Imagem de 7 abordagens da Psicologia e suas diferenças no megacurioso

Ao contrário do que algumas pessoas podem imaginar, existem muitas abordagens na Psicologia. Conheça as principais

<head></head><body><a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/120984-entenda-o-que-e-e-como-funciona-exatamente-o-pensamento.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Entender a mente humana</a> é um grande desafio. Medos, traumas ou visões equivocadas da realidade podem interferir muito no comportamento que mantemos no dia a dia, prejudicando nossas interações sociais e a qualidade de nossa vida.Não por acaso, o número de pessoas que busca atendimento psicológico cresceu muito, principalmente durante a pandemia. Segundo a Associação Brasileira de Psicologia da Saúde (ABPS), 83% dos psicólogos entrevistados notaram um aumento na procura pelo serviço.Mas o que muita gente não sabe é que os psicólogos têm linhas diferentes de atuação. Cada abordagem psicológica tem características próprias e pode ser mais indicada a um tipo de tratamento.Sendo assim, é interessante conhecer um pouco dessas abordagens.<h2>1. Psicanálise</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/02/23/23122305547631.jpg" alt="(Fonte: Pixabay)">(Fonte: Pixabay)A psicanálise surgiu com os estudos de Sigmund Freud. Foi ele quem definiu que a mente humana se divide em três áreas: o ego, o id e o superego. O id é a parte que lida com os impulsos inconscientes, como o <a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/122396-entenda-como-freud-criou-o-maior-mito-sobre-o-orgasmo-feminino.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">impulso por sexo</a>, morte etc.O ego lida com as responsabilidades cotidianas. Já o superego lida com a moralidade e com os ideais projetados em algo. O conflito dessas áreas tem impacto no comportamento humano e pode gerar sofrimento.<h2>2. Psicanálise Junguiana</h2>A psicanálise tem uma vertente muito importante, desenvolvida por Carl Jung, contemporâneo de Freud. Ele inclui a análise dos sonhos como uma forma de acessar o inconsciente e entender as causas do sofrimento do paciente.Então, existem psicólogos que seguem uma linha freudiana e outros uma linha junguiana.<a href="https://www.megacurioso.com.br/saude-bem-estar/122618-psicanalista-psicologo-e-psiquiatra-qual-e-a-diferenca.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Também existem os psicanalistas</a>. Essas pessoas não têm graduação em Psicologia e focam exclusivamente na psicanálise. Nesse caso, elas usam a teoria de Freud e Jung para analisar o comportamento do paciente, ajudando-o a se entender.No Brasil, a maioria das faculdades de Psicologia incluem disciplinas voltadas à Psicanálise.Um ponto importante da psicanálise é o uso da palavra como ferramenta para acessar informações importantes que indicam as raízes dos comportamentos. Por isso, o paciente é estimulado a falar durante as seções.<h2>3. Behaviorismo (analítico comportamental)</h2><span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Freepik&nbsp;" data-fonte-url="https://img.freepik.com/free-photo/medium-shot-family-discussing-with-therapist_23-2149220302.jpg?w=740&amp;t=st=1677166114~exp=1677166714~hmac=566a460a4c0ffa9161a0baed37f9c92167a90b55191d49f4929b59068b8006fa"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/02/23/23123300675650.jpg" alt="(Fonte: Freepik)">(Fonte: Freepik)Essa abordagem da Psicologia surgiu no século XIX, a partir das pesquisas de John B. Watson, baseadas nos estudos dos russos Vladimir Mikhailovich Bechterev e Ivan Petrovich Pavlov.Essa abordagem busca alterar comportamentos humanos, tendo várias ramificações. Algumas dessas variações argumentam que o ambiente em que estamos condiciona nosso comportamento. Já outras afirmam que as consequências das nossas ações influenciarão nosso modo de agir.<h2>4. Cognitiva</h2><span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Freepik&nbsp;" data-fonte-url="https://img.freepik.com/free-photo/woman-doing-occupational-therapy-session-with-psychologist_23-2149091484.jpg?w=740&amp;t=st=1677165848~exp=1677166448~hmac=a7d43ccd909410eecfb7de918fb4b0e637af6be2cee5cefda7f85214cd86c734"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/02/23/23122428089634.jpg" alt="(Fonte: Freepik)">(Fonte: Freepik)A Psicologia cognitiva analisa os processos do cérebro humano responsáveis pelo recebimento, processamento e armazenagem das informações. Portanto, linguagem, memória, capacidade de atenção etc. são questões muito estudadas nessa abordagem da Psicologia.O mesmo fenômeno pode ser percebido de forma diferente por pessoas distintas, tendo efeitos diversos sobre a vida delas. Esse é um exemplo de situação investigada pela Psicologia cognitiva.<h2>5. Cognitiva-Comportamental (TCC)</h2><span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Freepik&nbsp;" data-fonte-url="https://img.freepik.com/free-photo/man-with-coffee-talking-about-problems_23-2148913065.jpg?w=740&amp;t=st=1677165923~exp=1677166523~hmac=4c0d3bf3c7f5ddfdb4db27e2592c6b1790af9959956c3579fe48ed1ba85a4ebf"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/02/23/23122545431636.jpg" alt="(Fonte: Freepik)">(Fonte: Freepik)Criada na década de 1960, por Aaron Beck, essa abordagem da psicologia alia traços da Psicologia comportamental com a Psicologia cognitiva. Dessa forma, são estudados fatores que condicionam a mente a humana a ter determinada reação emocional ou física no paciente.<h2>6. Humanista</h2><span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Freepik&nbsp;" data-fonte-url="https://img.freepik.com/free-photo/mental-health-care-sketch-diagram_53876-123900.jpg?w=360&amp;t=st=1677166056~exp=1677166656~hmac=33472c5a617e79ff3e4b04738388b9f275c14fb2083c1aa4bdf1bf10231ccd41"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/02/23/23122749237640.jpg" alt="(Fonte: Freepik)">(Fonte: Freepik)Essa abordagem busca compreender o que motiva as pessoas e como essa motivação influencia os seus comportamentos, além da sua satisfação com a própria vida.Um dos teóricos dessa linha (Abraham Maslow) criou a Teoria das Necessidades Humanas. Nela, são hierarquizadas necessidades humanas. Conforme as pessoas avançam na pirâmide, mais realizadas elas estariam.<h2>7. Evolucionista</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/02/23/23122900755641.jpg" alt="(Fonte: Pixabay)">(Fonte: Pixabay)A abordagem evolucionista usa a Teoria da Evolução como ponto de partida para as reflexões sobre o comportamento humano. Nela, são levantadas hipóteses sobre os eventuais ganhos que um comportamento traz à espécie humana, além de como ele influencia na seleção natural. </body>

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7 abordagens da Psicologia e suas diferenças

Imagem de Estudo sugere que vikings viajavam com seus pets no megacurioso

Artigo publicado recentemente analisou ossada de cemitério viking na Grã-Bretanha

<head></head><body>Sempre que os <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/124129-pedra-runica-mais-antiga-do-mundo-e-encontrada-na-noruega.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">vikings</a> aparecem em filmes e séries, eles são retratados como pessoas violentas, sem muito apreço pela vida alheia. Contudo, um recente estudo publicado pela revista científica Plos One mostra um lado meigo desses guerreiros: a relação deles com seus animais.Os pesquisadores analisaram os restos mortais de animais encontrados em um <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/124024-salao-viking-gigante-e-desenterrado-na-dinamarca.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">cemitério viking&nbsp;</a>na Grã-Bretanha. A análise revelou que em muitos túmulos havia restos mortais de animais, como cães e cavalos, indicando que esses bichos foram enterrados com seus donos.Mais do que enterrados, esses animais foram levados com os vikings para o território que hoje conhecemos como Grã-Bretanha. À primeira vista, isso pode parecer algo banal, mas, acredite, não é.Os vikings viajavam do território que hoje conhecemos como Escandinávia para a Grã-Bretanha desde o século VIII. Essas viagens não eram simples e exigiam muito esforço por parte da tripulação.Colocar nos barcos um grande grupo de animais, como cachorros e cavalos, tornaria tudo ainda mais complicado, pois aumentava o desconforto dos passageiros, além de criar o cenário perfeito para proliferação de doenças.Ainda assim, o estudo sugere que os vikings não se importavam e levavam seus animais como companhia nessas viagens que tinham como objetivo saquear e invadir novos territórios.<h2>Análise de material biológico corrobora com essa hipótese</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/02/17/17174452508285.jpg" alt="(Fonte: Pixabay)">(Fonte: Pixabay)Como saber se os animais encontrados nos túmulos eram escandinavos? Afinal, eles poderiam ter nascido na Grã-Bretanha e simplesmente terem sido adotados pelos vikings, não é mesmo? Bem, não é isso que mostram extensos exames feitos nas ossadas desses bichos.Os cientistas fizeram uma análise isotópica nos ossos. &nbsp;Essa análise mostrou grande presença de estrôncio, um material que se acumula nos ossos dos animais dependendo do que eles comem, além de também ser encontrado em rochas. Portanto, esse material dá dicas da dieta dos bichos.Os exames revelaram que a maior parte da dieta desses animais foi feita na Escandinávia. Portanto, eles viajaram até a Grã-Bretanha e morreram nesse novo território.<h2>Por que os vikings tinham tanto carinho por seus animais?</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/02/17/17174245791284.jpg" alt="(Fonte: Pixabay)">(Fonte: Pixabay)Os vikings eram um povo “pagão”, nome dado a quem não era cristão. Na tradição religiosa viking, não são raros os casos em que aparecem animais com papéis de <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/123579-ragnarok-a-catastrofe-da-mitologia-nordica-do-novo-god-of-war.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">destaque na mitologia</a>.Cavalos, por exemplo, seriam usados para levar a alma de guerreiros abatidos em campos de batalha para um plano espiritual — o que pode ajudar a explicar o motivo dessa ligação e da necessidade de levar animais comuns em viagens. Afinal, os guerreiros encontrariam cavalos, cães e porcos ao chegarem na Grã-Bretanha.“Nossa principal fonte primária da época, as Crônicas Anglo-Saxãs, relata que o exército apreendeu cavalos da população local na Grã-Bretanha, mas nossa evidência isotópica mostra que essa não foi a única história – eles também trouxeram animais com eles de suas terras natais. .” disse à CNN Tessi Löffelmann, um dos autores do estudo.A viagem pelo Mar do Norte teria sido “molhada, fria e desconfortável para todas as partes envolvidas”, já que os navios transportavam animais e humanos juntos, explicou Löffelmann.</body>

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Estudo sugere que vikings viajavam com seus pets

Imagem de Você sabia que tomates já foram considerados venenosos? no megacurioso

Lista de coincidências macabras fez com que os tomates tivesse fama de serem tóxicos durante mais de 200 anos

<head></head><body>Pode parecer estranho dizer isso, mas o tomate já foi objeto de medo das pessoas por muitos séculos. Se hoje o fruto do tomateiro está presente em quase todos os supermercados do mundo, antigamente, o alimento lidou com uma má-fama que o perseguiu por muitos anos.O tomate é originário do continente americano. Os povos <a href="https://www.megacurioso.com.br/educacao/123340-5-curiosidades-sobre-o-fascinante-dia-dos-mortos.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">astecas</a> consumiam o fruto sem medo, chamando-o de “tomatl” – isso muito antes dos europeus sonharem em pisar na América, por volta do ano 700.Quando os colonizadores chegaram ao continente, eles levaram sementes de tomateiro para a Europa, pois se encantaram com o sabor e textura do fruto consumido pelos astecas.Como você já deve saber, essa planta precisa de pouco para se desenvolver. Logo, não demorou muito para que os primeiros tomates nascessem no velho continente – e a péssima reputação dos frutos começasse.<h2>Tomates venenosos</h2><span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Freepik&nbsp;" data-fonte-url="https://img.freepik.com/free-photo/kumato-tomatoes-flat-lay-white-wall_176474-5743.jpg?w=740&amp;t=st=1675881359~exp=1675881959~hmac=f175e6344a6b28f0dd42a6d37582f8883fe444a12b10d9ea38de6a8aeef1c39d"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/02/08/08153617430246.jpg" alt="(Imagem: Freepik)">(Imagem: Freepik)Espalhou-se pela Europa o boato de que os tomates seriam frutos venenosos. Isso porque os casos de pessoas que morriam após comê-los não paravam de crescer.Aproximadamente no ano de 1700, o fruto fazia sucesso entre os aristocratas. Acontece que essas pessoas comiam os tomates usando pratos de estanho – com grande presença de chumbo.Em contato com os tomates, esses utensílios liberavam chumbo, que era ingerido pelos nobres. Essas pessoas acabavam morrendo envenenadas e os tomates se tornaram os principais suspeitos do crime — ainda que o verdadeiro assassino fosse o <a href="https://www.megacurioso.com.br/educacao/123883-quanta-radiacao-o-corpo-humano-consegue-suportar.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">chumbo</a>.<h2>Tomates na lista de alimentos venenosos</h2><span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Freepik&nbsp;" data-fonte-url="https://img.freepik.com/free-photo/kumato-tomatoes-grunge-cutting-board-wall-flat-lay_176474-5744.jpg?w=740&amp;t=st=1675881578~exp=1675882178~hmac=356680ede8bef0900d43d0ab4a01c0034c62c5e3888c217ced73b6ff3c19aad1"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/02/08/08153952347249.jpg" alt="(Imagem: Freepik)">(Imagem: Freepik)Se não bastassem os cadáveres dos aristocratas mortos, os tomates ainda lidaram com uma pesada campanha de difamação movida pelo fitoterapeuta italiano Pietro Andrae Matthioli. Ele incluiu os tomateiros e seus frutos em uma classificação de plantas venenosas — e esses estudos influenciaram na fama dos tomates por quase 200 anos.Nos anos de 1830, já nos Estados Unidos, o que assustava as pessoas em relação aos tomates eram os parasitas que, eventualmente, eram encontrados nos frutos. Essas larvas também eram tidas como venenosas.Hoje sabemos que essas larvas nada mais são do que um dos estágios de moscas ou outros insetos. A imensa maioria não é considerada tóxica, embora destrua os frutos.<h2>A volta por cima</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/02/16/16161447985280.jpg" alt="(Fonte: Getty Images)">(Fonte: Getty Images)Conforme os anos foram passando, as pessoas foram percebendo que muitos dos seus medos em relação aos tomates eram infundados. Além disso, o avanço da agricultura foi popularizando os frutos, que já eram comercializados em vários tipos.Tanto é que os tomates se tornaram ingredientes básicos da pizza, criada em 1880 na cidade de Nápoles, na Itália. O prato, assim como o <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/122783-a-guerra-do-ketchup-como-a-heinz-mudou-para-sempre-esse-molho.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">molho de tomate</a>, caiu no gosto popular.Logo, não havia mais pessoas que se importavam com os antigos mitos sobre o fruto supostamente venenoso que veio da América — até porque as pessoas já não usavam mais pratos com chumbo nessa época.Para você ter uma ideia, os dados mais recentes sobre o cultivo de tomate mostram que só no Brasil foram colhidas mais de 3,9 milhões de toneladas do fruto em 2019.</body>

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Você sabia que tomates já foram considerados venenosos?

Imagem de Você conhece a "Guiana Brasileira", motivo de guerra entre Brasil e França? no megacurioso

Ao contrário do que muita gente sabe, o Brasil tem uma guiana e ela foi disputada com os franceses

Sempre que olhamos para a parte norte do mapa da América do Sul, vemos as "guianas", territórios cuja integração cultural e social é quase inexistente conosco. Inclusive, sabemos muito pouco sobre esses locais. Contudo, muita gente também desconhece os encantos da Guiana Brasileira — sim, o Brasil tem uma guiana para chamar de sua!Estamos falando do estado do Amapá, no extremo norte do Brasil. Essa região é considerada a guiana brasileira, mas não por ser vizinha da Guiana Francesa. Acontece que a palavra "guiana" era usada pelos colonizadores europeus para identificar uma vasta região do continente.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/01/26/fonte-wikimedia-commons-26153041709357.png" alt="(Fonte: Wikimedia Commons)">(Fonte: Wikimedia Commons)Essa região era habitada por indígenas descendentes do povo arahuaco, sucessores da região do Caribe. Acontece que quando Cristóvão Colombo chegou na América, ele decidiu batizar toda a região entre o Rio Negro, o Rio Orinoco e a Amazônia de "Guiana".Com o passar dos anos, a disputa entre os países europeus fez com que surgissem divisões nessa região, como a Guiana Espanhola (Venezuela), a Guiana Britânica (Guiana), a Guiana Holandesa (Suriname), a Guiana Francesa e a Guiana Brasileira (Amapá).<h2>Guiana Brasileira foi alvo de disputas por séculos</h2>A região da Guiana Brasileira foi motivo de disputas diplomáticas e conflitos violentos por séculos. No começo, os portugueses e franceses disputavam a região da "Tucujulândia", como também era conhecida a região que hoje chamamos de Amapá.Durante os anos de 1700 e 1900, franceses, portugueses e brasileiros travaram <a href="https://www.megacurioso.com.br/educacao/123880-5-guerras-bizarras-em-que-ninguem-morreu.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">guerras</a> na região reivindicando o território. Tratados foram assinados para tentar conter os conflitos, mas eram constantemente desrespeitados.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/01/26/fonte-getty-images-26152944765354.jpg" alt="(Fonte: Getty Images)"><span class="img-fc desc" data-fonte="(Fonte: Getty Images)" data-fonte-url="https://www.gettyimages.com.br/detail/foto/fortress-of-saint-joseph-of-macapa-brazil-imagem-royalty-free/638027458?phrase=amap%C3%A1">(Fonte: Getty Images)Em 1895, com o <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/123677-portugal-anuncia-planos-de-devolver-tesouros-as-suas-ex-colonias.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Brasil já independente de Portugal</a>, ocorreu um dos massacres mais violentos na região. Os franceses e brasileiros se enfrentaram no chamado "Massacre da Vila do Espírito Santo do Amapá".Cidadãos brasileiros foram assassinados pela marinha francesa, cujo objetivo era libertar presos que conspiravam a favor dos franceses. Contudo, por conhecerem bem a região, os civis brasileiros impuseram dificuldades às tropas invasoras, sem que os franceses tivessem êxito em sua missão."Estas tropas foram enviadas com a missão de libertar o colaboracionista brasileiro Trajano, que representava interesses franceses, e de prender o líder militar e civil brasileiro Francisco Xavier Veiga Cabral (o Cabralzinho), do Triunvirato que governava o território contestado em nome de interesses brasileiros. Este combate, de graves repercussões internacionais, passou à História como combate da Vila Amapá.", informa o historiador Cláudio Moreira Bento, em estudo publicado sobre o tema.<h2>Barão do Rio Branco provou a autoridade brasileira</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/01/25/25145014920047.jpg" alt="Homenagem a Barão do Rio Branco em colégio no Amapá. (Reprodução: Marcelo Loureiro/Secom)">Homenagem a Barão do Rio Branco em colégio no Amapá. (Reprodução: Marcelo Loureiro/Secom)Após a independência do Brasil, os franceses não reconheciam que a antiga Guiana Portuguesa era, agora, a Guiana Brasileira. Em 1890, houve um julgamento internacional para tratar do caso, na Convenção de Genebra.O diplomata José Paranhos, conhecido como <a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/119638-e-verdade-que-o-brasil-roubou-o-estado-do-acre-da-bolivia.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Barão do Rio Branco</a>, apresentou provas de que os franceses não tinham nenhum direito ao território contestado e o Brasil foi oficialmente reconhecido como dono daquelas terras.<ul><li><a href="https://www.tecmundo.com.br/produto/402699-cupom-amazon-com-ate-80-off.htm">Aproveite o cupom Amazon e economize nos melhores livros sobre história, geografia e mais!</a>&nbsp;</li></ul>O território da Tucujulândia foi incorporado à região do Pará, mas em 1943 foi desmembrado do estado pelo presidente Vargas. Com a Constituição de 1988, finalmente tornou-se um estado brasileiro.

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Você conhece a 'Guiana Brasileira', motivo de guerra entre Brasil e França?

Imagem de Entenda o que é o "teste do café" feito em entrevistas de emprego no megacurioso

Teste do café surgiu na Austrália e está sendo feito por recrutadores do mundo todo

<head></head><body>A entrevista de emprego é um momento de grande nervosismo para muitas pessoas. Momento em que elas estão tão <a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/123763-5-habilidades-valorizadas-por-recrutadores-que-voce-deve-aprender.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">concentradas em vender a sua imagem</a> que podem deixar passar detalhes significativos sobre a sua personalidade. Esses detalhes podem ser percebidos com testes simples, como o “teste do café”.O teste do café surgiu em uma empresa australiana, a Xero Austrália. Ele consiste no seguinte: em algum momento da entrevista, é oferecida uma xícara de café ao candidato.Após ele tomar a bebida, os recrutadores analisam o seu comportamento em relação à louça suja. Se ele simplesmente deixá-la sobre a mesa, pressupondo que algum funcionário irá recolhê-la, ele está desclassificado. Agora, se ele tomar alguma atitude sobre ela, como perguntar onde deve deixá-la ou levá-la à copa, ele passou no teste.Com esse teste, a empresa afirma conseguir avaliar traços de comportamento indesejáveis entre os seus candidatos, como arrogância com pessoas com cargos menores, como o time de limpeza.Sendo assim, o teste do café serve para eliminar os piores candidatos, tendo como base comportamentos indesejados para o trabalho em equipe. Mesmo pessoas com excelentes currículos reprovam nessa etapa. Segundo a empresa, cerca de 5% dos <a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/123946-5-dicas-praticas-para-seguir-em-frente-apos-uma-demissao.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">candidatos não são aprovados</a>.<h2>Teste viralizou</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/01/26/26145342288331.jpg" alt="(Fonte: Shutterstock)">(Fonte: Shutterstock)O problema é que o teste do café viralizou na Austrália e agora deve estar no radar dos candidatos — o que pode torná-lo ineficaz. Como resolver isso? Bem, a resposta pode ser simples: adotando atitudes genuinamente respeitosas com todos os trabalhadores e com as responsabilidades em relação à organização do ambiente profissional.A forma como tratamos pessoas com trabalhos menos qualificados, entendidos por muitos como “inferiores”, depõe sobre o comportamento de uma pessoa — e isso pode ser um grande desafio para o trabalho em equipe.Sendo assim, tanto em uma entrevista de emprego quanto no dia a dia, busque desenvolver um comportamento empático com todos os profissionais. Assim, você não precisará fingir essa empatia quando for avaliado em uma entrevista de emprego, por exemplo.<h2>Outras dicas para ir bem a uma entrevista de emprego</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/01/26/26145344117332.jpg" alt="(Fonte: Shutterstock)">(Fonte: Shutterstock)A pontualidade é essencial. Caso algum imprevisto ocorra, avise a empresa. Também é importante pesquisar sobre a marca, pois isso demonstra interesse em construir uma carreira lá.Não tenha medo de falar sobre você. Isso ajuda o RH a entender qual é a sua personalidade. Detalhes que parecem bobos, como ter um pet ou seus hobbies são importantes.Contudo, tome cuidado para não ser inconveniente. Não trate os entrevistadores com uma intimidade que se tem apenas com amigos próximos — essa dica é fundamental para pessoas mais jovens, que não tiveram muitas entrevistas e podem confundir a simpatia dos entrevistadores com intimidade.&nbsp;Lembre-se que você também tem o direito de perguntar. <a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/124085-trabalhar-com-o-que-ama-sonho-ou-pesadelo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Questione a empresa</a> sobre assuntos como salário e benefícios. Afinal, o empregador também pode reprovar na entrevista, caso você perceba que aquele não é um bom ambiente para se trabalhar.</body>

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Entenda o que é o 'teste do café' feito em entrevistas de emprego

Imagem de Segredo de confissão da Igreja: o que a lei a diz sobre isso? no megacurioso

Tema já foi alvo de muita controvérsia e é tratado por diferentes legislações em uma variedade de países

<head></head><body>Em filmes e novelas, já vimos padres ouvirem fofocas e até crimes. Nesse caso, muita gente se pergunta se os religiosos podem comentar esses fatos entre si — ou, em caso de crimes, ir à delegacia e fazer uma denúncia. A resposta é não.Independentemente da gravidade do que foi revelado, os sacerdotes estão proibidos de contar para outra pessoa o que foi dito em confissão. Existem várias leis que tratam desse tema em muitos países.Dentro do Direito Canônico, área da advocacia que trata exclusivamente das leis relacionadas à Igreja Católica Apostólica Romana, existem previsões para punições aos sacerdotes linguarudos — incluindo a excomunhão, que para os católicos é como uma passagem comprada para o <a href="https://www.megacurioso.com.br/misterios/123698-a-chave-do-inferno-um-manual-de-magia-negra-do-seculo-xviii.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Inferno</a>.Mas as leis não só punem os padres. Elas também os protegem de serem obrigados a revelar segredos de confissão. A legislação brasileira também defende alguns profissionais de serem forçados a contar segredos de seus clientes em depoimentos.Além dos padres e outros religiosos, a lei brasileira diz que psicólogos, médicos, advogados e jornalistas não são obrigados a revelar informações comprometedoras que lhes foram passadas enquanto eles exerciam suas profissões.<h2>Brecha legal</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/01/24/24171249153479.jpg" alt="(Fonte: Shutterstock)">(Fonte: Shutterstock)Se você ficou com vontade de desabafar com um padre, cuidado! Ele é obrigado a guardar apenas o segredo de confissão. Qualquer outra coisa dita fora desse contexto pode ser revelada. Então pode não ser uma boa ideia fofocar com o religioso durante a festa da paróquia.No caso dos jornalistas, é garantido o direito de preservar o nome da fonte de informação desde que essa pessoa diga a verdade. Se o jornalista descobrir que o indivíduo mentiu, ele pode revelar a origem da informação para se proteger juridicamente ou preservar a sua credibilidade.Médicos, psicólogos e advogados lidam com a privacidade de clientes. Logo, são menos propensos a precisar revelar informações que possam expor essas pessoas.<h2>Afinal, para que serve a confissão católica?</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/01/24/24171251075480.jpg" alt="(Fonte: Shutterstock)">(Fonte: Shutterstock)A confissão é alicerçada na ideia do perdão e do arrependimento presente em vários trechos da Bíblia, como no livro de João: “Então, soprou sobre eles e falou: 'recebei o Espírito Santo. A quem perdoardes os pecados, serão perdoados; a quem os retiverdes, lhes serão retidos'”.A confissão, também chamada de “penitência” ou “reconciliação”, é um dos sacramentos católicos. Sua ideia é fazer com que o fiel faça um exame de consciência e se arrependa do seu <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/123804-quando-o-aborto-virou-pecado-para-a-igreja-catolica.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">pecado</a>.Além dos pecadores, a confissão é recomendada para pessoas que ficaram muito tempo afastadas da Igreja. Sem a confissão, elas não podem comungar, <a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/123970-por-que-alguns-casamentos-sao-anulados-pelo-vaticano.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">se casar</a> ou receber a Crisma.A confissão obrigatória foi instituída aos católicos no ano de 1215, depois do Concílio de Latrão. Naquele ano, tornou-se obrigatório a confissão ao menos uma vez ao ano. Atualmente, os católicos a fazem quando acham necessário, seguindo diferentes tradições regionais, embora exista uma orientação central sobre o tema.</body>

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Segredo de confissão da Igreja: o que a lei a diz sobre isso?

Imagem de Runner’s high: correr dá mesmo um "barato" no atleta? no megacurioso

O runner’s high também é conhecido como 'barato do corredor'. Trata-se uma sensação prazerosa que as pessoas sentem ao correr

Dia 31 de dezembro, voc&ecirc; est&aacute; de f&eacute;rias. Liga a TV e v&ecirc; milhares de maratonista sob o calor forte do ver&atilde;o brasileiro, todos dispostos a correr dezenas de quil&ocirc;metros na Corrida de S&atilde;o Silvestre &mdash; e, por incr&iacute;vel que pare&ccedil;a, todos est&atilde;o com um grande sorriso no rosto. Bem, toda essa alegria tem nome: runner&rsquo;s high.
O runner&rsquo;s high pode ser traduzido para o portugu&ecirc;s como &ldquo;barato do corredor&rdquo;. Trata-se do efeito positivo que a corrida tem no humor dos corredores. Rar&iacute;ssimos s&atilde;o os atletas (profissionais ou amadores) que n&atilde;o descrevem uma melhora grande no humor durante a corrida.
Por isso, algumas pessoas comparam o efeito desse exerc&iacute;cio f&iacute;sico a de uma droga &mdash; por&eacute;m, &nbsp;obviamente, muito mais saud&aacute;vel.
<h2>A l&oacute;gica por tr&aacute;s do runner&rsquo;s high</h2>
&Agrave; primeira vista, o "barato do corredor" n&atilde;o faz muito sentido. Correr &eacute; uma atividade cansativa e o <a href="https://www.megacurioso.com.br/saude-bem-estar/123214-a-evolucao-explica-porque-nao-fomos-feitos-para-nos-exercitarmos.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">nosso corpo evoluiu para preservar calorias</a>. Al&eacute;m disso, a corrida ainda pode gerar dores musculares. Por que o nosso c&eacute;rebro aprenderia a gostar disso?
Bem, uma das hip&oacute;teses nos lembra do seguinte: na verdade, nosso corpo e mente evolu&iacute;ram para garantir nossa sobreviv&ecirc;ncia. Em alguns casos, isso significava preservar calorias. Em outros, significava <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/123630-8-curiosidades-incriveis-sobre-a-onca-pintada.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">fugir de predadores.</a>
Portanto, &eacute; muito l&oacute;gico que nosso organismo inunde nosso c&eacute;rebro com horm&ocirc;nios como a endorfina e a dopamina quando corremos, pois isso transforma em algo prazeroso essa atividade t&atilde;o desafiadora e necess&aacute;ria para nossa sobreviv&ecirc;ncia. Se correr em momentos de perigo fosse algo que nos desse profunda insatisfa&ccedil;&atilde;o, valeria mais a pena se deitar no ch&atilde;o e deixar que os predadores nos comessem, n&eacute;?
<h2>Qual o impacto do "barato do corredor" na sa&uacute;de do homem moderno?</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/01/23/23170935665363.jpg" alt="(Fonte: Shutterstock)" />(Fonte: Shutterstock)
A maioria das pessoas n&atilde;o precisa mais fugir de animais selvagens, mas isso n&atilde;o significa que a corrida deixou de ser uma aliada na sobreviv&ecirc;ncia. O runner&rsquo;s high pode ser um grande aliado no tratamento de <a href="https://www.megacurioso.com.br/saude-bem-estar/123647-6-mitos-sobre-saude-mental-desmentidos-por-psicologos.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">doen&ccedil;as mentais</a>, como a ansiedade e a <a href="https://www.megacurioso.com.br/saude-bem-estar/123769-banhos-quentes-ajudam-no-combate-a-depressao-diz-estudo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">depress&atilde;o</a>.
Durante a corrida, o indiv&iacute;duo tende a se sentir muito melhor. Isso significa que pessoas que est&atilde;o melanc&oacute;licas ou tristes podem obter uma melhora significativa em seu estado de humor com a pr&aacute;tica da corrida.
Com o passar das semanas, os efeitos positivos dessa atividade f&iacute;sica come&ccedil;am a estimular mudan&ccedil;as significativas no c&eacute;rebro, incluindo uma melhora na vasculariza&ccedil;&atilde;o do &oacute;rg&atilde;o e at&eacute; na cria&ccedil;&atilde;o de novos neur&ocirc;nios, o que pode aumentar a capacidade de foco do atleta.
Ademais, a corrida ajuda a controlar o peso e tem efeitos positivos na preven&ccedil;&atilde;o e tratamento de doen&ccedil;as comuns, como a diabetes e o colesterol alto.
Correr ainda &eacute; uma atividade f&iacute;sica bastante democr&aacute;tica. Basta que o corredor calce um t&ecirc;nis confort&aacute;vel e comece a correr para aproveitar os benef&iacute;cios do esporte. Se voc&ecirc; nunca correu e quer sentir o runner&rsquo;s high comece uma caminhada leve e, com o passar dos dias, aumente o ritmo &mdash; sempre respeitando o ritmo do seu corpo.
Caso voc&ecirc; tenha alguma condi&ccedil;&atilde;o de sa&uacute;de especial, procure um m&eacute;dico antes de iniciar a corrida.

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Runner’s high: correr dá mesmo um 'barato' no atleta?

Imagem de Como nosso cérebro lida com o luto? no megacurioso

Estudos sugerem que o luto mal processado pode causar doenças físicas e mentais

Perder uma pessoa querida pode ser um evento traum&aacute;tico. N&atilde;o por acaso, a forma como nosso c&eacute;rebro vai processar essa situa&ccedil;&atilde;o pode afetar nossa sa&uacute;de, causando doen&ccedil;as f&iacute;sicas e mentais.
Diversos estudos j&aacute; analisaram o efeito do <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/123523-o-que-significa-quando-um-estado-declara-luto-oficial.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">luto</a> no c&eacute;rebro humano. Cientistas explicam que a morte de algu&eacute;m que amamos &eacute; entendida pela mente como uma amea&ccedil;a &agrave; nossa sobreviv&ecirc;ncia. Logo, nossa am&iacute;gdala cerebral, respons&aacute;vel por processar as emo&ccedil;&otilde;es, aciona mecanismos de defesa para nos ajudar a lidar com esse novo perigo.
Os batimentos do cora&ccedil;&atilde;o s&atilde;o acelerados, assim como a respira&ccedil;&atilde;o. Essa estrat&eacute;gia nos ajudaria a fugir de um perigo f&iacute;sico, mas n&atilde;o nos ajuda a lidar com uma dor emocional. S&oacute; que a am&iacute;gdala n&atilde;o sabe disso.
Para ela, perigos emocionais e amea&ccedil;as do mundo real, como um predador nos perseguindo, s&atilde;o a mesma coisa. Vai caber &agrave;s partes mais avan&ccedil;adas do nosso c&eacute;rebro, como o c&oacute;rtex, racionalizarem sobre o assunto &mdash; o que n&atilde;o ocorre imediatamente. &Eacute; por isso que as rea&ccedil;&otilde;es imediatas &agrave; not&iacute;cia da morte de algu&eacute;m s&atilde;o mais emotivas e, conforme o tempo passa, a pessoa vai se acalmando e entendendo o que aconteceu.
&ldquo;O trauma emocional do luto resulta em mudan&ccedil;as profundas na fun&ccedil;&atilde;o cerebral devido ao estresse repetitivo da resposta de luta ou fuga e neuroplasticidade, que &eacute; a remodela&ccedil;&atilde;o do c&eacute;rebro em resposta &agrave; experi&ecirc;ncia e mudan&ccedil;as em nosso ambiente&rdquo;, explicou Dra. Lisa M. Shulman, neurologista, em entrevista &agrave; Live Science.
<h2>Os efeitos do luto na sa&uacute;de f&iacute;sica</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/01/23/23173855181370.jpg" alt="(Fonte: Shutterstock)" />(Fonte: Shutterstock)
Um artigo publicado pela Universidade Estadual Paulista (Unesp) explica como o luto afeta n&atilde;o s&oacute; o c&eacute;rebro, mas outras regi&otilde;es do corpo, podendo adoec&ecirc;-lo. &ldquo;&Eacute; percebido que as emo&ccedil;&otilde;es, se n&atilde;o bem elaboradas, podem desencadear uma s&eacute;rie de sintomas que afetam a sa&uacute;de do indiv&iacute;duo, desse modo, acarretando mau funcionamento das fun&ccedil;&otilde;es biol&oacute;gicas, impedindo o bom desempenho de atividades comuns do cotidiano, como comer de forma satisfat&oacute;ria, se movimentar, manter os batimentos do cora&ccedil;&atilde;o saud&aacute;veis, respirar bem, manter horm&ocirc;nios e neur&ocirc;nios em seu bom funcionamento, entre outros, provocando dificuldades nos sistemas digestivo, end&oacute;crino, muscular, cardiovascular, respirat&oacute;rio e nervoso&rdquo;, informa o estudo.
<h2>Como lidar com o luto de uma forma saud&aacute;vel?</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/01/23/23173856972371.jpg" alt="(Fonte: Shutterstock)" />(Fonte: Shutterstock)
&Eacute; natural que a mem&oacute;ria da perda gere <a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/123427-carpideiras-lamentar-a-morte-de-desconhecidos-e-uma-profissao-milenar.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">sentimentos de tristeza</a>. Contudo, conforme o tempo passa e o c&eacute;rebro processa essa situa&ccedil;&atilde;o, &eacute; esperado que o indiv&iacute;duo sinta menos sintomas f&iacute;sicos.
Portanto, cabe &agrave;s pessoas pr&oacute;ximas a miss&atilde;o de observar se isso est&aacute; ocorrendo. Caso contr&aacute;rio, &eacute; importante que o enlutado passe por uma avalia&ccedil;&atilde;o psicol&oacute;gica e, por meio da terapia ou medica&ccedil;&atilde;o, consiga lidar melhor com seus <a href="https://www.megacurioso.com.br/educacao/123340-5-curiosidades-sobre-o-fascinante-dia-dos-mortos.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">sentimentos relacionados &agrave; morte</a>.
O estudo da Unesp chama a aten&ccedil;&atilde;o para os efeitos negativos do luto mal processado na sa&uacute;de do cora&ccedil;&atilde;o, devido &agrave; a&ccedil;&atilde;o de horm&ocirc;nios, como o cortisol. A altera&ccedil;&atilde;o de peso, de forma muito brusca, tamb&eacute;m &eacute; citada como um sintoma comum no luto que pode causar problemas na sa&uacute;de das pessoas se n&atilde;o for devidamente acompanhada.

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Como nosso cérebro lida com o luto?

Imagem de Radka Argirova: a cientista que contrabandeou o vírus do HIV no megacurioso

Nos anos 1980, Radka Argirova ficou famosa por levar ilegalmente e de propósito o HIV para a Bulgária

<head></head><body>Recentemente, a humanidade se viu cheia de dúvidas sobre uma nova doença: a covid-19. Especuladores e cientistas debatiam sobre o tema nos meios de comunicação e, em alguns casos, confundiam o público sobre o que era verdade e o que era mentira sobre a enfermidade.Não foi a primeira vez que isso aconteceu. Há cerca de 40 anos, as pessoas estavam confusas e assustadas com a AIDS. A desinformação era tanta que governos não sabiam o que fazer e, movidos pelo preconceito, colocaram em risco os cidadãos do próprio país.Contudo, o trabalho de cientistas foi fundamental para ajudar os países a se organizarem e enfrentarem esse desafio. Esse trabalho rendeu histórias interessantes, como a da pesquisadora Radka Argirova. Ela literalmente contrabandeou o <a href="https://www.megacurioso.com.br/saude-bem-estar/123746-possivel-vacina-contra-o-hiv-funciona-em-97-voluntarios.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">vírus do HIV</a> para a Bulgária, seu país.<h2>Por que ela levou o HIV para a Bulgária?</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/01/19/19132326199215.jpg" alt="Radka Argirova (Fonte: Reprodução: BBC Brasil)">Radka Argirova (Fonte: Reprodução: BBC Brasil)Na década de 1980, o mundo vivia o auge da Guerra Fria, com o medo de que EUA e URSS entrassem em conflito. Entre outras coisas, essa situação gerava uma desconfiança mútua entre as duas potências.A Bulgária naquela época era uma república soviética e via as infecções por HIV como um problema do mundo ocidental. Todavia, trabalhadores que viajavam para fora do país, como marinheiros, voltavam infectados, o que exigia um plano de ação por parte dos búlgaros.Radka Argirova era uma virologista talentosa que teve a oportunidade de estudar em universidades renomadas. Ela sabia da importância de testar as pessoas sintomáticas e monitorar o comportamento do vírus. &nbsp;Contudo, ela não tinha acesso ao vírus em solo búlgaro para desenvolver os testes.Em 1985, ela participou de uma conferência sobre Leucemia. O encontro ocorreu em Hamburgo, na Alemanha Ocidental. Lá, em uma conversa informal, o pesquisador Robert Gallo perguntou à colega búlgara sobre a situação da AIDS em seu país.Ela respondeu que não existia testagem e que, portanto, não tinha como responder. Gallo então pediu que um colega preparasse o vírus para ser levado à Bulgária.As células contendo o vírus da AIDS foram colocadas em um recipiente vermelho, semelhante a uma garrafa de vinho tinto. Radka Argirova, então, contrabandeou o HIV para seu país, entrando para a história.Robert Gallo também entrou para a história da virologia. Graças às suas <a href="https://www.megacurioso.com.br/saude-bem-estar/123247-contraceptivo-masculino-mostra-se-promissor-no-combate-ao-hiv.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">pesquisas</a>, os testes para identificar a presença de HIV se tornaram possíveis.<h2>Pânico e polêmica na Bulgária</h2>Não demorou muito para que vazasse a informação de que uma cientista búlgara havia trazido para o país o temido vírus da AIDS — embora ele já estivesse circulando entre os cidadãos do país.A imprensa alertava a opinião pública sobre os riscos e Radka Argirova era submetida a constantes interrogatórios pelo governo. Para a sua sorte, alguns membros do governo da época compreenderam a importância do trabalho da virologista e a apoiaram.No ano seguinte, graças à coragem da pesquisadora, 2 milhões de búlgaros haviam sido testados para a doença, em 28 centros de pesquisa. Três anos depois, em um documentário local, a pesquisadora<a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/123577-o-gibi-porno-usado-para-o-combate-do-hiv-no-carandiru.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">&nbsp;explicava à população como o vírus era transmitido</a>, ajudando a tranquilizar o país."Qualquer tipo de contato doméstico, como compartilhar fones de ouvido, pratos ou copos, não tem absolutamente nada a ver com a transmissão desta infecção", explicou.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/01/19/19132217171214.jpg" alt="Radka Argirova falando aos búlgaros sobre o Covid-19 (Reprodução: BGNES)">Radka Argirova falando aos búlgaros sobre o Covid-19 (Reprodução: BGNES)Hoje, Radka Argirova ainda trabalha como virologista na Bulgária. Durante a pandemia de covid-19, ela ajudou os búlgaros em relação à nova doença.</body>

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Radka Argirova: a cientista que contrabandeou o vírus do HIV

Imagem de Membro da aristocracia, bebê do século XVI morreu por falta de luz solar no megacurioso

Cientistas encontraram múmia de uma criança da nobreza que, ao que tudo indica, faleceu por falta de nutrientes

<head></head><body>Tentar entender o passado requer que os cientistas analisem uma variedade de peças que os séculos deixaram até hoje, entre elas, as <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/123563-sokushinbutsu-a-antiga-pratica-budista-da-automumificacao.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">múmias</a>. Recentemente, a múmia de um pequeno bebê europeu ajudou pesquisadores alemães e austríacos a compreenderem os impactos da falta de vitamina D em crianças pequenas.Isso porque os pesquisadores tiveram acesso a uma múmia infantil, datada do século XVI. O corpo encontrado em excelente estado de preservação pertencia a uma criança da nobreza, uma vez que estava enterrado na cripta da família dos condes de Starhemberg.<h2>Doente e desnutrido</h2><span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Reprodução: Nerlich et al, Fronteiras, 2022&nbsp;" data-fonte-url="https://www.frontiersin.org/files/Articles/979670/fmed-09-979670-HTML/image_m/fmed-09-979670-g003.jpg"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/01/18/18180446673471.jpg" alt="Múmia de criança mostra como o comportamento da nobreza da época prejudicava a saúde infantil. (Reprodução: Nerlich et al, Fronteiras, 2022)">Múmia de criança mostra como o comportamento da nobreza da época prejudicava a saúde infantil. (Reprodução: Nerlich et al, Fronteiras, 2022)Os cientistas realizaram uma série de exames na múmia, com o objetivo de descobrir qual teria sido a causa de sua morte. Para preservar a estrutura do corpo, os pesquisadores usaram exames de imagem, como tomografias computadorizadas, análise dos tecidos e datação por radiocarbono.Os resultados mostraram que o menino faleceu com cerca de um ano (de 10 a 18 meses), provavelmente entre os anos de 1550–1635.Apesar de estar acima do peso, a criança sofria com a falta de nutrientes, o que afetou o seu desenvolvimento ósseo. De acordo com os resultados dos exames, o bebê tinha escorbuto, doença causada pela falta de vitamina C.Os sinais da falta de vitamina D também chamaram a atenção dos estudiosos, indicando que a falta de contato da criança com a luz solar pode ter prejudicado o desenvolvimento dos ossos.A desnutrição fez com que o pequeno nobre desenvolvesse uma condição chamada de “rosário raquítico”. Trata-se de uma deformidade óssea que faz com que as cartilagens das costelas se calcifiquem.Atualmente, essa condição é mais comum em crianças em vulnerabilidade social, que não têm acesso a uma alimentação adequada. Esse não era o caso da múmia estudada pelos pesquisadores alemães, uma vez que ele pertencia à nobreza.A hipótese mais provável para a falta de vitamina D era a inexistência de <a href="https://www.megacurioso.com.br/saude-bem-estar/123137-tomar-sol-la-onde-o-sol-nao-bate-faz-bem-ou-mal.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">exposição solar</a> para que a pele do bebê ficasse o mais branca possível. Durante muitos séculos, a pele mais bronzeada era associada ao trabalho braçal, enquanto a pele alva e pálida era comum na nobreza.<h2>Qualidade de preservação da múmia surpreendeu</h2><span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Reprodução: Nerlich et al, Fronteiras, 2022&nbsp;" data-fonte-url="https://www-frontiersin-org.translate.goog/files/Articles/979670/fmed-09-979670-HTML/image_m/fmed-09-979670-g002.jpg?_x_tr_sl=auto&amp;_x_tr_tl=pt&amp;_x_tr_hl=pt-BR&amp;_x_tr_pto=wapp"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/01/18/18180634360474.jpg" alt="(Reprodução: Nerlich et al, Fronteiras, 2022)">(Reprodução: Nerlich et al, Fronteiras, 2022)<a href="https://www.megacurioso.com.br/educacao/123595-mumificacao-tinha-outra-finalidade-no-egito-diz-estudo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Encontrar múmias</a> em bom estado é como um presente para qualquer estudioso. Nesse caso, a preservação dos tecidos foi comemorada pelos pesquisadores.“A pele das paredes ventral, dorso-torácica e abdominal estava completamente intacta, sem qualquer evidência de incisões ou outras manipulações. Estava consideravelmente escurecido, mas fora isso muito bem preservado, por exemplo, as unhas dos dedos das mãos e dos pés estavam intactas”, diz o artigo.O bebê estava enterrado na cripta da família, vestido com um capuz de seda. “O pequeno corpo sobreviveu até os dias atuais devido ao fato de ser membro de uma família da alta aristocracia com um enterro em uma cripta protetora”, diz a pesquisa.</body>

Everton Lima