
Estilo de vida
01/04/2020 às 08:00•1 min de leitura
Pesquisadores da Universidade de Minnesota, nos Estados Unidos, realizaram um estudo sobre como as mutações que ocorreram no novo coronavírus fizeram com que se ligasse mais às células humanas, permitindo que sua infecção e propagação fossem mais rápidas do que de vírus semelhantes.
(Fonte: National Institute of Allergy and Infectious Diseases-Rocky Mountain Laboratories/NIH/Reprodução)
Com o nome científico SARS-CoV-2, o coronavírus está intimamente relacionado ao vírus da SARS, que causou um grande impacto durante 2002 e 2003. Em pesquisa publicada na revista Nature, a pesquisadora Fang Li e sua equipe determinaram que foi através de uma na composição estrutural de uma proteína encontrada no vírus que permitiu que ele se ligasse mais às células humanas do que o SARS.
Durante o momento da infecção, uma proteína "espigada" em uma partícula do coronavírus se conecta a uma proteína receptora em células humanas, especialmente nas células pulmonares. A pesquisa também revelou que esta proteína apresentava mutações em sua cadeia molecular, tornando-a mais compacta do que as observadas no SARS, e é isto que auxilia a sua ligação dentro do corpo humano.
Os pesquisadores também descobriram evidências genéticas de que os morcegos podem ser a fonte do SARS-CoV-2 e que os pangolins (uma espécie de mamífero que vive em zonas tropicais da Ásia e África) podem servir como hospedeiros intermediários do vírus.
Para quem ficou curioso, este é um pangolim. (Fonte: Pixabay/Reprodução)
Li afirmou em um comunicado de imprensa que “aprender quais características estruturais das proteínas virais são mais importantes no estabelecimento de contato com células humanas, ajuda na criação de medicamentos que podem encontrá-las e impedir sua atividade”.
No momento, a equipe de pesquisa da universidade está analisando as informações descobertas sobre a estrutura do SARS-CoV-2 para desenvolver anticorpos ou vacinas que possam direcionar o modo como ele se liga às células humanas.
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