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Você imaginaria que um dos maiores nomes da ciência dos últimos tempos tinha um gosto por comidas exóticas e não gostava de sua aparência?

<p>Charles Darwin, o naturalista cujo trabalho sobre a teoria da evolução fundou a biologia moderna, é um dos maiores cientistas que já viveu. Apesar da figura de Darwin ser adorada por alguns e ignorada por outros, o que nenhum de nós pode negar é a tamanha influência e legado que o pensador nos deixou.&nbsp;Confira algumas curiosidades sobre a vida e o trabalho do pesquisador:</p><h2>1) Darwin era ridicularizado por ser religioso</h2><p>Apesar de quase não falar sobre suas crenças pessoais, Darwin se declarava agnóstico nos seus últimos anos de vida. No entanto, durante suas viagens, o naturalista era conhecido por sua religiosidade. Em sua autobiografia, o cientista conta que era ridicularizado pelos marinheiros a bordo do HMS Beagle por acreditar que a Bíblia era fundamental quando se falava em moralidade. &nbsp;</p><p>Mesmo não frequentando qualquer tipo de culto religioso, o jovem Darwin tinha convicção sobre a existência de Deus e a imortalidade da alma. Em sua passagem pelo Brasil, o pesquisador ficou tão impressionado com as belezas naturais que chegou a afirmar que essa seria uma manifestação da grandeza divina. Por manter essas crenças, o pensador teve dificuldades no início de sua conversão ao agnosticismo.</p><h2>2) Darwin cultivava um paladar exótico</h2><p>O cientista não só tinha um paladar pra lá de esquisito como também fazia parte de um grupo chamado “Glutton Club” (<i>Clube dos Comilões</i>, em tradução livre), em que os membros se reuniam para provar pratos exóticos que ainda eram desconhecidos do paladar humano.</p><p>Quando teve a chance de embarcar no HMS Beagle, o jovem naturalista aproveitou a viagem para reforçar seu gosto e provar tatus, pumas, tartarugas, novas espécies de pássaros e até mesmo um roedor desconhecido, que ele descreveu como a melhor carne que já havia provado. Para celebrar o gosto excêntrico do cientista, seus admiradores comemoram anualmente com um jantar chamado “Phylum Feast”, onde são servidos os pratos mais esquisitos que você pode imaginar.</p><h2>3) Darwin fez uma lista de prós e contras sobre o casamento</h2><p>O fato de Charles Darwin ter se casado com sua prima, Emma Wedgewood, é bastante conhecido. Porém, o que poucos sabem é que o cientista pensou muito antes de realmente assumir esse compromisso. Receoso com as obrigações do matrimônio, o pesquisador fez uma lista com os prós e contra de se ter uma relação duradoura. Até aí, tudo bem. O engraçado é notar o tipo de informação que o naturalista considerava positiva ou negativa com relação ao casamento.</p><p>Entre os pontos favoráveis, Darwin elencou os filhos (caso fossem da vontade de Deus) e a companhia constante de “uma pessoa que pudesse amar e com quem pudesse brincar” que, curiosamente, ele considerava “melhor que um cachorro”. Por outro lado, a solteirice interessava ao jovem Darwin, já que casado ele não teria “liberdade para ir onde quisesse”, não poderia “conversar com outros intelectuais nos clubes” e também não poderia mais “ler nos fins de tarde”.</p><p>Mesmo com essa lista, digamos, engraçada, Darwin e Wedgewood se casaram, tiveram dez filhos e ficaram juntos por 43 anos até a morte do cientista.</p><h2>4) Darwin investigou um terremoto</h2><p>Darwin passou pela terrível experiência de acompanhar os acontecimentos que sucederam um terremoto de 8,8 pontos na escala Richter que aconteceu no Chile em 1835. No total, o tremor durou dois minutos, mas foi preciso apenas seis segundos para destruir a cidade inteira. O pesquisador estava viajando com o HMS Beagle e, assim que chegou ao local, começou imediatamente a investigar a origem do terremoto.</p><p>Ele descreveu a situação como “o espetáculo mais horrível e interessante que ele já havia presenciado”. O jovem fez anotações sobre os efeitos do desastre, particularmente das alterações que haviam ocorrido na geografia do local. Além disso, ele recolheu o depoimento dos moradores para reconstruir os eventos anteriores ao terremoto. Depois de semanas de investigação, Darwin concluiu que o desastre havia sido causado por uma cadeia de vulcões que ficava próximo à região e havia entrado em erupção logo antes de tudo acontecer.</p><h2>5) Darwin nunca negou sua teoria</h2><p>Durante a segunda metade do século XIX, quando Darwin já era popular por seu trabalho científico, a figura de Elizabeth Hope começava a ganhar destaque entre os evangélicos. Mesmo sendo bastante improvável que o cientista e a evangelista tivessem se encontrado, um artigo publicado no jornal batista Boston Watchman Examiner em 1915 reuniu as duas personalidades. A notícia detalhava como Darwin havia convidado Hope e confessado a ela seu arrependimento por ter desenvolvido a teoria da evolução.</p><p>Logicamente, a ideia de que Darwin havia negado sua teoria fez sucesso entre os criacionistas, que usaram essa história como resposta aos evolucionistas. Mas o boato foi desmentido em pouco tempo, já que o naturalista afirmava repetidamente em sua autobiografia que havia se dissociado do cristianismo e se aproximado do agnosticismo. A esposa de Darwin nunca comentou sobre essa possível conversão, lembrando apenas que as últimas palavras do marido foram “lembre-se da ótima esposa que você foi para mim”, além de revelar que não estava com medo de morrer.</p><h2>6) Darwin não gostava de sua aparência</h2><p>Além de constatar que o pesquisador sofria de uma série de doenças físicas, alguns biógrafos apontam que Darwin tinha problemas com sua autoestima e apresentava uma saúde mental instável. Acreditando que era feio, o cientista se mostrava extremamente crítico com sua aparência. O naturalista precisava da afirmação dos outros constantemente e chegou a recitar um mantra várias vezes por dia para aliviar seus pensamentos obsessivos.</p><p>Apesar de ser um homem brilhante, Darwin também deixou cartas que revelavam que ele era atormentado por esses pensamentos. De acordo com essas cartas, ele sofria mais durante a noite: “Não consegui dormir e qualquer coisa que eu tivesse feito durante o dia me assombrava à noite com a mais vívida repetição”. O naturalista também temia passar suas inúmeras doenças para seus filhos.</p><p>***</p><ul><li><i>Publicado originalmente em 20/02/2014</i></li></ul>

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6 coisas que talvez você não saiba sobre Charles Darwin

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Uma lista imperdível de animais que, infelizmente, você nunca terá a oportunidade de ver

<p>A natureza est&aacute; repleta de esp&eacute;cies que a ci&ecirc;ncia ainda desconhece. Por outro lado, existem tamb&eacute;m muitas plantas e animais que j&aacute; ocuparam o planeta, mas deixaram de existir com o passar dos anos. Hoje, s&oacute; nos restam vest&iacute;gios &ndash; como f&oacute;sseis, pegadas, relatos e ilustra&ccedil;&otilde;es &ndash; para sanar nossa curiosidade e nossa sede de conhecimento.</p>
<p>Infelizmente, as atividades humanas e a ca&ccedil;a s&atilde;o os fatores que mais contribu&iacute;ram para o desaparecimento de animais que, se vivessem nos dias de hoje, pareceriam seres mitol&oacute;gicos por seu tamanho impressionante ou apar&ecirc;ncia inusitada.</p>
<p>Confira um pouco mais sobre a hist&oacute;ria de cada um desses incr&iacute;veis animais que, infelizmente, nunca teremos a oportunidade de ver caminhando sobre a Terra. E n&atilde;o deixe de registrar seu coment&aacute;rio ao final da mat&eacute;ria!</p>
<h2>1) Quagga</h2>
<div class="imgcenter"><img alt="Wikimedia Commons 1" class="imagebox" src="http://mega.ibxk.com.br/2014/05/28/28120816007143.jpg" data-original="http://mega.ibxk.com.br/2014/05/28/28120816007143.jpg" /></div>
<p><strong>Extinto desde: 1883</strong></p>
<p>Os quaggas (<em>Equus quagga</em>) foram originalmente classificados como uma esp&eacute;cie individual em 1788. Foi somente depois da extin&ccedil;&atilde;o do animal que exames de DNA revelaram que se tratava de uma subesp&eacute;cie de zebra. A confus&atilde;o aconteceu por causa da diferen&ccedil;a nas cores e na distribui&ccedil;&atilde;o das listras que s&atilde;o caracter&iacute;sticas nesses animais.</p>
<p>Diferentemente das zebras, os quaggas &ndash; que eram numerosos na regi&atilde;o do Cabo e de Orange, na &Aacute;frica do Sul &ndash; apresentam as tradicionais listras apenas na parte dianteira do corpo, enquanto na traseira predomina uma pelagem de cor marrom. Acredita-se que o nome do animal venha da l&iacute;ngua falada pelos Khoikhoi, um grupo &eacute;tnico do sul da &Aacute;frica.</p>
<p>A busca pela carne do animal para a alimenta&ccedil;&atilde;o foi um dos aspectos que contribuiu para sua extin&ccedil;&atilde;o. Estima-se que o &uacute;ltimo animal tenha sido ca&ccedil;ado no final da d&eacute;cada de 1870 e sabe-se que o &uacute;ltimo exemplar criado em cativeiro morreu no dia 12 de agosto de 1883 no zool&oacute;gico Artis Magistra, em Amsterd&atilde;, na Holanda.</p>
<h2>2) Tigre-da-tasm&acirc;nia</h2>
<div class="imgcenter"><img alt="Wikimedia Commons 2" class="imagebox" src="http://mega.ibxk.com.br/2014/05/28/28120951433144.jpg" data-original="http://mega.ibxk.com.br/2014/05/28/28120951433144.jpg" /></div>
<p><strong>Extinto desde: 1936</strong></p>
<p>O tilacino (<em>Thylacinus cynocephalus</em>) ficou conhecido por ser o maior marsupial carn&iacute;voro dos &uacute;ltimos tempos. Acredita-se que esse animal &ndash; que &eacute; nativo da Austr&aacute;lia e de Papua Nova Guin&eacute; &ndash; tenha entrado em extin&ccedil;&atilde;o no s&eacute;culo 20. Por sua pelagem listrada nas costas, o tilacino tamb&eacute;m &eacute; conhecido por tigre-da-tasm&acirc;nia ou lobo-da-tasm&acirc;nia.</p>
<p>Infelizmente, esse animal foi o &uacute;ltimo membro do seu g&ecirc;nero a ser extinto. O tilacino desapareceu do continente australiano centenas de anos antes da coloniza&ccedil;&atilde;o europeia no territ&oacute;rio. Por&eacute;m, o animal sobreviveu na ilha da Tasm&acirc;nia ao lado de outras esp&eacute;cies nativas, como o famoso dem&ocirc;nio-da-tasm&acirc;nia.</p>
<p>A ca&ccedil;a por recompensa foi o fator determinante no desaparecimento dessa esp&eacute;cie, mas outros aspectos tamb&eacute;m contribu&iacute;ram, como doen&ccedil;as, a introdu&ccedil;&atilde;o de c&atilde;es e a invas&atilde;o do homem no seu habitat. Apesar de ser oficialmente considerado um animal extinto, h&aacute; quem diga ter presenciado apari&ccedil;&otilde;es desses marsupiais.</p>
<h2>3) Dugongo-de-steller</h2>
<div class="imgcenter"><img alt="Wikimedia Commons 3" class="imagebox" src="http://mega.ibxk.com.br/2014/05/28/28121035425146.png" data-original="http://mega.ibxk.com.br/2014/05/28/28121035425146.png" /></div>
<p><strong>Extinto desde: 1768</strong></p>
<p>Originalmente encontrado na costa asi&aacute;tica do mar de Bering, o dugongo-de-steller (<em>Hydrodamalis gigas</em>) &eacute; um mam&iacute;fero que foi descoberto em 1741 pelo naturalista Georg Steller. De acordo com as observa&ccedil;&otilde;es do especialista, o animal crescia at&eacute; oito metros e podia chegar a pesar tr&ecirc;s toneladas.</p>
<p>Sua apar&ecirc;ncia lembrava uma foca gigante, mas o animal tinha dois membros posteriores fortes e uma cauda semelhante &agrave; da baleia. De acordo com Steller, &ldquo;o animal nunca vem at&eacute; a costa, mas sempre vive na &aacute;gua. Sua pele &eacute; escura e espessa, como a casca de um velho carvalho... Sua cabe&ccedil;a &eacute; pequena em compara&ccedil;&atilde;o com o corpo... O animal n&atilde;o tem dentes, mas apenas dois ossos achatados &ndash; um acima e um embaixo&rdquo;. O especialista ainda aponta que os mam&iacute;feros eram mansos.</p>
<p>F&oacute;sseis indicam que o dugongo-de-steller vivia na regi&atilde;o costeira do norte do Oceano Pac&iacute;fico, chegando ao sul do Jap&atilde;o e da Calif&oacute;rnia. Como a popula&ccedil;&atilde;o de dugongos foi dizimada rapidamente, a ocupa&ccedil;&atilde;o humana na regi&atilde;o deve ter sido a principal causa da extin&ccedil;&atilde;o. Existem registros espor&aacute;dicos da apari&ccedil;&atilde;o desses mam&iacute;feros semelhantes a esses na regi&atilde;o de Bering e da Groenl&acirc;ndia, o que sugere que alguns dugongos-de-steller possam ter sobrevivido, mas n&atilde;o h&aacute; qualquer comprova&ccedil;&atilde;o quanto a isso.</p>
<h2>4) Alce-gigante</h2>
<div class="imgcenter"><img alt="Wikimedia Commons 4" class="imagebox" src="http://mega.ibxk.com.br/2014/05/28/28121100292147.jpg" data-original="http://mega.ibxk.com.br/2014/05/28/28121100292147.jpg" /></div>
<p><strong>Extinto desde: cerca de 5.700 a. C.</strong></p>
<p>O alce-gigante (<em>Megaloceros</em>) &ndash; tamb&eacute;m chamado de alce-irland&ecirc;s &ndash; &eacute; o maior cervo que j&aacute; passou pela Terra. Esse animal viveu na Eur&aacute;sia, desde a Irlanda at&eacute; o leste do Lago Baikal, na R&uacute;ssia, durante o final do Pleistoceno e in&iacute;cio do Holoceno, na Era Cenozoica. Os &uacute;ltimos vest&iacute;gios dessa esp&eacute;cie passaram por uma data&ccedil;&atilde;o de carbono que apontou que o material era de 5.700 a. C.</p>
<p>O alce-gigante, como o pr&oacute;prio nome j&aacute; diz, impressionava por suas imensas propor&ccedil;&otilde;es. O animal media cerca de dois metros do ch&atilde;o at&eacute; &agrave;s esc&aacute;pulas e sua galhada podia chegar at&eacute; 3,65 metros de uma ponta &agrave; outra, pesando cerca de 40 quilos.</p>
<p>As discuss&otilde;es acerca dos motivos que levaram o mam&iacute;fero &agrave; extin&ccedil;&atilde;o t&ecirc;m como foco a galhada do animal e n&atilde;o o seu tamanho avantajado. Ent&atilde;o, assim como aconteceu com muitos outros animais desta lista, a ca&ccedil;a realizada pelos humanos foi um fator determinante para o desaparecimento da esp&eacute;cie.</p>
<h2>5) Auroque</h2>
<div class="imgcenter"><img alt="Wikimedia Commons 5" class="imagebox" src="http://mega.ibxk.com.br/2014/05/28/28121141351148.jpg" data-original="http://mega.ibxk.com.br/2014/05/28/28121141351148.jpg" /></div>
<p><strong>Extinto desde: 1627</strong></p>
<p>Um dos animais extintos mais famosos da Europa, os auroques (<em>Bos primigenius</em>) s&atilde;o um tipo de bovino bem maior do que o que conhecemos hoje. Esses animais se desenvolveram na &Iacute;ndia h&aacute; dois milh&otilde;es de anos e migraram para o Oriente M&eacute;dio, para a &Aacute;sia e chegaram at&eacute; a Europa h&aacute; cerca de 250 mil anos. No s&eacute;culo 13, os auroques que restaram estavam concentrados na regi&atilde;o que engloba a Pol&ocirc;nia, Litu&acirc;nia, Mold&aacute;via, Transilv&acirc;nia e o leste da Pr&uacute;ssia.</p>
<p>A ca&ccedil;a desses animais era restrita somente aos nobres e seus empregados, mas, conforme o n&uacute;mero de auroques foi diminuindo, a corte impediu a pr&aacute;tica, sendo ainda necess&aacute;rio que fiscais de ca&ccedil;a garantissem pasto e seguran&ccedil;a para os bovinos. Quem fosse pego invadindo as &aacute;reas dos animais podia at&eacute; mesmo ser punido com a morte. Em 1564, os registros apontaram a exist&ecirc;ncia de apenas 38 auroques. O &uacute;ltimo exemplar da esp&eacute;cie era uma f&ecirc;mea que morreu em 1627 na floresta Jaktor&oacute;w, na Pol&ocirc;nia.</p>
<p>Na d&eacute;cada de 1920, dois zo&oacute;logos alem&atilde;es decidiram tentar recriar o animal a partir de seus descendentes. O resultado do experimento dos irm&atilde;os Heinz e Lutz Heck foi uma ra&ccedil;a que ficou conhecida como &ldquo;gado Heck&rdquo;, &ldquo;auroques recriados&rdquo; ou &ldquo;auroques Heck&rdquo;, e guardava algumas semelhan&ccedil;as com os animais selvagens.</p>
<h2>6) Le&atilde;o-das-cavernas</h2>
<div class="imgcenter"><img alt="Wikimedia Commons 6" class="imagebox" src="http://mega.ibxk.com.br/2014/05/28/28121216951150.jpg" data-original="http://mega.ibxk.com.br/2014/05/28/28121216951150.jpg" /></div>
<p><strong>Extinto desde: s&eacute;culo 1</strong></p>
<p>O le&atilde;o-das-cavernas (<em>Panthera leo spelaea</em>) &ndash; tamb&eacute;m conhecido como le&atilde;o-europeu &ndash; &eacute; uma subesp&eacute;cie extinta que chegou ao nosso conhecimento atrav&eacute;s de f&oacute;sseis e de uma grande variedade de arte pr&eacute;-hist&oacute;rica.</p>
<p>Essa subesp&eacute;cie representava um dos maiores le&otilde;es de que se tem not&iacute;cia. Um macho adulto descoberto em 1985 na Alemanha tinha uma altura de 1,2 metros do ch&atilde;o at&eacute; as esc&aacute;pulas e um comprimento de 2,1 metros sem a cauda. Essas medidas correspondem a um le&atilde;o moderno de tamanho grande, embora se acredite que esse exemplar n&atilde;o fosse um dos maiores le&otilde;es-das-cavernas que se poderia encontrar.</p>
<p>Em geral, estima-se que a subesp&eacute;cie tenha sido entre 5% e 10% maior do que os le&otilde;es que conhecemos hoje. Tudo indica que eles foram extintos cerca de 10 mil anos atr&aacute;s, durante o &uacute;ltimo per&iacute;odo glacial (Idade do Gelo). Por&eacute;m, existem ind&iacute;cios de que eles existiram recentemente at&eacute; 2 mil anos atr&aacute;s, na regi&atilde;o dos Balc&atilde;s, na Europa.</p>
<h2>7) Dod&ocirc;</h2>
<div class="imgcenter"><img alt="Wikimedia Commons 7" class="imagebox" src="http://mega.ibxk.com.br/2014/05/28/28121252316151.jpg" data-original="http://mega.ibxk.com.br/2014/05/28/28121252316151.jpg" /></div>
<p><strong>Extinto desde: final do s&eacute;culo 17</strong></p>
<p>Com um nome divertido, o dod&ocirc; (<em>Raphus cucullatus</em>) era um p&aacute;ssaro nativo da ilha Maur&iacute;cio. Apesar de n&atilde;o voar, ele tem uma rela&ccedil;&atilde;o direta com os pombos. F&oacute;sseis revelaram que a ave tinha cerca de um metro de altura e tudo indica que se alimentava de frutas e se abrigava no solo.</p>
<p>Os primeiros registros do dod&ocirc; foram feitos por marinheiros holandeses em 1598. A partir desse per&iacute;odo, a ca&ccedil;a por humanos e seus animais domesticados e a invas&atilde;o de outras esp&eacute;cies colaboraram para a extin&ccedil;&atilde;o do animal. A esp&eacute;cie &eacute; considerada extinta desde a segunda metade do s&eacute;culo 17.</p>
<p>Curiosamente, os &uacute;nicos registros da apar&ecirc;ncia do animal em vida chegaram at&eacute; n&oacute;s a partir de ilustra&ccedil;&otilde;es, pinturas e relatos feitos no s&eacute;culo 17. E, como essas representa&ccedil;&otilde;es variam bastante, n&atilde;o temos como saber ao certo qual era a verdadeira apar&ecirc;ncia dos dod&ocirc;s.</p>
<p>*Publicado em 28/05/2014</p>
<h2 class="uk-text-center">***</h2>
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Conheça 7 dos mais incríveis animais já extintos

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Fique por dentro desse fantástico mundo das criaturas que contam com um recurso especial para garantir sua sobrevivência na natureza

<p>Os animais venenosos desenvolveram diversos mecanismos que permitem que eles se protejam de poss&iacute;veis predadores e ainda garantam suas presas. Basicamente, essas criaturas t&ecirc;m gl&acirc;ndulas especiais para produzir o veneno e alguma estrutura pontiaguda o suficiente para atingir suas v&iacute;timas.</p>
<p>Por&eacute;m, esses recursos variam bastante de esp&eacute;cie para esp&eacute;cie. No v&iacute;deo que voc&ecirc; confere abaixo (com &aacute;udio e legendas em ingl&ecirc;s), o curador Mark Siddall discute algumas caracter&iacute;sticas desses animais &ndash; preste aten&ccedil;&atilde;o para saber exatamente o que evitar!</p>
<p class="video-center"><span class="videobox"><iframe width="853" height="480" src="https://www.youtube.com/embed/BjVfZr8UlpE#t=226" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe></span></p>
<p>De acordo com Siddall, os animais apresentam v&aacute;rias maneiras de liberar veneno. Uma delas &eacute; atrav&eacute;s de mordidas &ndash; ataques que contam com presas que costumam estar associadas a algum tipo de gl&acirc;ndula modificada, que podem ser salivar ou n&atilde;o. Essas gl&acirc;ndulas s&atilde;o respons&aacute;veis pela produ&ccedil;&atilde;o do veneno. As cobras s&atilde;o os principais exemplos de animais que se encaixam nessa categoria. No caso dos monstros-de-gila &ndash; lagartos nativos do sudoeste dos Estados Unidos &ndash;, a for&ccedil;a da mordida pressiona duas gl&acirc;ndulas que ficam sob os l&aacute;bios do animal e fazem com que o veneno seja liberado.</p>
<p>Agora, quando falamos em insetos e outros artr&oacute;podes, n&atilde;o podemos nos esquecer dos ferr&otilde;es. Vespas, formigas, abelhas e escorpi&otilde;es s&atilde;o algumas das criaturas que possuem ferr&otilde;es. Curiosamente, o curador aponta que primariamente esse tipo de estrutura pontiaguda era utilizado para depositar ovos.</p>
<p>No caso dos mam&iacute;feros, precisamos falar dos ornitorrincos, que possuem espor&otilde;es venenosos nas patas traseiras que s&atilde;o usados para competir com outros machos. E ainda temos os espinhos, que nada mais s&atilde;o do que uma modifica&ccedil;&atilde;o da espinha dorsal de alguns animais. Se voc&ecirc; pisar acidentalmente em um peixe-pedra, um espinho vai entrar no seu p&eacute;, e a for&ccedil;a da pisada pressionar&aacute; a gl&acirc;ndula, fazendo com que o veneno seja liberado. As v&iacute;timas do peixe-pedra podem adoecer e, em raros casos, at&eacute; morrer.</p>
<div class="imgcenter"><img alt="Shutterstock" class="imagebox" src="http://mega.ibxk.com.br/2014/06/11/11170511077774.jpg" data-original="http://mega.ibxk.com.br/2014/06/11/11170511077774.jpg" /></div>
<p>Alguns dos animais mais antigos de que se tem not&iacute;cia tamb&eacute;m apresentam essas caracter&iacute;sticas. Os cnid&aacute;rios &ndash; como &aacute;guas-vivas, caravelas ou an&ecirc;monas-do-mar &ndash; t&ecirc;m esse nome por causa da presen&ccedil;a dos cnid&oacute;citos, que s&atilde;o c&eacute;lulas urticantes que podem estar em diferentes partes do corpo, principalmente nos tent&aacute;culos. Quando sofrem atrito, essas estruturas estouram e liberam um min&uacute;sculo espinho que costuma ser venenoso.</p>
<p>Mas, de acordo com o especialista, a vantagem de ser um animal venenoso &eacute; que os outros animais identificam essa caracter&iacute;stica rapidamente, e eles nunca se atreveriam a mexer com voc&ecirc;!</p>
<p>*O v&iacute;deo faz parte da campanha de divulga&ccedil;&atilde;o do Museu Americano de Hist&oacute;ria Natural.</p>
<p><em>*Publicado em 11/6/2014</em></p>
<h2 class="uk-text-center">***</h2>
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É o fim da picada! Conheça mais sobre alguns animais venenosos

Imagem de Como é que os golfinhos não se afogam quando dormem? no site Mega Curioso

Golfinhos são animais que não conseguem respirar debaixo da água e só mantêm o fôlego por alguns minutos; então, como dormir nessas condições?

<p>Voc&ecirc; j&aacute; deve saber que os golfinhos precisam entrar em contato com o ar para respirar regularmente. &Eacute; gra&ccedil;as a essa caracter&iacute;stica que temos a chance de ver esses lindos animais com mais facilidade na superf&iacute;cie da &aacute;gua. Mas voc&ecirc; j&aacute; parou para pensar como eles fazem para dormir, uma vez que precisam de ar quase o tempo todo?</p>
<p>Para n&oacute;s, humanos, dormir e respirar s&atilde;o atividades que fazemos naturalmente, n&atilde;o &eacute; nem preciso pensar. Nosso corpo j&aacute; foi programado para manter a fun&ccedil;&atilde;o respirat&oacute;ria sem que estejamos conscientes. Mas para os golfinhos, a coisa &eacute; bem diferente.</p>
<p>Ao contr&aacute;rio de n&oacute;s, esses cet&aacute;ceos s&oacute; respiram quando est&atilde;o conscientes &ndash; o que significa que eles sabem o momento exato em que precisam subir at&eacute; a superf&iacute;cie, abrir o espir&aacute;culo (que &eacute; aquele orif&iacute;cio respirat&oacute;rio que eles t&ecirc;m no alto da cabe&ccedil;a) e reabastecer os pulm&otilde;es.</p>
<p>Como esses mam&iacute;feros n&atilde;o inalam &aacute;gua, dificilmente morreriam afogados. Por&eacute;m, eles podem facilmente acabar sufocados pela falta de ar. Ent&atilde;o, como ser&aacute; que eles conseguem respirar enquanto est&atilde;o dormindo?</p>
<div class="imgcenter"><img alt="Shutterstock" class="imagebox" src="http://mega.ibxk.com.br/2014/05/19/19161222773529.jpg" data-original="http://mega.ibxk.com.br/2014/05/19/19161222773529.jpg" /></div>
<h2>Tirando uma soneca</h2>
<p>A peculiaridade dos golfinhos est&aacute; justamente na maneira como eles dormem. Esses animais passaram por um processo de adapta&ccedil;&atilde;o que faz com que eles durmam em intervalos que, de acordo com diferentes fontes, podem variar de 15 minutos a 2 horas. Ou seja, esses mam&iacute;feros passam o dia e a noite dormindo curtos per&iacute;odos, o que seria para n&oacute;s o mesmo que tirar uma s&eacute;rie de sonecas.</p>
<p>Entretanto, o mais interessante &eacute; o que acontece no corpo desses animais enquanto eles dormem. Noelle Belden, especialista do Dolphin Research Center, nos Estados Unidos, explica: &ldquo;Os cientistas descobriram que em vez de adormecer e entrar em um estado inconsciente, como os humanos, o golfinho descansa um hemisf&eacute;rio cerebral por vez. Ent&atilde;o, enquanto um hemisf&eacute;rio est&aacute; descansando, o outro est&aacute; ativo para que o golfinho consiga abrir seu espir&aacute;culo acima da superf&iacute;cie da &aacute;gua&rdquo;.</p>
<p>Independente da parte do c&eacute;rebro que estiver ativa, o olho oposto do animal sempre estar&aacute; aberto. Esse lado que se mant&eacute;m ligado em um estado de alerta baixo &eacute; usado para vigiar predadores, obst&aacute;culos e outros animais. Ele tamb&eacute;m sinaliza em que momento &eacute; preciso subir para respirar ar fresco. Depois de alguns minutos ou horas, o golfinho repete esse processo, alternando o hemisf&eacute;rio cerebral que ser&aacute; desligado.</p>
<div class="imgcenter"><img alt=" class="imagebox" src="http://mega.ibxk.com.br/2014/05/19/19161254130531.jpg" data-original="http://mega.ibxk.com.br/2014/05/19/19161254130531.jpg" /></div>
<p>Al&eacute;m disso, os cet&aacute;ceos reduzem sua frequ&ecirc;ncia respirat&oacute;ria enquanto repousam. Um golfinho respira em m&eacute;dia de 8 a 12 vezes por minuto quando est&aacute; em atividade. Na hora de dormir, esse n&uacute;mero diminui para uma m&eacute;dia de 3 a 7 vezes por minuto.</p>
<p>Por mais que os pesquisadores tenham descoberto todas essas informa&ccedil;&otilde;es a respeito do sono dos golfinhos, existe uma coisa que eles ainda n&atilde;o sabem: a sensa&ccedil;&atilde;o de dormir quando parte do seu c&eacute;rebro se mant&eacute;m consciente. Como essa &eacute; uma situa&ccedil;&atilde;o que os golfinhos n&atilde;o podem nos explicar, os cientistas especulam que seja semelhante ao estado meditativo ou quando estamos sonhando acordados.</p>
<p><em>*Publicado em 19/5/2014</em></p>
<h2 class="uk-text-center">***</h2>
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Como é que os golfinhos não se afogam quando dormem?

Imagem de Surpreenda-se com a beleza exótica de 14 animais transparentes no site Mega Curioso

Com formas variadas, esses animais provam que a diversidade da natureza vai muito além das cores

<p>J&aacute; reunimos aqui no Mega Curioso algumas das <a href="https://www.megacurioso.com.br/animais/40434-conheca-alguns-dos-animais-mais-coloridos-da-natureza-galeria-.htm" target="_blank">esp&eacute;cies mais coloridas da natureza</a>. Agora chegou a hora de ver uma sele&ccedil;&atilde;o de animais transparentes. Mas n&atilde;o se deixe enganar! N&atilde;o &eacute; s&oacute; porque algumas esp&eacute;cies ex&oacute;ticas s&atilde;o desprovidas de cores que elas deixam de ser interessantes.</p>
<p>Quando as cores saem de cena, podemos apreciar esses animais sob um novo aspecto e suas formas inusitadas ganham ainda mais destaque. Voc&ecirc; vai perceber que a transpar&ecirc;ncia tamb&eacute;m varia de acordo com a esp&eacute;cie &ndash; alguns animais parecem feitos de vidro, enquanto outros ainda t&ecirc;m parte do corpo colorido ou apresentam essa curiosa caracter&iacute;stica apenas durante uma fase da vida.</p>
<p>Ent&atilde;o conhe&ccedil;a mais sobre essas criaturas fascinantes e quase que invis&iacute;veis que habitam diferentes partes do planeta.</p>
<h2>1) Camar&atilde;o-fantasma (<em>Macrobrachium jelskii</em>)</h2>
<div class="imgcenter"><img alt="Mother Nature Network" class="imagebox" src="http://mega.ibxk.com.br/2014/05/29/29104926500184.jpg" data-original="http://mega.ibxk.com.br/2014/05/29/29104926500184.jpg" width="640" height="349" /></div>
<p>Esses min&uacute;sculos crust&aacute;ceos apresentam cascas semitransl&uacute;cidas que fazem com que eles praticamente desapare&ccedil;am em aqu&aacute;rios, onde costumam ser mantidos. Na natureza, diferentes esp&eacute;cies podem ser encontradas em rios e lagos ao redor do mundo. Sua apar&ecirc;ncia engana os olhos com tanta facilidade que s&atilde;o maiores as chances de identific&aacute;-lo depois que ele se alimenta de algo colorido. Um bom exemplo disso &eacute; quando o camar&atilde;o ingere plantas e passa a apresentar uma colora&ccedil;&atilde;o esverdeada.</p>
<h2>2) <em>Macropinna microstoma</em></h2>
<p class="video-center"><span class="videobox"><iframe width="640" height="480" src="https://www.youtube.com/embed/RM9o4VnfHJU#t=37" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe></span></p>
<p>Este peixe &eacute; considerado por muitos como uma das criaturas mais esquisitas do fundo do oceano. Provavelmente essa fama vem do seu visual diferente, que inclui uma cabe&ccedil;a transparente e olhos (que s&atilde;o essas estruturas tubulares esverdeadas) que ficam dentro do seu corpo. A explica&ccedil;&atilde;o &eacute; que, caso a cabe&ccedil;a do animal fosse colorida, ele n&atilde;o conseguiria enxergar com a mesma clareza. O animal &eacute; capaz de girar seus olhos em diferentes dire&ccedil;&otilde;es para procurar suas presas. Quando est&atilde;o apontados para cima, como na imagem, &eacute; porque o peixe est&aacute; em busca de alimentos. E n&atilde;o se confunda: aqueles dois orif&iacute;cios na parte da dianteira do animal funcionam apenas como narinas.</p>
<h2>3) <em>Vitreledonella richardi</em></h2>
<div class="imgcenter"><img alt=" class="imagebox" src="http://mega.ibxk.com.br/2014/05/29/29104953348185.jpg" data-original="http://mega.ibxk.com.br/2014/05/29/29104953348185.jpg" width="640" height="613" /></div>
<p>Este polvo que mais parece ter sido feito de vidro tem um aspecto t&atilde;o inusitado que ele ganhou uma classifica&ccedil;&atilde;o pr&oacute;pria: a fam&iacute;lia <em>Vitreledonellidae</em>. Pouco se sabe sobre esse animal marinho que j&aacute; foi encontrado em &aacute;guas tropicais e subtropicais em diferentes partes do mundo. Gra&ccedil;as a sua pele transparente, os pesquisadores sabem que seus olhos possuem raros nervos &oacute;pticos alongados, o que indica que esse animal tem uma vis&atilde;o agu&ccedil;ada. Bom seria se n&oacute;s tiv&eacute;ssemos uma vis&atilde;o t&atilde;o apurada quanto a deste polvo, para poder admirar sua beleza ex&oacute;tica.</p>
<h2>4) Sapo-de-vidro (<em>Centrolenidae)</em></h2>
<div class="imgcenter"><img alt="Oddee" class="imagebox" src="http://mega.ibxk.com.br/2014/05/29/29105006780186.jpg" data-original="http://mega.ibxk.com.br/2014/05/29/29105006780186.jpg" width="640" height="297" /></div>
<p>Mesmo apresentando alguma colora&ccedil;&atilde;o, esses anf&iacute;bios n&atilde;o poderiam deixar de fazer parte desta lista. Isso porque os sapos da fam&iacute;lia <em>Centrolenidae</em> possuem o abd&ocirc;men extremamente transparente. Dessa maneira, alguns &oacute;rg&atilde;os internos &ndash; como o cora&ccedil;&atilde;o, o f&iacute;gado e o sistema digestivo &ndash; podem ser vistos com facilidade atrav&eacute;s da pele transl&uacute;cida. Esses sapos podem ser encontrados em matas da Am&eacute;rica Central e do Sul, onde costumam viver no alto das &aacute;rvores.</p>
<h2>5) Borboleta asas-de-vidro (<em>Greta oto</em>)</h2>
<div class="imgcenter"><img alt=" class="imagebox" src="http://mega.ibxk.com.br/2014/05/29/29105049805187.jpg" data-original="http://mega.ibxk.com.br/2014/05/29/29105049805187.jpg" width="640" height="408" /></div>
<p>Como o pr&oacute;prio nome j&aacute; diz, o grande diferencial dessa esp&eacute;cie de borboletas &eacute; ter suas asas transparentes como se fossem feitas de vidro. Afinal, se n&atilde;o fossem pelos contornos tradicionalmente escuros, dificilmente ver&iacute;amos esse inseto repousar em uma folha ou uma flor. Com uma beleza delicada, essa esp&eacute;cie frequentemente migra por longas dist&acirc;ncias, enquanto os machos se re&uacute;nem em grandes grupos que se exibem em busca de acasalamento. Essas borboletas s&atilde;o encontradas na Am&eacute;rica Central, do M&eacute;xico ao Panam&aacute;.</p>
<h2>6) Peixe-gelo (<em>Channichthyidae</em>)</h2>
<div class="imgcenter"><img alt=" class="imagebox" src="http://mega.ibxk.com.br/2014/05/29/29105106201188.jpg" data-original="http://mega.ibxk.com.br/2014/05/29/29105106201188.jpg" width="640" height="324" /></div>
<p>Curiosamente, o que faz com que esses peixes tenham um aspecto t&atilde;o ex&oacute;tico &eacute; o seu sangue, que &eacute; praticamente transparente. Isso se deve ao fato de os peixes-gelo serem os &uacute;nicos vertebrados conhecidos do mundo a n&atilde;o ter hemoglobina, que &eacute; a prote&iacute;na de cor vermelha que transporta o oxig&ecirc;nio no sangue. Dessa maneira, o metabolismo desses animais conta com o oxig&ecirc;nio que &eacute; absorvido diretamente da &aacute;gua, com a vantagem de que o g&aacute;s se dissolve com mais facilidade em &aacute;guas frias. Por esse motivo, essa esp&eacute;cie vive ao redor da Ant&aacute;rtida e no sul da Am&eacute;rica do Sul, onde se alimenta de krills, pequenos crust&aacute;ceos e outros peixes.</p>
<h2>7) Besouro-tartaruga (<em>Charidotella</em>)</h2>
<div class="imgcenter"><img alt=" class="imagebox" src="http://mega.ibxk.com.br/2014/05/29/29105118993189.jpg" data-original="http://mega.ibxk.com.br/2014/05/29/29105118993189.jpg" width="640" height="354" /></div>
<p>Mesmo n&atilde;o sendo totalmente transparente, os besouros-tartaruga possuem uma carapa&ccedil;a invis&iacute;vel. Essa esp&eacute;cie de pel&iacute;cula funciona como uma prote&ccedil;&atilde;o para enganar poss&iacute;veis predadores. Esses animais apresentam as mais diversas variedades e, consequentemente, trazem diferentes cores sob a carapa&ccedil;a. Um exemplar de besouro-tartaruga-dourado (<em>Charidotella sexpunctata</em>), por exemplo, mede de 5 a 8 mil&iacute;metros e apresenta uma colora&ccedil;&atilde;o dourada que pode lembrar uma joaninha metalizada. Ao longo do ano, sua colora&ccedil;&atilde;o muda de dourado para um bronze avermelhado.</p>
<h2>8) Salpa (Salpidae)</h2>
<div class="imgcenter"><img alt=" class="imagebox" src="http://mega.ibxk.com.br/2014/05/29/29105130615190.jpg" data-original="http://mega.ibxk.com.br/2014/05/29/29105130615190.jpg" width="640" height="356" /></div>
<p>As salpas n&atilde;o devem ser confundidas com as &aacute;guas-vivas, j&aacute; que s&atilde;o transparentes e gelatinosas. Um exemplar desses animais foi <a href="https://www.megacurioso.com.br/animais-sinistros/41789-criatura-totalmente-transparente-e-capturada-por-pescador-na-nova-zelandia.htm">encontrado na Nova Zel&acirc;ndia</a> e apareceu aqui no Mega Curioso. Estes tunicados nadam livremente com a ajuda de contra&ccedil;&otilde;es e bombeamentos de &aacute;gua atrav&eacute;s de seu sistema alimentar interno, o que significa que as salpas garantem um banquete enquanto flutuam. Podem ser encontradas em diferentes lugares ao redor do mundo, mas s&atilde;o mais comuns no oceano Ant&aacute;rtico, onde chegam a formar aglomera&ccedil;&otilde;es.</p>
<h2>9) Pepino-do-mar-transparente (<em>Enypniastes</em>)</h2>
<div class="imgcenter"><img alt=" class="imagebox" src="http://mega.ibxk.com.br/2014/05/29/29105140302191.jpg" data-original="http://mega.ibxk.com.br/2014/05/29/29105140302191.jpg" width="640" height="354" /></div>
<p>Descoberto recentemente pelo Censo da Vida Marinha, essa esp&eacute;cie de pepino-do-mar &eacute; t&atilde;o transparente que seu sistema digestivo fica totalmente &agrave; mostra. O animal foi encontrado a uma profundidade de 2.750 metros e &eacute; apenas um dos muitos exemplares inusitados que foram descobertos no censo. Quando foi achado, o animal estava usando seus tent&aacute;culos para carregar sedimento rico em detritos para dentro de sua boca.</p>
<h2>10) Lula-de-vidro (<em>Teuthowenia pellucida</em>)</h2>
<div class="imgcenter"><img alt=" class="imagebox" src="http://mega.ibxk.com.br/2014/05/29/29105151457192.jpg" data-original="http://mega.ibxk.com.br/2014/05/29/29105151457192.jpg" width="640" height="372" /></div>
<p>Como n&atilde;o basta apenas ser transparente, as lulas-de-vidro apresentam uma beleza ainda mais ex&oacute;tica por serem bioluminescentes. Ou seja, esses animais possuem &oacute;rg&atilde;os naturalmente iluminados que brilham e se destacam atrav&eacute;s de sua pele transl&uacute;cida. Essa transpar&ecirc;ncia serve para que o animal se esconda de seus predadores, j&aacute; que ele costuma viver em &aacute;guas rasas e parcialmente iluminadas. Encontradas nos oceanos do Hemisf&eacute;rio Sul, essas lulas ainda t&ecirc;m a capacidade de enrolar o corpo, como se fossem um tatu-bolinha aqu&aacute;tico.</p>
<h2>11) Anf&iacute;poda (<em>Phronima</em>)</h2>
<div class="imgcenter"><img alt=" class="imagebox" src="http://mega.ibxk.com.br/2014/05/29/29105204576193.jpg" data-original="http://mega.ibxk.com.br/2014/05/29/29105204576193.jpg" width="640" height="347" /></div>
<p>Com um corpo transparente, este estranho animal foi descoberto recentemente em uma expedi&ccedil;&atilde;o aos mares profundos localizados na regi&atilde;o montanhosa do Atl&acirc;ntico norte. Como estrat&eacute;gia para sobreviver aos seus poss&iacute;veis predadores, ele revela tudo o que h&aacute; dentro e fora de seu corpo em uma tentativa de desaparecer no ambiente.</p>
<h2>12) <em>Cyanogaster noctivaga</em></h2>
<div class="imgcenter"><img alt=" class="imagebox" src="http://mega.ibxk.com.br/2014/05/29/29105229209194.jpg" data-original="http://mega.ibxk.com.br/2014/05/29/29105229209194.jpg" width="640" height="202" /></div>
<p>Tudo indica que seu corpo transparente e seus h&aacute;bitos noturnos impediram que essa <a href="https://www.megacurioso.com.br/biologia/36097-pesquisadores-descobre-nova-especie-de-peixe-no-rio-negro.htm">curiosa esp&eacute;cie fosse descoberta at&eacute; agora</a>. E para ningu&eacute;m dizer que n&atilde;o h&aacute; um representante brasileiro nesta lista, o pequeno peixe &ndash; que mede no m&aacute;ximo 17 mil&iacute;metros &ndash; vive na regi&atilde;o do rio Negro, no Amazonas. A falta de cor em boa parte do corpo e o h&aacute;bito de sair apenas durante a noite certamente s&atilde;o pontos que contam a favor quando o assunto &eacute; camuflagem.</p>
<h2>13) Salamandra de Barton Springs (<em>Eurycea sosorum</em>)</h2>
<div class="imgcenter"><img alt="National Geographic" class="imagebox" src="http://mega.ibxk.com.br/2014/05/29/29105243639195.jpg" data-original="http://mega.ibxk.com.br/2014/05/29/29105243639195.jpg" width="640" height="349" /></div>
<p>Essa inusitada esp&eacute;cie ficou mais conhecida por esse nome por ser encontrada exclusivamente em Barton Springs, que &eacute; um conjunto de nascentes naturais localizado no Texas, nos Estados Unidos. De tamanho reduzido e sem pulm&atilde;o, essas salamandras tem uma pele transl&uacute;cida de colora&ccedil;&atilde;o marrom-avermelhada que permite ver at&eacute; mesmo a &uacute;ltima refei&ccedil;&atilde;o do animal. Como a esp&eacute;cie depende das condi&ccedil;&otilde;es do ambiente para sobreviver &ndash; e nunca foi encontrada em outras partes do mundo &ndash;, ela est&aacute; na lista dos animais em risco de extin&ccedil;&atilde;o desde 1997.</p>
<h2>14) Borboleta-marinha (<em>Gymnosomata</em>)</h2>
<div class="imgcenter"><img alt=" class="imagebox" src="http://mega.ibxk.com.br/2014/05/29/29105304293196.jpg" data-original="http://mega.ibxk.com.br/2014/05/29/29105304293196.jpg" width="640" height="362" /></div>
<p>As borboletas-marinhas s&atilde;o moluscos nativos do oceano &Aacute;rtico. Em grego, o nome cient&iacute;fico da esp&eacute;cie significa &ldquo;corpo nu&rdquo;, o que explica muito sobre a apar&ecirc;ncia reveladora e quase invis&iacute;vel do animal. Al&eacute;m disso, vale saber que as borboletas-marinhas s&atilde;o hermafroditas e se alimentam de uma esp&eacute;cie relacionada de molusco (<em>Thecosomata</em>). Como elas flutuam na &aacute;gua com o aux&iacute;lio de suas pequenas &ldquo;asas&rdquo; transl&uacute;cidas, &eacute; f&aacute;cil entender a origem do seu nome comum.</p>
<p><em>*Publicado em 29/5/2014</em></p>
<h2 class="uk-text-center">***</h2>
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Surpreenda-se com a beleza exótica de 14 animais transparentes

Imagem de Estudo aponta que ver pornografia pode deixar você mais preguiçoso no site Mega Curioso

Pesquisadores observaram que esse tipo de conteúdo está relacionado a uma área do cérebro que é responsável pela nossa motivação

<p>Assistir pornografia pode diminuir partes do c&eacute;rebro que est&atilde;o relacionadas &agrave; recompensa e &agrave; motiva&ccedil;&atilde;o, &eacute; o que concluiu um estudo alem&atilde;o que descobriu que os homens que recorrem frequentemente a esse tipo de conte&uacute;do tendem a ser mais pregui&ccedil;osos. Estes resultados fornecem a primeira liga&ccedil;&atilde;o direta entre a pornografia e a falta de motiva&ccedil;&atilde;o seguida de est&iacute;mulos sexuais.</p>
<p>Para conduzir o estudo, os pesquisadores do Instituto Max Planck Para o Desenvolvimento Humano, em Berlim, na Alemanha, recrutaram 64 homens saud&aacute;veis de 21 a 45 anos e fizeram perguntas sobre seus h&aacute;bitos com rela&ccedil;&atilde;o &agrave; pornografia. Tamb&eacute;m foram capturadas imagens dos c&eacute;rebros dos homens para medir o volume e analisar como eles reagiam &agrave;s imagens de conte&uacute;do adulto.</p>
<p>&ldquo;Descobrimos que o volume do striatum &ndash; uma regi&atilde;o do c&eacute;rebro que tem sido associada ao processamento de recompensas e &agrave; motiva&ccedil;&atilde;o era menor conforme mais pornografia os participantes afirmavam consumir. Al&eacute;m disso, descobrimos que outra regi&atilde;o do c&eacute;rebro, que tamb&eacute;m faz parte do striatum e &eacute; ativada quando as pessoas veem est&iacute;mulos sexuais, mostrou menor ativa&ccedil;&atilde;o quanto mais pornografia os participantes consumiam&rdquo;, explica a pesquisadora Dr. Simone K&uuml;hn.</p>
<p>Ainda, os pesquisadores descobriram que a conex&atilde;o entre o striatum e o c&oacute;rtex pr&eacute;-frontal &ndash; que &eacute; a camada mais externa do c&eacute;rebro que est&aacute; associada ao comportamento e &agrave; tomada de decis&otilde;es &ndash; piorava com o aumento do tempo em contato com pornografia.</p>
<div class="imgcenter"><img alt="Shutterstock" class="imagebox" src="http://mega.ibxk.com.br/2014/05/29/29142529523590.jpg" data-original="http://mega.ibxk.com.br/2014/05/29/29142529523590.jpg" /></div>
<h2>A falta de evid&ecirc;ncias</h2>
<p>Embora os cientistas tenham divulgado essas descobertas, os resultados encontrados at&eacute; o momento n&atilde;o permitem afirmam com certeza se o consumo de pornografia &eacute; a explica&ccedil;&atilde;o para a diminui&ccedil;&atilde;o do c&eacute;rebro e, por consequ&ecirc;ncia, se esse h&aacute;bito &eacute; realmente prejudicial &agrave; sa&uacute;de.</p>
<p>Ainda n&atilde;o est&aacute; claro, por exemplo, se assistir conte&uacute;do adulto leva &agrave;s mudan&ccedil;as no c&eacute;rebro ou se as pessoas que nascem com tais altera&ccedil;&otilde;es cerebrais &eacute; que est&atilde;o mais propensas a buscar esse tipo de material.</p>
<p>O Dr. Gregory Tau, da Universidade Columbia, em Nova York, n&atilde;o est&aacute; envolvido na pesquisa, mas acredita que &eacute; importante desenvolver mais estudos nessa &aacute;rea. &ldquo;Tudo vai fazer mal em excesso e provavelmente n&atilde;o &eacute; terr&iacute;vel em modera&ccedil;&atilde;o. &Eacute; poss&iacute;vel que existam pessoas com um certo tipo de c&eacute;rebro que sejam mais suscet&iacute;veis a esse comportamento. Ou &eacute; poss&iacute;vel que seja o uso excessivo da pornografia que esteja se perpetuando e causando esses danos. Ou pode ser ambos&rdquo;, concluiu o pesquisador.</p>
<p>*Publicado em 29/05/2014</p>
<h2 class="uk-text-center">***</h2>
<p>O Mega est&aacute; concorrendo ao Pr&ecirc;mio Influenciadores Digitais, e voc&ecirc; pode nos ajudar a sermos bicampe&otilde;es!&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/institucional/102321-extra-extra-o-mega-esta-concorrendo-ao-premio-influenciadores-digitais.htm" target="_blank">Clique aqui</a>&nbsp;e descubra como. Aproveite para nos seguir no&nbsp;<a href="https://www.instagram.com/megacurioso/" target="_blank">Instagram</a>&nbsp;e se inscreva em nosso&nbsp;<a href="https://www.youtube.com/user/canalmegacurioso" target="_blank">canal no YouTube.</a></p>

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Estudo aponta que ver pornografia pode deixar você mais preguiçoso

Imagem de O que você acha: existem mais estrelas no céu ou grãos de areia na Terra? no site Mega Curioso

Confira essa matéria para ver se o seu palpite está correto e se surpreenda com a resposta

<p>Quem nunca, estando na praia, tentou imaginar quantos gr&atilde;os de areia haveria em toda a Terra? Ou ainda, ao olhar para o c&eacute;u estrelado, se perguntou quantas estrelas haveria no Universo? Agora, que tal combinar essas duas perguntas e tentar descobrir se existem mais estrelas no c&eacute;u ou gr&atilde;os de areia na Terra?</p>
<p>Para come&ccedil;ar, &eacute; &oacute;bvio que nunca conseguir&iacute;amos contar todos os gr&atilde;os de areia do planeta. Mas &eacute; poss&iacute;vel fazer uma estimativa. Em seu livro "Spectrums", o escritor David Blatner relembra que um grupo de pesquisadores da Universidade do Hava&iacute; tentou fazer essa conta.</p>
<p>Eles estabeleceram um tamanho m&eacute;dio para um gr&atilde;o de areia, calcularam quantos gr&atilde;os existem em uma colher de ch&aacute; e depois multiplicaram esse n&uacute;mero por todas as praias e desertos do mundo. Com isso, os especialistas conclu&iacute;ram que a Terra tem cerca de 7 quintilh&otilde;es, 500 quatrilh&otilde;es de gr&atilde;os de areia &ndash; ou seja, &eacute; areia pra dar e vender!</p>
<div class="img-center"><img alt="Shutterstock" class="imagebox" src="http://mega.ibxk.com.br/2014/04/25/25182239740585.jpg" />Fonte: <a href="http://www.shutterstock.com/index-in.mhtml" target="_blank">Shutterstock</a></div>
<div class="img-center"></div>
<h2>Mas e as estrelas?</h2>
<p>Se considerarmos a quantidade de estrelas que conseguimos ver da Terra, mesmo em um c&eacute;u limpo, nunca enxergaremos tantas estrelas quanto gr&atilde;os de areia. Mas se adotarmos a quantidade de estrelas que o Hubble consegue visualizar, por exemplo, e usarmos uma calculadora para fazer mais algumas contas, chegaremos ao inimagin&aacute;vel n&uacute;mero de 70 septili&otilde;es (70.000.000.000.000.000.000.000.000!!!) de estrelas. Ou seja, para cada gr&atilde;o de areia, existem muitas estrelas.</p>
<p>Se considerarmos apenas esse racioc&iacute;nio, as estrelas ganham essa disputa com muita vantagem. Mas essa resposta n&atilde;o tem nada de novo e voc&ecirc; j&aacute; deve at&eacute; mesmo ter lido alguma coisa sobre isso pela internet. Ent&atilde;o, para que possamos entender a verdadeira grandeza do Universo, Blatner sugere que pensemos na &aacute;gua.</p>
<p>O autor n&atilde;o nega que o c&eacute;u tenha &ldquo;um n&uacute;mero inacreditavelmente grande&rdquo; de estrelas, mas ele complementa o racioc&iacute;nio afirmando que &ldquo;apenas dez gotas de &aacute;gua&rdquo; cont&ecirc;m a mesma quantidade de mol&eacute;culas. &Eacute; isso mesmo! Uma pequena quantidade de &aacute;gua cont&eacute;m o mesmo n&uacute;mero de estrelas do c&eacute;u.</p>
<div class="img-center"><img alt="Shutterstock" class="imagebox" src="http://mega.ibxk.com.br/2014/04/25/25182257493586.jpg" />Fonte: <a href="http://www.shutterstock.com/index-in.mhtml" target="_blank">Shutterstock</a></div>
<p>Qual &eacute; a conclus&atilde;o de tudo isso: o pesquisador explica que, quando as coisas s&atilde;o pequenas &ndash; mas realmente pequenas &ndash;, elas podem superar grandes elementos. Ent&atilde;o, na pr&oacute;xima vez em que voc&ecirc; admirar a areia da praia ou o c&eacute;u estrelado, n&atilde;o se esque&ccedil;a da grandeza de cada gotinha de &aacute;gua que forma o oceano.</p>
<h2>B&ocirc;nus</h2>
<p>Voc&ecirc; j&aacute; viu os gr&atilde;os de areia bem de pertinho? Ent&atilde;o n&atilde;o deixe de conferir <a href="https://www.megacurioso.com.br/papo-de-bar/42505-33-curiosidades-insanas-que-vao-confundir-seu-cerebro.htm" target="_blank">esta mat&eacute;ria</a> para ver essa e muitas outras curiosidades insanas.</p>
<p><em>*Publicado originalmente em 25/04/2014.</em></p>

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O que você acha: existem mais estrelas no céu ou grãos de areia na Terra?

Imagem de E agora: como não ser atingido por um raio? no site Mega Curioso

Na dúvida, é melhor saber o que fazer em uma situação como essas para garantir sua segurança

<p>Ser atingido por um raio parece uma daquelas coisas raras e que nunca vai acontecer com voc&ecirc;, mas basta puxar pela mem&oacute;ria e voc&ecirc; se lembrar&aacute; das not&iacute;cias que eventualmente aparecem na m&iacute;dia de pessoas que conseguiram sobreviver a um raio.</p>
<p>Ent&atilde;o, assim como &eacute; importante <a href="https://www.megacurioso.com.br/animais/41977-e-agora-como-se-defender-de-um-cao-feroz-.htm" target="_blank">saber se defender de um c&atilde;o feroz</a>, saber o que fazer poucos instantes antes da queda de um raio pode ser decisivo para garantir sua seguran&ccedil;a. Pensando nisso, a equipe do <a href="http://www.artofmanliness.com/2014/04/24/how-to-survive-a-lightning-strike-an-illustrated-guide/" target="_blank">The Art of Manliness</a> criou um breve guia ilustrado com alguns passos que voc&ecirc; deve seguir quando estiver em perigo. Confira as instru&ccedil;&otilde;es da ilustra&ccedil;&atilde;o (em sentido hor&aacute;rio):</p>
<div class="imgcenter"><img class="imagebox" src="http://mega.ibxk.com.br/2014/04/30/30122050517158.jpg" alt="Reprodu&ccedil;&atilde;o/The Art of Manliness" /></div>
<ol>
<li><strong></strong> Agache-se como um receptor (<em>catcher</em>) de beisebol. Abaixe o m&aacute;ximo que conseguir. Quanto mais perto voc&ecirc; ficar do ch&atilde;o, menores s&atilde;o as chances de ser atingido por um raio. Mas nunca se deite!</li>
<li><strong></strong> Se as pontas do seu cabelo come&ccedil;arem a levantar ou sua pele come&ccedil;ar a formigar, a queda de um raio &eacute; iminente. Imediatamente fique na posi&ccedil;&atilde;o agachada. Por&eacute;m, saiba que o raio pode cair mesmo sem esses sinais.</li>
<li><strong></strong> Coloque as m&atilde;os sobre as orelhas para minimizar a perda de audi&ccedil;&atilde;o por causa do alto estrondo do <a href="https://www.megacurioso.com.br/fenomenos-da-natureza/36958-o-que-provoca-o-som-do-trovao-.htm" target="_blank">trov&atilde;o</a> que vai passar bem perto de voc&ecirc;.</li>
<li><strong></strong> As pontas dos seus p&eacute;s devem ser a &uacute;nica parte a encostar no ch&atilde;o. O raio pode tocar o ch&atilde;o primeiro e ent&atilde;o entrar no seu corpo. Quanto menor o contato com o ch&atilde;o, menores s&atilde;o as chances de que a eletricidade entre no seu corpo.</li>
<li><strong></strong> Encoste seus calcanhares. Se a eletricidade do ch&atilde;o entrar atrav&eacute;s do seu p&eacute;, isso aumenta as chances de que ela entre por um p&eacute; e saia pelo outro em vez de passar pelo resto do seu corpo.</li>
<li><strong></strong> N&atilde;o toque nada que possa ser um condutor.</li>
</ol>
<p>Al&eacute;m de saber essas dicas, o site ainda traz algumas informa&ccedil;&otilde;es para que voc&ecirc; possa se prevenir durante uma tempestade de raios. A primeira (e mais &oacute;bvia) delas &eacute; evitar lugares abertos. Mas, se voc&ecirc; estiver desprevenido, &eacute; poss&iacute;vel saber identificar um momento cr&iacute;tico.</p>
<div class="imgcenter"><img class="imagebox" src="http://mega.ibxk.com.br/2014/04/30/30122218970159.jpg" alt="Shutterstock" /></div>
<p>Para isso, siga a regra dos 30, que funciona da seguinte maneira: assim que voc&ecirc; vir um raio, comece a contar at&eacute; 30. Se voc&ecirc; ouvir o trov&atilde;o antes de chegar ao n&uacute;mero 30, procure entrar em um pr&eacute;dio ou um carro e n&atilde;o saia at&eacute; que passe 30 minutos do &uacute;ltimo trov&atilde;o que voc&ecirc; puder ouvir.</p>
<p>Se n&atilde;o houver onde se esconder durante uma tempestade de raios, procure abrigo em uma &aacute;rea baixa e com mata densa. &Eacute; prefer&iacute;vel ficar entre &aacute;rvores baixas, mas procure n&atilde;o chegar muito perto delas. Acima de tudo, evite objetos altos e isolados &ndash; como &aacute;rvores e postes &ndash;, j&aacute; que os raios tendem a atingir os elementos mais altos de uma regi&atilde;o.</p>
<p>Por fim, se voc&ecirc; estiver em um local aberto, procure uma &aacute;rea baixa &ndash; como um vale ou um barranco &ndash;, mas tenha cuidado para n&atilde;o entrar em contato com a &aacute;gua, j&aacute; que ela &eacute; um condutor de eletricidade.</p>
<p><em>*Publicado originalmente em 30/04/2014.</em></p>

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E agora: como não ser atingido por um raio?

Imagem de A ciência explica: o que causa as olheiras? no site Mega Curioso

Entenda que aqueles círculos escuros que tomam conta do seu rosto têm uma explicação que vai além do cansaço, do stress e da fadiga

<p>&Eacute; dif&iacute;cil conhecermos algu&eacute;m que nunca teve olheiras. E por mais que elas n&atilde;o deixem um aspecto l&aacute; muito agrad&aacute;vel no rosto, esses c&iacute;rculos escuros que se formam abaixo dos olhos t&ecirc;m uma explica&ccedil;&atilde;o cient&iacute;fica que vai al&eacute;m das noites mal dormidas, do stress do dia a dia e do cansa&ccedil;o que toma conta de cada um de n&oacute;s.</p>
<p>Ent&atilde;o a pergunta &eacute;: voc&ecirc; sabe quais s&atilde;o os fen&ocirc;menos que favorecem o surgimento dessas marcas escuras abaixo ou ao redor dos seus olhos?! N&atilde;o? Ent&atilde;o n&atilde;o deixe de conferir este artigo para entender muito mais sobre as olheiras.</p>
<h2>Pele e vasinhos</h2>
<p>A melanose periorbital &ndash; que &eacute; o nome rebuscado da boa e velha olheira &ndash; &eacute;, em poucas palavras, o resultado dos vasinhos que se tornam mais vis&iacute;veis sob a fina pele que temos na regi&atilde;o dos olhos. Para se ter uma no&ccedil;&atilde;o, a pele do contorno dos olhos tem uma m&eacute;dia de 0,5 mil&iacute;metro de espessura, enquanto a pele em outras partes do corpo costuma medir cerca de 2 mil&iacute;metros.</p>
<p>Para entender mais sobre as olheiras, tamb&eacute;m precisamos nos lembrar que pessoas de pele clara parecem ter veias azuis porque o tecido subcut&acirc;neo e a pele permitem que apenas os comprimentos de onda correspondentes ao azul e ao violeta passem por eles. J&aacute; nas pessoas de pele mais escura, as veias podem parecer verdes ou marrons, enquanto em pessoas muito claras &ndash; como os albinos &ndash; enxergamos uma cor mais pr&oacute;xima &agrave; do sangue, que parece p&uacute;rpura ou vermelho-escuro.</p>
<div class="imgcenter"><img alt="" class="imagebox" src="http://mega.ibxk.com.br/2014/06/02/02193211771022.jpg" data-original="http://mega.ibxk.com.br/2014/06/02/02193211771022.jpg" /></div>
<p>E &eacute; exatamente o mesmo fen&ocirc;meno que acontece na pele que circunda nossos olhos. Os c&iacute;rculos escuros que vemos nada mais s&atilde;o do que o resultado da luz que reflete dos vasos sangu&iacute;neos que se encontram logo abaixo da superf&iacute;cie da pele fina e delicada. Esse fen&ocirc;meno tamb&eacute;m nos permite entender por que machucados que causam a ruptura de vasos na regi&atilde;o dos olhos (os famosos &ldquo;roxos&rdquo;) aparecem muito mais do que em outras partes do corpo.</p>
<h2>Outras explica&ccedil;&otilde;es</h2>
<p>Al&eacute;m do fato de a pele dos olhos ser mais delicada, n&atilde;o podemos nos esquecer que o processo natural de envelhecimento tamb&eacute;m faz com que a pele perca sua elasticidade e sua capacidade de autorregenera&ccedil;&atilde;o &ndash; se tornando cada vez mais fina com o passar dos anos. J&aacute; notou que os idosos costumam ter olheiras, independente do n&uacute;mero de horas que eles durmam por dia?</p>
<p>Ainda, existe uma condi&ccedil;&atilde;o especial conhecida como hiperpigmenta&ccedil;&atilde;o periorbital, que &eacute; basicamente a produ&ccedil;&atilde;o de melanina pela pele que fica abaixo dos olhos e resulta em uma colora&ccedil;&atilde;o mais escura na regi&atilde;o. Essa condi&ccedil;&atilde;o costuma ser mais frequente entre pessoas de pele mais escura. De acordo com Pratik B. Sheth, do PDU Governmental Medical College and Hospital, na &Iacute;ndia, essa &eacute; uma das reclama&ccedil;&otilde;es mais frequentes com que os dermatologistas se deparam.</p>
<p>Dito isso, tamb&eacute;m existem fatores que podem agravar a apar&ecirc;ncia das olheiras, independentemente da predisposi&ccedil;&atilde;o gen&eacute;tica. Um deles &eacute; a oxida&ccedil;&atilde;o do sangue que pode vazar dos vasos sangu&iacute;neos da regi&atilde;o dos olhos e causar danos, deixando incha&ccedil;os e uma colora&ccedil;&atilde;o escura sob os olhos. Apesar de o aspecto n&atilde;o ser dos melhores, o problema costuma ser controlado com tratamentos adequados e, em &uacute;ltimo caso, pode-se realizar uma cirurgia.</p>
<div class="imgcenter"><img alt="Shutterstock" class="imagebox" src="http://mega.ibxk.com.br/2014/06/02/02193131538019.jpg" data-original="http://mega.ibxk.com.br/2014/06/02/02193131538019.jpg" /></div>
<h2>Ah, os incha&ccedil;os!</h2>
<p>Como se as olheiras j&aacute; n&atilde;o fossem suficientes, existem pessoas que tamb&eacute;m sofrem com os incha&ccedil;os e as bolsas sob os olhos. Nos mais jovens, os sintomas costumam aparecer por causa do ac&uacute;mulo de l&iacute;quidos sob os olhos, que podem ser causados por doen&ccedil;as, alergias ou pelo consumo excessivo de sal &ndash; o que faz com que o corpo retenha mais l&iacute;quidos do que o normal.</p>
<p>O aumento da press&atilde;o na regi&atilde;o pode fazer com que os vasos sangu&iacute;neos fiquem mais pr&oacute;ximos da superf&iacute;cie da pele, tornando, portanto, os c&iacute;rculos escuros mais vis&iacute;veis. Os incha&ccedil;os tamb&eacute;m s&atilde;o uma caracter&iacute;stica comum do envelhecimento.</p>
<h2>Mas, e o cansa&ccedil;o?</h2>
<p>Se voc&ecirc; chegou at&eacute; aqui, deve ter percebido que ainda n&atilde;o falamos sobre a rela&ccedil;&atilde;o mais direta que costumamos fazer com as olheiras: a fadiga ao fim de um dia dif&iacute;cil ou o cansa&ccedil;o que n&atilde;o passa depois de uma noite mal dormida.</p>
<div class="imgcenter"><img alt="" class="imagebox" src="http://mega.ibxk.com.br/2014/06/02/02193237964026.jpg" data-original="http://mega.ibxk.com.br/2014/06/02/02193237964026.jpg" /></div>
<p>Embora esses dois fatores n&atilde;o sejam as principais causas das olheiras, eles podem contribuir para que elas apare&ccedil;am. Isso porque, quando o corpo est&aacute; cansado, a produ&ccedil;&atilde;o de cortisol &ndash; um horm&ocirc;nio presente no organismo &ndash; aumenta consideravelmente para ajudar a manter os n&iacute;veis de energia necess&aacute;rios para que voc&ecirc; consiga chegar at&eacute; o fim do dia.</p>
<p>Entre v&aacute;rias outras coisas, o cortisol age aumentando o volume do sangue no organismo, e isso faz com que os vasos sangu&iacute;neos do corpo todo aumentem para acomod&aacute;-lo. Como vimos anteriormente, esse tipo de rea&ccedil;&atilde;o faz com que os vasos se tornem mais vis&iacute;veis e, por consequ&ecirc;ncia, as olheiras logo surgem sob os olhos.</p>

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Cansaço, stress, fadiga? O que causa as olheiras?

Imagem de A história do concurso para escolher a melhor forma de diagnosticar a morte no site Mega Curioso

Conheça algumas das técnicas mais absurdas que já foram cogitadas para determinar a morte de uma pessoa

<p>Morrer nem sempre foi f&aacute;cil. Hoje, os avan&ccedil;os da medicina nos permitem determinar rapidamente quando uma pessoa parte dessa para uma melhor, mas nem sempre foi assim. Saiba que se voc&ecirc; tivesse um colapso qualquer antes de 1936, estaria correndo risco de ser enterrado vivo. Isso mesmo! No curso da Hist&oacute;ria, muitas vezes n&atilde;o foi poss&iacute;vel diagnosticar se uma pessoa estava realmente morta, e as solu&ccedil;&otilde;es encontradas pelos profissionais de sa&uacute;de da &eacute;poca n&atilde;o eram as mais adequadas.</p>
<p>Mesmo tomando diferentes precau&ccedil;&otilde;es para evitar que as pessoas fossem enterradas antes da hora, a Academia de Ci&ecirc;ncias de Paris decidiu que era hora de encontrar uma maneira definitiva e eficaz de identificar os mortos antes que eles fossem parar embaixo da terra sem necessidade.</p>
<p>Foi quando, em 1839, o toxicologista Pietro Manni decidiu realizar um concurso que premiaria com 1,5 mil francos de ouro a ideia que seguisse os crit&eacute;rios estabelecidos pela academia e resultasse na maneira mais eficaz de identificar se uma pessoa realmente estava morta. O concurso ganhou o nome de <em>Prix Manni</em> e foram necess&aacute;rias tr&ecirc;s rodadas at&eacute; que um vencedor fosse eleito.</p>
<h2>Simples solu&ccedil;&atilde;o</h2>
<p>O vencedor do concurso foi um m&eacute;dico chamado Eugene Bouchut. Sua ideia era simples e, para n&oacute;s, chega a ser muito familiar. Afinal, o profissional escolheu um instrumento que havia sido inventado recentemente para examinar e diagnosticar doen&ccedil;as cardiovasculares e problemas no sistema respirat&oacute;rio &ndash; nosso velho conhecido, o estetosc&oacute;pio.</p>
<p>A proposta de Bouchut parece at&eacute; mesmo boba para os dias de hoje. De acordo com o m&eacute;dico, o objetivo era utilizar o estetosc&oacute;pio para auscultar o cora&ccedil;&atilde;o. Se nenhuma batida fosse verificada em 2 minutos, a pessoa seria declarada morta. Simples, n&atilde;o &eacute; mesmo?!</p>
<div class="imgcenter"><img alt="Wikimedia Commons" class="imagebox" src="http://mega.ibxk.com.br/2014/06/04/04184406958682.jpg" data-original="http://mega.ibxk.com.br/2014/06/04/04184406958682.jpg" /><span>Um m&eacute;dico examina seu paciente com o estetosc&oacute;pio.</span></div>
<p>Mas n&atilde;o pense que Bouchut chegou a essa ideia com facilidade. Para nossa sorte, os respons&aacute;veis pelo concurso pensaram duas vezes antes de eleger um vencedor, o que fez com que a sele&ccedil;&atilde;o fosse realizada em tr&ecirc;s etapas. Mesmo assim, muitos candidatos tiveram a chance de revelar suas cria&ccedil;&otilde;es absurdas; confira!</p>
<h2>As ideias mais absurdas</h2>
<p>Um m&eacute;dico ingl&ecirc;s sugeriu derramar &aacute;gua fervendo sobre o bra&ccedil;o da pessoa &ndash; que supostamente estaria morta &ndash; para ver se ela esbo&ccedil;aria qualquer tipo de rea&ccedil;&atilde;o que indicasse que ainda estava viva. Outra op&ccedil;&atilde;o ainda mais terr&iacute;vel (lembre-se sempre de que existia a chance de a pessoa ainda estar viva!) era colocar fogo no nariz do indiv&iacute;duo.</p>
<p>Um m&eacute;dico alem&atilde;o chamado Middeldorph sugeriu que uma bandeira fosse fixada em uma haste longa e extremamente pontiaguda. Essa haste deveria ser cravada no cora&ccedil;&atilde;o do paciente e, se a bandeira come&ccedil;asse a tremular, seria porque o cora&ccedil;&atilde;o ainda estava batendo.</p>
<p>Al&eacute;m dessas alternativas, alguns concorrentes criaram objetos para pin&ccedil;ar e puxar diferentes partes do corpo. No caso do prendedor de mamilos, a ideia era causar uma rea&ccedil;&atilde;o involunt&aacute;ria capaz de acordar at&eacute; mesmo os mortos. Outra engenhoca feita para puxar a l&iacute;ngua garantia que traria a pessoa de volta &agrave; vida se fosse manuseada da maneira correta.</p>
<div class="imgcenter"><img alt="Shutterstock" class="imagebox" src="http://mega.ibxk.com.br/2014/06/04/04184543055686.jpg" data-original="http://mega.ibxk.com.br/2014/06/04/04184543055686.jpg" /></div>
<p>Choques el&eacute;tricos &ndash; especialmente nos olhos e nos l&aacute;bios &ndash; tamb&eacute;m eram uma op&ccedil;&atilde;o um tanto quanto popular entre aqueles que acreditavam que rea&ccedil;&otilde;es involunt&aacute;rias indicariam se o indiv&iacute;duo ainda estava vivo. E n&atilde;o se pode esquecer o m&eacute;dico que desenvolveu um term&ocirc;metro em forma de tubo que deveria ser inserido no est&ocirc;mago para monitorar a temperatura interna do corpo.</p>
<h2>Os protestos</h2>
<p>Mesmo que n&atilde;o houvesse d&uacute;vidas de que o m&eacute;todo de Bouchut fosse o mais eficiente e provavelmente o que causaria menos riscos e desconfortos para os pacientes que porventura ainda estivessem vivos, houve protestos.</p>
<p>Muitos profissionais contestaram o uso do estetosc&oacute;pio sob a justificativa de que os m&eacute;dicos mais velhos que n&atilde;o ouviam bem poderiam cometer erros e n&atilde;o conseguiriam determinar a morte de uma pessoa com exatid&atilde;o. Outros ainda disseram que j&aacute; haviam se deparado com casos de pessoas que estavam vivas, mas n&atilde;o tinham mais batimento card&iacute;aco.</p>
<p>S&oacute; n&atilde;o podemos nos esquecer de que aqueles que n&atilde;o concordaram com a ideia de Bouchut s&atilde;o os mesmos que deixaram de levar 1,5 mil francos de ouro para casa. Talvez isso sirva de explica&ccedil;&atilde;o para os protestos.</p>

Fabrízia Ribeiro