Ciência
14/11/2016 às 10:02•2 min de leitura
Um dos primeiros grandes autores da ficção-científica, Júlio Verne ganhou uma lápide em que aparece saindo da sepultura. A obra de arte foi colocada 2 anos após seu falecimento, e o artista Albert Roze se baseou nas próprias feições de Verne para criar a estátua.
Quando saiu para o trabalho, em 3 de agosto de 1857, uma segunda-feira, Charles Griffith se despediu de sua mulher, Jane, que o acompanhou até o portão, como sempre fazia, enquanto o cachorro da família esperava no degrau mais alto. Esse último adeus foi registrado na lápide de Jane: quando o marido voltou, ela estava morta, vítima de um ataque cardíaco fulminante.
Quando Joseph Palmer deixou sua barba crescer, em 1820, muitos o acharam démodé: a barba estava fora de moda há quase 1 século! Ele foi chamado de desleixado e sujo, tanto que sofreu um ataque em 1830 de pessoas armadas com tesouras e lâminas que queriam limpar a sua cara. Ele acabou esfaqueando um dos caras e foi preso por agressão! Ao morrer, em 1865, seu túmulo trouxe uma caricatura e a frase: “Perseguido por usar barba”.
Calma, o ator ainda não morreu, mas ele já tem um túmulo pronto em um cemitério de Nova Orleans, nos Estados Unidos. Como ainda não tem hóspede, a pirâmide só traz a inscrição “Omni Ab Umo”, que significa “Tudo em um só”. Ele nunca explicou o motivo de ter feito uma construção tão incomum para sua vida eterna, mas várias especulações surgiram: seria um evidência de sua ligação com os Illuminati ou uma homenagem aos filmes “Tesouro Nacional”?
Em poucos túmulos você será tão bem recebido quanto no deste mágico, que viveu em meados do começo do século passado. Uma estátua dele mesmo fica em pé sobre seus restos mortais, como se tivesse dando boas vindas aos ainda vivos.
O coronel Wooldridge lamentava o falecimento de inúmeros entes queridos ao longo de sua vida e resolveu retratá-los em seu próprio jazigo. Apesar de apenas ele esta enterrado aqui, o túmulo traz imagens de sua mãe, suas irmãs, um cavalo e alguns cachorros: todos que fizeram parte de sua vida de alguma forma e que ele gostaria que o acompanhassem na sua jornada final.
Em 1870, o jornalista político Victor Noir foi morto por Pierre Bonaparte, sobrinho de Napoleão. Ele se tornou um mártir e contou com mais de 100 mil pessoas em seu funeral. Quando seu corpo foi transferido para o badalado Cemitério do Père-Lachaise, em Paris, seu túmulo ganhou uma estátua de bronze em tamanho natural.
Ao longo das décadas, porém, o caráter político de Noir deu vez a outro detalhe: seu pênis! As mulheres (mas não só elas) costumam beijar sua boca e acariciar sua, ahn, anatomia, em busca de boa sorte. Tanto que essas são as duas únicas partes da estátua que não apresentar a cor verde oxidada do bronze.