
Estilo de vida
02/08/2017 às 09:52•2 min de leitura
O Dia da Sobrecarga da Terra (ou Earth Overshoot Day, no original) é medido anualmente como uma forma de analisarmos o quanto a humanidade já gastou dos recursos naturais disponíveis para o período de 365. Desde que foi inventado, no início dos anos 70, ele passou a chegar cada dia mais cedo. Em 2017, o limite foi atingido hoje, dia 2 de agosto, seis dias antes do que no ano passado.
Para mais comparações, o Dia da Sobrecarga foi em 7 de dezembro no ano de 1990, caindo para 1º de novembro no ano 2000 e para 21 de agosto em 2010. Esses cálculos são feitos pelos grupos WWF e Global Footprint Network (GFN), que também avaliam o desempenho individual de cada país. No Brasil, para você ter uma ideia, o limite foi atingido no dia 26 de julho, um pouco mais cedo do que a média global. Em outros países, porém, a data é muito antes: 19 de fevereiro no Qatar, 14 de março nos Estados Unidos, 5 de maio no Japão e 23 de junho na China.
Outros países mostram um uso mais consciente dos recursos naturais. Em Cuba, por exemplo, a estimativa é que a sobrecarga aconteça apenas no dia 2 de dezembro. Na Colômbia será em 26 de novembro, no Equador em 16 de novembro e no Peru em 23 de setembro – nós deveríamos aprender alguma coisinha com nossos hermanos latinos, não é mesmo?
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O Dia da Sobrecarga analisa o equilíbrio entre o gasto global de recursos naturais com a biocapacidade de a Terra se regenerar nesse período. Para diminuir o impacto causado pelos humanos, a WWF e a GFN orientam a consumirmos menos carnes e evitarmos o desperdício – os alimentos representam 26% do impacto natural.
A emissão de carbono ainda é o maior vilão da Terra, representando 60% dessa conta. Porém, ainda é preciso colocar o tanto que gastamos de água e do solo na balança, para tentar diminuir o uso indiscriminado desses recursos.
Os ativistas ambientais calculam que seriam necessárias quase 2 Terras (exatamente 1,7) para suprir toda a demanda mundial pelos recursos naturais. Em anos anteriores, campanhas tentavam conscientizar a população e fazer com que o “crédito” a ser usado até o final do ano não seja tão impactante, mas esses esforços parecem não surtir efeito – enquanto isso, vamos gastando tudo a torto e direito...
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