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Remédio prolonga vida de pacientes com insuficiência cardíaca

15/10/2019 às 12:002 min de leitura

Remédio comum utilizado em pacientes com alteração da pressão sanguínea, o aliscireno pode ser capaz de atrasar a progressão da insuficiência cardíaca congestiva, aumentando as taxas de sobrevivência e a expectativa de vida. É o que apontam os pesquisadores responsáveis por um novo estudo publicado no International Journal of Molecular Sciences.

Atualmente, mais de 5 milhões de americanos vivem com insuficiência cardíaca congestiva, condição crônica e progressiva que faz com que o músculo cardíaco não bombeie o sangue com a qualidade que deveria.

Para Ryan Sullivan, professor assistente do departamento de medicina interna da Faculdade de Medicina da Universidade do Arizona e principal autor do estudo, o remédio, que é aprovado pela FDA (Food and Drug Administration) tem a capacidade de melhorar a qualidade de vida e prolonga-la em pacientes com insuficiência cardíaca detectada. “São cinco, seis anos a mais com entes queridos que, sem o remédio, não seriam possíveis. Obviamente, são necessários mais estudos, juntamente com ensaios clínicos em humanos, mas estamos entusiasmados com nossa direção de pesquisa”, comemora.

Fonte: Pixabay

Sullivan explica que a insuficiência cardíaca é uma causa crescente de incapacidade e morte, com os pacientes diagnosticados sofrendo perda progressiva de músculos e retenção de líquidos que levam ao desconforto, falta de ar e fadiga. “É necessário medir melhor a perda de massa muscular e a retenção de líquidos para identificar métodos eficazes de tratamento e prevenção. Essas descobertas empolgantes demonstram novas abordagens que podem orientar os cuidados futuros de pacientes com insuficiência cardíaca”, afirma.

Alguns sintomas e consequências da insuficiência cardíaca nem sempre é evidente, como o edema e a perda de massa muscular. A equipe de pesquisa utilizou uma técnica chamada QMR (Ressonância Magnética Quantitativa) para tentar superar um dos principais desafios no que diz respeito a insuficiência cardíaca: detectar e quantificar o edema e a massa muscular ao longo do tempo em resposta a intervenções, como o uso de remédios, que tratam as consequências da doença, como falta de ar e caquexia cardíaca.

A tecnologia, que tem usos potenciais no monitoramento e ajuste de protocolos de tratamento individuais como parte de uma abordagem de precisão médica, ajudou os pesquisadores a concluírem que o uso de remédios usados para regular a pressão arterial contribui para aumentar a expectativa de vida de pacientes com insuficiência cardíaca.

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