Dia do Engenheiro: entenda como a impressão 3D é revolucionária

Hoje, dia 11 de Dezembro, comemora-se o Dia do Engenheiro. E para começar esse dia com o pé direito, nada melhor do que aprender algo interessante. Bom, há alguns anos, as impressoras 3D foram a notícia do momento. Agora que a poeira já baixou — afinal, a cada dia que passa, surge uma tecnologia —, precisamos nos perguntar: o que aconteceu após o desenvolvimento dessas impressões tridimensionais e, claro, o que isso tem haver com o Dia do Engenheiro?

Atualmente, o uso dessa tecnologia já se tornou comum. Podemos dar alguns exemplos: ela é utilizada na produção de inúmeros produtos para uso nas indústrias automotivas e aeroespacial; no desenvolvimento de objetos dentro da engenharia; na prototipagem para empresas de design; na robótica e até na produção de implantes odontológicos. E, mais do que isso: a tecnologia de impressão 3D está revolucionando, inclusive, a forma de ensino.

Nas instituições de ensino Anhanguera, por exemplo, isso já está acontecendo nos cursos de engenharia. O objetivo é desenvolver novas habilidades dos alunos, por meio de uma didática mais moderna e interativa. Em alguns cursos, protótipos que até então eram apenas visualizados por computadores, já podem ser impressos em três dimensões.

"Os alunos têm a liberdade para criar os seus próprios objetos, estimulando a criatividade e o raciocínio. A impressora requer um treinamento para começar a utilizá-la. O usuário cria um modelo do objeto proposto, desenvolvido em um computador e encaminha o modelo para o software do aparelho e o objeto é criado com profundidade, forma e dimensão", explica o coordenador dos cursos de Engenharia, professor Nelson Testa.

Essa tecnologia está sendo muito utilizada, sobretudo, no campo da Engenharia Civil. Nesses últimos anos, as impressões já evoluíram tanto que um engenheiro consegue construir casas e prédios inteiros com alguns cáculos e uma impressora. A criação de maquetes em geral também está nessa extensa lista, incluindo projetos hidráulicos e elétricos.

Podemos falar de aplicações em outras áreas do conhecimento, como as decorações na confeitaria; a criação de órgãos e ossos nos campos de estudo da saúde, além de próteses e implantes; o desenvolvimento de moldes para joias dentro da indústria da moda; produtos domésticos, desde itens decorativos a ferramentas de cozinha, como talheres… E por aí vai. A tendência, podemos concluir, é que essa tecnologia evolua a cada ano e se insira cada vez mais no nosso dia-a-dia