
Estilo de vida
09/07/2020 às 04:00•2 min de leitura
A morte de mais de 350 elefantes em Botswana tem preocupado cientistas, que estão chamando o fenômeno de "desastre de conservação". De acordo com o The Guardian, os animais estavam com as presas intactas, o que sugere que a tragédia não tenha sido ocasionada pela caça ilegal de marfim.
Em maio, pesquisadores e a organização ambiental Elephants Without Borders (Elefantes sem Fronteiras) sobrevoaram a região pantanosa de Okavango Delta e encontraram 169 carcaças.
Em junho, o número aumentou para 356. Um comunicado da African Wildlife Foundation afirmou que o Ministério de Meio Ambiente, Conservação de Recursos Naturais e Turismo de Botswana verificou 275 ossadas de elefantes.
Segundo o The Guardian, as suspeitas do que pode ter acontecido recaem sobre envenenamento e algum patógeno desconhecido. A hipótese da bactéria do Antrax, que pode ficar inativa por décadas no solo, já foi descartada pelos testes realizados.
Ainda de acordo com o The Guardian, pessoas da região viram alguns dos elefantes andarem em círculos antes de morrerem, o que pode sugerir algum dano neurológico. Elas também informaram que 70% das carcaças foram encontradas em torno de poços, o que pode ser uma pista de onde o problema está.
Para o The New York Times, outra hipótese pode ser o envenenamento por cianeto pelos caçadores. No entanto, nessa situação, os elefantes ficariam agrupados em uma área onde o veneno seria implantado, e os animais que vasculhassem as carcaças também morreriam, o que não foi o caso desta vez.
O número de mortes pode aumentar se a causa não for descoberta. Scott Schlossberg, pesquisador da Elephants Without Borders, afirmou à Live Science que, enquanto sobrevoava a região no meio de junho, os corpos ainda estavam aparecendo.
De acordo com a African Wildlife Foundation, Botswana tem uma população de 130 mil elefantes, sendo 15 mil localizados na região onde as carcaças foram encontradas. A perda dos animais causa impacto no ecoturismo, responsável por 10% a 12% do Produto Interno Bruto (PIB) do país. O governo local ainda não divulgou resultados de testes toxicológicos das carcaças dos elefantes nem da água ou do solo da região.
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