Imagem de Cientistas provam que mamíferos do mesmo sexo podem ter bebês saudáveis no megacurioso

Experimento com ratos resultou no nascimento de 29 filhotes saudáveis, todos gerados a partir do material de fêmeas; os filhotes de macho não resistiram mais do que algumas horas após o nascimento

Um grupo de cientistas conseguiu, pela primeira vez na hist&oacute;ria, gerar filhotes de ratos saud&aacute;veis a partir do material gen&eacute;tico de indiv&iacute;duos do mesmo sexo.
A fa&ccedil;anha foi resultado de um estudo conduzido por pesquisadores da Academia Chinesa de Ci&ecirc;ncias e mostra que, tecnicamente, algumas barreiras ligadas &agrave; reprodu&ccedil;&atilde;o a partir de indiv&iacute;duos do mesmo sexo podem ser quebradas. O &uacute;nico por&eacute;m &eacute; que o experimento s&oacute; funcionou com f&ecirc;meas.
O complexo processo para chegar aos filhotes saud&aacute;veis foi descrito em um artigo publicado no peri&oacute;dico Cell Stem Cell. Tudo come&ccedil;ou com c&eacute;lulas-tronco embrion&aacute;rias de uma rata. Elas foram alteradas para remover o que os especialistas chamam de &ldquo;imprinting&rdquo; materno, ou seja, os genes maternos que carregam uma marca determinando sua ativa&ccedil;&atilde;o.
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Em um processo convencional de reprodu&ccedil;&atilde;o de mam&iacute;feros, essa manipula&ccedil;&atilde;o n&atilde;o seria necess&aacute;ria, pois o material gen&eacute;tico feminino &eacute; marcado de forma diferente do material gen&eacute;tico masculino&nbsp;&ndash;&nbsp;assim n&atilde;o existe conflito, pois n&atilde;o h&aacute; marca&ccedil;&otilde;es em um mesmo gene (exceto em casos raros, que resultam, em humanos, em s&iacute;ndromes como a de Angelman).
Contudo, nesse caso, o material gen&eacute;tico do filhote seria composto por genes de duas m&atilde;es, com as mesmas marcas de ativa&ccedil;&atilde;o&nbsp;&ndash;&nbsp;as quais poderiam indicar o desenvolvimento de caracter&iacute;sticas conflitantes no filhote, o que possivelmente geraria malforma&ccedil;&otilde;es e doen&ccedil;as.
Ap&oacute;s a modifica&ccedil;&atilde;o, as c&eacute;lulas foram injetadas em &oacute;vulos de outra f&ecirc;mea, e o material gen&eacute;tico das duas gerou embri&otilde;es e, posteriormente, o filhote. Ao todo, 210 embri&otilde;es foram gerados e, a partir deles, 29 filhotes nasceram e cresceram normalmente, chegando a se reproduzir mais tarde.
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No caso dos filhotes gerados a partir do material gen&eacute;tico de dois machos, al&eacute;m de desativar o &ldquo;imprinting&rdquo; paterno das c&eacute;lulas-tronco de um rato e mistur&aacute;-las a espermatozoides de outro, os pesquisadores tiveram que retirar todo o material gen&eacute;tico de um &oacute;vulo e injet&aacute;-lo com os genes dos dois ratos envolvidos.
Depois disso, os embri&otilde;es foram implantados em &ldquo;barrigas de aluguel&rdquo; para que pudessem se desenvolver&nbsp;&ndash;&nbsp;contudo, os que chegaram a vingar s&oacute; sobreviveram por 48 horas.
Para os respons&aacute;veis pela pesquisa, ela mostra o que &eacute; poss&iacute;vel fazer em termos da reprodu&ccedil;&atilde;o de mam&iacute;feros. &ldquo;Vimos que os defeitos em ratos com duas m&atilde;es podem ser eliminados e que as barreiras para a reprodu&ccedil;&atilde;o a partir de dois pais tamb&eacute;m podem ser cruzadas&rdquo;, disse o pesquisador Wei Li, de acordo com a BBC.
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Por outro lado, outros especialistas consultados tanto pela BBC quanto pelo The Guardian acreditam que a pesquisa serve, principalmente, para mostrar a import&acirc;ncia da reprodu&ccedil;&atilde;o sexuada para os mam&iacute;feros e ressalvam que n&atilde;o devemos esperar que beb&ecirc;s humanos sejam gerados a partir de duas m&atilde;es ou dois pais t&atilde;o cedo.
Conforme explicam, as preocupa&ccedil;&otilde;es seriam tanto t&eacute;cnicas&nbsp;&ndash;&nbsp;relacionadas aos efeitos da modifica&ccedil;&atilde;o dos genes com "imprinting" em humanos&nbsp;&ndash;&nbsp;quanto &eacute;ticas. Ainda assim, at&eacute; que se prove o contr&aacute;rio, esse tipo de reprodu&ccedil;&atilde;o pode, sim, tornar-se uma op&ccedil;&atilde;o vi&aacute;vel no futuro.

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Cientistas provam que mamíferos do mesmo sexo podem ter bebês saudáveis

Imagem de Qual é a maior estrela do Universo? no megacurioso

O Sol parece grande o suficiente, mas não chega nem perto de outras grandes estrelas já descobertas

Se algu&eacute;m pedir para que voc&ecirc; pense em uma grande estrela, h&aacute; grandes chances de a escolhida ser o Sol. N&atilde;o &eacute; &agrave; toa: ainda crian&ccedil;a, aprendemos que ele tem um tamanho consider&aacute;vel e passamos a vida admirando-o daqui da Terra, de onde ele parece ser uma das maiores.
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Acontece que, apesar dos seus 1,4 milh&atilde;o de quil&ocirc;metros de di&acirc;metro, perto de outras estrelas existentes no Universo, o Sol &eacute; bem mediano. H&aacute;, obviamente, muitas menores do que ele; por&eacute;m, outras tantas s&atilde;o t&atilde;o maiores que s&atilde;o medidas &ldquo;em s&oacute;is&rdquo;; ou melhor, raios solares (para se ter uma ideia, 1 raio solar &eacute; igual a 110 raios terrestres).
O Universo &eacute; grande demais, e h&aacute; muito a se descobrir sobre ele ainda. Entretanto, a maior estrela conhecida at&eacute; o momento &eacute; chamada de UY Scuti.
<h2 dir="ltr">UY Scuti</h2>
Catalogada em 1860 por astr&ocirc;nomos do Observat&oacute;rio de Bonn sob nome de BD - 12 5055 e medida apropriadamente em 2012, a UY Scuti fica na constela&ccedil;&atilde;o de Scutum, aproximadamente no centro da Via L&aacute;ctea, cerca de 9.500 anos-luz da Terra.
Estima-se que tenha um raio que equivale a aproximadamente 1.708 raios solares, o que significa que, se fosse posicionada no centro do Sistema Solar, ocuparia todo o espa&ccedil;o que vai do Sol &agrave; regi&atilde;o que ultrapassa a &oacute;rbita de J&uacute;piter.
Considerando ainda a nebulosa de g&aacute;s ao redor da estrela, o espa&ccedil;o ocupado por ela alcan&ccedil;aria a regi&atilde;o de &oacute;rbita de Plut&atilde;o, que est&aacute; 400 vezes mais distante do Sol do que a Terra.
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A medida n&atilde;o &eacute; exata porque existe uma dificuldade para medir estrelas. De acordo com a astr&ocirc;noma Jillian Scudder, que explicou a situa&ccedil;&atilde;o para o site Space.com, elas n&atilde;o t&ecirc;m extremidades bem definidas, o que torna complicado determinar onde come&ccedil;am e terminam, de fato.
Assim, a margem de erro para a medida da UY Scuti &eacute; de 192 raios solares, o que significa que ela pode medir de 1.516 a 1.900 raios solares.&nbsp;Assim, apesar de deter oficialmente o t&iacute;tulo de maior estrela &mdash;&nbsp;que antes era da VY Canis Majoris (1.300 a 1.540 raios solares), ela pode ser menor do que estrelas como a WOH G64 (1.504 a 1.730 raios solares) e a RW Cephei (1.535 raios solares).
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Al&eacute;m disso, h&aacute; estrelas cujo tamanho precisa ser confirmado, como a Westerlund 1-26 e a KY Cygni, e que podem destronar a UY Scuti, por terem medidas que variam at&eacute; 2 mil raios solares.
&Eacute; preciso considerar, ainda, que existem outras formas de se medir estrelas, como pelo brilho ou pela massa, e que, nesses quesitos, a UY Scuti n&atilde;o ocupa o primeiro lugar.
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Qual é a maior estrela do Universo?

Imagem de 10 alimentos que seu cão não deve comer de jeito nenhum! no megacurioso

Alguns alimentos humanos podem até ser oferecidos aos bichos, mas outros podem provocar reações desagradáveis — inclusive a morte

Uma frutinha aqui, um molhinho junto com a ra&ccedil;&atilde;o ali&hellip; Eventualmente, todo mundo faz um agradinho para seu cachorro usando alimentos humanos&nbsp;&mdash; e isso n&atilde;o &eacute; de todo mal.&nbsp;O problema &eacute; quando o agrado vira rotina, foge muito das orienta&ccedil;&otilde;es do veterin&aacute;rio ou envolve alguns alimentos que representam risco para a sa&uacute;de do animal.
Por isso, antes de ceder ao olhar pid&atilde;o do seu c&atilde;o, vale conferir o que pode ser nocivo para ele, provocando desde v&ocirc;mitos at&eacute; a morte.
Veja alguns exemplos:
<div><iframe width="480" height="320" src="https://giphy.com/embed/qQuifYxDwEaju" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe></div>
<h3 dir="ltr">Abacate</h3>
A fruta cont&eacute;m uma toxina chamada persina, que pode ser ingerida por humanos sem grandes problemas, mas leva a altera&ccedil;&otilde;es no sistema gastrointestinal dos bichinhos, provocando v&ocirc;mitos e diarreia.&nbsp;Al&eacute;m disso, eles podem se aventurar a mastigar a semente da fruta e se engasgar com ela, ou ainda, caso consigam engoli-la, obstruir o est&ocirc;mago e o intestino com a semente.
<h3 dir="ltr">&Aacute;lcool</h3>
O efeito que o &aacute;lcool provoca no corpo dos cachorros n&atilde;o &eacute; muito diferente do que ocorre com humanos. Por&eacute;m, uma dose bem pequena &eacute; suficiente para afet&aacute;-los. O resultado pode ser um c&atilde;o com v&ocirc;mitos e diarreia, problemas para respirar, em coma e at&eacute; morto.
<div><iframe width="480" height="322" src="https://giphy.com/embed/PvZ2jLjFofH4Q" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe></div>
<h3 dir="ltr">Cafe&iacute;na</h3>
Voc&ecirc; pode precisar de uma dose di&aacute;ria de cafe&iacute;na para acordar, mas seu cachorro n&atilde;o. Cafe&iacute;na cont&eacute;m metilxantinas, subst&acirc;ncias estimulantes que podem provocar v&ocirc;mitos, diarreias, respira&ccedil;&atilde;o ofegante, hiperatividade, altera&ccedil;&otilde;es no ritmo card&iacute;aco, tremores, convuls&otilde;es e at&eacute; a morte.&nbsp;Por isso, &eacute; importante n&atilde;o dar caf&eacute; ou qualquer outro alimento e bebida que contenham cafe&iacute;na para os cachorros.
<h3 dir="ltr">Cebola, alho e cebolinha</h3>
Aquele temperinho na comida n&atilde;o &eacute; t&atilde;o inofensivo quando o alimento vai ser comido por seu animal de estima&ccedil;&atilde;o. De acordo com especialistas, cebola, alho e cebolinha podem, al&eacute;m de irritar o est&ocirc;mago e o intestino dos bichos, matar as c&eacute;lulas vermelhas do sangue dos cachorros, provocando anemia.
<div><iframe width="480" height="256" src="https://giphy.com/embed/3oEhn9cGkYAxLg7ASQ" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe></div>
<h3 dir="ltr">Chocolate</h3>
Apesar de ser queridinho de boa parte dos humanos, o chocolate n&atilde;o &eacute; recomendado para cachorros. Assim como os alimentos que cont&ecirc;m cafe&iacute;na, ele tamb&eacute;m tem metilxantinas e &eacute;, portanto, t&oacute;xico para os c&atilde;es.&nbsp;Vale dizer que todos os tipos de chocolate devem ser evitados, por&eacute;m, quanto maior o amargor do alimento, maior a toxicidade.
<h3 dir="ltr">Uvas e passas</h3>
Ningu&eacute;m sabe exatamente o porqu&ecirc;, mas uvas e passas s&atilde;o t&oacute;xicas para c&atilde;es e podem provocar at&eacute; fal&ecirc;ncia renal. Por isso, o mais indicado &eacute; que, se voc&ecirc; vir seu cachorro comendo alguma dessas frutas, voc&ecirc; o induza a vomitar.
<div><iframe width="480" height="360" src="https://giphy.com/embed/unVuwnL0UyHUk" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe></div>
<h3 dir="ltr">Macad&acirc;mia</h3>
Diarreia, v&ocirc;mito, tremores e febre, sem contar a prostra&ccedil;&atilde;o, s&atilde;o alguns dos sintomas apresentados por c&atilde;es que ingerem macad&acirc;mia&nbsp;&mdash; t&atilde;o valorizada pelos humanos.&nbsp;Os especialistas ainda n&atilde;o conseguiram determinar o que provoca essas rea&ccedil;&otilde;es, mas sabe-se que os bichos n&atilde;o devem passar nem perto dessas iguarias.
<h3 dir="ltr">Nozes</h3>
As nozes em si n&atilde;o s&atilde;o um problema, mas um tipo de mofo pode se formar nela,&nbsp;tanto na casca quanto na noz e at&eacute; na casca da &aacute;rvore &mdash;&nbsp;e a&iacute;, sim, &eacute; perigoso. O mofo cont&eacute;m uma toxina que pode provocar tremores e convuls&otilde;es.
<h3 dir="ltr">Ovos e outros alimentos crus</h3>
<div><iframe width="480" height="320" src="https://giphy.com/embed/lz6u7caWpBG6Y" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe>
Se para humanos alimentos crus&nbsp;&mdash; carnes, peixes e, principalmente, ovos&nbsp;&mdash; representam um risco de intoxica&ccedil;&atilde;o, imagine para os bichos. Por isso, &eacute; melhor evit&aacute;-los.
</div>
<h3 dir="ltr">Xilitol</h3>
O ado&ccedil;ante est&aacute; cada vez mais popular e pode ser encontrado em diversos produtos industrializados, al&eacute;m de j&aacute; ser utilizado por v&aacute;rias pessoas como substituto do a&ccedil;&uacute;car.
Apesar de parecer mais saud&aacute;vel, nos c&atilde;es ele &eacute; absorvido muito rapidamente pela corrente sangu&iacute;nea, o que provoca uma descarga grande de insulina e, consequentemente, uma redu&ccedil;&atilde;o dr&aacute;stica no n&iacute;vel de a&ccedil;&uacute;cares no sangue e o risco de fal&ecirc;ncia renal. Por isso, fique de olho nos r&oacute;tulos.
<div><iframe width="480" height="360" src="https://giphy.com/embed/DZ1NZce3T5Q3e" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe></div>
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Confira uma seleção de coisas que seu cão não deve consumir de jeito nenhum

Imagem de Gatos ou cachorros: pesquisa indica qual espécie é mais inteligente no megacurioso

E agora, quem será que ganha essa batalha?

Quem &eacute; mais inteligente: um cachorro ou um gato? A pergunta parece inocente, mas pode gerar debates intermin&aacute;veis entre os apaixonados por um ou outro animal. Para nossa sorte, e o bem das nossas amizades, sempre tem um cientista &mdash; ou v&aacute;rios &mdash;&nbsp;preocupado em respond&ecirc;-la.
Desta vez, foi um grupo deles, formado por pesquisadores de seis universidades de quatro pa&iacute;ses (&Aacute;frica do Sul, Brasil, Dinamarca e Estados Unidos), que resolveu investigar a quest&atilde;o. Considerando o n&uacute;mero de neur&ocirc;nios no c&oacute;rtex cerebral (a camada mais externa no c&eacute;rebro), eles chegaram &agrave; conclus&atilde;o de que os cachorros ganham a disputa.
<div class="video-center"><iframe width="480" height="480" src="https://giphy.com/embed/BLCHvwl9C5j1u" frameborder="0" class="giphy-embed" allowfullscreen="allowfullscreen" data-mce-src="https://giphy.com/embed/BLCHvwl9C5j1u"></iframe></div>
Apesar de estimativas anteriores, que diziam que os gatos teriam o dobro da quantidade de neur&ocirc;nios dos cachorros, os achados desse grupo de cientistas encontrou aproximadamente 530 milh&otilde;es de neur&ocirc;nios no c&oacute;rtex cerebral dos cachorros e 250 milh&otilde;es no de gatos.
Para chegar a isso, os pesquisadores transformaram o c&oacute;rtex cerebral de tr&ecirc;s animais &mdash;&nbsp;um gato e dois cachorros, um golden retriever e um vira-lata&nbsp;&mdash;&nbsp;em uma &ldquo;sopa&rdquo;. Nela, ficaram suspensos os n&uacute;cleos dos neur&ocirc;nios que fizeram parte do c&eacute;rebro dos bichos, os quais foram ent&atilde;o contados para a obten&ccedil;&atilde;o dos resultados.
<div class="video-center"><iframe width="480" height="270" src="https://giphy.com/embed/TDCn2elLSaCNq" frameborder="0" class="giphy-embed" allowfullscreen="allowfullscreen" data-mce-src="https://giphy.com/embed/TDCn2elLSaCNq"></iframe></div>
<h2 dir="ltr">Mas como isso se relaciona com a intelig&ecirc;ncia?</h2>
Bem, conforme a pesquisadora Susana Herculano-Houzel, da Universidade Vanderbilt, nos Estados Unidos, os neur&ocirc;nios indicam a capacidade cognitiva dos animais. Quanto mais deles houver, maior ela &eacute;.
Em entrevista &agrave; National Geographic, a cientista explica, ainda, que os neur&ocirc;nios do c&oacute;rtex cerebral s&atilde;o especialmente importantes, pois n&atilde;o servem para processar est&iacute;mulos absorvidos pelos sentidos, mas sim para juntar esses est&iacute;mulos, com o objetivo de tomar decis&otilde;es e resolver problemas, entre outras fun&ccedil;&otilde;es. &ldquo;O c&oacute;rtex &eacute; a parte do c&eacute;rebro que d&aacute; complexidade e flexibilidade&rdquo;, explicou.
<div class="video-center"><iframe width="480" height="147" src="https://giphy.com/embed/CIoNK7UwgyUYE" frameborder="0" class="giphy-embed" allowfullscreen="allowfullscreen" data-mce-src="https://giphy.com/embed/CIoNK7UwgyUYE"></iframe></div>
Outras pesquisas que se propuseram a &ldquo;medir a intelig&ecirc;ncia&rdquo; de animais optaram por m&eacute;todos que envolviam a medi&ccedil;&atilde;o do pr&oacute;prio c&eacute;rebro e de sua complexidade estrutural. Contudo, esses caminhos n&atilde;o s&atilde;o considerados adequados pelos cientistas, j&aacute; que h&aacute; poucos indicativos cient&iacute;ficos que relacionem um c&eacute;rebro grande, por exemplo, a intelig&ecirc;ncia.
<h2 dir="ltr">E outros animais?</h2>
Apesar do nosso amor por c&atilde;es e gatos&nbsp;&mdash; e consequente interesse em qualquer informa&ccedil;&atilde;o que possa esquentar os debates entre &ldquo;cat people&rdquo; e &ldquo;dog people&rdquo; &mdash;, a pesquisa realizada por Herculano-Houzel e seus colegas n&atilde;o focou apenas nesses animais. 
Ao todo, foram analisados c&eacute;rebros de oito esp&eacute;cies carn&iacute;voras: fur&atilde;o, mangusto, guaxinim, gato, cachorro, hiena, le&atilde;o e urso-pardo. Conforme os resultados, os cachorros t&ecirc;m n&iacute;vel de intelig&ecirc;ncia semelhante ao dos guaxinis e le&otilde;es, enquanto os gatos est&atilde;o mais pr&oacute;ximos dos ursos.
<div class="video-center"><iframe width="480" height="480" src="https://giphy.com/embed/oqxHGqMrKmeVG" frameborder="0" class="giphy-embed" allowfullscreen="allowfullscreen" data-mce-src="https://giphy.com/embed/oqxHGqMrKmeVG"></iframe></div>
Contudo, todos eles ainda ficaram longe dos humanos, que t&ecirc;m aproximadamente 16 bilh&otilde;es de neur&ocirc;nios no c&oacute;rtex cerebral.
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Gatos ou cachorros: pesquisa indica qual espécie é mais inteligente

Imagem de 5 questões que ainda geram controvérsias na ciência no megacurioso

Apesar de todo o esforço dos cientistas, algumas questões muito estudadas continuam sem resposta

Todo pesquisador sabe: fazer ci&ecirc;ncia n&atilde;o significa obter respostas corretas e inquestion&aacute;veis. Ali&aacute;s, muitas vezes significa dedicar uma vida inteira a estudos que resultam em novas perguntas e hip&oacute;teses, que talvez s&oacute; sejam resolvidas e confirmadas no futuro.
Listamos a seguir algumas dessas incertezas, que acabam gerando controv&eacute;rsia tanto entre os especialistas quanto entre os leigos que as discutem nos almo&ccedil;os de domingo com a fam&iacute;lia ou em mesas de bar com os amigos.
<h2 dir="ltr">1. No princ&iacute;pio, era... o qu&ecirc;?</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/06/07/07001338098519.jpg" alt="" />
Se considerarmos a cronologia da vida, do Universo e de tudo mais, o primeiro grande enigma &eacute;: o que existia antes do Big Bang?
H&aacute; v&aacute;rias teorias. Pode ser que o nosso Universo tenha se originado de outro, que se retraiu ao ponto de singularidade&nbsp;&mdash; algo como um buraco negro &mdash; e ent&atilde;o explodiu novamente. Mas pode ser que o fen&ocirc;meno j&aacute; existisse em um estado de dorm&ecirc;ncia. Ou ainda que o Big Bang tenha sido um choque entre espa&ccedil;os tridimensionais que vagavam por uma quarta dimens&atilde;o.
A verdade &eacute; que dificilmente vamos conseguir uma resposta. Mas vale dar uma olhada mais a fundo nas diversas hip&oacute;teses, para ver o qu&atilde;o longe a ci&ecirc;ncia vai.
<h2 dir="ltr">2. O que matou os dinossauros?</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/06/07/07002401931533.jpg" alt="" />
Sabemos que havia dinossauros e que, em determinado momento, eles sumiram da face da Terra. Sabemos<a href="#_msocom_1" name="_msoanchor_1"></a>&nbsp;tamb&eacute;m que, logo antes de isso acontecer<a href="#_msocom_3" name="_msoanchor_3"></a>, o clima global mudou bastante, acarretando o fim de 70% da vida terrestre.
E &eacute; a&iacute; que come&ccedil;am os debates. Por um lado, h&aacute; quem defenda que o movimento das placas tect&ocirc;nicas, somado &agrave; a&ccedil;&atilde;o devastadora de vulc&otilde;es, teria matado boa parte dos animais marinhos e dos r&eacute;pteis gigantes. Outros acreditam que foi um meteorito enorme que caiu no nosso planeta, contaminando a atmosfera com ir&iacute;dio e provocando mudan&ccedil;as mortais na atmosfera.
Fato &eacute; que algo conseguiu derrubar os bichos. E que talvez isso tenha sido bom para a nossa sobreviv&ecirc;ncia.
3. A morte &eacute; certa?
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/06/07/07001306645518.jpg" alt="" />
Determinar que algu&eacute;m passou dessa para melhor pode n&atilde;o ser t&atilde;o simples quanto parece. Isso porque alguns casos desafiam crit&eacute;rios cl&aacute;ssicos para &oacute;bito, como a insufici&ecirc;ncia circulat&oacute;ria e respirat&oacute;ria.
A morte cerebral, por exemplo. Embora os &oacute;rg&atilde;os tendam a falhar algumas horas ap&oacute;s o fen&ocirc;meno, h&aacute; casos de pessoas que mantiveram a fun&ccedil;&atilde;o de todos por semanas e at&eacute; d&eacute;cadas. Elas estariam vivas ou n&atilde;o? E se dependessem de equipamentos hospitalares para manterem-se assim, isso mudaria seu status?
<h2 dir="ltr">4. Os v&iacute;rus t&ecirc;m vida pr&oacute;pria?</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/06/07/07001234848517.jpg" alt="" />
Se voc&ecirc; foi infectado por um v&iacute;rus da gripe recentemente, eles certamente parecem vivos. Por&eacute;m, eles n&atilde;o cumprem todos os crit&eacute;rios.
Por exemplo: eles se reproduzem, como outros seres fazem para perpetuar suas esp&eacute;cies. Por&eacute;m, eles s&oacute; conseguem fazer isso se utilizarem as c&eacute;lulas de seus hospedeiros. Por esse motivo, h&aacute; quem os chame de &ldquo;entidades&rdquo; infecciosas.
<h2 dir="ltr">5. &Eacute; planeta ou n&atilde;o &eacute;?</h2>
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Foi uma como&ccedil;&atilde;o quando, em 2006, a Uni&atilde;o Astron&ocirc;mica Internacional anunciou que, devido a uma redefini&ccedil;&atilde;o do termo &ldquo;planeta&rdquo;, Plut&atilde;o n&atilde;o se encaixava mais na categoria. Virou at&eacute; nome de banda! E, claro, nem todos os estudiosos concordaram com a mudan&ccedil;a.
De acordo com Alan Stern e David Grinspoon, cientistas que publicaram um livro sobre a experi&ecirc;ncia do projeto New Horizons (sonda espacial que capturou materiais sobre Plut&atilde;o e o Cintur&atilde;o de Kuiper), o astro possui diversas caracter&iacute;sticas que o identificam como um planeta, como montanhas de gelo, glaciares de nitrog&ecirc;nio e gravidade suficiente para ter um formato esf&eacute;rico.
Para eles, a nova defini&ccedil;&atilde;o ficou longe do ideal, apesar de ter sido baseada em um importante questionamento sobre como definir objetos encontrados fora do Sistema Solar. Acabou que apenas os corpos que orbitam o Sol e conseguiram se livrar dos detritos ao seu redor entraram na dan&ccedil;a. E o debate continua&hellip;
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5 questões que ainda geram controvérsias na ciência

Imagem de Já imaginou uma bateria que durasse anos a fio? Pois ela existe no megacurioso

Campainha da Universidade de Oxford funciona ininterruptamente há pelo menos 175 anos, e sua pilha nunca foi trocada

N&atilde;o se fazem mais pilhas como antigamente. E n&atilde;o, isso n&atilde;o &eacute; um saudosismo maluco. &Eacute; s&oacute; que, na Universidade de Oxford, h&aacute; uma campainha que funciona h&aacute; pelo menos 175 anos &agrave; base das mesmas baterias. Isso n&atilde;o acontece com o controle remoto da sua casa, n&atilde;o &eacute; mesmo?
<div class="video-center uk-text-center"><iframe width="480" height="270" src="https://giphy.com/embed/zlLydol7ndM7C" frameborder="0" class="giphy-embed" allowfullscreen="allowfullscreen" data-mce-src="https://giphy.com/embed/zlLydol7ndM7C"></iframe></div>
Chamado de Campainha de Oxford ou Pilha-de-Volta de Clarendon, o objeto &eacute; composto por dois sinos de lat&atilde;o conectados a duas pilhas voltaicas (o primeiro tipo criado que conseguia prover corrente el&eacute;trica continuamente a um circuito). Entre eles, h&aacute; um p&ecirc;ndulo de aproximadamente 4 mm, que balan&ccedil;a de um lado para o outro, soando-os alternadamente e transferindo carga energ&eacute;tica.
Esse barulho n&atilde;o &eacute; exatamente aud&iacute;vel, j&aacute; que a frequ&ecirc;ncia da oscila&ccedil;&atilde;o &eacute; muito baixa &mdash; 2 Hz <a href="#_msocom_1" name="_msoanchor_1"></a>apenas. Contudo, &eacute; poss&iacute;vel ver a sua vibra&ccedil;&atilde;o; segundo os t&eacute;cnicos do laborat&oacute;rio pr&oacute;ximo, as sinetas j&aacute; tocaram 10 bilh&otilde;es de vezes nesse longo per&iacute;odo, gra&ccedil;as a essa fonte imortal.
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A campainha fica em um dos corredores do Departamento de F&iacute;sica da universidade, pr&oacute;ximo ao laborat&oacute;rio Clarendon. Ela chegou ali gra&ccedil;as ao professor Robert Walker, que trabalhou na institui&ccedil;&atilde;o entre 1839 e 1865. Foi ele quem comprou o objeto e escreveu o bilhete que fica junto no expositor, o qual diz: &ldquo;montada em 1840&rdquo;.
Desde ent&atilde;o ningu&eacute;m nunca desmontou a estrutura para investigar do que as baterias s&atilde;o feitas &mdash; at&eacute; porque, a essa altura, ningu&eacute;m quer correr o risco de estrag&aacute;-las, pondo fim a quase dois s&eacute;culos de uso. O que se sabe &eacute; que as pilhas voltaicas eram compostas por camadas alternadas de folhas de metal (que podem ser prata ou zinco) e papel revestido com di&oacute;xido de mangan&ecirc;s, cobertas por uma camada de enxofre.
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Sabe-se tamb&eacute;m que o professor Walker deixou outro bilhete, que indica que, na verdade, a Campainha de Oxford pode ter sido constru&iacute;da at&eacute; 15 anos antes de 1840.
De uma forma ou de outra, ela j&aacute; &eacute; considerada &ldquo;a bateria mais dur&aacute;vel do mundo&rdquo; a provocar uma &ldquo;tintinabula&ccedil;&atilde;o ininterrupta&rdquo; (ou seja, um ressoar que n&atilde;o para) pelo Guinness. Agora nos resta esperar &mdash; sentados e sem muita ansiedade &mdash; para ver at&eacute; quando o objeto vai continuar tocando. S&oacute; ent&atilde;o o mist&eacute;rio acerca da fonte de energia imortal poder&aacute; ter fim, com estudos revelando do que ela &eacute; feita e por que tamanha durabilidade.

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Já imaginou uma bateria que durasse anos a fio? Pois ela existe

Imagem de Febre do trovão: será que é possível ter alergia a trovões?  no megacurioso

Assim como no caso da “febre do feno”, não é exatamente a trovões (nem exatamente uma alergia), mas o risco para asmáticos é real

Quem tem alergia ao p&oacute;len provavelmente j&aacute; deve ter ouvido falar da &ldquo;febre do feno&rdquo;. Ela nada mais &eacute; do que um tipo espec&iacute;fico de rinite al&eacute;rgica provocado por gram&iacute;neas e algumas &aacute;rvores, como a b&eacute;tula e a aveleira. Recentemente, uma express&atilde;o parecida&nbsp;&mdash; febre do trov&atilde;o &mdash; come&ccedil;ou a ser difundida na internet, levantando a seguinte d&uacute;vida: ser&aacute; que &eacute; poss&iacute;vel ter alergia a trov&otilde;es?
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Ao que parece, n&atilde;o exatamente. De acordo com o site Popular Science, a &ldquo;febre do trov&atilde;o&rdquo; n&atilde;o corresponde a uma alergia a esses fen&ocirc;menos meteorol&oacute;gicos, mas, sim, &agrave; ideia de que tempestades acompanhadas de raios e trov&otilde;es criam condi&ccedil;&otilde;es atmosf&eacute;ricas que aumentam&nbsp;&mdash; e muito &mdash;&nbsp;o risco para ataques de asma.
Dessa forma, n&atilde;o seria uma alergia a trov&otilde;es, mas uma rea&ccedil;&atilde;o a algo que est&aacute; no ar quando ocorrem muitos trov&otilde;es &mdash;&nbsp;o que faz mais sentido.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/05/24/2-24180803699025.jpg" alt="2" />
Mesmo sem utilizar o termo &ldquo;febre do trov&atilde;o&rdquo;, algumas pesquisas tratam dessa quest&atilde;o. Ali&aacute;s, uma parte delas tem como ponto de partida a observa&ccedil;&atilde;o de situa&ccedil;&otilde;es em que, durante uma tempestade, o n&uacute;mero de atendimento a asm&aacute;ticos aumenta consideravelmente em consult&oacute;rios e pronto-atendimentos dos Estados Unidos, da It&aacute;lia e da Austr&aacute;lia.
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Conforme esses estudos, no come&ccedil;o das tempestades, ocorre uma corrente de ar que puxa para as nuvens carregadas de &aacute;gua muitas part&iacute;culas de ar contendo p&oacute;len. Quando entram em contato com a umidade das nuvens, os gr&atilde;os de p&oacute;len se rompem, espalhando pelo ar, ainda mais com os ventos que acompanham tempestades,&nbsp;pequenas part&iacute;culas com alto potencial al&eacute;rgeno&nbsp;&mdash;&nbsp;e n&atilde;o s&atilde;o poucos os al&eacute;rgicos ao p&oacute;len!
Assim que essas part&iacute;culas s&atilde;o aspiradas por uma pessoa que tem asma, o risco de um ataque aumenta vertiginosamente. &Eacute; grande tamb&eacute;m o risco de esse ataque ser bastante forte, considerando a quantidade de part&iacute;culas no ar.
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De acordo com o Popular Science, como boa parte dos estudos encontrados trata de casos espec&iacute;ficos, outras pesquisas s&atilde;o necess&aacute;rias para determinar o aumento do risco para ataques de asma durante tempestades, se essa rela&ccedil;&atilde;o pode afetar n&atilde;o asm&aacute;ticos tamb&eacute;m e a melhor forma de lidar com esse risco aumentado.
Por enquanto, a melhor dica &eacute; fazer o controle da asma&nbsp;&mdash; devidamente acompanhado pelo seu m&eacute;dico &mdash;&nbsp;e se manter em ambientes fechados durante tempestades.

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Febre do trovão: será que é possível ter alergia a trovões? 

Imagem de Três passos para criar a playlist perfeita para treinar mais e melhor no megacurioso

Isso mesmo, são só três passos; mas eles podem fazer toda a diferença para o seu desempenho em exercícios físicos

Sabe aquela sensa&ccedil;&atilde;o de estar correndo perfeitamente no ritmo da m&uacute;sica que voc&ecirc; est&aacute; ouvindo, como se a sua vida tivesse uma trilha sonora? Ela n&atilde;o apenas provoca bem-estar, mas tamb&eacute;m contribui para que voc&ecirc; treine mais e melhor.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/05/28/mulher-correndo-28122617984099.jpg" alt="mulher correndo" />
Pesquisas sobre o tema s&atilde;o feitas desde 1911, quando se descobriu que ciclistas pedalam mais r&aacute;pido quando acompanhados por m&uacute;sica, em rela&ccedil;&atilde;o a seu desempenho em sil&ecirc;ncio. Desde ent&atilde;o, percebeu-se que pessoas que se exercitam ouvindo m&uacute;sica<a href="#_msocom_1" name="_msoanchor_1"></a>&nbsp;apresentam n&iacute;veis menores de cansa&ccedil;o, conseguem treinar por mais tempo, melhoram sua performance e mant&ecirc;m o bom humor. N&atilde;o &eacute; &agrave; toa que as academias t&ecirc;m uma playlist ininterrupta!
Contudo, n&atilde;o &eacute; qualquer melodia que provoca esses efeitos; por isso, revelamos a seguir os tr&ecirc;s passos essenciais para criar a playlist perfeita (para voc&ecirc;, vale dizer) para esses momentos:
<h3 dir="ltr">1. Monte sua pr&oacute;pria playlist</h3>
<div class="video-center"><iframe width="480" height="277" src="https://giphy.com/embed/3dglMDKgft6UWAGkBq" frameborder="0" class="giphy-embed" allowfullscreen="allowfullscreen" data-mce-src="https://giphy.com/embed/3dglMDKgft6UWAGkBq"></iframe></div>
Claro que &eacute; mais f&aacute;cil recorrer a listas prontas no Spotify ou em outros servi&ccedil;os de streaming &mdash; at&eacute; porque h&aacute; muita gente que dedica boas horas da vida para criar playlists verdadeiramente sensacionais. Por&eacute;m, de acordo com as pesquisas, o que mais motiva quem vai correr no parque ou fazer exerc&iacute;cios na academia s&atilde;o m&uacute;sicas escolhidas pela pr&oacute;pria pessoa, que tenham alguma relev&acirc;ncia particular.
Por isso, o ideal &eacute; passar algum tempo desenvolvendo a sele&ccedil;&atilde;o ideal para voc&ecirc;, com itens que estejam de acordo com o seu gosto e/ou tenham algum significado especial. Ali&aacute;s, quem faz uma pode j&aacute; fazer duas ou tr&ecirc;s, para n&atilde;o enjoar e ter op&ccedil;&otilde;es para exerc&iacute;cios/objetivos diferentes.
<h3 dir="ltr">2. Esteja atento ao tempo das m&uacute;sicas</h3>
<div class="video-center"><iframe width="480" height="270" src="https://giphy.com/embed/mnPBQeSZp8XN6" frameborder="0" class="giphy-embed" allowfullscreen="allowfullscreen" data-mce-src="https://giphy.com/embed/mnPBQeSZp8XN6"></iframe></div>
A ideia geral &eacute; que m&uacute;sicas r&aacute;pidas e barulhentas s&atilde;o a melhor escolha para exerc&iacute;cios aer&oacute;bicos (aqueles que usam oxig&ecirc;nio na gera&ccedil;&atilde;o de energia dos m&uacute;sculos, como correr, nadar ou pedalar). S&atilde;o elas que v&atilde;o te motivar a ir mais r&aacute;pido, aumentando tamb&eacute;m o n&uacute;mero de batimentos card&iacute;acos por minuto at&eacute; o ideal para o trabalho desejado.
No entanto, voc&ecirc; pode criar uma playlist pensando em sincronizar seus movimentos com &nbsp;o que est&aacute; escutando. Para isso, &eacute; interessante usar alguns recursos online, como os indicados pelo site Popular Science: um guia da&nbsp;<a href="http://run2r.com/Technical+linking-bpm-to-running-speed-usa.aspx">run2rhythm</a>, que ensina a se harmonizar com o som e a determinar seu pr&oacute;prio ritmo (ou seja, quantas vezes por minuto seu cora&ccedil;&atilde;o dever&aacute; bater enquanto voc&ecirc; se exercita), e o&nbsp;<a href="https://songbpm.com/recent-searches">SongBPM</a>, que apresenta o tempo da m&uacute;sica no compasso do cora&ccedil;&atilde;o.
<h3 dir="ltr">3. Pense tamb&eacute;m no que as m&uacute;sicas dizem</h3>
<div class="video-center"><iframe width="480" height="270" src="https://giphy.com/embed/l0HUajVMEPaZ7cDRu" frameborder="0" class="giphy-embed" allowfullscreen="allowfullscreen" data-mce-src="https://giphy.com/embed/l0HUajVMEPaZ7cDRu"></iframe></div>
Um estudo de 2009 descobriu que n&atilde;o era s&oacute; o ritmo que influenciava no desempenho de atletas: a letra tamb&eacute;m teria papel importante. Conforme a pesquisa, can&ccedil;&otilde;es com mensagens motivacionais s&atilde;o aquelas que fazem com que as pessoas se esforcem mais durante seus treinos. Assim, &eacute; interessante dar prefer&ecirc;ncia &agrave;s m&uacute;sicas que seguem esse estilo.
<div class="video-center"><iframe width="480" height="270" src="https://giphy.com/embed/fjxya3wDAmvK9cqtqX" frameborder="0" class="giphy-embed" allowfullscreen="allowfullscreen" data-mce-src="https://giphy.com/embed/fjxya3wDAmvK9cqtqX"></iframe></div>
Vale dizer ainda que n&atilde;o basta apenas pensar nas palavras: &eacute; preciso refletir sobre os equipamentos que voc&ecirc; vai usar. O ideal, principalmente para quem se exercita ao ar livre, &eacute; utilizar um fone de ouvido que permita a percep&ccedil;&atilde;o de ru&iacute;dos externos &mdash; caso contr&aacute;rio, a atividade pode virar um risco para o pr&oacute;prio indiv&iacute;duo.
Considere ainda o local em que voc&ecirc; vai posicionar o celular ou qualquer outro dispositivo, e se vai precisar de uma bra&ccedil;adeira ou pochete esportiva para isso.

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3 passos para criar a playlist perfeita para treinar mais e melhor

Imagem de Música pop está cada vez mais triste - mas mais dançante no megacurioso

Pesquisa sobre características de músicas de sucesso mostra mudança nas canções lançadas nos últimos 30 anos

N&atilde;o faz muito tempo que Pharrell Williams cantava em praticamente todas as r&aacute;dios por a&iacute; que nada poderia abal&aacute;-lo porque ele era feliz. Com um clima t&atilde;o &ldquo;pra cima&rdquo;, uma batida dan&ccedil;ante e muito f&aacute;cil de acompanhar com palmas e estalar de dedos, era dif&iacute;cil &ldquo;Happy&rdquo; n&atilde;o contagiar quem quer que a estivesse ouvindo. Assim, n&atilde;o foi &agrave; toa que a m&uacute;sica ficou em primeiro lugar na parada do Reino Unido em 2014.
Contudo, a alegria de &ldquo;Happy&rdquo; &mdash; e de outros singles que ficaram no topo das listas, como &ldquo;Uptown Funk&rdquo;, em 2015 &mdash; n&atilde;o &eacute; a regra do pop atualmente. De acordo com um estudo realizado por pesquisadores da Universidade da Calif&oacute;rnia em Irvine e publicado no peri&oacute;dico Royal Society Open Science, as can&ccedil;&otilde;es do g&ecirc;nero t&ecirc;m ficado cada vez mais tristes com o passar dos anos.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/05/24/1-24150556196327.jpg" alt="1" />
Para o estudo, foram analisadas milhares de m&uacute;sicas lan&ccedil;adas no Reino Unido, entre 1985 e 2015, que ficaram na parada de sucesso &ldquo;UK Top 100&rdquo;, um dos rankings &nbsp;feitos pela Official Charts Company. Tamb&eacute;m foram usados dados das bibliotecas online MusicBrainz e AcousticBrainz.
Os pesquisadores avaliaram caracter&iacute;sticas como tom, clima, tempo e &ldquo;dan&ccedil;abilidade&rdquo; das can&ccedil;&otilde;es, classificando-as como alegres ou tristes; tonais ou atonais; agressivas ou relaxadas; eletr&ocirc;nicas ou n&atilde;o; ac&uacute;sticas ou n&atilde;o &mdash; entre outras categorias. Como o objetivo do trabalho n&atilde;o era apenas detectar as tend&ecirc;ncias do pop, mas investigar o que faz um hit de sucesso, essas caracter&iacute;sticas foram relacionadas &agrave; popularidade de cada composi&ccedil;&atilde;o analisada.
<iframe width="853" height="480" src="https://www.youtube.com/embed/YQHsXMglC9A?start=0" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe>
A conclus&atilde;o foi que, nos &uacute;ltimos 30 anos, o otimismo do pop &ldquo;de antigamente&rdquo; vem dando lugar &agrave; melancolia e a um foco muito grande no &ldquo;eu&rdquo;. &ldquo;Em particular, foi relatado que as letras das m&uacute;sicas famosas agora incluem mais palavras relacionadas ao egocentrismo (por exemplo, pronomes da primeira pessoa do singular), menos descrevendo companheirismo e contato social (como pronomes de primeira pessoa do plural) e mais termos antissociais (e.g., 'odeio', 'mate', etc.)&rdquo;, escrevem os autores, que explicam ainda que essas descobertas v&atilde;o ao encontro de tend&ecirc;ncias coletivas que incluem maior solid&atilde;o, isolamento social e psicopatologias.
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Apesar disso, uma caracter&iacute;stica cada vez mais comum das m&uacute;sicas pop &eacute; a &ldquo;dan&ccedil;abilidade&rdquo;, que est&aacute; relacionada a aspectos como o predom&iacute;nio da m&uacute;sica eletr&ocirc;nica e o crescimento do n&uacute;mero de can&ccedil;&otilde;es atonais (sem um tom preponderante).
Outro achado considerado importante pelos pesquisadores &eacute; de que o estilo &eacute; muito mais &ldquo;feminino&rdquo; hoje; ou seja, h&aacute; cada vez mais mulheres lan&ccedil;ando e obtendo sucesso com seus hits. &ldquo;Isso &eacute; particularmente interessante considerando o debate sobre o papel da mulher na ind&uacute;stria da m&uacute;sica, sobretudo quando relacionado a quest&otilde;es de desigualdade de g&ecirc;nero, estere&oacute;tipos e a sexualiza&ccedil;&atilde;o de cantoras&rdquo;, eles afirmam.
<h2>Sucesso</h2>
Apesar de as m&uacute;sicas estarem &ldquo;cada vez mais tristes&rdquo;, n&atilde;o s&atilde;o as can&ccedil;&otilde;es melanc&oacute;licas que v&atilde;o melhor nos charts. Depois de relacionar as caracter&iacute;sticas das pe&ccedil;as analisadas ao seu grau de popularidade, os pesquisadores conclu&iacute;ram que ainda s&atilde;o as mais felizes que ficam mais famosas. Da&iacute; as conquistas de &ldquo;Happy&rdquo;, em 2014, e de &ldquo;Uptown Funk&rdquo;, em 2015.
Al&eacute;m disso, os maiores hits tendem a ter um timbre mais &ldquo;alegre&rdquo; e um &ldquo;clima de festa&rdquo; e serem mais &ldquo;relaxados&rdquo; e &ldquo;dan&ccedil;&aacute;veis&rdquo;. Segundo os autores, por&eacute;m, n&atilde;o &eacute; poss&iacute;vel afirmar que uma composi&ccedil;&atilde;o com todos esses atributos ser&aacute; popular, e o segredo do sucesso segue sem ser desvendado.
<iframe width="853" height="480" src="https://www.youtube.com/embed/ZbZSe6N_BXs?start=0" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe>

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Música pop está cada vez mais triste — mas mais dançante

Imagem de Monstro do lago Ness: testes de DNA podem trazer resposta definitiva no megacurioso

Grupo de cientistas irá para a Escócia em junho para recolher amostras de DNA e desvendar o mistério que já dura séculos

O mist&eacute;rio do monstro do lago Ness, que anualmente leva milhares de turistas &agrave; Esc&oacute;cia, pode estar prestes a ser desvendado. Em junho, um grupo de cientistas de v&aacute;rias partes do mundo, liderado pelo professor Neil Gemmell &mdash; da Universidade de Otago, a mais antiga da Nova Zel&acirc;ndia &mdash;, ir&aacute; ao local para realizar testes e descobrir o que vive ali.
A expedi&ccedil;&atilde;o, batizada de Loch Ness Hunters (&ldquo;Ca&ccedil;adores do lago Ness&rdquo;, em tradu&ccedil;&atilde;o livre), vai utilizar uma t&eacute;cnica relativamente nova, chamada amostragem de DNA ambiental ou eDNA, para identificar os seres vivos que habitam o lugar sem precisar &ldquo;incomod&aacute;-los&rdquo;, digamos assim. Ou seja, os testes ser&atilde;o realizados em amostras de &aacute;gua do lago.
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&ldquo;Sempre que uma criatura se move em seu ambiente, ela deixa para tr&aacute;s pequenos fragmentos de DNA, da pele, escamas, penas, fezes e urina. Esse c&oacute;digo pode ser capturado, sequenciado e ent&atilde;o usado para identific&aacute;-la, comparando o resultado obtido a grandes bancos de dados de sequ&ecirc;ncias gen&eacute;ticas conhecidas de 100 mil diferentes organismos<a href="#_msocom_1" name="_msoanchor_1"></a>&rdquo;, declarou Gemmel em comunicado da Universidade de Otago.
Foi assim que cientistas descobriram que as &aacute;guas do Pac&iacute;fico abrigam outras seis esp&eacute;cies de tubar&otilde;es, al&eacute;m das que eles j&aacute; sabiam que habitavam a regi&atilde;o.
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Para Gemmel, a maior expectativa &eacute; a de identificar novas esp&eacute;cies habitando as &aacute;guas profundas e de dif&iacute;cil visibilidade do lago, seres esses &mdash; desde bact&eacute;rias at&eacute; animais maiores &mdash; que nunca foram estudados. Contudo, &eacute; a promessa de obter uma resposta para o mist&eacute;rio do monstro, contado&nbsp;desde o s&eacute;culo 6<a href="#_msocom_3" name="_msoanchor_3"></a>, que torna tudo mais interessante.
Ser&aacute; que os v&aacute;rios relatos de pessoas que teriam testemunhado apari&ccedil;&otilde;es de &ldquo;Nessie&rdquo; eram falsos,&nbsp;assim como as fotos&nbsp;e os v&iacute;deos que circulam por a&iacute;? Ser&aacute; que eram exageros e a criatura &eacute;, na verdade, um indiv&iacute;duo grande de uma esp&eacute;cie conhecida? Ou ser&aacute; que alguma entidade marinha desconhecida realmente vive ali?
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/05/23/3-23111238890514.jpg" alt="3" />
Essa n&atilde;o &eacute; a primeira vez que pesquisadores se dedicam a encontrar respostas para essas perguntas. Em 2003, especialistas do canal BBC que mapearam a fauna do lago n&atilde;o encontraram nada. Contudo, em 2007, um t&eacute;cnico de laborat&oacute;rio filmou um animal misterioso se movendo rapidamente dentro da &aacute;gua.&nbsp;Esperamos que a tecnologia e os conhecimentos adquiridos em anos de estudos sobre DNA joguem uma luz na quest&atilde;o.

Vivian Faria