4 sepulturas com histórias bizarras

12/03/2019 às 05:002 min de leitura

1. Cemitério do sexo

Dezenas de corpos enterrados em um deserto ao norte do Tibete, na China, se mantiveram preservados, mesmo depois de quase 4 mil anos! A descoberta entusiasmou os arqueólogos envolvidos, que logo começaram a investigar o local.

Ao contrário do que era esperado, os cadáveres não eram de chineses. Suas características, como os cabelos castanhos e narizes longos, eram condizentes aos europeus. Os corpos haviam sido enterrados em barcos e de cabeça para baixo.

Cemitério encontrado no Tibete

No lugar das lápides, estavam diversos símbolos fálicos, simbolizando o interesse nos prazeres e na reprodução.

As cerca de 200 múmias encontradas foram analisadas por Li Jin, geneticista da Universidade Fudan, e são as mais antigas já encontradas na região. Os testes de carbono mostraram que algumas têm até 3.980 anos.

Muitos dos cadáveres ainda estavam com as roupas com que foram enterrados. Alguns usavam chapéus de feltro com penas ornamentais, capas de lã e botas de couro. Por baixo, os homens vestiam tangas de lã e as mulheres usavam saias de fios. Ainda foram encontradas diversas oferendas, como cestos de palha, máscaras entalhadas e ervas.

Uma das múmias encontradas

Nas tumbas das mulheres, foram encontrados mastros que chegavam a quatro metros e, segundo os pesquisadores, eram símbolos fálicos gigantes. Já na dos homens, haviam vulvas talhadas, denotando a obsessão pela procriação.

2. O medo de zumbis

Em um antigo cemitério, localizado ao sudoeste da Sicília, foram encontrados aproximadamente 3 mil corpos. No local, que foi utilizado no século 3 a.C., foi possível observar um antigo temor grego: o medo de zumbis.

Entre as tumbas encontradas, duas eram diferentes: a tumba 653 possuía o corpo de alguém que, possivelmente, sofreu de desnutrição ou alguma doença grave. Segundo os arqueólogos envolvidos no caso, “a cabeça e os pés do indivíduo estavam completamente cobertos por grandes fragmentos de ânfora (vasos antigos de origem grega)”. Acredita-se que a intenção era evitar que aquele corpo voltasse à vida, tal como um zumbi.

Para evitar que os mortos voltem

No túmulo 693, uma criança, entre 8 e 13 anos de idade, também foi enterrada com grandes pedras espalhadas em seu corpo. A bioarqueóloga Solosky Weaver explica que a “necrofobia, ou o medo dos mortos, é um conceito que tem estado presente na cultura grega do período neolítico até os dias atuais”.

Além disso, ainda foram encontradas tabuletas com feitiços que, segundo Weaver, tinham o objetivo de impedir os mortos de levantarem de seus túmulos.

3. Corpos no meio do aeroporto

O terreno onde atualmente está o aeroporto de Savannah, no estado da Geórgia, Estados Unidos, já abrigou um cemitério. Antes de a construção começar, as famílias das pessoas sepultadas no local foram avisadas, para que houvesse a remoção dos corpos. Porém, a família Dotsons não concordou com a situação e, por isso, os corpos de Richard e Catherine Dotson continuam lá.

Aeroporto de Savannah

4. “Shame, shame”

O cemitério Oise-Aisne fica na França e é conhecido por abrigar os corpos de mais de 6 mil soldados norte-americanos que morreram no país durante a Primeira Guerra Mundial. 

O local é aberto à visitação, entretanto existe uma área mais escondida, chamada Lote E, onde estão 94 corpos de pessoas executadas por crimes cometidos na guerra, como estupro e deserção militar.

Túmulos são quase sem identificação

Como castigo, seus corpos foram sepultados em túmulos simples e a única identificação é um número de série que cada um recebeu. 

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