Máscaras que acendem ao detectar covid-19 são feitas por Harvard e MIT

15/05/2020 às 02:002 min de leitura

Pesquisadores de todo mundo estão buscando novas formas de combater e impedir a contaminação frequente pelo novo coronavírus, causador da covid-19. Pensando nisso, especialistas da Universidade Harvard e do Instituto Tecnológico de Massachusetts (MIT) estão preparando uma máscara que acende quando a pessoa está infectada pelo Sars-CoV-2.

De onde veio a ideia?

A decisão foi herdada de um antigo projeto feito em 2014, quando cientistas buscaram desenvolver sensores, em um papel, que denunciassem a presença do ebola em um organismo. Essa pesquisa era feita pelo MIT e conseguiu detectar vírus como sarampo, influenza, hepatite C e outras formas de coronavírus.

(Fonte: Massachusetts Institute of Technology/Facebook/Reprodução)(Fonte: Massachusetts Institute of Technology/Facebook/Reprodução)

Para que servirão as máscaras

A ideia é utilizar as máscaras não apenas como uma forma de proteção mas também como um modo de detecção do novo coronavírus. Segundo Jim Collins, membro da pesquisa do MIT, em uma entrevista ao site americano Business Insider, os resultados sairiam mais rápido.

Assim, as máscaras seriam uma ótima opção de diagnóstico rápido em locais de urgência, como salas de espera de hospitais e aeroportos. Além disso, seriam indicadas para casos assintomáticos, que não apresentam febre (uma das principais formas de suspeitar se alguém está com covid-19).

(Fonte: Pexels)(Fonte: Pexels)

Como funcionará a máscara

O plano é que as máscaras acendam quando a pessoa estiver contaminada pelo novo coronavírus. Para isso, terá que conseguir detectar o Sars-CoV-2 em pequenas amostras de saliva. Os sensores necessitam de duas coisas para ativarem e indicarem a presença do problema: umidade e capacidade de identificar a sequência genética do vírus, que, uma vez grudada e congelada na máscara, irá iluminar o acessório e possibilitará identificar alguém contaminado.

Ao que tudo indica, os pesquisadores do MIT e de Harvard irão utilizar o genoma identificado pelos chineses de um laboratório em Xangai. Os estudos das universidades americanas estão apenas no começo, mas devem entrar em períodos de testes em algumas semanas, já que os trabalhos têm apresentado resultados promissores.

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