalte (O.P.I.);</li>
<li>742 frascos de lo&ccedil;&atilde;o para m&atilde;o;</li>
<li>982 caixas de leite;</li>
<li>251 latas de tinta.</li>
</ul>

Carlos Eduardo Ferreira