Imagem de O cheiro dos aviões é muito mais nojento e tóxico do que você imagina no megacurioso

O aroma característico das aeronaves de passageiros é um coquetel asqueroso; descubra do que ele é feito

Ao entrar em um avi&atilde;o, algumas coisas s&atilde;o bem t&iacute;picas de um embarque. Os passageiros tentando encaixar as bagagens de m&atilde;o no compartimento interno da aeronave, aeromo&ccedil;as distribuindo sorrisos e, &agrave;s vezes, alguma balinha antes da decolagem e, por fim, o aroma esquisito que empesteia todas as cabines.
&Eacute; dif&iacute;cil descrever exatamente esse cheiro, mas quem j&aacute; voou em um avi&atilde;o de passageiros certamente vai lembrar. Ele &eacute; um misto de muitas coisas, algumas delas nada agrad&aacute;veis, mas voc&ecirc; sabe do que ele &eacute; composto de fato?
Vamos come&ccedil;ar pela parte boa antes de partir para as coisas repulsivas e, possivelmente, perigosas.
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<h2>A&ccedil;&uacute;car, tempero e tudo que h&aacute; de cafe&iacute;na</h2>
Cada companhia a&eacute;rea tem sua pr&oacute;pria fragr&acirc;ncia que &eacute; borrifada antes do embarque. Ela varia bastante, mas muitas vezes &eacute; uma mistura que inclui lavanda ou camomila para ajudar a acalmar os passageiros antes da decolagem e tamb&eacute;m para disfar&ccedil;ar os cheirinhos menos agrad&aacute;veis.
Al&eacute;m disso, o caf&eacute; servido a bordo tem um aroma bem forte, que acaba se espalhando por toda a aeronave, mesmo que ele esteja bastante aguado, como acontece na classe econ&ocirc;mica de voos internacionais.
Os sucos, refrigerantes, cervejinhas ou qualquer outra bebida que os comiss&aacute;rios de bordo oferecem tamb&eacute;m colaboram para compor a parte boa do cheirinho de avi&atilde;o.
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<h2>Lanchinho a&eacute;reo</h2>
Se voc&ecirc; tiver sorte de estar em um voo em que ser&aacute; servida refei&ccedil;&atilde;o de verdade no lugar de barrinhas de cereal ou amendoim, aquele sandu&iacute;che esquisito ou o prato com molho misterioso tamb&eacute;m conseguem contribuir com o aroma.
Os jantares oferecidos em aeronaves n&atilde;o s&atilde;o conhecidos por sua qualidade ou sabor caprichado, por&eacute;m n&atilde;o chegam a ter um cheiro insuport&aacute;vel ou verdadeiramente repulsivo.
Seria &oacute;timo se a lista de odores que comp&otilde;em a fragr&acirc;ncia de avi&atilde;o acabasse bem aqui. Entretanto, n&atilde;o &eacute; esse o caso, e, a partir daqui, as coisas come&ccedil;am a sair dos trilhos e ficam um pouco nojentas.
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<h2>Carpetes e cadeiras decorados com suor e grude</h2>
Sabe quando voc&ecirc; entra em um carro novinho e sente o cheiro delicioso dos materiais limpos que acabaram de sair da f&aacute;brica? Uma aeronave de passageiros &eacute; o extremo oposto desse ponto.
Ainda &eacute; poss&iacute;vel sentir o odor de pl&aacute;stico, couro e tecidos, por&eacute;m todos eles est&atilde;o cobertos com uma mistura de suor humano, sujeira de sapatos, restos de chiclete e poeira que acaba se acumulando em frestas.
Dependendo do tipo de voo e da companhia a&eacute;rea, a limpeza do avi&atilde;o pode ser mais ou menos frequente. Isso se deve &agrave; falta de uma regulamenta&ccedil;&atilde;o internacional que determine a frequ&ecirc;ncia da higieniza&ccedil;&atilde;o das aeronaves e tamb&eacute;m ao intervalo pequeno entre o pouso e a decolagem.
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<h2>Limpeza? Quase l&aacute;</h2>
Algumas cabines podem ficar meses sem uma limpeza profunda. E, na limpeza do dia a dia, muitos desinfetantes s&atilde;o usados na forma de spray ou l&iacute;quido. Essa &eacute; uma tentativa de dar apar&ecirc;ncia e odor um pouco melhores para as cadeiras suadas.
Claro, todos os produtos de limpeza deixam um cheirinho, e isso tamb&eacute;m se soma ao aroma de avi&atilde;o.
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<h2>N&uacute;mero 1 e n&uacute;mero 2</h2>
Por falar em produto de limpeza, um dos componentes do coquetel nojento da fragr&acirc;ncia de aeronaves &eacute; o l&iacute;quido azul que fica nas privadas dos min&uacute;sculos banheiros da cabine.
E, obviamente, o produto para a limpeza dos vasos sanit&aacute;rios n&atilde;o est&aacute; sozinho. A pestil&ecirc;ncia da urina e das fezes de muitos passageiros tamb&eacute;m fica no ar por bastante tempo, especialmente aquele futum extremamente desagrad&aacute;vel da diarreia alheia.
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<h2>Nada de insetos</h2>
Para evitar que insetos transmissores de doen&ccedil;as usem as aeronaves para viajar entre continentes e espalhar epidemias, as companhias a&eacute;reas adotaram alguns cuidados para eliminar as pragas, como o uso de inseticidas.
A utiliza&ccedil;&atilde;o desses produtos varia muito dependendo da rota do avi&atilde;o. Em alguns casos, &eacute; necess&aacute;rio usar os pesticidas depois que os passageiros j&aacute; terminaram de embarcar, com as portas fechadas.
Os comiss&aacute;rios de bordo sempre afirmam que os sprays n&atilde;o representam riscos para a sa&uacute;de humana. Entretanto, isso n&atilde;o quer dizer que o odor dos inseticidas usados seja minimamente agrad&aacute;vel.
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<h2>Neurotoxinas</h2>
Por mais que seja desagrad&aacute;vel estar em um voo borrifado com pesticidas ou com algu&eacute;m com problemas intestinais, estes n&atilde;o s&atilde;o os piores cheiros que voc&ecirc; pode inalar em um avi&atilde;o.
Existe uma doen&ccedil;a chamada s&iacute;ndrome aerot&oacute;xica. Ela &eacute; causada pela exposi&ccedil;&atilde;o ao ar contaminado por &oacute;leo e outros aditivos usados para lubrificar os compressores da turbina em aeronaves a jato.
A contamina&ccedil;&atilde;o acontece quando a veda&ccedil;&atilde;o ou algum outro componente do sistema de ventila&ccedil;&atilde;o se desgasta e tem a sua efic&aacute;cia reduzida. Se a prote&ccedil;&atilde;o de fato falha e permite que uma quantidade muito grande do &oacute;leo se misture ao ar quente do compressor, o l&iacute;quido vira g&aacute;s e entra na cabine.
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<h2>Evento de fuma&ccedil;a</h2>
Esse tipo de acontecimento &eacute; chamado de &ldquo;evento de fuma&ccedil;a&rdquo;. Eles n&atilde;o s&atilde;o t&atilde;o comuns, por&eacute;m, com exce&ccedil;&atilde;o do Boeing 787, todas as aeronaves a jato est&atilde;o propensas a passar por um problema desse tipo.
Os sintomas de ser exposto &agrave;s neurotoxinas incluem fadiga, vis&atilde;o emba&ccedil;ada, tremedeiras, perda de equil&iacute;brio, convuls&otilde;es, perda de mem&oacute;ria ou de consci&ecirc;ncia, dores de cabe&ccedil;a, tontura, problemas cognitivos, enjoo, diarreia, v&ocirc;mito, irrita&ccedil;&atilde;o dos olhos e vias a&eacute;reas, tosse, dificuldade para respirar e altera&ccedil;&atilde;o do ritmo card&iacute;aco.
Entretanto, em casos de curta exposi&ccedil;&atilde;o de passageiros, os efeitos da intoxica&ccedil;&atilde;o normalmente desaparecem sozinhos.
O contato com o evento de fuma&ccedil;a &eacute; mais preocupante em casos de longa dura&ccedil;&atilde;o ou de doses repetidas de curta dura&ccedil;&atilde;o. Por conta disso, os tripulantes de aeronaves, como pilotos e comiss&aacute;rios, est&atilde;o mais propensos a terem problemas mais severos e, em alguns casos, at&eacute; permanentes.
O cheirinho de avi&atilde;o acaba de se tornar um pouco menos agrad&aacute;vel depois de aprender tudo isso, n&atilde;o &eacute; mesmo?

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O cheiro dos aviões é muito mais nojento e tóxico do que você imagina

Imagem de Conheça o processo para fabricar dinossauros de plástico no megacurioso

A fabricação industrial dos brinquedos de plástico tem muitas etapas e é muito mais complicada do que parece inicialmente

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Conheça o processo para fabricar dinossauros de plástico

Imagem de Mulheres do século 19 desmaiavam com frequência; entenda os motivos no megacurioso

Em livros clássicos, é comum ler relatos de donzelas desmaiando sem motivo aparente; entenda por que isso acontecia

O clich&ecirc; de chamar mulheres de sexo fr&aacute;gil n&atilde;o &eacute; algo recente. Ele data de muitos s&eacute;culos, quando as pessoas realmente acreditavam que as mulheres eram como flores delicadas que precisavam ser protegidas e cuidadas por um homem.
Claro que isso n&atilde;o &eacute; real e as mulheres se provaram cada vez mais fortes, independentes e t&atilde;o competentes quanto os indiv&iacute;duos do outro g&ecirc;nero. Por&eacute;m, voc&ecirc; sabe como surgiu este estere&oacute;tipo?
Ele tem muito a ver com as mulheres da era vitoriana, que, apesar de serem supostamente saud&aacute;veis, desmaiavam constantemente sem nenhum motivo aparente. Diversos fatores influenciavam esse acontecimento; entenda alguns deles.
<h2>S&oacute; d&oacute;i quando eu respiro</h2>
Uma das teorias recorrentes aponta que o motivo de as mulheres do s&eacute;culo 19 perderem a consci&ecirc;ncia com tanta frequ&ecirc;ncia tinha a ver com os padr&otilde;es de beleza da &eacute;poca. A moda vigente exigia cinturas fin&iacute;ssimas que s&oacute; eram poss&iacute;veis de se conseguir com o uso de espartilhos muito apertados que comprimiam os pulm&otilde;es e realocavam outros &oacute;rg&atilde;os.
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Os acess&oacute;rios feitos de tecido ou couro eram estruturados com pe&ccedil;as r&iacute;gidas feitas de ossos de baleia, marfim ou madeira e eram t&atilde;o justos e duros que era dif&iacute;cil respirar normalmente. Considerando isso, n&atilde;o &eacute; dif&iacute;cil de imaginar que qualquer esfor&ccedil;o f&iacute;sico ou emo&ccedil;&atilde;o forte que causasse uma altera&ccedil;&atilde;o na respira&ccedil;&atilde;o fosse tamb&eacute;m respons&aacute;vel por uma s&iacute;ncope.
<h2>Armadura completa</h2>
Entretanto, os espartilhos n&atilde;o eram os &uacute;nicos vil&otilde;es em termos de vestimentas que prejudicavam a movimenta&ccedil;&atilde;o ou respira&ccedil;&atilde;o. O fato de as mo&ccedil;as serem obrigadas a usar vestidos com muitas camadas, mesmo durante o ver&atilde;o, tamb&eacute;m n&atilde;o ajudava em nada.
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Os trajes da &eacute;poca, apesar de fabulosos de se ver em filmes, eram quentes e extremamente pesados. Pesquisadores que estudaram as pe&ccedil;as acreditam que apenas ter que carregar tanto peso de um lado para o outro j&aacute; era bastante exaustivo e uma causa prov&aacute;vel para os desmaios.
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Al&eacute;m disso, as vestimentas n&atilde;o eram nada pr&aacute;ticas para vestir ou tirar e acidentes pequenos tinham consequ&ecirc;ncias tr&aacute;gicas. Em 1861, Frances Appleton, esposa do poeta Henry Wadsworth Longfellow, morreu ap&oacute;s a uma vela cair em sua longa saia. O fogo rapidamente se alastrou pelo tecido e, mesmo depois de conter as chamas, n&atilde;o foi f&aacute;cil de remover o que sobrou da roupa.
<h2>V&iacute;timas da moda, quase literalmente</h2>
Outro problema com a moda da &eacute;poca era a composi&ccedil;&atilde;o qu&iacute;mica de alguns itens de decora&ccedil;&atilde;o, de vestu&aacute;rio e mesmo de artigos de beleza do s&eacute;culo 19.
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Embora as pessoas j&aacute; soubessem que o ars&ecirc;nico era um veneno, n&atilde;o se imaginava que simplesmente inalar o vapor tamb&eacute;m teria um efeito prejudicial. Por conta disso, ele era comumente utilizado em v&aacute;rios itens do dia a dia, como tintas, tecidos e pap&eacute;is de parede.
No s&eacute;culo 19, cerca de 80% dos pap&eacute;is de parede levavam ars&ecirc;nico na composi&ccedil;&atilde;o. E a exposi&ccedil;&atilde;o prolongada a produtos com a subst&acirc;ncia pode causar um envenenamento com sintomas que incluem dor de cabe&ccedil;a, suores e desmaios.
<h2>Uma caveira em uma garrafa</h2>
Por&eacute;m, o ars&ecirc;nico n&atilde;o era o &uacute;nico vil&atilde;o em termos de componentes prejudiciais. Alguns itens de beleza, como maquiagens e tinturas para cabelo continham, merc&uacute;rio e outras subst&acirc;ncias t&oacute;xicas, como o chumbo.
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Por conta de esses produtos serem mais comuns nas camadas mais abastadas da popula&ccedil;&atilde;o, as mo&ccedil;as mais ricas costumavam sofrer mais com os males da intoxica&ccedil;&atilde;o causada por elementos qu&iacute;micos nocivos.
E agora que voc&ecirc; sabe que toda a fragilidade das mulheres vitorianas era causada muitas vezes por envenenamentos ou padr&otilde;es de beleza imposs&iacute;veis de se atingir, que tal abandonar de vez o conceito de sexo fr&aacute;gil?

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Mulheres do século 19 desmaiavam com frequência; entenda os motivos

Imagem de Umbigo não é exclusividade sua; conheça outros animais com a característica no megacurioso

Apesar de os umbigos humanos serem mais fáceis de identificar, outros animais também apresentam a característica

Voc&ecirc; pode at&eacute; acreditar que o seu cachorro ou gato de estima&ccedil;&atilde;o n&atilde;o tem umbigo, pois, quando voc&ecirc; faz carinho na regi&atilde;o na barriga, n&atilde;o consegue encontrar nenhuma cicatriz similar &agrave;quela que tem no seu pr&oacute;prio corpo.
Por&eacute;m, tanto o seu c&atilde;ozinho quanto qualquer outro mam&iacute;fero gestado dentro de uma placenta na barriga da m&atilde;e nascem com cord&otilde;es umbilicais. E o umbigo nada mais &eacute; que a cicatriz que fica depois da retirada desse anexo respons&aacute;vel por fazer a comunica&ccedil;&atilde;o entre o feto e a placenta.
<h2>Se ele existe, por que n&atilde;o consigo encontrar?</h2>
A dificuldade de encontrar o umbigo do seu animal de estima&ccedil;&atilde;o acontece porque a cicatriz que fica na barriga dos animais normalmente &eacute; menos not&aacute;vel que a dos humanos e muitas vezes fica totalmente coberta por pelos.
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Uma das raz&otilde;es para essa concavidade abdominal ser mais f&aacute;cil de perceber em humanos &eacute; que nos outros animais os tecidos deixados pela cicatriz s&atilde;o mais rapidamente absorvidos, o que faz com que ela desapare&ccedil;a com o passar do tempo.
<h2>Todos os mam&iacute;feros t&ecirc;m umbigo?</h2>
Por&eacute;m, saber que alguns animais t&ecirc;m umbigo n&atilde;o significa que todos os mam&iacute;feros o possuem. Os marsupiais, como os cangurus, n&atilde;o t&ecirc;m placenta, e os monotremados, como o ornitorrinco, s&atilde;o gestados em ovos. Se n&atilde;o h&aacute; cord&atilde;o umbilical, ent&atilde;o tamb&eacute;m n&atilde;o ter&aacute; a cicatriz resultante dele.
Da pr&oacute;xima vez que voc&ecirc; fizer carinho na barriga de um filhote de cachorro, tente prestar bastante aten&ccedil;&atilde;o e talvez voc&ecirc; consiga identificar o umbigo. E se n&atilde;o conseguir encontrar, tudo bem, pelo menos voc&ecirc; brincou com um filhotinho ador&aacute;vel.

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Umbigo não é exclusividade sua; conheça outros animais com a característica

Imagem de Um ovo recheado com outro? Entenda algumas anomalias nos ovos de galinha no megacurioso

Apesar de as galinhas serem muito eficientes na produção de ovos, algumas anomalias podem acontecer e gerar ovos bizarros; entenda

Galinhas s&atilde;o animais capazes de botar, em m&eacute;dia, um ovo a cada dia, independentemente da presen&ccedil;a ou n&atilde;o de um macho da mesma esp&eacute;cie. E n&oacute;s, humanos de modo geral, aproveitamos essa produ&ccedil;&atilde;o incessante como fonte de alimento.
Os ovos que s&atilde;o vendidos em supermercado normalmente passam por um processo de fiscaliza&ccedil;&atilde;o mais r&iacute;gido que faz com que aqueles que perten&ccedil;am ao mesmo tipo (caipira ou de granja, pequenos, m&eacute;dios, grandes ou extra) tenham um peso padronizado.
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Por esse motivo, &eacute; mais improv&aacute;vel que voc&ecirc; tenha pego alguns deles sem casca, com gema dupla ou tripla ou mesmo com um ovo inteirinho dentro de outro. Por&eacute;m, todas essas s&atilde;o anomalias poss&iacute;veis de acontecer. Entenda por que isso ocorre.
<h2>Pisando em ovos</h2>
O principal fator para uma galinha produzir ovos &eacute; a luz. Isso acontece porque o olho da ave tem uma gl&acirc;ndula fotorreceptora que, ao ser exposta &agrave; ilumina&ccedil;&atilde;o suficiente &ndash; seja ela natural ou artificial &ndash;, libera um horm&ocirc;nio respons&aacute;vel por estimular a produ&ccedil;&atilde;o do recept&aacute;culo proteico.
A forma&ccedil;&atilde;o do inv&oacute;lucro que guarda o pintinho come&ccedil;a pela produ&ccedil;&atilde;o da gema, que &eacute; liberada pelo ov&aacute;rio e passa por v&aacute;rios &oacute;rg&atilde;os at&eacute; chegar ao &uacute;tero, onde &eacute; coberto com uma subst&acirc;ncia chamada albumina, que &eacute; basicamente a clara.
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Depois de fazer essa omelete dentro da galinha, o corpo da ave cria uma membrana muito fina em volta da clara e da gema. E por fim, uma camada mais dura composta de carbonato de c&aacute;lcio finaliza tudo. Como voc&ecirc; deve imaginar, essa parte mais externa e dura &eacute; a casca que protege o ovo.
<h2>Quando o sistema sai de controle</h2>
Entretanto, apesar de ser um sistema extremamente organizado e eficiente, capaz de gerar um ovo a cada 25 horas, em m&eacute;dia, isso pode ficar um pouco confuso.
&Agrave;s vezes, a galinha est&aacute; no processo de formar um inv&oacute;lucro para o pintinho, mas o corpo dela emite um sinal para come&ccedil;ar a produ&ccedil;&atilde;o de um novo. Quando isso ocorre, o ovo produzido ter&aacute; duas gemas ou mais. &Eacute; uma anomalia, entretanto, que n&atilde;o &eacute; a mais rara que pode acontecer.
A mais incomum &eacute; um tipo de recept&aacute;culo proteico que tem duas cascas, ou um ovo completo dentro de outro, como pode ser observado no v&iacute;deo abaixo.
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Para que isso aconte&ccedil;a, a ave precisa passar por contra&ccedil;&otilde;es anormais que fazem com que o ovo volte para o &uacute;tero. Quando chega l&aacute;, o pequeno inv&oacute;lucro passa de novo pelo processo de &ldquo;embalagem&rdquo; e recebe todos os componentes mais uma vez antes de ser colocado para fora do corpo.
Voc&ecirc; j&aacute; encontrou alguma anomalia bizarra em um ovo de galinha enquanto preparava o seu caf&eacute; da manh&atilde;? Compartilhe nos coment&aacute;rios.

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Um ovo recheado com outro? Entenda algumas anomalias nos ovos de galinha

Imagem de Conheça a história do Pyrex e de como ele revolucionou cozinhas pelo mundo no megacurioso

O vidro usado no acessório culinário tinha uma função bem diferente em sua origem

O Pyrex &eacute; um acess&oacute;rio que est&aacute; presente em muitas cozinhas do mundo inteiro, auxiliando no preparo de alimentos e na decora&ccedil;&atilde;o da mesa. Por&eacute;m, voc&ecirc; sabe qual &eacute; a origem deste produto, que resiste a altas temperaturas?
Originalmente, o vidro borossilicato era usado em lanternas em estradas para resolver um problema espec&iacute;fico: o calor das lanternas junto com o frio do vento gelado do inverno faziam com que vidro comum quebrasse.
Por&eacute;m, em 1913, os cientistas de uma empresa chamada Corning Glass Works, que desenvolveu esse material miraculoso, come&ccedil;aram a procurar novos usos para o produto.
<h2>Um feliz acidente</h2>
Em 1914, Bessie Littleton, esposa de um dos funcion&aacute;rios da Corning, estava procurando uma travessa para substituir uma de cer&acirc;mica que havia quebrado ao ir ao forno. Ela questionou o marido se a companhia em que ele trabalhava n&atilde;o fabricava algo do tipo.
Para agradar a esposa, o senhor Littleton trouxe para casa uma esp&eacute;cie de jarra de vidro resistente a calor da empresa que era usada em autoestradas. O objeto sofreu algumas leves adapta&ccedil;&otilde;es para que parecesse com uma ca&ccedil;arola e Bessie a usou para assar um bolo.
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A mo&ccedil;a ficou impressionada com a praticidade e resist&ecirc;ncia do recipiente, que permitiu n&atilde;o apenas cozinhar a sobremesa em um tempo menor que nas formas de metal ou cer&acirc;mica dispon&iacute;veis na &eacute;poca, como tamb&eacute;m verificar se o quitute estava bem assado em todos os lados.
<h2>Cozinhando em ca&ccedil;arolas de vidro</h2>
A partir dessa primeira experi&ecirc;ncia, a companhia aprimorou o material e, em 1915, lan&ccedil;ou a primeira linha de produtos para cozinha Pyrex. Por&eacute;m, houve uma certa resist&ecirc;ncia por parte do p&uacute;blico, que achava meio louca a ideia de cozinhar com vidro. Al&eacute;m disso, o pre&ccedil;o inicial era um tanto elevado e fazia com que o produto fosse um objeto de luxo.
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Para fomentar as vendas, a Corning Glass Works alterou um pouco o processo para aumentar a efici&ecirc;ncia da produ&ccedil;&atilde;o e baratear o custo. As campanhas publicit&aacute;rias da &eacute;poca tamb&eacute;m come&ccedil;aram a enfatizar os atributos que impressionaram tanto a senhora Littleton: distribui&ccedil;&atilde;o de calor mais r&aacute;pida e eficiente, al&eacute;m da vantagem de poder ver o que est&aacute; sendo cozinhado.
Outro detalhe que tamb&eacute;m ajudou bastante foi a Primeira Guerra Mundial. Como o metal estava em falta por causa da grande demanda da produ&ccedil;&atilde;o de artigos b&eacute;licos, havia um motivo patri&oacute;tico em optar por um produto que fosse de outro material.
Todos esses pequenos detalhes ajudaram muito a alavancar as vendas e, em 1919, apenas quatro anos ap&oacute;s o lan&ccedil;amento, a empresa j&aacute; havia vendido mais de 4 milh&otilde;es de itens para cozinha.
<h2>Inova&ccedil;&otilde;es</h2>
Entretanto, o sucesso n&atilde;o ofuscou a vis&atilde;o empreendedora da fabricante. Em 1931, Lucy Maltby, uma professora de economia dom&eacute;stica que havia sido contratada pela Corning dois anos antes, decidiu construir uma cozinha de teste que utilizava o feedback dos consumidores para desenvolver novos itens.
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Lucy foi a respons&aacute;vel por algumas mudan&ccedil;as essenciais para os produtos, como adicionar al&ccedil;as &agrave;s formas de bolo, para que fossem mais f&aacute;ceis de manusear, e modificar alguns recipientes para que eles coubessem melhor nos fornos da &eacute;poca. Al&eacute;m disso, a companhia come&ccedil;ou a levar mais em conta as dificuldades que as donas de casa comuns encontravam no preparo de alimentos.
<h2>Cores para todos os gostos</h2>
A partir dos anos 40, a empresa lan&ccedil;ou uma linha de utens&iacute;lios coloridos para agradar as consumidoras que adoravam o produto, mas queriam mais cores na cozinha pois estavam enjoadas do vidro transparente e sem gra&ccedil;a.
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Independentemente da cor, a verdadeira revolu&ccedil;&atilde;o do Pyrex foi a ideia de ser um produto que poderia ir do forno direto para a mesa de jantar por ser bonito, algo que a pessoa que preparou a refei&ccedil;&atilde;o tinha orgulho de apresentar junto com o alimento.
E por conta disso, apesar de ser uma inven&ccedil;&atilde;o com mais de 100 anos, o Pyrex ainda consegue achar lugar na cozinha de muitas pessoas no mundo inteiro. Mesmo que voc&ecirc; ainda tenha algum produto da companhia em casa, provavelmente n&atilde;o sabia que ele carregava tanta hist&oacute;ria. Quem sabe isso n&atilde;o rende uma conversa interessante no pr&oacute;ximo jantar?

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Conheça a história do Pyrex e de como ele revolucionou cozinhas pelo mundo

Imagem de Banho no espaço: como os astronautas em órbita fazem para manter a higiene? no megacurioso

Assista ao vídeo e aprenda como se manter limpinho em uma estação espacial

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Banho no espaço: como os astronautas em órbita fazem para manter a higiene?

Imagem de Conheça as sereias de Fiji e reveja seus conceitos sobre criaturas míticas no megacurioso

Conheça as origens do mito e as influências na cultura pop

O mito das sereias sempre fascinou as pessoas: uma jovem mulher, com cabe&ccedil;a e torso humanos e rabo de peixe, que era capaz de seduzir pescadores em alto mar e levar os pobres rapazes para a morte apenas com a sua beleza impressionante e canto m&iacute;stico.
Entretanto, o primeiro &ldquo;exemplar real&rdquo; da criatura conhecida como sereia de Fiji assombrou as pessoas do s&eacute;culo 19. O organismo grotesco foi exposto em um museu de Londres em 1842 por Phineas Taylor Barnum e atordoou visitantes que esperavam ver um indiv&iacute;duo de apar&ecirc;ncia deslumbrante.
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Um jornal da &eacute;poca chegou a relatar que &ldquo;n&oacute;s nunca mais conseguiremos relatar, mesmo em poesia, a beleza das sereias nem cortejar uma delas mesmo em sonhos &ndash; pois a senhorita Fiji &eacute; a pr&oacute;pria encarna&ccedil;&atilde;o da feiura&rdquo;.
<h2>Lenda e farsa</h2>
Claro que a tal sereia de Fiji n&atilde;o passava de um engodo para arrancar dinheiro de curiosos. O exemplar era apenas um artigo de taxidermia criado a partir de uma cabe&ccedil;a e torso de macaco com o rabo de um peixe.
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O resultado da combina&ccedil;&atilde;o, entretanto, era horr&iacute;vel o suficiente para desassociar a imagem de mo&ccedil;as graciosas do conceito dos seres mitol&oacute;gicos do mar para qualquer um que avistasse o esp&eacute;cime exibido no museu.
<h2>A encarna&ccedil;&atilde;o da feiura na cultura popular</h2>
Apesar de ser reconhecida como fraude posteriormente, a sereia de Fiji n&atilde;o abandonou totalmente o imagin&aacute;rio popular e chegou a aparecer em algumas produ&ccedil;&otilde;es do cinema e da TV das &uacute;ltimas d&eacute;cadas.
No cinema, um dos personagens de &ldquo;A Casa dos 1000 corpos&rdquo; &eacute; assassinado &eacute; transformado em uma das bizarras criaturas depois de ser empalhado. E na TV, algumas s&eacute;ries que variam desde Arquivo X at&eacute; programas voltados para o p&uacute;blico infantil, como Scooby-Doo! Mist&eacute;rio S/A e Gravity Falls, fazem pequenas men&ccedil;&otilde;es &agrave; criatura em alguns epis&oacute;dios.
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<h2>Arte e terror</h2>
Mais recentemente, uma artista chamada <a href="http://www.roxannejackson.com/new-gallery-1/" target="_blank">Roxanne Jackson</a> usou as sereias grotesca como tema de suas esculturas. Os rostos desfigurados misturados com os corpos esquisitos s&atilde;o uma combina&ccedil;&atilde;o memor&aacute;vel e indutora de pesadelos.
As figuras femininas e monstruosas criam um misto de rep&uacute;dio e fasc&iacute;nio da mesma maneira que os shows de horrores e museus de curiosidades do s&eacute;culo 19. Confira algumas obras da artista na galeria abaixo.
Galeria 1
Depois de conhecer a sereias de Fiji, vai ser dif&iacute;cil desassociar as imagens graciosas do mito original das criaturas criadas por taxidermistas em s&eacute;culos anteriores.

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Conheça as sereias de Fiji e reveja seus conceitos sobre criaturas míticas

Imagem de Próxima Parada: País de Gales – conheça a terra dos castelos no megacurioso

Volte no tempo e visite construções medievais

Passear pelo Pa&iacute;s de Gales permite voltar no tempo e visitar fortalezas medievais preservadas. Algumas delas, como os castelos e paredes da regi&atilde;o de Gwynedd, constru&iacute;das durante o reinado de Edward I, foram consideradas patrim&ocirc;nio da humanidade pela UNESCO. Embarque nesta viagem e conhe&ccedil;a parte das riquezas e da cultura deste pa&iacute;s hist&oacute;rico.
Gales &eacute; um pa&iacute;s pequeno que constitui o Reino Unido e faz fronteira com a Inglaterra, o mar da Irlanda e o canal de Bristol. Ele tem apenas 20.779 km&sup2; e pouco mais de 3 milh&otilde;es de habitantes, mas abriga centenas de constru&ccedil;&otilde;es hist&oacute;ricas, sendo frequentemente referenciado como &ldquo;a terra dos castelos&rdquo;.
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<h2>Capital</h2>
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Cardiff foi declarada a capital do Pa&iacute;s de Gales em 20 de dezembro de 1955 e &eacute; a capital mais jovem da Europa. Ela &eacute; repleta de parques e jardins e est&aacute; entre as cidades mais verdes do Reino Unido.
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No centro da cidade &eacute; poss&iacute;vel visitar o castelo de Cardiff, uma constru&ccedil;&atilde;o com mais de 2 mil anos de hist&oacute;ria. No lugar onde o Castelo se encontra hoje, j&aacute; existiu um forte romano que, segundo estimativas, deve ter sido constru&iacute;do por volta do ano 55. Hoje o local &eacute; uma atra&ccedil;&atilde;o tur&iacute;stica que aloja um museu e costuma, temporariamente, servir como palco para shows diversos.
<h2>Lugares para visitar</h2>
O Pa&iacute;s de Gales tem diversas atra&ccedil;&otilde;es culturais e hist&oacute;ricas que podem ser interessantes para a fam&iacute;lia inteira; conhe&ccedil;a algumas delas.
<h3>Aqueduto de Pontcysyllte</h3>
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Considerado um patrim&ocirc;nio da humanidade pela UNESCO, esta ponte aqu&iacute;fera foi completada em 1805 e &eacute; a maior e mais alta da Gr&atilde;-Bretanha.
<h3>Festival de Hay-on-Wye</h3>
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A cidade de Hay-on-Wye &eacute; o destino ideal para aficionados por livros e &eacute; famosa por possuir algumas dezenas de livrarias. O festival de Hay &eacute; um festival liter&aacute;rio que atrai mais de 80 mil visitantes ao longo de 10 dias e costuma ter como atra&ccedil;&atilde;o grandes nomes da literatura de diversas partes do mundo.
<h3>Catedral de S&atilde;o David</h3>
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Constru&iacute;da por volta de 1115, &eacute; uma das mais antigas catedrais brit&acirc;nicas. Mesmo para quem n&atilde;o &eacute; religioso, a constru&ccedil;&atilde;o impressiona pela arquitetura.
<h3>Castelos de Gwynedd</h3>
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Constru&iacute;dos durante o reinado do rei Eduardo I por um arquiteto militar vision&aacute;rio chamado James of St George, os castelos de Beaumaris, Conwy, Caernarfon e Harlech, em conjunto com as muralhas que cercam as cidades de Caernarfon e Conwwy, foram tombados pela UNESCO e declarados patrim&ocirc;nios da humanidade.
<h2>Atra&ccedil;&otilde;es embaixo da terra</h2>
O pa&iacute;s de Gales n&atilde;o &eacute; feito s&oacute; de castelos. In&uacute;meros t&uacute;neis subterr&acirc;neos tamb&eacute;m chamam aten&ccedil;&atilde;o dos turistas e mostram resqu&iacute;cios das minas de onde se extra&iacute;am ouro, cobre e carv&atilde;o mineral.
<h3>Labirinto do Rei Arthur</h3>
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Este passeio mistura mitos e magia. Dentro do labirinto, um rapaz com roupas medievais conta sobre a lenda do Rei Arthur. Drag&otilde;es, gigantes, batalhas e fantasias s&atilde;o narrados pelo guia ao mesmo tempo que cenas dram&aacute;ticas, luzes e sons ajudam a dar vida para as hist&oacute;rias.
<h3>Big Pit - Museu Nacional do Carv&atilde;o</h3>
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Este museu foi fundado em uma mina de carv&atilde;o real. Ele traz informa&ccedil;&otilde;es sobre o dia a dia dos trabalhadores e mostra locais reais onde os mineradores trabalhavam e descansavam. A preserva&ccedil;&atilde;o do espa&ccedil;o foi mantida intacta e o passeio &eacute; gratuito.
<h2>Quando visitar</h2>
O clima de Gales &eacute; sempre temperado e mesmo no ver&atilde;o a temperatura n&atilde;o costuma subir muito. Em m&eacute;dia, os meses mais quentes costumam ter uma temperatura m&aacute;xima de 20 &deg;C e m&iacute;nima de 11 &deg;C e o per&iacute;odo mais frio varia entre 6 &deg;C e 1 &deg;C.
Se voc&ecirc; pretende fazer longos passeios a p&eacute;, &eacute; melhor aproveitar o ver&atilde;o &ndash; entre junho e setembro &ndash;, por&eacute;m &eacute; bom fazer a reserva com bastante anteced&ecirc;ncia, pois &eacute; um per&iacute;odo bem concorrido para turismo.
Se voc&ecirc; prefere menos agita&ccedil;&atilde;o e n&atilde;o se incomoda com tempo nublado e chuvas ocasionais, os meses de abril, maio ou outubro podem ser op&ccedil;&otilde;es melhores.
<h2>Gastronomia</h2>
A culin&aacute;ria galesa n&atilde;o &eacute; t&atilde;o requintada quanto a de outras partes da Europa e traz como principal caracter&iacute;stica comidas simples, com poucos elementos, mas sempre de boa qualidade. Os principais ingredientes utilizados nos pratos t&iacute;picos s&atilde;o carne vermelha, especialmente cordeiro, queijo, especialmente o Carphilly, e alho-por&oacute;.
Conhe&ccedil;a alguns dos pratos t&iacute;picos da cozinha do Pa&iacute;s de Gales:
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<ul>
<li>Salsicha Glamorgan: embutido vegetariano feito com queijo, alho-por&oacute; e p&atilde;o ralado;</li>
<li>Torta do pastor: receita feita com carne de cordeiro e pur&ecirc; de batatas;</li>
<li>Bara brith ou p&atilde;o pintado: p&atilde;o doce feito com uvas passas, groselha zante e cascas cristalizadas de frutas;</li>
<li>Welsh Rarebit: um prato bastante tradicional feito de queijo derretido, um molho e v&aacute;rios outros ingredientes que s&atilde;o servidos em fatias de p&atilde;o ou como uma fondue.</li>
</ul>
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Para acompanhar a comilan&ccedil;a, se for maior de 18 anos, voc&ecirc; pode apreciar cervejas locais, produzidas muitas vezes nos pr&oacute;prios pubs onde s&atilde;o comercializadas.
Para encontrar os melhores, procure o selo da CAMRA (Campaign for Real Ale, ou &ldquo;Campanha para Cerveja Real&rdquo;, em ingl&ecirc;s) na entrada do PUB ou o Good Beer Guide, um guia anual produzido pela mesma empresa.
<h2>Rugby</h2>
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Rugby &eacute; um esporte que historicamente &eacute; associado com a classe trabalhadora de Gales. &Eacute; um esporte para todos, que passou por um aumento de popularidade nas &uacute;ltimas d&eacute;cadas. Milhares de pessoas viajam do pa&iacute;s inteiro rumo &agrave; capital, Cardiff, para acompanhar os campeonatos desse esporte no Est&aacute;dio Millennium.
O Pa&iacute;s de Gales tem uma das melhores equipes de rugby do mundo, que brilhou especialmente na d&eacute;cada de 70. Os dragons, como s&atilde;o conhecidos os jogadores da sele&ccedil;&atilde;o nacional, competem anualmente no Campeonato das Seis Na&ccedil;&otilde;es e a cada quatro anos na Copa do Mundo de Rugby.
<h2>Curiosidades</h2>
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<li>A flor nacional de Gales &eacute; o narciso. Segundo lendas locais, a pessoa que visse o primeiro narciso desabrochando na primavera seria aben&ccedil;oada com mais ouro que prata no ano que estava come&ccedil;ando.</li>
<li>Apesar de o gal&ecirc;s ser o idioma nativo do pa&iacute;s, ele &eacute; usado por apenas 19% da popula&ccedil;&atilde;o e 33% dos habitantes entendem a l&iacute;ngua. Na comunica&ccedil;&atilde;o entre as pessoas que moram em Gales, o que predomina &eacute; o ingl&ecirc;s.</li>
</ul>
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<li>Llanfairpwllgwyngyllgogerychwyrndrobwllllantysiliogogogoch pode parecer o resultado de algu&eacute;m batendo a testa no teclado, mas &eacute; o nome de uma localidade real. A palavra gigantesca significa &ldquo;Igreja de Santa Maria na cavidade da aveleira branca perto de um redemoinho veloz e da igreja de S&atilde;o Tis&iacute;lio da gruta vermelha&rdquo;, mas pode chamar s&oacute; de Llanfair, como os locais costumam falar.</li>
<li>O vilarejo de Llangernywm, em Gales, tem uma das &aacute;rvores mais antigas do mundo: um teixo que tem cerca de 4 mil anos de idade.</li>
</ul>
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<li>A bandeira de Gales, com o seu drag&atilde;o vermelho, &eacute; a &uacute;nica n&atilde;o representada na bandeira do Reino Unido.</li>
<li>Para f&atilde;s da s&eacute;rie de TV Doctor Who, a capital do pa&iacute;s, Cardiff, oferece o &ldquo;Doctor Who Experience&rdquo;, um passeio que permite ficar cara a cara com daleks, cybermen e outras criaturas do universo dos senhores do tempo. &Eacute; poss&iacute;vel ver alguns cen&aacute;rios originais, assim como figurinos, objetos de cena e mais.</li>
</ul>

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Próxima Parada: País de Gales – conheça a terra dos castelos

Imagem de Ladrões chineses criativos conseguiram roubar uma estrada inteira no megacurioso

O peso total do trecho roubado da via chegava a 630 toneladas

&Eacute; bem chato ter o seu carro roubado, mas n&atilde;o &eacute; imposs&iacute;vel. Nenhum sistema de seguran&ccedil;a &eacute; infal&iacute;vel e, afinal de contas, o pr&oacute;prio objeto afanado pode servir como meio de transporte para a fuga dos lar&aacute;pios.
Por&eacute;m, imagine sair da sua casa em um dia qualquer e perceber que a rua, o espa&ccedil;o urbano que permite circula&ccedil;&atilde;o de pessoas e ve&iacute;culos, foi levada por meliantes. Foi exatamente isso o que aconteceu na China.
Uma dupla de gatunos bastante engenhosa roubou uma estrada inteira, com cerca de 630 toneladas de placas de concreto, e vendeu o material para uma pedreira por meros 12 mil yuan (aproximadamente R$ 5,7 mil). Essa &eacute; uma quantia bem pequena considerando o trabalho que eles tiveram para transportar tanto peso.
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O crime, entretanto, n&atilde;o compensou. C&acirc;meras espalhadas pela estrada avistaram os gatunos enquanto eles transportavam o concreto. A pol&iacute;cia conseguiu capturar a dupla e eles n&atilde;o puderam sequer aproveitar a recompensa por tanto trabalho duro.
Ser&aacute; que os ladr&otilde;es chineses se inspiraram no roubo das vigas de 120 toneladas do Elevado da Perimetral, no Rio de Janeiro? Por sorte, o desfecho foi bem diferente e os culpados n&atilde;o sa&iacute;ram impunes.

Marina Val