Estilo de vida
25/10/2020 às 08:00•2 min de leitura
O astrônomo David Kipping da Universidade de Columbia nos Estados Unidos, concluiu depois de analisar um estudo de 2003 conhecido como o “trilema” de Bostrom do filosofo Nick Bostrom, da Universidade de Oxford, que existe 50 por cento de chances de estarmos vivendo uma realidade simulada.
A ideia de que nossa realidade na verdade seja uma simulação criada em computadores ganhou muita notoriedade no universo dos cinemas com filmes como Matrix, que explorou a temática atingindo sucesso nas bilheterias em todo o mundo no início do século. No entanto, a proposta do filosofo Nick Bostrom, aborda o tema estabelecendo três proposições para o entendimento do conceito, sendo elas:
O que o David Kipping fez foi transformar as duas primeiras proposições do “trilema” em um único tópico, que segundo o astrônomo, fazem com que ambas resultem na conclusão de que não vivemos em uma simulação. Segundo o pesquisador, “Nós apenas assumimos o princípio da indiferença, que é a suposição padrão quando você não tem nenhum dado ou inclinação para nenhum dos lados”.
O cientista argumenta ainda, que para que fosse possível criar uma realidade simulada capaz de incorporar diversas camadas, para cada uma delas seria necessário um poder computacional exponencial, que no atual estágio da tecnologia, é inviável.
Contudo, depois de avaliar as probabilidades e os números, o astrônomo conclui que existem ainda 50 por cento de chances de que estejamos de fato vivendo uma realidade simulada, já que as pesquisas sobre este tópico transformaram o “trilema” em dilema.
No entanto, para que pudéssemos comprovar que a suposição realmente é verdadeira, seria preciso um nível de conhecimento computacional que ainda não possuímos, ou seja, só saberemos como validar suas proposições em algumas décadas. Lembrando que a NASA já sugeriu que a humanidade poderia estar vivendo uma realidade criada por aliens, e Elon Musk, conhecido por suas empresas Tesla e SpaceX, também acredita que tal fato possa ser uma possibilidade.