Artes/cultura
25/06/2020 às 14:30•2 min de leitura
Como você deve saber, não faltam organizações e cientistas em busca de sinais de vida inteligente em outros planetas. No entanto, essa galera acaba de ganhar um aliado de peso! Isso porque a Universidade de Harvard anunciou que um time de seus astrônomos está se unindo à iniciativa – e com o aval da NASA que, pela primeira vez em 30 anos, resolveu conceder um investimento para esse fim especificamente. Será que agora vai?
Segundo o pessoal da Universidade de Harvard, sua equipe de astrônomos deverá participar no projeto vasculhando o cosmos em busca de sinais tecnológicos que indiquem a existência de civilizações inteligentes pelo Universo. E que tipo de “sinais” os cientistas pretendem procurar?
Será que somos apenas nós no Universo?
Considerando a possibilidade de que exista vida alienígena avançada em algum exoplaneta por aí, pode que os cientistas descubram situações semelhantes às que rolam por aqui, como a emissão de luzes, presença de satélites artificiais, existência de megaestruturas, poluição atmosférica e luminosa etc. Ademais, os cientistas não descartam o cenário de se depararem com evidências de tecnologias mais avançadas do que as nossas.
A motivação para participar do projeto está em responder à eterna questão de se estamos sós no Universo e, com a descoberta de milhares de exoplanetas nos últimos anos e os progressos tecnológicos que resultaram na construção de observatórios, sondas e telescópios superpotentes e modernos, pode que os cientistas consigam pôr um ponto final nessa questão.
Em busca de vizinhos
O bacana é que com o progresso científico, além de os pesquisadores contarem com mais recursos para conduzir suas investigações, o conhecimento acumulado ao longo das décadas possibilita que as equipes consigam focar melhor os seus esforços e definir mais precisamente quais são os melhores locais para procurar.
Os primeiros exoplanetas da lista são os que se encontram em sistemas planetários mais próximos da Terra, obviamente, e que orbitam nas zonas habitáveis de suas estrelas. E, em uma primeira fase do projeto, os astrônomos de Harvard devem se dedicar à busca de gases e substâncias poluentes na atmosfera e de evidências do uso de células fotovoltaicas ou tecnologias do tipo – uma vez que elas poderiam ser identificadas pela forma como a luz é refletida de sua superfície –, tudo na tentativa de desvendar um dos mistérios que mais intrigam a humanidade.
Harvard entra para time de caçadores de aliens – e com aval da NASA via TecMundo