IBM utiliza inteligência artificial no treinamento de cães-guias

26/09/2019 às 14:002 min de leitura

A IBM (International Business Machines Corporation) é uma empresa norte-americana de informática que, desde o século XIX, está presente no ramo. Uma de suas criações é a Watson, uma plataforma de serviços cognitivos voltada para empresas. Em resumo, trata-se de uma inteligência artificial que utiliza mecanismos similares aos da mente humana para adquirir e processar informações. 

Bom, todos sabemos que inteligência artificial é algo capaz de fazer coisas incríveis e mais: pode ser aplicada em diversos campos de conhecimento. Dito isso, recentemente, a IBM desenvolveu um novo dispositivo chamado Smart Collar baseado na tecnologia Watson para treinar cães-guias de uma ONG. O projeto foi implementado na Guiding Eyes for the Blind, uma ONG estadunidense que tem por objetivo mudar a vida de deficientes visuais e pessoas cegas estabelecendo uma conexão entre eles e amáveis cãezinhos. 

(Fonte: The Di Salvo Engineering Group/Reprodução)

Durante décadas a fio, inúmeras informações foram coletadas sobre os criadores de filhotes, treinadores, mapas genéticos e registros médicos dos cães. No entanto, essas informações nunca foram analisadas e utilizadas de modo eficaz para melhorar o desempenho desses animais. Esse fato fez com que, apesar de um programa de treinamento de 20 meses custando US$ 50 mil por cão, as taxas de sucesso não passavam de 30%. 

O projeto de inteligência artificial desenvolvido pela IBM entrou nessa jogada, utilizando o banco de dados como uma ferramenta essencial para aprimorar o desempenho dos treinadores e dos animais. A tecnologia Watson analisou meio milhão de registros médicos e mais de 65 mil notas sobre o temperamento dos animais. 

(Fonte: Bangor Daily News/Reprodução)

Tudo isso permitiu que o Smart Collar (que parece exatamente uma coleira), determinasse quais os filhotes seriam os mais adequados para a missão de guiar pessoas com dificuldades visuais. Essa seleção inicial gerou uma grande economia de tempo e dinheiro para a ONG. Mas, essa não foi a única vantagem do uso da IA: o treinamento em si ainda teve melhorias. O estudo feito pela Watson permitiu que a Guiding Eyes conseguisse parear características e traços marcantes na personalidade dos treinadores com o temperamento, dados genéticos e médicos dos cães — para que eles estabelecessem uma conexão maior e, portanto, obtivessem melhores resultados.

(Fonte: Blind Motherhood/Reprodução)

A expectativa é que o uso dessa tecnologia no treinamento de cães-guias implemente uma melhora nas taxas de desempenho em pelo menos 20%. Assim, a Watson com o Smart Collar vão permitir que a Guiding Eyes ajude ainda mais pessoas que precisam de um cão amigo para “enxergar” por elas. Para conhecer o projeto melhor, clique aqui.

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