Imagem de NASA registra avalanche de gelo em Marte em imagem impressionante no megacurioso

Degelo da calota polar norte do planeta vermelho tem registro raro, apesar de se tratar de fenômeno comum

No &uacute;ltimo fim de semana, a NASA em parceria com pesquisadores da Universidade do Arizona presenteou os humanos fascinados por Marte com uma incr&iacute;vel imagem de avalanche no planeta vermelho, ocorrida em maio deste ano.&nbsp;
Embora n&atilde;o seja um fen&ocirc;meno incomum por l&aacute;, capturar com tal nitidez o exato momento do deslizamento &eacute; algo raro, por isso a divulga&ccedil;&atilde;o das imagens captadas pela c&acirc;mera <a href="https://www.uahirise.org/ESP_060176_2640" target="_blank">HiRISE</a>&nbsp;(High-Resolution Imaging Science Experiment, ou Experimento Cient&iacute;fico de Imagem de Alta Resolu&ccedil;&atilde;o) utilizada pelo projeto Mars Recoinnosance Orbiter (MRO) &eacute; digna de destaque.
<figure class="image"><img alt="" height="445" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/09/10/10115535374252.jpg" width="990" /> <figcaption>Fonte:&nbsp;NASA/JPL/University of Arizona</figcaption></figure>
Candy Hansen, pesquisadora da Universidade do Arizona explica que &ldquo;toda primavera, o sol brilha no lado da pilha de camadas no P&oacute;lo Norte de Marte, conhecido como dep&oacute;sito de camadas polares norte. O calor desestabiliza o gelo e os blocos se soltam.&rdquo;
A nuvem de poeira que vemos no canto superior da imagem &eacute; gerada quando os blocos atingem o fundo da fal&eacute;sia, que tem mais de 500 metros de altura. &ldquo;as camadas s&atilde;o de cores e texturas diferentes, dependendo da quantidade de poeira misturada com gel&rdquo;, detalha Hansen.
Uma baita imagem
Algumas curiosidades sobre a imagem e como ela foi feita:&nbsp;o&nbsp;registro ocorreu quando o MRO estava a apenas 318,2 quil&ocirc;metros de altitude, tem resolu&ccedil;&atilde;o de 32 cm/pixel e a imagem possui 1 km de di&acirc;metro.&nbsp;
As esta&ccedil;&otilde;es em Marte duram o dobro do tempo do que suas hom&oacute;logas terrenas, desde mar&ccedil;o o hemisf&eacute;rio norte do planeta vermelho vive j&aacute; sua primavera, &eacute;poca mais prop&iacute;cia a esses acontecimentos. Mesmo sabendo que o degelo das calotas polares em Marte &eacute; algo habitual nesse per&iacute;odo, o momento captado&nbsp;em imagem pela NASA n&atilde;o deixa de ser algo impressionante

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NASA registra avalanche de gelo em Marte em imagem impressionante

Imagem de 7 possíveis causas para o fim do mundo ganham notas apocalípticas no megacurioso

Autor de livro sobre causas plausíveis de extinção da vida na Terra dá nota aos cenários apocalípticos mais comuns no imaginário popular

End Times: A Brief Guide to the End of the World (Fim dos Tempos: um breve guia para o fim do mundo, em tradu&ccedil;&atilde;o livre), <a href="https://www.amazon.com/End-Times-Brief-Guide-World/dp/031644961X">livro rec&eacute;m-lan&ccedil;ado</a> pelo jornalista de ci&ecirc;ncia Bryan Walsh, analisa alguns cen&aacute;rios que poderiam, de forma plaus&iacute;vel, levar &agrave; extin&ccedil;&atilde;o da humanidade. J&aacute; que o fim do mundo povoa a imagina&ccedil;&atilde;o humana, uma publica&ccedil;&atilde;o americana pediu que o autor atribu&iacute;sse aos cen&aacute;rios de extin&ccedil;&atilde;o mais populares &ldquo;notas apocal&iacute;pticas&rdquo; de 1 (temos boas chances de sobreviver) a 10 (estamos totalmente ferrados). Fa&ccedil;am suas apostas!
<h3>Aquecimento global &ndash; Nota apocal&iacute;ptica: 3</h3>
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<figure class="image" style="display: inline-block;"><img alt="" height="495" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/09/03/03163632757391.jpg" width="990" /> <figcaption>Foto por&nbsp;<a href="https://unsplash.com/@roxannedesgagnes?utm_source=unsplash&amp;utm_medium=referral&amp;utm_content=creditCopyText">Roxanne Desgagn&eacute;s</a>&nbsp;via&nbsp;<a href="https://unsplash.com/search/photos/global-warming?utm_source=unsplash&amp;utm_medium=referral&amp;utm_content=creditCopyText">Unsplash</a>&nbsp; &nbsp;&nbsp;</figcaption></figure>
</div>
Por acontecer de forma gradativa, a mudan&ccedil;a clim&aacute;tica poderia dar chance a adapta&ccedil;&otilde;es.&nbsp;De qualquer forma seus efeitos, como escassez de alimentos, pode&nbsp;levar a conflitos de potencial destrutivo.&nbsp;
<h3>Avan&ccedil;o&nbsp;da Intelig&ecirc;ncia Artificial &ndash; Nota apocal&iacute;ptica: 6</h3>
<figure class="image"><img alt="" height="495" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/09/03/03163756350392.jpg" width="990" /> <figcaption>&nbsp; &nbsp; &nbsp; &nbsp; &nbsp; &nbsp; &nbsp; &nbsp; &nbsp; &nbsp; Foto por&nbsp;<a href="https://unsplash.com/@franckinjapan?utm_source=unsplash&amp;utm_medium=referral&amp;utm_content=creditCopyText">Franck V.</a>&nbsp;via&nbsp;<a href="https://unsplash.com/search/photos/artificial-intelligence?utm_source=unsplash&amp;utm_medium=referral&amp;utm_content=creditCopyText">Unsplash</a>&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;</figcaption></figure>
Sim, uma superintelig&ecirc;ncia seguramente tem potencial para exterminar&nbsp;ou subjugar completamente a ra&ccedil;a&nbsp;humana. Mas Walsh cr&ecirc; que talvez nem cheguemos l&aacute;: &ldquo;pode haver algo na natureza da intelig&ecirc;ncia biol&oacute;gica que n&atilde;o podemos realmente replicar em m&aacute;quinas&rdquo;, diz.
<h3>Doen&ccedil;as - Nota apocal&iacute;ptica: 2</h3>
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<figure class="image" style="display: inline-block;"><img alt="" height="495" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/09/03/03163941240395.jpg" width="990" /> <figcaption>Imagem por kjpargeter via br.freepik.com</figcaption></figure>
</div>
Embora tenham matado mais que qualquer guerra ou desastre natural ao longo dos tempos, as doen&ccedil;as carregam alguns limites evolutivos, segundo Walsh. Por um lado, h&aacute; v&iacute;rus que matam de forma violenta e r&aacute;pida, como o &Eacute;bola, mas se espalham menos. Por outro, h&aacute; v&iacute;rus muito bons em se espalhar, mas com menos potencial letal, como o sarampo.&nbsp;
<h3>Seguran&ccedil;a alimentar &ndash; Nota apocal&iacute;ptica: 3</h3>
<div style="text-align: center;">
<figure class="image" style="display: inline-block;"><img alt="" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/09/03/03164126521398.jpg" /> <figcaption>Foto por&nbsp;<a href="https://www.pexels.com/@conojeghuo?utm_content=attributionCopyText&amp;utm_medium=referral&amp;utm_source=pexels">Clem Onojeghuo&nbsp;</a>via&nbsp;<a href="https://www.pexels.com/photo/person-in-orange-shirt-holding-aluminum-rectangular-container-104884/?utm_content=attributionCopyText&amp;utm_medium=referral&amp;utm_source=pexels">Pexels</a>&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp; </figcaption></figure>
</div>
A maneira como produzimos e consumimos alimentos: em volumes alucinantes e de forma globalizada, tem potencial para espalhar contamina&ccedil;&otilde;es em escala global. Um fim do mundo pelo est&ocirc;mago n&atilde;o &eacute; imposs&iacute;vel.&nbsp;
<h3>Asteroide &ndash; Nota apocal&iacute;ptica: 2</h3>
<div style="text-align: center;">
<figure class="image" style="display: inline-block;"><img alt="" height="495" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/09/03/03164239364399.jpg" width="990" /> <figcaption>Imagem por kjpargeter via br.freepik.com</figcaption></figure>
</div>
Um cl&aacute;ssico! Mas Walsh lembra que, das 5 grandes ondas de extin&ccedil;&atilde;o, apenas a que dizimou os dinossauros foi provocada por um asteroide.&nbsp; Em tese, podemos desenvolver m&eacute;todos de alarme e desvio antes de uma colis&atilde;o fatal.
<h3>Vulc&otilde;es &ndash; Nota apocal&iacute;ptica: 6&nbsp;</h3>
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<figure class="image" style="display: inline-block;"><img alt="" height="495" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/09/03/03164353051400.jpg" width="990" /> <figcaption>Foto por&nbsp;<a href="https://www.pexels.com/@brent-keane-181485?utm_content=attributionCopyText&amp;utm_medium=referral&amp;utm_source=pexels">Brent Keane&nbsp;</a>via&nbsp;<a href="https://www.pexels.com/photo/lava-flowing-1687530/?utm_content=attributionCopyText&amp;utm_medium=referral&amp;utm_source=pexels">Pexels</a></figcaption></figure>
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Surpreendeu-se com a nota alta? Pois &eacute;, para ele a amea&ccedil;a vulc&acirc;nica &eacute;&nbsp;subestimada. A maior onda de extin&ccedil;&atilde;o, que dizimou 90% da vida no planeta, foi causada por uma enorme erup&ccedil;&atilde;o vulc&acirc;nica na Sib&eacute;ra.&nbsp;
<h3>Alien&iacute;genas &ndash; Nota apocal&iacute;ptica:&nbsp; desconhecida&nbsp;</h3>
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<figure class="image" style="display: inline-block;"><img alt="" height="445" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/09/03/03164714269401.jpg" width="990" /> <figcaption>Foto por&nbsp;<a href="https://unsplash.com/@diegosmarines?utm_source=unsplash&amp;utm_medium=referral&amp;utm_content=creditCopyText">Diego Mar&iacute;n</a>&nbsp;via&nbsp;<a href="https://unsplash.com/search/photos/aliens?utm_source=unsplash&amp;utm_medium=referral&amp;utm_content=creditCopyText">Unsplash</a>&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;</figcaption></figure>
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&ldquo;Ao contr&aacute;rio de todos os filmes que voc&ecirc; j&aacute; viu, se houver alien&iacute;genas que podem alcan&ccedil;ar a Terra e s&atilde;o hostis, vamos morrer&rdquo;, diz&nbsp;Walsh. Trata-se de algo totalmente imprevis&iacute;vel: n&atilde;o foi poss&iacute;vel at&eacute; hoje provar a exist&ecirc;ncia de vida em outros pontos do espa&ccedil;o, mas o contr&aacute;rio tamb&eacute;m n&atilde;o pode ser afirmado. Ficamos nesse &ldquo;silencio desconfort&aacute;vel&rdquo;.

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7 possíveis causas para o fim do mundo ganham notas apocalípticas

Imagem de Cientistas testam óculos que bloqueiam a luz azul para melhorar o sono no megacurioso

Pesquisadores da Universidade de Amsterdã apresentaram uma possível solução para adolescentes que têm dificuldades para dormir após passarem horas grudados às telinhas dos smartphones

Diversos estudos demonstram a influ&ecirc;ncia negativa da luz azul &mdash; emitida por computadores e celulares, por exemplo &mdash; na qualidade do sono humano, especialmente entre os adolescentes.&nbsp;
Pesquisas recentes indicam que evitando a exposi&ccedil;&atilde;o a esse tipo de aparelho ao anoitecer, os adolescentes n&atilde;o apenas ganhariam em qualidade de sono, como tamb&eacute;m teriam melhoras na concentra&ccedil;&atilde;o e no humor. Agora, sejamos sinceros: a probabilidade de um adolescente se afastar complemente de seus jogos, s&eacute;ries preferidas ou redes sociais quando o sol se p&otilde;e &eacute; remota.
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<figure class="image" style="display: inline-block;"><img alt="Photo by Pixabay from Pexels" height="495" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/09/02/02153252739089.jpg" width="990" /> <figcaption>Foto: Pixabay Fonte: Pexels</figcaption></figure>
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Uma solu&ccedil;&atilde;o alternativa pode estar surgindo: cientistas do Centro M&eacute;dico da Universidade de Amsterd&atilde; apresentaram no <a href="https://www.ese-hormones.org/events-deadlines/european-congress-of-endocrinology/ece-2019/">Encontro Anual da Sociedade Europeia de Endocrinologia</a> descobertas preliminares indicando que o uso de &oacute;culos bloqueadores de luz azul pode ter efeitos similares aos da n&atilde;o exposi&ccedil;&atilde;o.
Segundo <a href="https://eurekalert.org/pub_releases/2019-05/esoe-spi051519.php" target="_blank">as pesquisas,</a> adolescentes expostos quatro ou mais horas por dia, em m&eacute;dia, &agrave; luz azul levam 30 minutos a mais para dormir e para acordar do que aqueles que tem uma hora ou menos de exposi&ccedil;&atilde;o. Em estudo controlado randomizado com 25 adolescentes, verificou-se que tanto os que utilizaram &oacute;culos bloqueadores de luz azul quanto os que n&atilde;o tiveram contato com telas durante a noite &ldquo;pegaram&rdquo; no sono 20 minutos mais cedo. Eles tamb&eacute;m reportaram outros benef&iacute;cios, como mais foco, menos fadiga durante o dia e melhora de humor.&nbsp;
&ldquo;Adolescentes gastam cada vez mais tempo em dispositivos com telas e queixas de sono s&atilde;o frequentes nessa faixa et&aacute;ria. Essas queixas podem ser facilmente revertidas minimizando o uso noturno da tela ou a exposi&ccedil;&atilde;o &agrave; luz azul&rdquo;, disse o Dr. Erik Jan Stenvers, do Departamento de Endocrinologia e Metabolismo da UMC de Amsterd&atilde; em comunicado.&nbsp;
Esses estudos ainda n&atilde;o foram publicados e pesquisas adicionais precisam ser feitas. Mas, enquanto&nbsp;&oacute;culos bloqueadores de luz azul ainda n&atilde;o s&atilde;o uma realidade, adolescentes (e pais) desesperados por um sono melhor podem apostar em uma&nbsp;mudan&ccedil;a de comportamento:&nbsp;cortando&nbsp;ou reduzindo&nbsp;a exposi&ccedil;&atilde;o noturna &agrave;s telinhas, ou usando&nbsp;os filtros night mode dispon&iacute;veis em boa parte desses aparelhos.

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Cientistas testam óculos que bloqueiam a luz azul para melhorar o sono

Imagem de Mais de 80 filmes produzidos por indígenas disponíveis gratuitamente no megacurioso

Festival de Cinema Indígena on-line, promovido pela UNESCO, traz curtas e longas de diversos países e revela amplo panorama cultural dos povos originários.

A quest&atilde;o ind&iacute;gena tem estado bastante em evid&ecirc;ncia no Brasil, sobretudo no que diz respeito ao papel dessas comunidades na preserva&ccedil;&atilde;o ambiental. Embora muito se discuta, os saberes dos povos ind&iacute;genas ainda s&atilde;o pouco difundidos para a maioria da popula&ccedil;&atilde;o, n&atilde;o apenas aqui, mas em muitos outros pa&iacute;ses.&nbsp;
Como forma de democratizar o acesso a essas informa&ccedil;&otilde;es a <a href="https://nacoesunidas.org/agencia/unesco/">UNESCO </a>(Organiza&ccedil;&atilde;o das Na&ccedil;&otilde;es Unidas para Educa&ccedil;&atilde;o, Ci&ecirc;ncia e Cultura) tomou a iniciativa de promover o Festival de Cinema Ind&iacute;gena On-line.
Trata-se de uma mostra de 82 produ&ccedil;&otilde;es audiovisuais, curtas e longas-metragens, produzidos por membros de comunidades ind&iacute;genas de diversos pa&iacute;ses, especialmente da Am&eacute;rica Latina e Caribe. O acesso a esse vasto material &eacute; gratuito, todo os filmes est&atilde;o dispon&iacute;veis em uma lista de reprodu&ccedil;&atilde;o no Youtube.&nbsp;
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<figure class="image" style="display: inline-block;"><img alt="&quot;&iacute;ndio - Belo Monte&quot;. Foto: lesanta " height="495" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/08/29/29171044566380.jpg" width="990" /> <figcaption>&Iacute;ndio Belo Monte. Foto: lesanta</figcaption></figure>
</div>
Entre os temas&nbsp;abordados nos filmes, al&eacute;m da preserva&ccedil;&atilde;o ambiental, est&atilde;o consumo sustent&aacute;vel, educa&ccedil;&atilde;o, preserva&ccedil;&atilde;o do patrim&ocirc;nio hist&oacute;rico e cultural dos povos origin&aacute;rios e o papel das mulheres nessas sociedades.&nbsp;
Uma das aplica&ccedil;&otilde;es mais ben&eacute;ficas desse tipo de conte&uacute;do pode ser em sala de aula, como forma de aproximar os alunos da cultura ind&iacute;gena a partir das experi&ecirc;ncias pr&aacute;ticas dos pr&oacute;prios povos, retratadas nos filmes, provocando um tipo de engajamento diferente daquele promovido apenas pelos livros did&aacute;ticos.&nbsp;
A mostra &eacute; parte integrante da programa&ccedil;&atilde;o do Ano Internacional das L&iacute;nguas Ind&iacute;genas, promovido pela UNESCO. &Eacute; realmente impressionante a riqueza de idiomas registrada nos filmes. Entre as l&iacute;nguas gravadas est&atilde;o: Damana (Povo Wiwa), Kam&euml;nts&aacute;, Aw&aacute;pit, Namtrik (Povo Misak), Nasa yuwe, Moje&ntilde;o Ignaciano, Chacobo, Chiquitano, Kalapalo, Matlatzinca, Tojolabal,&nbsp;Tojono e muitas outras.
Que tal salvar a playlist e experimentar uma sess&atilde;o de streaming diferente neste fim de semana? &Eacute; s&oacute; clicar neste <a href="https://www.youtube.com/watch?v=gO2SRCyNgJQ&amp;list=PLWuYED1WVJIN2UN_XKOKpTvDXv_N520C2&amp;index=4" target="_blank">link</a>.

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Mais de 80 filmes produzidos por indígenas estão disponíveis gratuitamente

Imagem de Maior exposição ao sêmen pode proteger contra vírus HIV,  revela estudo no megacurioso

Fêmeas de macacos mais expostas ao sêmen mostraram queda no risco de contaminação por vírus análogo ao HIV; o mesmo pode valer para humanos.

Estudo conduzido por cientistas do Winstar Institute da Philadelpia e da Universidade de Porto Rico, publicado na <a href="https://www.nature.com/articles/s41467-019-11814-5" target="_blank">Nature Comunications </a>em 21/08, traz evid&ecirc;ncias de que a exposi&ccedil;&atilde;o constante ao s&ecirc;men aumenta a resist&ecirc;ncia vaginal ao v&iacute;rus HIV. Antes que afirma&ccedil;&otilde;es irrespons&aacute;veis possam se propagar, comprometendo esfor&ccedil;os de preven&ccedil;&atilde;o da AIDS ao redor do mundo, &eacute; preciso entender melhor o teor da descoberta.&nbsp;

As bases para a hip&oacute;tese levantada foram lan&ccedil;adas em 2015, quando o Dr. Luis Montaner (coautor do estudo atual) realizou uma<a href="https://www.nature.com/articles/mi2015116"> pesquisa</a> envolvendo profissionais do sexo em Porto Rico. Na ocasi&atilde;o verificou-se que, mesmo expostas frequentemente a sexo sem prote&ccedil;&atilde;o, a maioria delas era HIV negativa.&nbsp;

<figure class="image"><img alt="" height="495" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/08/24/24163054856093.jpg" width="990" />
<figcaption>Dr. Luis Montaner, The Wistar Institute</figcaption>
</figure>

No novo estudo foram utilizados primatas n&atilde;o humanos (NHPs), principal modelo de pesquisas pr&eacute;-cl&iacute;nicas para interven&ccedil;&otilde;es profil&aacute;ticas anti-HIV. Durante 20 semanas, duas vezes por semana, as f&ecirc;meas foram expostas ao s&ecirc;men com ou sem part&iacute;culas inativas do v&iacute;rus da imunodefici&ecirc;ncia s&iacute;mia (SIV), semelhante HIV, que provoca nesses primatas doen&ccedil;a an&aacute;loga &agrave; AIDS. Ao final desse per&iacute;odo, as f&ecirc;meas foram submetidas a baixas doses intravenosas de SIV.

O risco de infec&ccedil;&atilde;o das f&ecirc;meas expostas ao s&ecirc;men foi 42% menor em compara&ccedil;&atilde;o ao grupo controle.&nbsp; Foram analisados marcadores espec&iacute;ficos de ativa&ccedil;&atilde;o imune no ambiente cervicovaginal e na corrente sangu&iacute;nea dos animais, entre as descobertas podemos destacar: menor express&atilde;o do receptor CCR5, que atua como liga&ccedil;&atilde;o para a entrada do HIV nas c&eacute;lulas hospedeiras, e n&iacute;veis mais elevados de citocina CCL5, fator de supress&atilde;o natural do HIV no compartimento cervicovaginal.

<h2>Mais resistentes, mas n&atilde;o imunes</h2>

Vale salientar que as f&ecirc;meas n&atilde;o infectadas ap&oacute;s exposi&ccedil;&atilde;o a baixas quantidades do v&iacute;rus foram infectadas quando expostas a quantidades maiores.&nbsp;

Embora o estudo possa apontar caminhos para o desenvolvimento de futuras vacinas contra o HIV, o Dr. Montaner faz um alerta importante:

&ldquo;Mostramos que a exposi&ccedil;&atilde;o ao s&ecirc;men pode promover resist&ecirc;ncia do hospedeiro, mas n&atilde;o protege contra a infec&ccedil;&atilde;o. Portanto, nossos dados n&atilde;o mudam o fato de que os m&eacute;todos de preven&ccedil;&atilde;o, como uso de preservativos e a PrEP (profilaxia pr&eacute;-exposi&ccedil;&atilde;o), continuam sendo as melhores estrat&eacute;gias para prevenir a infec&ccedil;&atilde;o.&rdquo;

Ou seja, sexo seguro sempre!

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Maior exposição ao sêmen pode proteger contra vírus HIV,  revela estudo

Imagem de Wakanda vira nome de espécie recém-descoberta de peixe.  no megacurioso

Sucesso da Marvel inspira cientistas a batizar espécie que vive em águas profundas da Tânzania. 

Nas profundezas do oceano na região de Zanzibar (Tanzânia) esconde-se um pequeno peixe de cores vibrantes batizado de Wakanda (Cirrhilabrus wakanda). Isso mesmo, uma homenagem ao fictício país africano do filme Pantera Negra. Segundos os pesquisadores responsáveis pela descoberta do peixinho, suas escamas arroxeadas lembram figurinos do filme da Marvel.O animal ganhou também um apelido: Vibranium, metal fictício que é uma das razões da prosperidade de Wakanda. O peixe pertence à espécie fairy wrasse.<figure class="image"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2019/07/19/19105959707104.jpg"><figcaption>C.Wakanda e suas belas escamas roxas - Imagem: Luiz Rocha (California Academy of Sciences)</figcaption></figure>“Quando pensamos na natureza secreta e isolada desses recifes africanos inexplorados, vimos que tínhamos que nomear essa espécie de Wakanda”, diz Yi-Kai Tea, doutorando em icitologia na Universidade de Sidney.Por trás da descoberta estão a Universidade de Sidney e a<a href="https://www.calacademy.org/major-initiatives/hope-for-reefs" target="_blank"> Hope for Reefs</a> (Esperança para os Recifes, tradução livre) da California Academy os Sciences , uma iniciativa global de pesquisa e conservação das “florestas tropicais do oceano” crucial para enfrentar a crise climática que afeta recifes no mundo todo.Por que só conhecemos C.wakanda agora?A espécie vive entre 60 e 150 metros de profundidade, muito abaixo do nível em que os mergulhadores esportivos podem chegar. Os mergulhadores da Hope for Reefs são treinados para ir até essas profundezas, o que permite que estudem os corais bem de perto, graças a equipamentos especiais de respiração de grande autonomia.<figure class="image"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2019/07/17/17215759356143.jpg"><figcaption>Zanzibar (Tanzânia) - Imagem: NRThaele (pixabay.com)</figcaption></figure>“A preparação para esses mergulhos profundos é muito intensa, os equipamentos costumam pesar mais que nós”, explica Luiz Rocha um dos líderes da Hope for Reefs. “Quando alcançamos esses corais e descobrimos espécies desconhecidas tão espetaculares quanto essa, todo nosso trabalho duro vale a pena”.Após coletar espécimes do peixe, o time analisou sua estrutura física e concluiu que ele é diferente de outros fairy wrasses encontrados no Índico e no Pacífico. A descoberta foi publicada no jornal <a href="https://zookeys.pensoft.net/article/35580/" target="_blank">ZooKeys</a>.Conhecer para preservar.Os corais de águas profundas estão repletos de vida, é importante aprender mais sobre eles para proteger esses ecossistemas únicos.“São tempos de crise global para os recifes de coral, explorar esses pouco conhecidos habitats e a vida que abrigam é mais importante que nunca “, diz Rocha, “por estarem longe de nossas vistas, esses recifes profundos muitas vezes são deixados de fora de reservas marinhas, então, esperamos que nossas descobertas inspirem sua proteção”.A Marvel gostou da homenagem, tanto que <a href="https://www.marvel.com/articles/culture-lifestyle/a-fish-called-wakanda?linkId=70620878" target="_blank">publicou </a>a descoberta em seu site. Quem sabe o peixinho vire personagem de alguma futura produção dando ainda mais visibilidade à causa...

thumb-image-2024-02-29T14:04:08.733Z

Wakanda vira nome de espécie recém-descoberta de peixe. 

Imagem de Luz azul pode nos levar a comer mais doces, entenda.  no megacurioso

Pesquisa mostrou que apenas uma hora de exposição noturna à luz azul levou ao aumento de consumo de doces (em ratos), o mesmo pode acontecer em humanos. 

Hoje em dia é praticamente impossível não estar em contato com a luz azul quase o dia todo, afinal ela está nas telas de computadores, smartphones e até mesmo nas lâmpadas de LED da nossa casa.&nbsp;Ainda que não existam pesquisas conclusivas sobre os efeitos negativos da luz azul para a saúde, ela vem sendo relacionada a<a href="https://www.health.harvard.edu/staying-healthy/blue-light-has-a-dark-side" target="_blank"> diversos males,</a> como câncer, doenças do coração e piora na qualidade do sono. E parece que a coisa não para por aí: a <a href="https://www.ssib.org/web/" target="_blank">Society for the Study of Ingestive Behavior</a> (Sociedade de Estudos do Comportamento Alimentar, em tradução livre) apresentou recentemente um <a href="https://www.health.harvard.edu/staying-healthy/blue-light-has-a-dark-side" target="_blank">estudo </a>indicando que a luz azul pode desengatilhar um excesso no consumo de doces, ao menos em ratos.&nbsp;Os cientistas verificaram que uma hora de exposição noturna à luz azul levou à elevação dos níveis sanguíneos de açúcar e ao aumento do consumo de açúcar entre os ratos.&nbsp;Durante a pesquisa, os ratos tinham a sua disposição uma alimentação nutricionalmente balanceada (específica para roedores), água, gordura e água com açúcar. Quando expostos à luz azul durante a noite eles beberam mais água com açúcar.&nbsp;E nós, vamos virar "docemaníacos"?<figure class="image"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2019/07/13/13100401134052.jpg"><figcaption>Photo by <a href="https://www.pexels.com/@gratisography?utm_content=attributionCopyText&amp;utm_medium=referral&amp;utm_source=pexels">Gratisography </a>from <a href="https://www.pexels.com/photo/food-man-person-eating-2261/?utm_content=attributionCopyText&amp;utm_medium=referral&amp;utm_source=pexels">Pexels</a></figcaption></figure>Vale ressaltar que essas observações foram feitas em ratos machos, mas os pesquisadores alertam que processo similar pode se dar também em humanos (homens, em particular) que passam muito tempo grudados as suas telinhas.&nbsp;Anavanci Masís-Vargas da University Of Strasbourg diz que "limitar o tempo que passamos em frente às telas à noite, por enquanto, é a melhor medida para nos proteger desses efeitos danosos da luz azul".&nbsp;Embora os resultados do estudo seja interessantes, somente futuras pesquisas poderão confirmar se as descobertas se aplicam também aos humanos. Como já é sabido,&nbsp; modelos de testes com animais em pesquisas biomédicas são úteis, mas não infalíveis, e o que é verdade para ratos pode não ser para humanos.&nbsp;A luz azul nem sempre é vilã.&nbsp;A maior parte da exposição à luz azul<a href="https://www.ecycle.com.br/6663-luz-azul.html" target="_blank"> vem do sol </a>e, durante o dia, ajuda a nos manter alertas e melhora nosso humor. O problema é a exposição noturna (artificial) que pode alterar o ritmo circadiano, prejudicando a qualidade do sono.&nbsp;Rahul Khuranra, MD, porta-voz do American Academy of Ophthalmology recomenda limitar a três horas antes do sono o&nbsp; tempo de exposição à luz azul. Se realmente não for possível, usar o modo noturno dos aparelhos, que torna a tela mais alaranjada.Mais uma razão para dar um tempo no Instagram e voltar às páginas daquele livro que está na cabeceira juntando pó antes de dormir…

thumb-image-2024-02-29T14:04:08.480Z

Luz azul pode nos levar a comer mais doces, entenda. 

Imagem de Policial multa mulher por "excesso de beleza" e agora pode até ser preso no megacurioso

Mulher é multada por 'excesso de beleza'. Entenda esta história surreal.

Daquelas not&iacute;cias que podem parecer piada, mas n&atilde;o s&atilde;o. Um agente de tr&acirc;nsito do Uruguai est&aacute; sendo investigado por uso de documento oficial para fins n&atilde;o autorizados. O fim: aplicar uma multa a uma motorista por &ldquo;excesso de beleza em vias p&uacute;blicas&rdquo;. N&atilde;o, voc&ecirc; n&atilde;o leu errado.
No &uacute;ltimo dia 25 de maio, na cidade uruguaia de Paysand&uacute;, esse agente (que n&atilde;o teve o nome revelado) pediu que a motorista parasse o carro e come&ccedil;ou a escrever algo em seu tal&atilde;o. A surpresa da mulher ao volante foi descobrir que sua infra&ccedil;&atilde;o teria sido: &ldquo;imprud&ecirc;ncia ao dirigir (excesso de beleza em vias p&uacute;blicas)&rdquo;.
<span style="font-size: 11.0pt; font-family: 'Calibri',sans-serif; mso-ascii-theme-font: major-latin; mso-fareast-font-family: 'Times New Roman'; mso-hansi-theme-font: major-latin; mso-bidi-theme-font: major-latin; color: black; mso-themecolor: text1; mso-fareast-language: PT-BR;"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2019/06/06/06172820176056.jpg" alt="" />&nbsp;Imagem: ABC Sociedad
Como se n&atilde;o bastasse a alega&ccedil;&atilde;o, fora de qualquer manual de tr&acirc;nsito, o guarda usou o campo de observa&ccedil;&otilde;es para escrever &ldquo;eu te amo&rdquo;. Provavelmente ele n&atilde;o tinha no&ccedil;&atilde;o do que estava por vir, mas seu &ldquo;bilhetinho&rdquo; foi postado nas redes sociais e viralizou rapidamente, chegando ao conhecimento de seus superiores que, ent&atilde;o, iniciaram a investiga&ccedil;&atilde;o sobre o ocorrido.
Nem &eacute; preciso dizer que a postagem gerou as mais diversas rea&ccedil;&otilde;es entre os usu&aacute;rios das redes sociais. Enquanto alguns elogiavam a criatividade do rapaz no que teria sido apenas uma cantada, outros entenderam a situa&ccedil;&atilde;o toda como abuso de poder e ass&eacute;dio. Algumas pessoas ainda deram para ele um apelido fofo: agente de tr&acirc;nsito apaixonado.
Bem menos fofa foi a rea&ccedil;&atilde;o dos superiores do guarda, que rapidamente iniciaram o processo alegando uso de documento oficial para prop&oacute;sitos n&atilde;o autorizados. Caso seja considerado culpado, sua pena pode variar de suspens&atilde;o tempor&aacute;ria &agrave; expuls&atilde;o da pol&iacute;cia de tr&acirc;nsito.

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Policial multa mulher por 'excesso de beleza' e agora pode até ser preso

Imagem de Síndrome de Burnout é reconhecida oficialmente como doença no megacurioso

Burnout entra na lista oficial de doenças classificadas pela Organizção Mundial de Saúde. 

A Organiza&ccedil;&atilde;o Mundial de Sa&uacute;de (OMS) incluiu o burnout na Classifica&ccedil;&atilde;o Internacional de Doen&ccedil;as (CID). Isso significa que ele foi reconhecido como uma condi&ccedil;&atilde;o m&eacute;dica. A decis&atilde;o foi tomada por cientistas na Assembl&eacute;ia Mundial da Sa&uacute;de em Genebra, realizada entre 20 e 28 de maio. 
Segundo a defini&ccedil;&atilde;o da OMS, o burnout &eacute; &ldquo;uma s&iacute;ndrome conceituada como resultado de um estresse cr&ocirc;nico no ambiente de trabalho, que n&atilde;o foi administrado de modo satisfat&oacute;rio. Ele &eacute; caracterizado por 3 dimens&otilde;es: 1) sensa&ccedil;&atilde;o de perda de energia ou exaust&atilde;o; 2) distanciamento mental do trabalho do indiv&iacute;duo, ou sentimento de negativismo ou cinismo relacionado ao trabalho do indiv&iacute;duo; 3) queda na efic&aacute;cia profissional. O burn-out se refere especificamente ao fen&ocirc;meno no contexto ocupacional e n&atilde;o deve ser aplicado para descrever experi&ecirc;ncias em outras &aacute;reas da vida&rdquo;, acrescenta ainda a defini&ccedil;&atilde;o.
Muitos fatores podem levar o indiv&iacute;duo a um quadro de burnout. Entre eles, balan&ccedil;o inadequado entre vida profissional e pessoal, volume de trabalho excessivo, abuso de horas extras, falta de reconhecimento, press&atilde;o exacerbada etc. 
<h3 dir="ltr">Identificando sintomas de burn-out</h3>
Quem sofre um burnout pode apresentar uma s&eacute;rie de sintomas mentais e f&iacute;sicos. O indiv&iacute;duo passa a se sentir impotente e acorrentado pelo trabalho, al&eacute;m de experimentar uma crescente insatisfa&ccedil;&atilde;o e desconex&atilde;o com o mundo. Sua motiva&ccedil;&atilde;o desaparece e ele passa a d&uacute;vidar da pr&oacute;pria capacidade. Procrastina&ccedil;&atilde;o, isolamento, consumo de &aacute;lcool e drogas n&atilde;o s&atilde;o comportamentos incomuns.
O corpo tamb&eacute;m sofre com os efeitos do burnout, os sintomas podem ir da fadiga excessiva a problemas card&iacute;acos, aumento da press&atilde;o sangu&iacute;nea, dores musculares e problemas no sono. Dores de cabe&ccedil;a recorrentes, e queda da imunidade tamb&eacute;m s&atilde;o frequentes. 
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2019/05/28/28215327378340.jpg" alt="" /> Imagem: Alexander Dummer via Pexels
Somente um profissional de sa&uacute;de mental (psiquiatra ou psic&oacute;logo) pode diagnosticar corretamente o burnout, correlacionando sintomas, contexto de vida e momento profissional do paciente. O tratamento pode incluir medicamentos e psicoterapia. Se voc&ecirc; j&aacute; apresenta alguns dos sintomas descritos, busque ajuda profissional.
Algumas ferramentas podem ajudar a reduzir o estresse e ampliar o equil&iacute;brio entre vida profissional e pessoal (quando a situa&ccedil;&atilde;o ainda est&aacute; sob controle): pr&aacute;tica de atividades f&iacute;sicas, maior tempo de sono e medita&ccedil;&atilde;o s&atilde;o apenas algumas delas. Claro, tamb&eacute;m &eacute; superimportante buscar melhores rela&ccedil;&otilde;es de trabalho, seja qual for a atividade realizada.

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Síndrome de Burnout é reconhecida oficialmente como doença

Imagem de Glaciar em deserto polar na Rússia está desaparecendo. no megacurioso

Derretimento sem precedentes em glaciar na Rússia preocupa pesquisadores. 

Um glaciar ao norte da R&uacute;ssia parece estar morrendo dramaticamente diante dos olhos incr&eacute;dulos dos cientistas, e agora dos nossos tamb&eacute;m
Entre 1985 e 2013, imagens de sat&eacute;lite do programa <a href="https://landsat.gsfc.nasa.gov/" target="_blank" rel="noopener">Landsat</a> mostravam que o Glaciar de Vavilov deslizava em ritmo lento e aparentemente est&aacute;vel. Estabilidade que foi colocada em cheque em 2013, quando glaciologistas come&ccedil;aram a notar que a geleira estava se movendo dezenas de vezes mais r&aacute;pido que o padr&atilde;o.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2019/05/14/14171319130204.png" alt="" />&nbsp;Imagem: Earth Observatory - NASA
Tal magnitude de perda de gelo &eacute; especialmente incomum porque o Glaciar de Vavilov &eacute; categorizado como geleira de base fria, ou seja, localizada num deserto polar de alta latitude, raramente afetada por chuva. Isso faz com que se mova apenas poucos metros por ano, segundo o NASA Earth Observatory.
<h3>TRANSFORMA&Ccedil;&Atilde;O RADICAL</h3>
S&atilde;o esperadas mudan&ccedil;as de tamanho e forma das geleiras num processo natural, mas o que os pesquisadores est&atilde;o observando nesse caso &eacute; algo sem precedentes. A velocidade com que o glaciar se move leva &agrave; suspeita de que a &aacute;gua sob sua base esteja subindo, fazendo com que ele se torne mais suscet&iacute;vel ao aquecimento das temperaturas globais.
"O fato de que uma aparentemente est&aacute;vel geleira de base fria, repentinamente, passe a se mover de 20 metros por ano a 20 metros por dia &eacute; extremamente incomum, talvez em precedentes", afirma Michael Willis, glaciologista da University of Colorado Boulder. Segundo ele "os n&uacute;meros est&atilde;o simplementes malucos. Antes disso acontecer, at&eacute; onde eu sei, geleiras de base fria simplesmente n&atilde;o faziam isso".&nbsp;
A equipe de pesquisadores comandada por Willis estudou o Glaciar de Vavilov no ano passado, evidenciando sua escala de derretimento. Nas tr&ecirc;s d&eacute;cadas anteriores a 2013, a perda foi de apenas alguns metros, j&aacute; entre os anos de 2015 e 2016 o glaciar reduziu aproximadamente 100 metros, gerando volume suficiente para cobrir Manhattan sob 75 metros&nbsp; de &aacute;gua. A dimens&atilde;o disso &eacute; gigantesca!
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<h3>UM NOVO PADR&Atilde;O&nbsp;</h3>
Como apontam os pesquisadores, a situa&ccedil;&atilde;o de Vavilov evidencia que outras geleiras de base fria, em regi&otilde;es polares, como Ant&aacute;rtida e Groenl&acirc;ndia, poderiam estar mas vulner&aacute;veis &agrave;s mudan&ccedil;as clim&aacute;ticas do que os modelos clim&aacute;ticos anteriores previam. Fato que talvez obrigue os cientistas a reavaliarem alguns par&acirc;metros v&aacute;lidos at&eacute; aqui para esse tipo de cen&aacute;rio.&nbsp;

Luciana da Silva