Imagem de A bizarra história que inspirou o filme 'O Urso do Pó Branco' no megacurioso

Depois de comer 40 kg de cocaína, o urso recebeu o nome de Pablo Eskobear

<head></head><body>O <a href="https://www.tecmundo.com.br/minha-serie/255289-cocaine-bear-urso-drogado-aterroriza-pessoas-trailer-filme-veja.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">trailer do filme Cocaine Bear</a>, que no Brasil recebeu o título de O Urso do Pó Branco, possui um inusitado anúncio de "baseado em uma história real". E sim, o longa é inspirado em eventos reais, mas o resultado foi um pouco menos mortal do que o filme mostra, embora não menos bizarro.Agora empalhado, o urso, que recebeu o nome de Pablo Eskobear — uma referência ao traficante colombiano <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/119120-pablo-escobar-9-fatos-insanos-sobre-a-vida-do-traficante.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Pablo Escobar</a> —, é uma atração turística curiosa na loja Kentucky For Kentucky em Lexington, Kentucky. <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/122713-4-vezes-em-que-animais-chaparam-na-natureza.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Ele provavelmente comeu a droga por acidente</a> e não estava <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/117807-golfinhos-chapados-toxinas-de-baiacus-esta-causando-o-efeito.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">caçando para conseguir mais cocaína</a>. Mas qual é a história que resultou nesse fim trágico para o animal?<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/12/06/06110041742069.jpg" alt="Polícia investigando o acidente com Andrew Thornton. (Fonte: News Sentinel Archive)">Polícia investigando o acidente com Andrew Thornton. (Fonte: News Sentinel Archive)Em 1985, o traficante de drogas Andrew Thornton estava pilotando um avião Cessna com 40 pacotes de um quilo de cocaína. Thornton era um ex-advogado e policial antidrogas, e estava contrabandeando cocaína da Colômbia para o norte da Geórgia.Em determinado momento, ele jogou parte da carga para fora do avião, acionou o piloto automático e amarrou o resto da droga no corpo. Após ter saltado do avião, é incerto o que aconteceu, mas o corpo de Thornton foi encontrado na garagem de um bairro em Knoxville, Tennessee.&nbsp;Ele pode ter batido a cabeça na cauda da aeronave, ter calculado mal a quantidade de droga presa no corpo e se enroscado nos fios do paraquedas, ou simplesmente ter tido azar do paraquedas não funcionar. Em seu corpo, os investigadores encontraram as chaves do avião Cessna.A aeronave desocupada que ele pilotava foi encontrada mais tarde, nas montanhas da Carolina do Norte. As autoridades refizeram a rota de voo do avião e descobriram nove mochilas cheias de cocaína. Três meses após a morte de Thornton, o urso morto e a décima mochila foram encontrados ao sul da divisa entre o Tennessee e a Geórgia, na Floresta Nacional de Chattahoochee. Na época, a carga foi avaliada em cerca US$ 20 milhões.<h2>O Urso do Pó Branco</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/12/06/06105019727066.png" alt="Pablo Eskobear na Kentucky For Kentucky. (KYforKY)">Pablo Eskobear na Kentucky For Kentucky. (KYforKY)A história do urso não é menos trágica que a de Thornton, mas, diferente do filme, não envolve um predador viciado em cocaína. O que aconteceu foi que os investigadores encontraram o corpo do animal e descobriram que seu estômago estava literalmente cheio da droga até a borda.Seria impossível qualquer ser vivo sobreviver àquela quantidade de cocaína. Na ocasião, o médico legista que fez a autópsia do animal afirmou que "Hemorragia cerebral, insuficiência respiratória, hipertermia, insuficiência renal, insuficiência cardíaca, acidente vascular cerebral. Pode escolher, aquele urso certamente teve".O urso acabou sendo taxidermizado por oficiais e doado para a Área de Recreação Nacional do Rio Chattahoochee, onde foi exibido em um centro de visitantes, até que um incêndio destruísse parte reserva. Para preservá-lo, o animal foi armazenado durante o incêndio florestal, antes de terminar em uma loja de penhores de Nashville.&nbsp;A jornada dele continuou quando o astro da música country Waylon Jennings decidiu comprá-lo para dar de presente ao seu amigo Ron Thompson em Las Vegas. Quando Thompson morreu em 2009, sua propriedade foi leiloada e o Cocaine Bear foi comprado por Zhu T'ang, um imigrante chinês, por US$ 200.Pablo Eskobear fez sua última viagem em 2012, quando T'ang morreu e os proprietários da Kentucky For Kentucky contataram sua viúva e ela concordou em dar-lhes Cocaine Bear, se eles pagassem pelo frete. Ele está lá até hoje, como uma inusitada atração turística.</body>

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A bizarra história que inspirou o filme 'O Urso do Pó Branco'

Imagem de Reino de Torgu: a micronação imaginária da Estônia no megacurioso

Entre 1992 e 1993, Torgu teve um rei, bandeira própria e até mesmo uma moeda local

<head></head><body>Saaremaa é uma <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/118339-cratera-de-kaali-o-local-formado-por-um-meteoro.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">ilha estoniana localizada entre o Golfo de Riga e o mar Báltico</a>. É uma região predominantemente rural, com pequenos vilarejos e cuja maior cidade, Kuressaare, possui apenas 16 mil habitantes. Apesar disso, ela não é a cidade mais conhecida da ilha.Isso porque ali também fica o vilarejo de Torgu, que por cerca de um ano foi um <a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/108333-conheca-10-paises-nao-existem-oficialmente.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">reino fictício</a>. Entre 1992 e 1993, Torgu teve um rei — eleito democraticamente —, bandeira própria e até mesmo uma moeda local. E tudo isso, porque a região foi esquecida quando a Estônia criou a sua nova constituição.<h2>Do esquecimento à realeza</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/11/25/25094013555034.png" alt="Bandeira do Reino de Torgu (à esquerda) ao lado da bandeira da Estônia (à direita). (Fonte: Domínio Público)">Bandeira do Reino de Torgu (à esquerda) ao lado da bandeira da Estônia (à direita). (Fonte: Domínio Público)<a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/123583-6-cidades-fantasmas-da-extinta-uniao-sovietica.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Com o fim da União Soviética</a> em 1991, os três países bálticos (Estônia, Letônia e Lituânia) conseguiram a independência e logo em seguida cada um deles criou uma nova constituição. Na época, a península de Sõrve — a região sul da ilha de Saaremaa — estava dividida em dois municípios: Salme e Torgu.O que aconteceu foi que enquanto a nova constituição estoniana era redigida, a região de Torgu, que é a parte mais sul da península, acabou sendo esquecida. Isso fez com que uma área de pouco mais de 125 km² ficasse sem uma constituição e sem uma representação oficial.Na época, cerca de 500 pessoas viviam em Torgu. Ao invés de se revoltar ou pedir uma revisão do texto, elas decidiram aproveitar o erro em benefício próprio. E foi assim que teve início o Reino de Torgu.<h2>Um rei eleito pelo voto popular</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/11/25/25091811787025.png" alt="Kirill Teiter, primeiro e único rei do Reino de Torgu. (Fonte: Wikimedia Commons)">Kirill Teiter, primeiro e único rei do Reino de Torgu. (Fonte: Wikimedia Commons)Depois que foi decidido que Torgu seria um reino independente, a população decidiu fazer um referendo para nomear o rei. Leevi Häng, um morador local que atuava em projetos sociais, foi quem propôs a ideia de transformar Torgu em um reinado e foi quem organizou a votação. O trono acabou sendo foi oferecido a Kirill Teiter, um jornalista e ativista político bastante conhecido entre os moradores.O Reino de Torgu também teve uma bandeira própria e um brasão, cujo animal era um “caracol-dragão”. Além disso, foi estabelecido que o kirill seria a moeda oficial de Torgu e ficou definido que 1 kirill seria equivalente ao preço de meio litro de vodca local.E Reino de Torgu acabou oficialmente em 1993, quando foram realizadas as primais modificações na constituição da Estônia e a área de Torgu voltou a fazer parte do país. Desde 2017, todos os municípios da Ilha de Saaremaa foram fundidos em apenas um.Mesmo assim, os moradores locais ainda celebram algumas datas festivas. A bandeira do Reino de Torgu ainda é vista em alguns prédios e em algumas datas, os moradores realizam celebrações. Nessas ocasiões, as antigas fronteiras que delimitavam o reino voltam a ser usadas.</body>

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Reino de Torgu: a micronação imaginária da Estônia

Imagem de 5 idas ao banheiro que mudaram a história no megacurioso

Ao longo da história, ir ao banheiro contribuiu para uma guerra começar, salvou um presidente e acabou com um reinado

Uma ida ao banheiro, mesmo que r&aacute;pida, pode ser respons&aacute;vel por mudar completamente os rumos da hist&oacute;ria. Existem diversos exemplos de como ir ao banheiro contribuiu para uma guerra come&ccedil;ar, salvou um presidente e acabou com um reinado. E abaixo n&oacute;s listamos cinco desses exemplos.
<h2>1. Uma pausa no banheiro salvou a vida de Lyndon B. Johnson&nbsp;</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/11/23/23103154338070.jpg" alt="Lyndon B. Johnson. (Fonte: Wikimedia Commons)" />Lyndon B. Johnson. (Fonte: Wikimedia Commons)
Antes de assumir seu mandato em novembro de 1963, Lyndon B. Johnson era um jovem oficial da Marinha. No dia 9 de junho de 1942, ele foi designado para pilotar um avi&atilde;o B26 Marauder, apelidado de &ldquo;Wabash Cannonball&rdquo;. Pouco antes da decolagem, ele teve que usar o banheiro, o que fez com que o tenente-coronel Francis R. Stevens ocupou o seu lugar para evitar atrasos. Assim, Johnson acabou sendo realocado no pr&oacute;ximo v&ocirc;o, o &ldquo;Heckling Hare&rdquo;. Acontece que enquanto o Heckling Hare participou de poucos combate, o Wabash Cannonball foi abatido pelos japoneses, matando todos a bordo.
<h2>2. Pausas para ir ao banheiro ajudaram a descobrir o f&oacute;sforo&nbsp;</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/11/23/23103322894072.jpg" alt="Hennig Brand descobrindo o f&oacute;sforo. (Fonte: Wikimedia Commons)" />Hennig Brand descobrindo o f&oacute;sforo. (Fonte: Wikimedia Commons)
Hennig Brand foi um <a href="https://www.megacurioso.com.br/historia-e-geografia/102468-conheca-a-historia-da-alquimista-que-deu-origem-ao-termo-banho-maria.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">alquimista</a> alem&atilde;o do s&eacute;culo XVII. Em 1669, ele coletou impressionantes 1.500 gal&otilde;es de urina de todos que conhecia. O objetivo de Brand era descobrir o que havia na urina, depois que todo o l&iacute;quido evaporasse. <a href="https://www.megacurioso.com.br/historia-e-geografia/101905-4-pessoas-reais-que-teriam-se-envolvido-com-a-alquimia-e-a-pedra-filosofal.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Como alquimista</a>, ele pretendia descobrir a pedra filosofal, e acreditou que como a &aacute;gua era necess&aacute;ria para a vida, saber o que havia nela ap&oacute;s passar por uma pessoa poderia encontrar a chave para a vida eterna. Mas a &uacute;nica coisa que encontrou foi um p&oacute; branco que brilhava no escuro. Isso era f&oacute;sforo.
<h2>3. A pausa no banheiro deu in&iacute;cio a uma guerra</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/11/23/23104014254076.jpg" alt="Tropas chinesas em Wanping. (Fonte: Wikimedia Commons)" />Tropas chinesas em Wanping. (Fonte: Wikimedia Commons)
Em 7 de julho de 1937, Jap&atilde;o e China estavam &agrave; beira de uma guerra e o Ex&eacute;rcito Imperial Japon&ecirc;s havia cercado a cidade chinesa de Wanping. Enquanto a tropa japonesa estava acampada, um soldado chamado Shimura Kikujiro entrou na floresta para "ir ao banheiro". Quando ele terminou e voltou ao acampamento, sua unidade havia partido e ele se perdeu no escuro e n&atilde;o conseguiu encontrar o caminho de volta. Quando os oficiais japoneses perceberam terem um soldado desaparecido, eles enviaram tropas de volta a Wanping e exigiram permiss&atilde;o para entrar para encontrar o soldado. Quando os chineses se recusaram a deix&aacute;-los entrar, os japoneses tentaram romper as muralhas da cidade. Hoje, esse acontecimento &eacute; lembrado como de &ldquo;O Incidente da Ponte Marco Polo&rdquo; e deu in&iacute;cio &agrave; <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/113163-30-dias-de-terror-o-massacre-de-nanquim.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Segunda Guerra Sino-Japonesa</a>.
<h2>4. A pausa no banheiro que ajudou a ganhar uma guerra&nbsp;</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/11/23/23104159108079.png" alt="William Lawrence Bragg. (Fonte: Wikimedia Commons)" />William Lawrence Bragg. (Fonte: Wikimedia Commons)
Durante a Primeira Guerra Mundial, um matem&aacute;tico e f&iacute;sico australiano chamado William Lawrence Bragg estava na Fran&ccedil;a, lutando pelo Reino Unido. Em 1915, enquanto usava uma casinha militar totalmente fechada, exceto por um cano que descia at&eacute; o ch&atilde;o, uma arma foi disparada a 300 metros de dist&acirc;ncia. Bragg percebeu que uma energia vinha at&eacute; ele e descobriu que era o infra-som de baixa frequ&ecirc;ncia da arma. Assim, ele decidiu criar uma ferramenta capaz de detectar infra-som e foi capaz de identificar a localiza&ccedil;&atilde;o exata das armas inimigas em um raio de 45 metros. Isso ajudou os Aliados a vencer a guerra.
<h2>5. A ida ao banheiro que acabou com um reinado</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/11/23/23104330046082.png" alt="Edmundo II da Inglaterra. (Fonte: Wikimedia Commons)" />Edmundo II da Inglaterra. (Fonte: Wikimedia Commons)
O rei Edmundo II da Inglaterra, mais conhecido como Edmundo Bra&ccedil;o de Ferro, teve um reinado muito curto &mdash; de 23 de abril a 30 de novembro de 1016. Ele nem deveria ter se tornado rei, mas assumiu aos 26 anos depois seu pai e seus dois irm&atilde;os mais velhos morreram. Edmundo herdou o trono numa &eacute;poca em que a Inglaterra estava em guerra com a Dinamarca. Isso fez com que ele tivesse que comandar uma s&eacute;rie de batalhas e se tornasse um alvo visado na guerra. No dia 30 de novembro de 1016, Edmundo estava em Londres e teve que usar o banheiro. Uma das vers&otilde;es da sua morte &eacute; que ele foi morto a mando de Canuto II, o Grande &mdash; que assumiu o trono ap&oacute;s Edmundo &mdash; com uma espada enquanto defecava.

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5 idas ao banheiro que mudaram a história

Imagem de Gatos laranja são realmente mais dóceis?  no megacurioso

Genes responsáveis pelo comportamento podem ser herdados com os da cor do pelo

Existe uma <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/120941-5-ideias-erradas-que-as-pessoas-tem-sobre-gatos.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">cren&ccedil;a popular</a> de que gatos laranja s&atilde;o mais d&oacute;ceis que os de outra cor. Mas, por muito tempo, n&atilde;o existiam estudos relacionando a cor da pelagem com o comportamento desses animais, para verificar se havia mesmo alguma rela&ccedil;&atilde;o ou se era apenas um "achismo" dos donos de gatos.
E esse mito se manteve assim at&eacute; 1995, quando a bi&oacute;loga Dominique Pontier publicou um estudo examinando a frequ&ecirc;ncia da variante do gene laranja entre as popula&ccedil;&otilde;es de gatos. Sabe-se que o gene respons&aacute;vel pela cor laranja est&aacute; ligado ao sexo. Mas o que isso diz sobre o <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/120109-por-que-os-gatos-sao-viciados-em-alvejante.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">comportamento desses felinos</a>?
Leia tamb&eacute;m:&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/123585-6-praticas-que-machucam-emocionalmente-seu-gato.htm" target="_blank" rel="sponsored">6 pr&aacute;ticas que machucam emocionalmente seu gato</a>
<h2>Estudando os gatos</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/11/28/28181746890174.jpg" alt="(Fonte: Shutterstock)" />(Fonte: Shutterstock)
O estudo de Pontier trabalhou com um total de 30 popula&ccedil;&otilde;es de gatos, na Fran&ccedil;a, entre 1982 e 1992. Foram catalogados os dados de 56 a 491 gatos, dependendo de cada popula&ccedil;&atilde;o. E entre os resultados, surgiram evid&ecirc;ncias sobre <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/110153-acredite-ou-nao-este-gato-fofinho-e-o-felino-mais-mortal-do-mundo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">a poss&iacute;vel amabilidade dos gatos</a> laranja.
A primeira informa&ccedil;&atilde;o que o estudo revelou &eacute; que os gatos laranja s&atilde;o mais comuns em ambientes rurais (menos densos) do que em ambientes urbanos. Como nesses ambientes o sistema de acasalamento dos gatos &eacute; mais pol&iacute;gino &mdash; os gatos machos tendem a acasalar com v&aacute;rias gatas, enquanto as f&ecirc;meas tendem a acasalar com apenas um macho &mdash;, a predomin&acirc;ncia de gatos laranjas pode indicar um maior sucesso reprodutivo em condi&ccedil;&otilde;es sociais espec&iacute;ficas.&nbsp;
Outro resultado &eacute; que os gatos laranja s&atilde;o menos comuns em &aacute;reas com maior risco de mortalidade. Esta descoberta pode sugerir que animais com essa pelagem podem ser mais propensos a se envolver em comportamentos de risco resultantes em morte. Outra possibilidade &eacute; que eles, por serem mais d&oacute;ceis, tendem a evitar locais e situa&ccedil;&otilde;es de maior risco.
A terceira descoberta serviu para confirmar um estudo anterior, realizado na Austr&aacute;lia. Gatos laranja apresentam maior dimorfismo sexual. Isso significa que os machos laranja pesam mais que os gatos de outras cores e as f&ecirc;meas laranja pesam menos que as de outras cores.
<h2>Mas, afinal, gatos laranjas s&atilde;o mais d&oacute;ceis?</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/11/28/28181748881175.jpg" alt="(Fonte: Shutterstock)" />(Fonte: Shutterstock)
O que &eacute; poss&iacute;vel afirmar com os dados obtidos por Pontier &eacute; que, devido a diferen&ccedil;as f&iacute;sicas e comportamentais, os gatos laranja (os machos, em particular) podem contar com uma estrat&eacute;gia reprodutiva diferente. Essa estrat&eacute;gia n&atilde;o estaria diretamente relacionada &agrave; maneira como esses animais se relacionam com seres humanos, mas pode ajudar a entender.
Por serem maiores que os demais animais, estarem presentes em maior concentra&ccedil;&atilde;o em ambientes rurais e expostos a menos situa&ccedil;&otilde;es de risco, os gatos laranja machos podem apresentar um comportamento mais ousado. Em situa&ccedil;&otilde;es que outros gatos entendem como arriscadas, os gatos laranja podem se sentir mais confort&aacute;veis.
Embora essas associa&ccedil;&otilde;es comportamentais baseadas em cores possam parecer estranhas, elas s&atilde;o relativamente comuns no reino animal. Outros animais, como roedores e p&aacute;ssaros &mdash; que possuem estudos conhecidos sobre o tema &mdash;, tamb&eacute;m apresentam a mesma rela&ccedil;&atilde;o que os gatos.
Isso acontece porque alguns genes respons&aacute;veis pelo comportamento ou outros atributos f&iacute;sicos (tamanho do corpo, por exemplo) podem ser herdados com os respons&aacute;veis pela cor do pelo. Desde 1995, foram realizados poucos estudos buscando compreender essa rela&ccedil;&atilde;o. Por&eacute;m, os dados obtidos por Pontier podem realmente sugerir que os gatos laranja tendem a ser mais d&oacute;ceis com os humanos.

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Gatos laranja são realmente mais dóceis? 

Imagem de Por que costumamos imitar o sotaque dos lugares que visitamos? no megacurioso

Efeito conhecido como convergência linguística tem como principal explicação o fator social

<head></head><body>Talvez você já tenha conhecido um lugar e percebeu que, de repente, começou a falar como as pessoas dali. Saiba que isso é um fenômeno comum e pode ir além de imitar o <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/121792-qual-e-a-diferenca-entre-sotaque-e-dialeto.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">sotaque</a>, podendo fazer com que você acrescente novas palavras ao seu vocabulário também.Conhecido como convergência linguística, isso tem uma explicação social bastante simples. Como nós somos seres sociais, tendemos a fazer o que é necessário para nos sentirmos confortável e acolhidos por outras pessoas. Tentar reproduzir um sotaque é uma maneira que o cérebro encontrou para que não nos sintamos distantes das pessoas de uma determinada região.<h2>Socializando através do sotaque</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/11/29/29170904984415.jpg" alt="(Fonte: Shutterstock)">(Fonte: Shutterstock)Não existe uma regra para a convergência linguística.&nbsp;Enquanto algumas pessoas passam a utilizar esse mimetismo assim que têm contato com um sotaque diferente — às vezes sem nem precisar viajar —, outras podem levar mais tempo ou nem mudar o jeito de falar.Geralmente, esse é um <a href="https://www.megacurioso.com.br/saude-bem-estar/121452-conheca-6-transtornos-mentais-dos-mais-assustadores.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">fenômeno que acontece de maneira natural</a>. Nosso cérebro adota a entonação, a velocidade ou as pausas típicas da fala em questão. Já nos casos que nós passamos a adotar palavras específicas, isso é feito de maneira intencional. Assim, a escolha das palavras, ou da incorporação da estrutura gramatical (<a href="https://www.megacurioso.com.br/educacao/123241-sotaques-do-brasil-conheca-a-origem-desses-5-modos-de-falar.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">a maneira como conjugamos os verbos</a>, por exemplo) pode ter vários motivos. Mas a aceitação social tende a ser o mais comum.&nbsp;Adotar um jeito de falar é uma demonstração de que queremos nos integrar ou pertencer à comunidade em que estamos, mesmo que temporariamente. Pessoas que evitam esse tipo de mudança — conhecido como divergência linguística — estão demonstrando que querem manter uma distância social das pessoas com as quais estão falando.Para a professora de linguística da Universidade da Pensilvânia, Lacy Wade, essas mudanças na fala, sejam elas consciente ou inconscientemente, são uma tentativa de dizer "Ei, eu sou como você!" Mesmo que possam parecer sutis, as variações na fala expressam uma vontade de aproximação e podem até indicar demonstração de afeto.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/11/29/29170631312411.jpg" alt="(Fonte: Brasil com S/Reprodução)">(Fonte: Brasil com S/Reprodução)Segundo Wade, é comum que as pessoas percebam que seu sotaque está mudando. Conforme elas percebem que isso está trazendo algum benefício social, elas tendem a continuar falando dessa maneira.Ela também explica que a mudança pode acontecer para facilitar uma conversa. "Nós nos comunicamos melhor quando estamos em sincronia, quando usamos as mesmas palavras, porque entendemos melhor alguém que soa como nós".Essa mudança na fala também pode estar relacionada com a intimidade que cada pessoa tem com diferentes sotaques. Uma pessoa que nasceu e passou a vida inteira no Rio de Janeiro, por exemplo, pode ter mais dificuldade para conseguir reproduzir o sotaque gaúcho.Já pessoas que entendem e falam bem outros idiomas, podem sair de uma sala de cinema reproduzindo um sotaque específico. Assistir a um filme em inglês britânico, pode fazer com que alguém nascido nos Estados Unidos fale daquela maneira por algum tempo.</body>

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Por que costumamos imitar o sotaque dos lugares que visitamos?

Imagem de Atlantropa: o ambicioso projeto que pretendia drenar o Mediterrâneo no megacurioso

Proposto por um arquiteto alemão, o projeto visava juntar a Europa com a África em um único continente

<head></head><body>Na década de 1920, o arquiteto alemão Herman Sörgel elaborou um projeto inusitado e bastante ambicioso. Prevendo que a Europa iria passar por um problema de superpopulação, ele pensou em construir uma série de represas no Mar Mediterrâneo para drená-lo e abaixar o nível da água.De acordo com Sörgel, isso iria aumentar a área da Europa e da África a ponto de quase transformá-los em uma coisa só: a Atlantropa. Porém, poucas pessoas levaram a sério a ideia, que nunca passou de um plano megalomaníaco.<h2>A Atlantropa</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/11/29/29041041435000.png" alt="Mapa com as represas que serviriam para diminuir o nível do Mar Mediterrâneo. (Fonte: Deutsches Museum)">Mapa com as represas que serviriam para diminuir o nível do Mar Mediterrâneo. (Fonte: Deutsches Museum)Com o fim da <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/117623-conheca-a-historia-da-primeira-guerra-mundial.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Primeira Guerra Mundial</a>, a Alemanha passou por um processo de divisão territorial, além de ser obrigada a pagar os altos custos que os países inimigos tiveram com o conflito. Esse cenário é considerado um dos principais elementos que influenciaram o surgimento do <a href="https://www.megacurioso.com.br/educacao/121119-o-experimento-nazista-que-raptava-criancas-em-busca-da-raca-superior.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">nazismo</a> e que, anos mais tarde, daria origem à Segunda Guerra Mundial.&nbsp;Sabendo desse ambiente delicado e belicoso, Sörgel pensou que seria possível ampliar o território europeu com um projeto ousado. A Atlantropa seria uma tentativa de garantir que os países do continente tivessem mais terras cultiváveis e habitáveis, drenando o Mar Mediterrâneo.A ideia era construir uma hidrelétrica gigantesca — que faria Itaipu parecer uma miniatura. Ela seria erguida no Estreito de Gibraltar, e seria a represa principal de uma série de outras barragens que seriam feitas no Estreito de Dardanelos, no Canal de Suez e entre a Sicília e a Tunísia.O que Sörgel pretendia com isso, era diminuir cerca de 200 metros o nível do Mar Mediterrâneo, ampliando as áreas da Europa e da África, aproximando ambos os continentes, além de gerar uma quantidade gigantesca de energia elétrica. Sörgel acreditava que, caso desse certo, seu projeto iria garantir a paz no continente europeu, uma vez que geraria empregos tanto para a construção das represas, quanto para a produção de alimento nas áreas drenadas.<h2>Criando um problema maior ainda</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/11/29/29075203042000.jpg" alt="Herman Sörgel. (Fonte: Wikimedia Commons)">Herman Sörgel. (Fonte: Wikimedia Commons)Além de inviável financeiramente — a Europa vivia um cenário de crise econômica com o fim da Primeira Guerra e o projeto foi estimado para levar 100 anos para ficar pronto —, a Atlantropa se sustentava em uma ideia bastante complicada. Ela seria uma solução para o continente europeu apenas.Sörgel não estava interessado em favorecer também a África. Em outras palavras, seu plano serviria para dar início a uma nova era colonialismo no continente.&nbsp;Além disso, nenhum dos países banhados pelo Mediterrâneo se interessou em ter seu território ampliado às custas de perder o acesso ao mar. Para esses países, seria como perder uma parte das suas próprias história e cultura, além de dificultar o acesso marítimo a outros países.Com tantas dificuldades e benefícios que só seriam usufruídos em um tempo muito longo, o projeto chamou a atenção de poucas pessoas. E nesse período, a <a href="https://www.megacurioso.com.br/educacao/122408-se-hitler-era-do-terceiro-reich-qual-eram-os-outros-dois.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Alemanha foi dominada pelo nazismo</a>. Quando a Segunda Guerra começou, Sörgel não teve nenhuma opção além de colocar seu plano ambicioso de lado.</body>

thumb-image-2024-02-29T14:06:33.369Z

Atlantropa: o ambicioso projeto que pretendia drenar o Mediterrâneo

Imagem de Nova espécie de coruja é descoberta, mas já pode estar em perigo no megacurioso

Pesquisadores identificaram animal pelo seu canto único, semelhante ao de alguns insetos

<head></head><body>Um grupo de pesquisadores identificou uma nova <a href="https://www.megacurioso.com.br/animais/75612-24-especies-de-corujas-que-vao-te-impressionar.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">espécie de coruja</a> no arquipélago africano da República Democrática de São Tomé e Príncipe. O animal foi registrado pela primeira vez em 2016, mas acredita-se que sua existência é conhecida desde 1928.Depois de alguns estudos mais aprofundados, a equipe verificou que havia diferenças o suficiente para considerá-la uma nova espécie. Porém, mesmo recém-descoberto, o animal pode ser classificado como “criticamente em perigo” na Lista Vermelha da União Internacional para a Conservação da Natureza e dos Recursos Naturais (IUCN).<h2>A nova espécie</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/11/30/30223306268002.jpg" alt="Detalhes da nova espécie de coruja. (Fonte: ZooKeys)">Detalhes da nova espécie de coruja. (Fonte: ZooKeys)Existem diversos itens que precisam ser considerados, antes de sugerir uma nova espécie de ser vivo. Muitas vezes, animais que são fisicamente muito diferentes podem ser geneticamente o mesmo e vice-versa. Por isso, é relativamente comum que novas espécies sejam sugeridas no meio científico.Foi isso que aconteceu com um grupo de corujas encontradas na Ilha de Príncipe, na República Democrática de São Tomé e Príncipe. O animal, que já era conhecido na região, pertence a um grupo grande e bastante diverso de <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/114992-voce-sabia-que-corujas-tambem-dormem-de-brucos.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">corujas</a>, conhecido como Otus. Porém, com um estudo que considerou a morfologia, cor e padrão da plumagem, vocalizações e genética, foi possível classificar que se tratava de fato uma nova espécie.&nbsp;Otus é o nome genérico dado a um grupo de pequenas <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/113328-coruja-obesa-e-resgatada-apos-nao-conseguir-mais-voar.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">corujas</a>, comumente chamadas de corujas-do-mato. Elas são encontradas na Eurásia e na África, e o grupo possui espécies bastante conhecidas.Uma das características que ajudou a equipe a reconhecer a espécie como única foi a sua vocalização. Essas corujas emitem um piado curto e repetido, em um ritmo rápido de cerca de uma nota por segundo. É um ruído bastante semelhante ao de alguns insetos e ele costuma ser emitido em duetos, principalmente após o anoitecer.<h2>Dando nome às corujas</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/11/30/30225825655000.png" alt="Ceciliano do Bom Jesus, o Bikegila. (Fonte: Martim Melo)">Ceciliano do Bom Jesus, o Bikegila. (Fonte: Martim Melo)Após se identificada, o animal recebeu o nome científico Otus bikegila. Ele homenageia o guarda do Parque Natural do Obô, Ceciliano do Bom Jesus, cujo apelido é Bikegila. Os pesquisadores afirmaram que sem a contribuição do guarda, a descoberta não teria sido possível. O nome popular da coruja é mocho-do-príncipe.Esta é a oitava espécie conhecida de ave endêmica na Ilhe de Príncipe. Por se tratar de uma ilha de apenas 139 km², há uma preocupação especial na conservação do local — o mesmo vale para as ilhas vizinhas de São Tomé e Ano-Bom, está última pertencente à Guiné Equatorial.A equipe também realizou um levantamento em toda a Ilha de Príncipe para determinar a distribuição e dimensão populacional da nova espécie. Eles descobriram que os animais são encontrados apenas na parte desabitada do sul da ilha, ocupando uma área de cerca de 15 km².Por se tratar de uma extensão muito pequena e ser o único local do mundo onde a espécie é encontrada, a equipe sugeriu que a espécie seja classificada como “criticamente em perigo” —o nível de ameaça mais alto da IUCN. A organização ainda está avaliando esta recomendação.</body>

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Nova espécie de coruja é descoberta, mas já pode estar em perigo

Imagem de Conheça o site que mapeia memórias de pessoas da comunidade LGBTQIA+ no megacurioso

Plataforma foi criada para que pessoas LGBTQIA+ possam conhecer e compartilhar suas histórias e os locais em que elas aconteceram

Por muito tempo, as pessoas da <a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/118767-o-que-significa-cada-letra-da-sigla-lgbtqia.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">comunidade LGBTQIA+</a> precisaram, por conta da sua orienta&ccedil;&atilde;o sexual, esconder suas hist&oacute;rias e ang&uacute;stias. Ainda hoje, <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/120186-a-revolta-de-stonewall-e-o-inicio-do-movimento-lgbtqia.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">mesmo depois de muita luta</a>, essas pessoas precisam lidar com o preconceito e, em algumas partes do mundo, com a lei &ndash; em alguns pa&iacute;ses, relacionamentos homoafetivos s&atilde;o considerados crime.
Isso fez com que fosse muito dif&iacute;cil para essas pessoas se identificarem com alguma outra hist&oacute;ria de vida, ou com algum lugar espec&iacute;fico. Para tentar mudar um pouco isso, foi criado o Queering the Map. Esta plataforma online (que voc&ecirc; pode acessar <a href="https://www.queeringthemap.com" target="_blank">clicando aqui</a>) permite que pessoas queer&nbsp;de todo o mundo compartilhem mem&oacute;rias e experi&ecirc;ncias que tiveram em algum momento de suas vidas.
<h2>Espalhando a diversidade</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/11/21/queering-the-map-21153640088397.jpg" alt="Queering the Map" />(Fonte: Captura de Tela/Queering the Map)
O Queering the Map &eacute; um projeto criado por Lucas LaRochelle. Ele teve a ideia pensando em uma &aacute;rvore espec&iacute;fica na cidade de Quebec, no Canad&aacute;. Ela n&atilde;o est&aacute; em um perto de qualquer ponto de refer&ecirc;ncia, mas foi onde o jovem de 23 anos conheceu seu primeiro parceiro de longo prazo.
A partir disso, LaRochelle percebeu que esse tipo de recorda&ccedil;&atilde;o era comum a qualquer pessoa no mundo. Sabendo que apenas seu c&iacute;rculo de amigos e familiares iriam conhecer as lembran&ccedil;as alegres de um momento t&atilde;o especial, ele pensou em mudar isso atrav&eacute;s do Queering the Map.&nbsp;
O mapa em si n&atilde;o &eacute; necessariamente um guia de viagem, mas uma forma da comunidade LGBTQIA+ preservar e compartilhar suas mem&oacute;rias. Atrav&eacute;s da plataforma, as pessoas podem compartilhar o local onde conheceram algu&eacute;m especial, onde se descobriram sua orienta&ccedil;&atilde;o e outras hist&oacute;rias do tipo.
Qualquer pessoa pode adicionar uma hist&oacute;ria e marcar o lugar em que ela aconteceu. Como as publica&ccedil;&otilde;es s&atilde;o an&ocirc;nimas, as identifica&ccedil;&otilde;es s&atilde;o feitas por meio das iniciais.&nbsp;
<h2>Compartilhando e conhecendo hist&oacute;rias</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/11/21/21152910505393.jpg" alt="(Fonte: Shutterstock)" />(Fonte: Shutterstock)
Desde 2017, o projeto j&aacute; coletou mais de 77.000 depoimentos geolocalizados, em 23 idiomas. Um exemplo &eacute; o relato deixado no Jardim Bot&acirc;nico do Rio de Janeiro. L&aacute;, uma pessoa compartilhou a seguinte recorda&ccedil;&atilde;o: "Aqui, em 2011, eu e minha primeira namorada dissemos que nos am&aacute;vamos pela primeira vez. Na &eacute;poca, nossas fam&iacute;lias eram contra nosso relacionamento. N&oacute;s terminamos um ano depois disso. Agora somos grandes amigas e ela tem uma filhinha que recebe uma educa&ccedil;&atilde;o feminista, gratuita e acolhedora e muito amor".
Hist&oacute;rias como essa se repetem em diferentes lugares pelo mundo. Incluindo em pa&iacute;ses que possuem uma legisla&ccedil;&atilde;o que criminaliza a homossexualidade. &Eacute; o caso do Qatar, <a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/122491-album-da-copa-2022-veja-a-evolucao-dos-precos-ao-longo-dos-anos.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">pa&iacute;s sede da Copa do Mundo 2022</a>. L&aacute;, um dos relatos diz: "Conheci voc&ecirc; em uma aula, come&ccedil;amos como amigos, mas sempre soubemos que havia mais, e havia. J&aacute; faz mais de um ano e eu n&atilde;o poderia estar mais feliz".
LaRochelle espera que a plataforma sirva para pessoas da comunidade LGBTQIA+ se identificarem, independentemente do lugar do mundo em que est&atilde;o. Al&eacute;m disso, ela tamb&eacute;m serve para que elas conhe&ccedil;am outras hist&oacute;rias e passem a olhar para qualquer lugar como um lugar onde elas podem ser elas mesmas.

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'Queering the Map': conheça o site que mapeia as memórias da comunidade LGBTQIA+

Imagem de Jerboa pigmeu do Baluchistão: 8 fatos sobre o menor roedor do mundo no megacurioso

Os jerboas parecem cangurus e vivem em regiões desérticas

O jerboa &eacute; um grupo de roedores que podem ser encontrados da Mong&oacute;lia ao Paquist&atilde;o. Ao todo, existem 33 esp&eacute;cies catalogadas, dos quais o jerboa-pigmeu &eacute; o menor deles. Eles s&atilde;o conhecidos por ter h&aacute;bito solit&aacute;rio e <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/121179-o-que-acontece-com-os-animais-ao-hibernar.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">hibernarem durante o inverno</a>.
Confira abaixo oito fatos sobre um dos menores roedores do mundo!
<h2>1. Eles se locomovem pulando</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/11/21/21180034579545.jpg" alt="(Fonte: Shutterstock)" />(Fonte: Shutterstock)
Uma das caracter&iacute;sticas mais not&aacute;veis do grupo s&atilde;o suas longas patas traseiras. Eles as utilizam para se locomover saltando de um lado para o outro, da mesma maneira que <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/121842-7-fatos-que-provam-como-o-canguru-e-um-animal-excentrico.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">cangurus</a>.
Os jerboas tamb&eacute;m possuem uma longa cauda, que ajuda nos pulos, permitindo com que eles saltem de um lado para o outro quando precisam fugir de predadores.
<h2>2. Eles s&atilde;o r&aacute;pidos e eficientes</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/11/21/21180039188546.jpg" alt="(Fonte: Shutterstock)" />(Fonte: Shutterstock)
Apesar do seu tamanho, o jerboa &eacute; capaz de saltar uma dist&acirc;ncia de at&eacute; 3 metros de dist&acirc;ncia. Esta &eacute; uma t&aacute;tica que eles usam para evitar predadores.
Al&eacute;m disso, eles conseguem pular a uma velocidade de 24 km/h, fazendo que eles sejam uma presa dif&iacute;cil para predadores naturais como corujas, raposas e cobras.&nbsp;
<h2>3. Eles s&atilde;o noturnos&nbsp;</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/11/21/21180041750547.jpg" alt="(Fonte: Shutterstock)" />(Fonte: Shutterstock)
Como eles vivem em regi&otilde;es de deserto, o calor do dia torna a vida muito mais dif&iacute;cil. Para evitar um desgaste maior e a perda de l&iacute;quido, eles normalmente passam o dia inteiro em tocas que fazem na areia, s&oacute; saindo &agrave; noite quando est&aacute; mais fresco.&nbsp;
<h2>4. S&atilde;o excelentes construtores</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/11/21/21180044447548.jpg" alt="(Fonte: Shutterstock)" />(Fonte: Shutterstock)
Jerboas costumam criar quatro tipos de tocas: duas tempor&aacute;rias e duas permanentes. As tempor&aacute;rias s&atilde;o usadas para ca&ccedil;ar, sendo uma para o dia e a outra para a noite.
J&aacute; as permanentes s&atilde;o usadas no ver&atilde;o e no inverno. A primeira &eacute; para quando o jerboa est&aacute; ativo e &eacute; tamb&eacute;m onde os filhotes s&atilde;o criados. Como os jerboas hibernam durante o inverno, eles usam a segunda toca permanente para isso.
<h2>5. Eles t&ecirc;m excelente vis&atilde;o e ouvem muito bem</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/11/21/21180046635549.jpg" alt="(Fonte: Shutterstock)" />(Fonte: Shutterstock)
As orelhas compridas e os grandes olhos s&atilde;o duas caracter&iacute;sticas que tamb&eacute;m chamam a aten&ccedil;&atilde;o nesses animais. Eles usam isso para ajud&aacute;-los a evitar predadores.
Seus olhos enormes os ajudam a enxergar melhor &agrave; noite, tanto para encontrar presas quanto para evitar predadores. E com suas orelhas, tamb&eacute;m grandes, eles conseguem ouvir ru&iacute;dos a uma longa dist&acirc;ncia.
<h2>6. Jerboa n&atilde;o bebe &aacute;gua</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/11/21/21180049088550.jpg" alt="(Fonte: Shutterstock)" />(Fonte: Shutterstock)
Como eles s&atilde;o comuns de regi&otilde;es des&eacute;rticas, encontrar &aacute;gua nem sempre &eacute; uma atividade f&aacute;cil. Para lidar com esse problema, eles evolu&iacute;ram para absorver toda a &aacute;gua que precisam do que comem.&nbsp;
<h2>7. Eles s&atilde;o solit&aacute;rios</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/11/21/21180053557551.jpg" alt="(Fonte: Shutterstock)" />(Fonte: Shutterstock)
&Eacute; muito dif&iacute;cil encontrar uma toca com mais de um jerboa. Quando isso acontece, normalmente s&atilde;o filhotes com uma m&atilde;e.
Assim que atingem idade suficiente para ca&ccedil;ar e se defender de predadores, eles provavelmente n&atilde;o se envolver&atilde;o muito com outros jerboas, a menos que seja para acasalar. Existem alguns casos de tocas comunit&aacute;rias, mas elas s&atilde;o raras.&nbsp;
<h2>8. O jerboa-pigmeu &eacute; um dos menores roedores do mundo</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/11/21/21180055854552.jpg" alt="(Fonte: Shutterstock)" />(Fonte: Shutterstock)
No <a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/121941-9-recordes-que-felizmente-nao-existem-mais-no-guinness-book.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Guinness Book</a> de 1999, ele foi listado como o menor roedor do mundo, empatado com o rato pigmeu africano. Os adultos pesam menos de 4 gramas e t&ecirc;m aproximadamente 4,4 cm de comprimento corporal. J&aacute; a sua calda pode ter quase o dobro disso, com 8 cm.
Por serem muito pequenos e viverem em uma regi&atilde;o de dif&iacute;cil acesso, at&eacute; o momento eles s&oacute; foram encontrados em desertos do Paquist&atilde;o.

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Jerboa-pigmeu-do-baluchistão: 8 fatos sobre o menor roedor do mundo

Imagem de Fat Pete: o mafioso que sobreviveu a 12 tiros por ser gordo no megacurioso

Como os 180 kg de Peter Chiodo impediram sua morte em um atentado

<head></head><body>Na manhã do dia 8 de maio de 1991, um homem chamado Peter Chiodo foi até uma oficina para verificar o motor de seu Cadillac. Chiodo chegou ao local, desceu do carro e levantou o capô. Nesse mesmo instante, dois atiradores apareceram do nada e abriram fogo.Conhecido como Fat Pete ("Pete Gordo" em português), ele foi um <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/119962-giuseppe-greco-o-serial-killer-mais-brutal-da-mafia-italiana.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">mafioso violento</a> e bastante conhecido em Nova York durante a década de 1980, mas acabou mudando de lado após ser preso. Quando seus antigos parceiros descobriram isso, decidiram eliminá-lo. Porém, apesar dos tiros, Chiodo sobreviveu devido à gordura do seu corpo.<h2>A entrada para a máfia</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/11/22/22134844976264.png" alt="Peter Chiodo, ao centro, saindo de uma reunião da máfia no Brooklyn. (Fonte: Wikimedia Commons)">Peter Chiodo, ao centro, saindo de uma reunião da máfia no Brooklyn. (Fonte: Wikimedia Commons)Peter Chiodo nasceu em Bensonhurst, Brooklyn, em 1950. Existem poucos registros e informações sobre a sua infância — até mesmo a data exata do seu nascimento é desconhecida. O que se sabe é que ele cresceu em um <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/120346-do-lixo-a-energia-eolica-as-industrias-que-a-mafia-controla-no-mundo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">viveiro da máfia</a>, e em 1970 a sua história criminal teve início, quando ele foi preso pela primeira vez.No final dos anos 1970, Chiodo era um membro não oficial da <a href="https://www.megacurioso.com.br/educacao/122392-como-a-ambicao-do-criminoso-vito-genovese-destruiu-a-mafia-americana.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">família Lucchese</a> — ele seria introduzido oficialmente em 1987. Esse contato com o crime organizado fez com que ele se aproximasse de Anthony “Gaspipe” Casso. Ele era um mafioso em ascensão que impactaria sua vida nos próximos anos e daria início aos anos mais sangrentos da família Lucchese.A grande contribuição de Chiodo para a máfia aconteceu durante a década de 1980. A cidade de Nova York passou por um processo de revitalização de moradias populares e os Luccheses assumiram o controle do sindicato responsável pela substituição de janelas.Peter Chiodo foi o responsável por supervisionar as atividades de extorsão trabalhista e ajudou a forçar empresas legítimas a sair do mercado por meio de intimidação e ameaças de violência. Com o controle de um projeto tão grande, a família Lucchese se tornou uma das mais influentes de Nova York.<h2>O declínio e a mudança de lado</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/11/22/22135120510269.png" alt="(Fonte: Wikimedia Commons)">(Fonte: Wikimedia Commons)A situação da família Lucchese começou a mudar no final da década de 1980. Anthony “Gaspipe” Casso iniciou uma campanha assassina, eliminando qualquer um que ele suspeitasse de deslealdade. Ele ordenou que os membros de outras famílias envolvidas nas substituições das janelas fossem eliminados, temendo que eles pudessem se tornar testemunhas da polícia, o que de fato aconteceu.Em maio de 1990, Casso, Chiodo — nessa época já conhecido como Pete Gordo devido aos seus 180 kg — e vários outros foram indiciados por 14 acusações federais de extorsão no caso das janelas. Percebendo que provavelmente morreria na prisão se condenado no julgamento, Chiodo se declarou culpado em dezembro de 1990. Ele havia cometido o pecado imperdoável da máfia: não pedir primeiro a permissão dos chefes.&nbsp;Assim, Casso ordenou que Chiodo fosse morto, dando o contrato ao chefe interino Al D'Arco. Ele descobriu que Chiodo estava deixando a cidade como medida protetiva até a data de sua sentença e planejou o assassinato no dia que Pete Gordo planejava levar seu carro à oficina.Os dois atiradores apareceram do nada e abriram fogo contra ele, mas uma das armas falhou, dando a Chiodo tempo suficiente para tentar se esconder. Enquanto as balas voavam, 12 tiros atingiram Chiodo em seus braços, pernas e tronco. Aproximando-se de Chiodo no chão, a arma do segundo atirador emperrou e os assassinos partiram, presumindo que Chiodo deveria estar morto.&nbsp;Pete Gordo sobreviveu e, sabendo que não havia outra opção, decidiu cooperar com a polícia — sua família entrou rapidamente no programa de proteção a testemunhas. Em setembro de 1991, Chiodo entrou no tribunal e testemunhou no julgamento das janelas contra membros de diversas famílias de Nova York. Ele foi questionado no depoimento sobre o que o motivou. “Fui baleado 12 vezes”, respondeu.Peter Chiodo morreu em janeiro de 2016 de causas naturais, aos 65 anos.</body>

Robinson Samulak Alves