Artes/cultura
20/06/2015 às 10:50•2 min de leitura
Galinhas são animais capazes de botar, em média, um ovo a cada dia, independentemente da presença ou não de um macho da mesma espécie. E nós, humanos de modo geral, aproveitamos essa produção incessante como fonte de alimento.
Os ovos que são vendidos em supermercado normalmente passam por um processo de fiscalização mais rígido que faz com que aqueles que pertençam ao mesmo tipo (caipira ou de granja, pequenos, médios, grandes ou extra) tenham um peso padronizado.
Por esse motivo, é mais improvável que você tenha pego alguns deles sem casca, com gema dupla ou tripla ou mesmo com um ovo inteirinho dentro de outro. Porém, todas essas são anomalias possíveis de acontecer. Entenda por que isso ocorre.
O principal fator para uma galinha produzir ovos é a luz. Isso acontece porque o olho da ave tem uma glândula fotorreceptora que, ao ser exposta à iluminação suficiente – seja ela natural ou artificial –, libera um hormônio responsável por estimular a produção do receptáculo proteico.
A formação do invólucro que guarda o pintinho começa pela produção da gema, que é liberada pelo ovário e passa por vários órgãos até chegar ao útero, onde é coberto com uma substância chamada albumina, que é basicamente a clara.
Depois de fazer essa omelete dentro da galinha, o corpo da ave cria uma membrana muito fina em volta da clara e da gema. E por fim, uma camada mais dura composta de carbonato de cálcio finaliza tudo. Como você deve imaginar, essa parte mais externa e dura é a casca que protege o ovo.
Entretanto, apesar de ser um sistema extremamente organizado e eficiente, capaz de gerar um ovo a cada 25 horas, em média, isso pode ficar um pouco confuso.
Às vezes, a galinha está no processo de formar um invólucro para o pintinho, mas o corpo dela emite um sinal para começar a produção de um novo. Quando isso ocorre, o ovo produzido terá duas gemas ou mais. É uma anomalia, entretanto, que não é a mais rara que pode acontecer.
A mais incomum é um tipo de receptáculo proteico que tem duas cascas, ou um ovo completo dentro de outro, como pode ser observado no vídeo abaixo.
Para que isso aconteça, a ave precisa passar por contrações anormais que fazem com que o ovo volte para o útero. Quando chega lá, o pequeno invólucro passa de novo pelo processo de “embalagem” e recebe todos os componentes mais uma vez antes de ser colocado para fora do corpo.
Você já encontrou alguma anomalia bizarra em um ovo de galinha enquanto preparava o seu café da manhã? Compartilhe nos comentários.