Imagem de 6 lugares na Terra onde o Sol não se põe no verão no megacurioso

Fenômeno conhecido como o 'sol da meia-noite' pode durar mais de dois meses em alguns lugares

<head></head><body>Todos os anos, <a href="https://www.megacurioso.com.br/terra/69442-veja-como-e-um-dia-tipico-de-verao-no-circulo-polar-artico-video.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">a região que fica dentro do Círculo Polar Ártico tem ao menos um dia sem que o sol se ponha</a>. Esse fenômeno, conhecido como "sol da meia-noite", pode durar mais de dois meses em alguns lugares e atrai turistas de todo o mundo.&nbsp;Se você acha que seu dia poderia ser um pouco mais longo, confira seis lugares na Terra onde o sol não se põe no verão.<h2>1. Svalbard, Noruega</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/11/09/09030255676000.jpg" alt="Cidade abandonada do arquipélago de Svalbard. (Fonte: Wikimedia Commons)">Cidade abandonada do arquipélago de Svalbard. (Fonte: Wikimedia Commons)De maio até o final de julho, os noruegueses não veem o sol se pôr. Isso garantiu ao país o apelido de Terra do sol da Meia-Noite. O caso mais extremo acontece em um arquipélago onde o sol fica acima da linha do horizonte durante 76 dias. Svalbard fica a 500 km da costa norueguesa e entre os dias 10 de abril e 23 de agosto, o sol não se põe por lá — o arquipélago é também a região habitada mais ao norte da Europa.&nbsp;<h2>2. Nunavut, Canadá</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/11/09/09030504116001.jpg" alt="Iqaluit, capital e maior cidade do território de Nunavut. (Fonte: Wikimedia Commons)">Iqaluit, capital e maior cidade do território de Nunavut. (Fonte: Wikimedia Commons)Nunavut é o estado localizado na região norte do Canadá e além de uma grande porção continental, é formado pela maior parte do Arquipélago Ártico, próximo à Groelândia. Por ano, essa região tem cerca de dois meses de luz solar contínua. Além disso, durante os invernos o o local passa por 30 dias consecutivos de escuridão total.&nbsp;<h2>3. Akureyri, Islândia</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/11/09/09030707162002.jpg" alt="Akureyri, a quarta maior cidade da Islândia. (Fonte: Wikimedia Commons)">Akureyri, a quarta maior cidade da Islândia. (Fonte: Wikimedia Commons)A Islândia é a segunda maior ilha da Europa, ficando atrás apenas da Grã-Bretanha. Além de ser o país com o sexto maior IDH do mundo, a Islândia tem um longo dia que dura todo mês de junho. Um dos melhores lugares para ver o sol da Meia-Noite por lá é em Akureyri. Ela é a quarta maior cidade da Islândia e a maior das que estão localizadas ao norte do país, oferecendo uma boa estrutura aos turistas.<h2>4. Barrow, Alasca</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/11/09/09031356854005.jpg" alt="Placa de boas-vindas informando que Barrow é a cidade mais ao norte dos EUA. (Fonte: Wikimedia Commons)">Placa de boas-vindas informando que Barrow é a cidade mais ao norte dos EUA. (Fonte: Wikimedia Commons)Barrow é a cidade mais setentrional dos Estados Unidos, localizada na costa norte do Alasca. Do final de maio ao final de julho, o sol não se põe por lá, o que não significa que a região se torne mais agradável. Durante o verão, a temperatura raramente chega aos 10 °C, uma vez que, além de estar muito ao norte, a cidade também recebem os fortes ventos que vem do Oceano Ártico, fazendo dela umas das cidades mais nubladas do mundo. Já no inverno, <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/110191-utqiagvik-conheca-a-cidade-no-alasca-que-nao-vera-a-luz-do-sol-ate-2019.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">além dos 60 dias nos quais o sol não nasce</a>, a temperatura média é de -27 °C.<h2>5. Lapônia, Finlândia</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/11/09/09031656091006.jpg" alt="Vila do Papai Noel. (Fonte: Wikimedia Commons)">Vila do Papai Noel. (Fonte: Wikimedia Commons)A maior parte da Finlândia consegue ver o sol direto por pelo menos um dia no verão. Mas é o norte do país que mais recebe turistas com essa finalidade. A região da Lapônia, localizada na Finlândia — sua área total abrange também a Noruega, a Suécia e a Rússia —,&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/datas-comemorativas/101484-laponia-o-lugar-onde-o-natal-e-ainda-mais-bonito.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">é conhecida como a terra do Papai Noel</a> e é ainda um <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/109035-5-melhores-destinos-para-assistir-a-aurora-boreal.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">ótimo lugar para quem quer ver as auroras boreais</a> nos invernos. Mas durante o verão, aproveitando o longo dia que dura pouco mais de dois meses, é possível aproveitar o Festival de Cinema do Sol da Meia-Noite e o Jutajaiset, um festival folclórico do país.<h2>6. Suécia</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/11/09/09031910810007.jpg" alt="Prefeitura de Söderhamn. (Fonte: Wikimedia Commons)">Prefeitura de Söderhamn. (Fonte: Wikimedia Commons)A maior parte da Suécia costuma ter pelo menos um mês inteiro sem o sol se pôr. Somente a região sul, a partir da capital Estocolmo, não passa pelo fenômeno anualmente, o que significa que o país é uma excelente opção para quem quer ver um dia realmente longo. Existem diversas cidades com uma boa estrutura para turistas, como Söderhamn, Falun e Gävle, nas quais é possível dar uma volta às duas da manhã e ver o sol brilhando. E mesmo para quem for até a capital, poderá aproveitar as mais de 18 horas de sol durante o mês de junho para conhecer a cidade.</body>

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6 lugares na Terra onde o Sol não se põe no verão

Imagem de 7 curiosidades sobre o peixe-bolha, o animal mais feio do mundo no megacurioso

Animal é encontrado a mais de 600 metros de profundidade, onde tem a aparência de um peixe normal

<head></head><body>O peixe-bolha (Psychrolutes marcidus) é um animal que habita as costas da Austrália, Tasmânia e Nova Zelândia. Eles são encontrados em profundidas abissais e <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/109128-este-peixe-derrete-na-superficie.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">não conseguem sobreviver próximo da superfície</a>, o que dificulta o estudo da espécie, e muitos são capturados por engano em pesca de arrastão.Confira abaixo sete curiosidades sobre esse peixe tão incomum.<h2>1. Ele não tem esqueleto</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/11/09/09092835223039.png" alt="(Fonte: Wikimedia Commons)">(Fonte: Wikimedia Commons)O peixe-bolha é encontrado em profundidades que variam entre 600 e 1,2 mil metros. Isso significa que eles são expostos a uma pressão até 120 vezes maior que na superfície da Terra. Para suportar toda essa pressão, <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/119884-6-resultados-bizarros-da-evolucao-das-especies.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">seu corpo é completamente adaptado</a>. Ele é formado por uma massa gelatinosa e seus ossos são muito finos e macios e não chegam a formar um esqueleto.&nbsp;<h2>2. As fêmeas limpam constantemente os ovos</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/11/09/09091805035029.png" alt="(Fonte: The Fact Site)">(Fonte: The Fact Site)Várias espécies de peixes costumam proteger seus ovos até que ele eclodam. Mas nenhum deles tem o cuidado que o peixe-bolha tem. As fêmeas não se afastam dos ovos e limpam eles com frequência. Enquanto elas protegem os ovos, elas podem ser vistas limpando mesmo alguns poucos grãos de areia ou qualquer outro tipo de sujeira que os cubra.&nbsp;<h2>3. Foi eleito o animal mais feio do mundo</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/11/09/09091933594031.png" alt="(Fonte: The Fact Site)">(Fonte: The Fact Site)Em 2013, a Ugly Animal Preservation Society (Sociedade de Preservação de Animais Feios, em tradução literal) decidiu fazer uma votação pública para definir seu próximo mascote. <a href="https://www.megacurioso.com.br/animais/39049-blobfish-e-eleito-o-animal-mais-feio-do-mundo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">O peixe-bolha foi votado como o animal mais feio</a>, superando o macaco-narigudo e o sapo-escroto aquático. Parecer um prato de geleia mal-humorada quando removido da água certamente deve ter influenciado nessa escolha.<h2>4. Mas ele parece com um peixe normal em seu habitat</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/11/09/09092126862034.png" alt="(Fonte: The Fact Site)">(Fonte: The Fact Site)Se fora da água o peixe-bolha parece um alienígena irritado, em seu habitat a situação é completamente diferente. Em alto mar, eles se parecem com um típico peixe ósseo. Isso acontece porque este ambiente exerce uma pressão tão forte, que comprime a massa corporal gelatinosa do peixe-bolha com uma forma estrutural. Quando eles estão fora de seu ambiente natural, a pressão da superfície não é suficiente e isso faz como que eles tenham essa forma tão incomum.<h2>5. Nunca um peixe-bolha foi estudado com vida</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/11/09/09092052643033.png" alt="(Fonte: The Fact Site)">(Fonte: The Fact Site)A maioria dos estudos com peixes-bolha foi realizado com fotos ou analisando seu corpo já morto. Mas é impossível manter esse animal vivo retirando-o do seu habitat. E como também é praticamente impossível — ou no mínimo inviável — descer mais de 600 metros apenas para estudá-lo, sabe-se muito pouco sobre seu comportamento.<h2>6. Ele só foi descoberto em junho de 2003</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/11/09/09091608418027.png" alt="'Sr. Bolinha'. (Fonte: Kerryn Parkinson)">'Sr. Bolinha'. (Fonte: Kerryn Parkinson)Esses animais são tão difíceis de serem encontrados, que até 2003 só havia um único registro da espécie — o primeiro espécime foi encontrado por um navio de pesquisa na costa da Nova Zelândia em 1983. Em 2003 ele foi fotografado e catalogado pela primeira vez, durante uma expedição em Norfolk Ridge, a noroeste da Nova Zelândia. Os cientistas acharam a criatura tão curiosa, que o batizaram de “Sr. Bolinha”. Atualmente ele pode ser visto na Coleção de Ictiologia do Museu Australiano.<h2>7. Peixes-bolha não têm dentes nem bexiga natatória</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/11/09/09092014914032.png" alt="(Fonte: The Fact Site)">(Fonte: The Fact Site)Seu corpo gelatinoso é ideal para que eles não precisem gastar energia para se movimentar. Por isso mesmo, eles não possuem a bexiga natatória — uma bolsa de ar que ajuda a manter o peixe flutuando e o ajuda a controlar onde ele fica na água. Seu deslocamento é bastante semelhante ao de uma água-viva, ele flutua na água e é levado conforme a corrente. E, apesar da sua aparência mal-humorada, o peixe-bolha não é um caçador e nem é capaz de morder. Ele flutua no fundo do mar até encontrar caranguejos e lagostas, a base da sua dieta.</body>

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7 curiosidades sobre o peixe-bolha, o animal mais feio do mundo

Imagem de Clitóris possui mais de 10 mil terminações nervosas, diz novo estudo no megacurioso

Essa foi a primeira vez que cientistas contaram as fibras nervosas do clitóris

<head></head><body>Ao contrário do que foi defendido ao longo dos anos, <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/122538-clitoris-nao-serve-apenas-para-dar-prazer-aponta-estudo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">o clitóris não é responsável apenas pelo prazer</a>. Porém, por contar com milhares de fibras nervosas, essa é a função mais conhecida do órgão – mostrando como a ciência ainda desconhece a biologia do <a href="https://www.megacurioso.com.br/saude-bem-estar/119930-voce-sabia-que-o-clitoris-e-bem-parecido-com-um-penis.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">clitóris humano</a>.Para se ter uma ideia de como este órgão é pouco estudado, por muito tempo acreditou-se que o clitóris possuía cerca de 8.000 terminações nervosas. Porém, esse valor era uma extrapolação nada científica, visto que era baseado em um estudo do clitóris de vaca.Para tentar compreender a real complexidade do órgão, Blair Peters, professor da Universidade de Saúde e Ciência de Oregon, decidiu fazer uma pesquisa focada totalmente no clitóris humano. O resultado totalizou duas mil terminações nervosas a mais do que se acreditava anteriormente.<h2>Contando fibras nervosas</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/11/07/07115035195117.png" alt="Imagem de um dos tecidos analisados. (Fonte: OHSU)">Imagem de um dos tecidos analisados. (Fonte: OHSU)O clitóris humano possui uma região com milhares de fibras nervosas, que enviam ao cérebro a sensação de prazer quando ele é estimulado. Em sua pesquisa, Peters e seus colegas examinaram os dois nervos dorsais do clitóris. Esses nervos percorrem os dois lados do órgão e transmitem informações sobre toque, pressão e dor, enquanto outros nervos lidam com funções como tônus muscular e fluxo sanguíneo.O estudo foi realizado com sete pacientes trans masculinos, que se submeteram a faloplastias — ou a construção cirúrgica de um pênis a partir de outros tecidos do corpo — e se ofereceram para doar amostras de seu tecido clitoriano. Os tecidos doados foram preservados, corados de azul e ampliados 1.000 vezes sob um microscópio para que um software de análise de imagem pudesse contar as fibras nervosas individuais.Segundo o estudo, os nervos dorsais amostrados continham uma média de 5.140 fibras. Como cada clitóris possui dois nervos dorsais, isso se traduz em cerca de 10.280 fibras nervosas que resultam nas diferentes sensações no órgão, incluindo o prazer. O resultado ainda precisa passar por uma avaliação de pares, antes de poder ser considerado válido academicamente.O que mais chamou a atenção de Peters e sua equipe, foi que todas essas 10.000 terminações nervosas se conectam à glande do clitóris — a parte visível do órgão. Isso é curioso, pois se trata de uma região muito pequena para tantas fibras.<h2>Próximos estudos</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/11/07/07115216365119.jpg" alt="(Fonte: Wikimedia Commons)">(Fonte: Wikimedia Commons)Peters trabalha como cirurgião plástico e reconstrutivo especializado em cirurgias de <a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/122310-4-informacoes-historicas-para-celebrar-o-dia-do-orgulho-lgbtqia.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">afirmação de gênero</a>. Todos os sete pacientes que participaram da pesquisa foram submetidos à terapia com testosterona antes da faloplastia. Existem algumas evidências de que a testosterona pode aumentar a regeneração do nervo no contexto de uma lesão. Embora isso não deva alterar o resultado para nervos normais e saudáveis, Peters sabe que será necessário repetir o estudo com amostras de tecido de mulheres cisgênero que não passaram por tratamento com testosterona.A nova pesquisa destaca o quão pouco se sabe sobre a anatomia e função do clitóris. Isso reflete vieses históricos na pesquisa médica que deixaram os médicos modernos com enormes lacunas de conhecimento. Além disso, mostra como a saúde da mulher ainda é pouco conhecida pela ciência.</body>

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Clitóris possui mais de 10 mil terminações nervosas, diz novo estudo

Imagem de Quais foram as maiores explosões que já atingiram a Terra? no megacurioso

Além de bombas devastadoras, vulcões e meteoros também já fizeram um grande estrago no nosso planeta

<head></head><body>O planeta Terra vem sofrendo impactos desde antes dos humanos existirem. Mas não são apenas as explosões naturais que deixaram suas marcas na Terra. A humanidade já criou e usou bombas devastadoras, com um poder de destruição gigantesco.<h2>As maiores explosões humanas</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/11/10/10100906321092.png" alt="Uma réplica da Tsar Bomba. (Fonte: Wikimedia Commons)">Uma réplica da Tsar Bomba. (Fonte: Wikimedia Commons)Até hoje, a maior explosão não nuclear causada pelo ser humano foi a Minor Threat em 1985. Ela foi uma operação militar dos EUA projetada para observar os resultados de explosões em escala nuclear. Para isso, foram usados 4.700 toneladas de nitrato de amônio e óleo combustível, produzindo uma explosão de 4,7 quilotons — para comparação, a <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/115482-bomba-de-hiroshima-completa-75-anos-e-ameaca-nuclear-ainda-assombra.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Little Boy</a> causou uma explosão de 15 quilotons em Hiroshima.Mas a maior de todas as explosões aconteceu em 1961, durante um teste da União Soviética com uma gigantesca bomba termonuclear sobre as ilhas desertas de Novaya Zemlya, ao norte da Rússia. A bomba recebeu o apelido de <a href="https://www.megacurioso.com.br/guerras/37427-conheca-a-historia-da-mais-poderosa-bomba-nuclear-ja-criada-pela-humanidade.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Tsar Bomba</a> e explodiu com a força de 50 a 60 megatons — 3.300 vezes o poder da Little Boy.<h2>Maior explosão terrestre</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/11/10/10101002282093.png" alt="Monte Tambora. (Fonte: Wikimedia Commons)">Monte Tambora. (Fonte: Wikimedia Commons)<a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/107635-1816-o-ano-em-que-a-europa-nao-teve-verao.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">A maior erupção vulcânica registrada na história</a> aconteceu no que hoje é a Indonésia em 1816. O Monte Tambora explodiu com força equivalente a 800 megatons de TNT (mais de 14 vezes o rendimento da Tsar Bomba). A explosão foi tão forte que o som causado por ela chegou até a Sumatra, a 2.600 km de distância.Porém, existem registros de erupções pré-históricas ainda mais poderosas. Essas chamadas supererupções atingiram o equivalente a 10.000 megatons, ou 200 Tsar Bombas. Os geólogos também encontraram evidências de pelo menos três erupções ainda mais fortes, sendo a maior a delas a que teria acontecido há 74.000 anos. Os cálculos estimam que essa explosão teria o equivalente a centenas de milhares a bilhões de megatons.<h2>Maior explosão vinda do espaço&nbsp;</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/11/10/10101147525098.jpg" alt="A região central da Cratera de Vredefort. (Fonte: Wikimedia Commons)">A região central da Cratera de Vredefort. (Fonte: Wikimedia Commons)A maior explosão de uma fonte extraterrestre já registrada ocorreu na Sibéria em 1908. Um meteoro explodiu no ar e desencadeou uma explosão de 10 a 30 megatons. A explosão derrubou mais de 80 milhões de árvores, e pessoas a 500 km de distância relataram estrondos ensurdecedores.Voltando há 66 milhões de anos no passado, temos o famoso meteoro que acabou com os dinossauros. Ele aconteceu no México, próximo à cidade de Chicxulub e o impacto desencadeou uma impressionante força de cerca de 8,5 bilhões a 10 bilhões de bombas de Hiroshima.Mas o que acredita ter sido o maior de todos os impactos aconteceu na África do Sul a 2 bilhões de anos atrás. Um meteoro com cerca de 6 a 10 km de diâmetro criou uma cratera de 300 quilômetros de diâmetro — a <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/123124-asteroide-da-cratera-vredefort-foi-maior-que-o-da-extincao-dos-dinossauros.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Cratera de Vredefort </a>— e teve aproximadamente o dobro do poder de destruição em comparação com o meteoro de Chicxulub.</body>

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Quais foram as maiores explosões que já atingiram a Terra?

Imagem de Cientistas recriam rosto de 'vampiro' do século XVIII no megacurioso

Homem foi enterrado com os ossos do fêmur cruzados sobre o peito, uma maneira de impedir que a pessoa levantasse do túmulo e perseguisse os vivos

<head></head><body>Na cidade de Griswold, Connecticut, um homem enterrado em um caixão com a identificação JB55 ficou incógnito por décadas. Ali, sem outras informações sobre sua identidade, estavam os restos mortais de um homem que viveu no século XVIII. Ele tinha tudo para ser apenas mais uma pessoa esquecida após algumas gerações, mas um detalhe chamava a atenção.Em 1990, um grupo de arqueólogos estava realizando uma escavação no local e percebeu que o corpo de JB55 estava enterrado em uma posição curiosa: os ossos do fêmur estavam cruzados. No século XVIII, enterrar alguém assim era indício de que as pessoas <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/119304-panico-vampiro-o-fenomeno-do-seculo-xviii.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">acreditavam que ele era um vampiro</a>. E hoje, passados dois séculos, a ciência conseguiu reconstruir o rosto daquele homem!<h2>Identificando o "vampiro" do século XVIII</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/11/06/06223352161029.jpg" alt="Os restos de JB55 usados na análise genômica. (Fonte: Parabon NanoLabs)">Os restos de JB55 usados na análise genômica. (Fonte: Parabon NanoLabs)Uma equipe de cientistas forenses da Parabon NanoLabs, empresa de tecnologia de DNA, trabalhou em parceria com o Laboratório de Identificação de DNA das Forças Armadas dos EUA para tentar descobrir quem era o misterioso homem. O trabalho utilizando DNA dos restos esqueléticos foi o ponto de partida e também o primeiro problema na identificação.Ossos não são a melhor fonte de material genético para a metodologia usada pela equipe. E a situação ficou ainda pior pelo tempo desde que ele faleceu. Quando os ossos envelhecem, eles se quebram e se fragmentam ao longo do tempo e, como se isso não bastasse, o DNA do ambiente, como o de bactérias e fungos, acaba contaminando a amostra.Em um <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/122045-dna-de-homem-morto-ha-2-mil-anos-em-pompeia-revela-segredos-hoje.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">sequenciamento tradicional</a>, cada pedaço do genoma costuma ser sequenciado 30 vezes. Esse processo é conhecido como “cobertura 30X” e serve para evitar que erros de leitura interfiram no resultado. Porém, no caso dos restos decompostos de JB55, o sequenciamento rendeu apenas cerca de 2,5X de cobertura.A equipe tentou complementar o resultado, extraindo o DNA de um indivíduo enterrado nas proximidades. Eles acreditavam que esse segundo material pertencia a um parente de JB55. Porém, o resultado rendeu uma cobertura ainda pior, de aproximadamente 0,68X. O máximo possível a ser feito foi determinar se eles eram parentes de terceiro grau, ou primos em primeiro grau. O resultado da análise é a imagem que você pode ver abaixo.<h2>Quem foi JB55?</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/11/06/06223446440030.jpg" alt="O rosto reconstruído de JB55. (Fonte: Parabon NanoLabs)">O rosto reconstruído de JB55. (Fonte: Parabon NanoLabs)Usando um software de reconstrução facial 3D, um artista forense determinou que JB55 provavelmente tinha pele clara, olhos e cabelos castanhos ou pretos, e algumas sardas. Ele também devia sofrer de tuberculose, o que poderia explicar a posição do corpo. No século XVIII, havia a crença de que pessoas que morriam de tuberculose eram, na verdade, <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/120516-dracula-qual-e-a-verdadeira-historia-do-famoso-vampiro.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">vampiros</a>.Os pesquisadores suspeitam que em algum momento o corpo foi desenterrado e reenterrado — mais uma prática frequentemente associada à crença de que alguém era um vampiro. Essa suspeita explicaria os restos terem sido encontrados com os ossos do fêmur removidos e cruzados sobre o peito — seria uma maneira de impedir que a pessoa levantasse do túmulo e perseguisse os vivos.Sobre a identidade de JB55, após analisar o seu DNA em um banco de dados genealógico online, acredita-se que ele era um homem chamado John Barber, um pobre fazendeiro local que faleceu aos 55 anos.</body>

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Cientistas recriam rosto de 'vampiro' do século XVIII

Imagem de 6 benefícios de dormir no escuro no megacurioso

Uma noite de sono melhor, manter a pele saudável e manutenção do peso são algumas das vantagens de dormir em locais escuros

<head></head><body>Uma <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/116164-por-que-os-humanos-precisam-dormir.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">boa noite de sono é fundamental para a nossa saúde</a>. Enquanto dormimos, além do nosso corpo e do nosso cérebro descansarem, diversos processos fisiológicos acontecem, afetando diretamente o nosso bem-estar. Mas uma boa noite de sono também depende de um ambiente escuro.&nbsp;Confira abaixo seis benefícios de dormir no escuro.<h2>1. É mais fácil para adormecer</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/11/09/09060725627005.jpg" alt="(Fonte: Unsplash)">(Fonte: Unsplash)A escuridão promove o relaxamento e estimula a produção de melatonina, o hormônio que nos ajuda a adormecer mais facilmente. Porém, se você deixar uma luz acesa no quarto, corredor ou permitir que a luz da rua ilumine seu quarto, seu cérebro irá detectar essa luz através das pálpebras e não irá mais produzir melatonina. Isso fará com que você acorde antes de&nbsp;completar todos os ciclos de sono.<h2>2. Ajuda na manutenção do peso</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/11/09/09060944417006.jpg" alt="(Fonte: Unsplash)">(Fonte: Unsplash)Noites mal dormidas fazem com que as pessoas engordem. Isso já é bastante conhecido pela ciência. Durante a noite, nosso corpo trabalha na produção de dois hormônios: grelina e leptina. O primeiro está relacionado com o apetite, enquanto o segundo com a sensação de saciedade. Ter uma noite de sono ruim desregula ambos, fazendo com que as pessoas se alimentem de maneira mais descontrolada. Além disso, a luz acesa também altera os ritmos biológicos e os parâmetros metabólicos do corpo. Ou seja, você engorda mais enquanto dorme também.<h2>3. Alívio aos olhos</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/11/09/09060602644004.jpg" alt="(Fonte: Unsplash)">(Fonte: Unsplash)Crianças que dormem com a luz acesa são mais propensas a desenvolver miopia do que aquelas que dormem em quartos escuros. Isso acontece, pois durante o sono, nossos olhos também descansam. A luz, mesmo através das pálpebras, faz com que nossos olhos estejam expostos. Isso significa que eles não estão descansando adequadamente e a pessoa esteja forçando seus olhos enquanto dorme.<h2>4. Melhora seu foco mental</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/11/09/09061441977009.jpg" alt="(Fonte: Unsplash)">(Fonte: Unsplash)A única maneira de ter um sono ininterrupto é dormindo em um quarto escuro. E isso faz com que <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/121519-afinal-estudar-antes-de-dormir-ajuda-na-memorizacao.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">você melhore seu foco mental e estado de alerta durante o dia</a>. De acordo com especialistas, cada ciclo de sono leva cerca de 90 minutos. Isso significa que você precisa de <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/122551-por-que-algumas-pessoas-precisam-dormir-menos-que-outras.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">pelo menos seis horas para completar todos os ciclos de sono</a>. Se você dormir em um quarto iluminado, esses ciclos não serão completados e seu foco mental será prejudicado também. Dentre as consequências disso, o desequilíbrio mental é um dos mais perigosos, pois é ele que pode dar início a um quadro de depressão.<h2>5. Protege a sua pele do envelhecimento</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/11/09/09061143582007.jpg" alt="(Fonte: Unsplash)">(Fonte: Unsplash)Enquanto nós dormimos, várias partes do nosso corpo estão trabalhando. E uma boa noite de sono pode melhorar a regeneração celular, o que ajuda a manter a pele mais jovem. Quando seu corpo está em um estado de repouso completo, a regeneração celular é aprimorada, e isso ajuda a retardar o processo de envelhecimento.<h2>6. Ajuda a regular a produção de melatonina</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/11/09/09061248091008.jpg" alt="(Fonte: Unsplash)">(Fonte: Unsplash)Como já foi dito, uma boa noite de sono é fundamental para a produção e para o bom funcionamento de diversos hormônios. E um deles é a melatonina, não apenas um hormônio que está relacionado ao sono, como também um dos mais importantes no corpo humano. Ele é produzido à noite e serve como uma indicação de tempo para o relógio biológico e também ajuda a promover um sono de qualidade. Dormir exposto à luz poderá atrasar ou reduzir a produção de melatonina, o que, por sua vez, pode interromper seu ciclo de sono. Além de estimular o sono saudável, a melatonina também ajuda a regular outros hormônios no corpo, incluindo aqueles que afetam o ciclo menstrual da mulher. Estudos também mostraram que a produção normal de melatonina também ajuda a reduzir o risco de obesidade e diabetes.</body>

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6 benefícios de dormir no escuro

Imagem de Por que algumas pessoas gostam do cheiro de coisas fedorentas? no megacurioso

A parte do cérebro que processa o olfato fica próxima das partes relacionadas à emoção e à memória, o que faz com que cada pessoa interprete um cheiro de uma maneira diferente

<head></head><body>Você já se perguntou o que faz com que alguns cheiros sejam agradáveis e outros desprezíveis? A resposta para essa pergunta é uma mistura de história pessoal com a química dos odores que faz com que as pessoas <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/123354-por-que-algumas-pessoas-sentem-cheiro-de-barata-e-formiga.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">interpretem cheiros de maneiras diferentes</a>. E essa mistura também faz com que alguns aromas fedorentos, <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/106873-por-que-algumas-pessoas-gostam-do-cheiro-de-livros-velhos.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">pareçam extremamente agradáveis para algumas pessoas</a>.<h2>Como percebemos um cheiro&nbsp;</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/11/09/09065320262002.jpg" alt="(Fonte: Unsplash)">(Fonte: Unsplash)Os odores são moléculas voláteis que flutuam no ar até os nossos narizes. Quando respiramos, o ar entra pelas narinas e é levado para as fossas nasais. É lá que as moléculas de odor se instalam em uma membrana mucosa que contém neurônios sensoriais olfativos. A partir dai, a informação percorre um longo caminho até chegar em uma área do cérebro chamada córtex piriforme que está ligada ao sistema límbico — esta é a mesma região onde se encontram as estruturas cerebrais responsáveis pela emoção.&nbsp;As principais estruturas límbicas que se comunicam com o sistema olfativo são a amígdala, o hipocampo e o hipotálamo. A amígdala está envolvida na expressão e experiência das emoções. O hipocampo está envolvido na memória associativa. Já o hipotálamo é a região que controla a temperatura corporal, a fome, sede, e os ciclos circadianos. É graças a essa ligação entre o olfato e as partes do cérebro relacionadas à emoção e à memória, que cada pessoa interpreta um cheiro de uma maneira diferente.&nbsp;Mas esse não é o destino final para que possamos compreender um cheiro. Do sistema límbico, a informação olfativa segue para o córtex orbitofrontal. Ali, <a href="https://www.megacurioso.com.br/educacao/122195-por-que-nos-sabemos-o-gosto-de-algo-apenas-pelo-cheiro.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">essa informação se junta à informação do paladar</a> — caso a pessoa esteja comendo algo — e só então o cérebro interpreta o sabor.&nbsp;A jornada do aroma é concluída no neocórtex. Lá, o cérebro irá realizar um processamento cognitivo, que leva em consideração todas as informações recebidas ao longo desse caminho todo. É nessa etapa final que são definidas as associações que nosso cérebro irá fazer com determinados odores. Como existe uma relação entre os cheiros e nossas memórias, pessoas que foram expostas a odores normalmente desagradáveis, mas em contextos positivos, podem ter uma percepção diferente deles.<h2>Os piores odores estão nos maiores frascos</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/11/09/09065653009003.jpg" alt="(Fonte: Unsplash)">(Fonte: Unsplash)Especialistas em odoros sabem que existem variações em como percebemos os cheiros. Alguns aromas são agradáveis apenas em pequenas doses. O almíscar, por exemplo, é a nota de base de muitos perfumes, mas é considerado ruim em altas concentrações. Ou seja, a maneira como nós somos expostos a um cheiro é importante, mas não é o único fator. A concentração pode afetar a nossa percepção dos cheiros e influencias a nossa relação com eles.&nbsp;Além disso, nosso sentimento de desgosto pode ser particular. As pessoas costumam não ter problemas com o cheiro das suas próprias flatulências, mas podem ficar muito enojadas com os gases de uma outra pessoa — embora o processo e a composição molecular sejam os mesmos.Nesse caso, o nojo é uma reação do nosso cérebro, nos alertando que o fedor de outra pessoa pode representar algum tipo de perigo, enquanto nos sentimos bem com o nosso próprio pum, porque sabemos que eles não oferecem risco.</body>

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Por que algumas pessoas gostam do cheiro de coisas fedorentas?

Imagem de 6 imagens que destacam o esplendor dos oceanos no megacurioso

Animais marinhos, paisagens surreais e tempestades ajudam a despertar o fascínio pelos oceanos

<head></head><body>Os oceanos costumam despertar a nossa curiosidade <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/117686-oceano-qual-a-sua-profundidade-e-ate-onde-o-homem-conseguiu-ir.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">devido à sua imensidão</a> <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/121775-5-misterios-do-oceano-que-a-ciencia-ainda-nao-resolveu.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">e ao desconhecido</a>. Por esse motivo, fotógrafos do mundo todo registram algumas das imagens mais impressionantes todos os anos.Abaixo, nós apresentamos seis fotos que destacam <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/120970-por-que-a-nasa-esta-explorando-o-fundo-dos-oceanos-da-terra.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">o esplendor dos oceanos!</a><h2>1. Pequeno Zai</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/11/03/03020949823018.png" alt="(Fonte: Jasmine Carey)">(Fonte: Jasmine Carey)As baleias são apenas uma das provas de como os oceanos são ambientes fascinantes. Os maiores animais vivos podem protagonizar algumas das imagens mais belas da natureza. Foi o que conseguiu a fotógrafa australiana Jasmine Carey durante um mergulho em Tonga, quando ela viu um filhote de baleia jubarte se aproximando de sua mãe, em 2019.Carey aproveitou para registrar a cena, e o resultado lhe rendeu o prêmio máximo no concurso de fotografia HIPA de 2020. O filhote, que foi batizado de Pequeno Zai, tinha cerca de duas semanas quando a foto foi tirada.<h2>2. Nuvens no oceano</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/11/03/03020908072017.png" alt="(Fonte: Alex Kydd)">(Fonte: Alex Kydd)A fauna dos oceanos vai muito além das baleias. Em 2019, as ilhas Raja Ampat, na Indonésia, foram o palco da impressionante imagem acima, registrada pelo fotógrafo australiano Alex Kydd.Durante um mergulho, ele pode testemunhar um enxame de águas-vivas que se misturavam com o azul do oceano. A quantidade de animais era tamanha que quase parece que a pessoa na foto estava flutuando por entre nuvens no oceano, e não por criaturas transparentes que poderiam tê-la queimado.<h2>3. Drama no Farol</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/11/03/03020804417016.png" alt="(Fonte: Aleks Gjika)">(Fonte: Aleks Gjika)Imagens de tempestade no oceano costumam ser impressionantes. É por isso que a captura feita pelo fotógrafo inglês Aleks Gjika, mostrando uma tempestade no mar engolindo o Farol Porthcawl no Reino Unido, é tão interessante.A mistura da violência das ondas, com o farol solitário e a tempestade ao redor, fazem com que a foto pareça uma pintura. Tudo isso fez com que Gjika ganhasse as principais honras na categoria Your View do 13º concurso de fotografia de paisagem do ano em 2020.<h2>4. Ondas Perigosas</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/11/03/03020711663015.png" alt="(Fonte: Lance Morgan)">(Fonte: Lance Morgan)O Shipstern Bluff, localizado na costa sudeste da Tasmânia, é conhecido por ser um dos pontos de surf mais perigosos do mundo. Suas ondas gigantes se formam a quilômetros de distância da costa, antes de atingirem o recife com alturas de cerca de 10 metros.E é justamente isso que atrai tantos surfistas para o local. Também foi isso que garantiu ao fotógrafo Lance Morgan uma indicação para o concurso de Fotografia do Oceano e Fotógrafo de Aventura do Ano, em 2020.<h2>5. Gruta Azul</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/11/04/04174940481176.jpg" alt="(Fonte: Shutterstock)">(Fonte: Shutterstock)É possível conhecer um dos lugares mais incríveis da Terra na ilha italiana de Capri. A Gruta Azul é uma caverna marinha que já foi a piscina natural do imperador romano Tibério, podendo ser acessada somente por pequenos barcos a remo.&nbsp;Neles, os visitantes devem deitar-se para entrar na boca da caverna, que tem cerca de um metro de altura. O nome "Gruta Azul" é uma referência à cor turquesa que ilumina todo o interior, formada pela refração da luz solar.<h2>6. Gigante Caído</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/11/04/04174942637178.jpg" alt="(Fonte: Shutterstock)">(Fonte: Shutterstock)As Ilhas Galápagos possuem diversas paisagens belíssimas. Uma delas é o famoso Arco de Darwin, uma formação rochosa em frente à Ilha Darwin, uma das menores do arquipélago de Galápagos.Porém, desde 2021, a ponte que ligava as duas colunas do arco desabou no mar devida à erosão contínua. O que resta agora são as duas colunas imponentes uma de frente para a outra e mostra o poder contínuo do mar.</body>

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6 imagens que destacam o esplendor dos oceanos

Imagem de Como é definida a numeração das casas de uma rua? no megacurioso

Embora não seja uma regra oficial, cidades costumam definir a região central como parâmetro para iniciar a contagem dos números

<head></head><body>Você já parou para pensar qual é o critério para definir o número das casas? Ou como escolher onde uma rua começa e onde ela termina? Para ambas as perguntas, existem diferentes respostas, dependendo de cada país. Mas, de maneira geral, <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/120689-br-116-br-277-entenda-a-numeracao-das-estradas-federais.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">parte-se de um ponto de referência</a> e a partir dele são definidos os números das casas ou comércios. Em Veneza, por exemplo, o ponto de referência costuma ser um prédio de destaque e de fácil identificação.No Brasil, convencionou-se usar o marco zero das cidades como ponto inicial das ruas. Isso aconteceu porque o marco zero também costuma ser a região central das cidades. Começar pelo ponto mais próximo do centro é uma escolha lógica, <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/119611-5-cidades-que-estao-fazendo-um-bom-planejamento-urbano.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">visto que as ruas costumam crescer sempre para as periferias</a>. Portanto, se for necessário ampliar uma rua, os novos números vão ser uma sequência dos anteriores — no caso da rua crescer no seu ponto inicial, toda a numeração deverá ser recalculada. E como é feito esse cálculo?&nbsp;<h2>A lógica dos números</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/11/02/02223857938009.jpg" alt="(Fonte: Unsplash)">(Fonte: Unsplash)A escolha dos números dos terrenos de uma rua segue uma lógica bastante simples. A partir do momento que se definiu qual é o ponto inicial da rua, uma equipe da prefeitura vai até o local para medir a distância desta ponto até as casas. Para terrenos sem construção, a medição é feita até o seu centro. Já para os terrenos com algum tipo de imóvel, a medição é feita até a porta.Essa escolha permite que, caso algum morador decida dividir o terreno, o novo número não altere as demais residências ou comércios. Já a escolha entre números pares ou ímpares costuma seguir um padrão no Brasil: à direita ficam os pares, enquanto os terrenos à esquerda são os ímpares — sempre partindo do início da rua.A partir disso, a equipe responsável pela numeração predial precisa definir o endereço exato de cada terreno. Quando a medição marca um número par para uma casa no lado esquerdo — ou vice-versa —, o padrão é escolher o primeiro número acima. No caso de um terreno a 42 metros do início da rua, que fique no lado esquerdo, sua numeração é arredondada para o 43.Essa padronização foi feita por diversos motivos. O principal deles é facilitar a localização de endereços. Se você estiver em uma determinada rua, em frente ao número 20, e precisa chegar no número 600, você sabe que está a aproximadamente 600 metros de distância. Além disso, saber que a numeração da rua vai no sentido da periferia, te permite saber se você está se aproximando ou se afastando do centro.Mas vale lembrar que mesmo sendo usada na maioria das cidades brasileiras, não se trata de uma regra oficial e ainda é possível encontrar lugares que utilizem outros parâmetros. Assim como em outros países, a definição para a escolha das numerações das ruas também pode variar.</body>

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Como é definida a numeração das casas de uma rua?

Imagem de 9 espécies de animais estranhos que estão ameaçadas de extinção no megacurioso

Mamífero venenoso, primata que usa ecolocalização e um papagaio que não voa são só alguns dos animais que correm sérios riscos de desaparecer

<head></head><body>A União Internacional para Conservação da Natureza (IUCN) é a entidade que classifica as espécies de acordo com o risco de extinção de cada uma. Para isso, foi criada a Lista Vermelha da IUCN, que é dividida em quatro categorias: Categorias de baixo risco; Categorias de ameaça; Categorias de extinção; Outras categorias.Além de ser uma maneira para saber como criar métodos de preservação para cada espécie — <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/122188-5-especies-de-animais-que-ressuscitaram-da-extincao.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">e tentar reverter alguns casos de alto risco</a> —, também é uma forma para que as pessoas conheçam um pouco mais sobre a diversidade da flora e fauna da Terra. Abaixo, nós apresentamos nove espécies de animais em risco de extinção, pouco conhecidas e bastante curiosas.<h2>1. Solenodonte</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/11/01/01091328630073.jpg" alt="(Fonte: Wikimedia Commons)">(Fonte: Wikimedia Commons)Considerada uma espécie em alto risco de extinção, o solenodonte chegou a ser classificado como extinto até 2023. Trata-se de um curioso mamífero insetívoro encontrado em Cuba e no Haiti.Apesar de sua aparência frágil e simpática, esse pequeno animal pode ser bastante agressivo e ataca humanos quando se sente ameaçado. Quando isso acontece, ele injeta um poderoso veneno que pode levar a vítima ao óbito.<h2>2. Cácapo</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/11/01/01091527926076.jpg" alt="(Fonte: Wikimedia Commons)">(Fonte: Wikimedia Commons)O cácapo é o papagaio mais raro do mundo. Além disso, ele é um dos mais curiosos também. Trata-se de uma ave bastante robusta, de hábitos noturnos e que nunca voa. Quando sai para se alimentar, ele caminha pelas florestas montanhosas da Nova Zelândia por quilômetros.Seu peso varia de 3 a 4 quilos e ele pode chegar a medir 60 centímetros de comprimento. Atualmente ele é classificado como "em perigo crítico" pela IUCN, correndo sérios riscos de extinção nos próximos anos.<h2>3. Proteus</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/11/01/01093553958101.png" alt="(Fonte: Wikimedia Commons)">(Fonte: Wikimedia Commons)O proteus é um anfíbio cego encontrado em cavernas na costa da Eslovénia, Croácia, e Herzegovina. Ele pode viver até os 100 anos e consegue ficar dez anos sem se alimentar.Ele vive em águas subterrâneas e, diferente da maioria dos anfíbios, o proteus vive na água por toda a sua vida. Seu estado de conservação é classificado como vulnerável.&nbsp;<h2>4. Morcego-nariz-de-porco-de-kitti</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/11/01/01093422174097.png" alt="(Fonte: Wikimedia Commons)">(Fonte: Wikimedia Commons)Uma das menores espécies de morcego do mundo, o morcego-nariz-de-porco-de-kitti tem um comportamento que lembra um beija-flor. Eles são capazes de pairar no ar durante o voo para se alimentar ou durante a reprodução. Encontrados em cavernas em Mianmar e na Tailândia, segundo a IUCN, eles são classificados como vulneráveis.<h2>5. Aie-aie</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/11/01/01093330608093.jpg" alt="(Fonte: Wikimedia Commons)">(Fonte: Wikimedia Commons)O aie-aie é certamente um dos animais mais esquisitos do planeta. Esse primata é encontrado apenas em Madagascar, é parente dos lêmures, mas possui uma característica bem peculiar. Ele consegue usar a ecolocalização para caçar, sendo o único primata capaz de fazer isso.Devido aos seus olhos e orelhas extraordinariamente grandes, muitas pessoas associam este primata a um demônio ou a um presságio de má sorte. Isso faz com que ele seja morto por nativos de Madagascar, e o colocou como uma espécie classificada como em perigo de extinção.<h2>6. Foca-de-crista</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/11/01/01093053219088.png" alt="(Fonte: Sylvain Cordier)">(Fonte: Sylvain Cordier)A foca-de-crista chama a atenção pelo seu visual pouco comum. Os machos desta espécie têm um "capuz" na região da cabeça e um saco nasal usado para atrair fêmeas durante o período de acasalamento. O balão nasal pode ser inflado através de uma ou ambas as narinas e por ser bastante vascularizado, possui uma coloração vermelho brilhante.Atualmente, a espécie é classificada como em perigo de extinção, principalmente devido ao aquecimento global que afeta o ambiente ártico.<h2>7. Pinguim-de-olho-amarelo</h2><span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Wikimedia Commons&nbsp;" data-fonte-url="https://en.wikipedia.org/wiki/Yellow-eyed_penguin#/media/File:Megadyptes_antipodes_-Otago_Peninsula,_Dunedin,_New_Zealand_-family-8.jpg"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/11/01/01092007028086.jpg" alt="(Fonte: Wikimedia Commons)">(Fonte: Wikimedia Commons)Mais uma espécie nativa da Nova Zelândia, o pinguim-de-olho-amarelo é o mais raro pinguim do mundo. Diferente da maioria das espécies, este tem um comportamento mais isolado.Eles costumam nidificar em florestas ao invés de praias, e as famílias tendem a se manter isoladas em vez de se reunir como a maioria dos pinguins. Seu atual estado de conservação é classificado como em perigo, principalmente devido ao desmatamento da costa.<h2>8. Sapo roxo</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/11/01/01091832393085.jpg" alt="(Fonte: Wikimedia Commons)">(Fonte: Wikimedia Commons)Até 2003, o sapo roxo não era nem conhecido da ciência. Isso só mudou depois que alguns exemplares foram capturados e passaram a ser estudados. Eles são encontrados no sul da Índia e passam a maior parte da vida enterrados.Eles só vão para a superfície respirar por duas semanas durante a estação das monções, quando é o período reprodutivo da espécie. Seu visual estranho, com o nariz fino, chama muita atenção e atualmente a espécie é classificada como em perigo pela IUCN.<h2>9. Dugongo</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/11/01/01091713059084.jpg" alt="(Fonte: Wikimedia Commons)">(Fonte: Wikimedia Commons)O dugongo é um primo do peixe-boi. Eles são encontrados na Oceania, no mar do sul da Índia e na costa leste da África, e seu nome é uma variação da palavra malai duyung, que significa sereia.Recentemente a UICN alterou a classificação da espécie de "vulnerável" para <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/122794-cientistas-declaram-a-extincao-do-dugongo-o-peixe-sereia.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">“criticamente ameaçado” de extinção</a>. Na prática, isso significa que não existem indivíduos o suficiente na natureza para que a espécie consiga crescer.</body>

Robinson Samulak Alves