Estilo de vida
25/11/2020 às 05:00•1 min de leitura
Arqueólogos da Universidade de Haifa, em Israel, acreditam ter descoberto o local onde Jesus curou uma mulher que estava sangrando e sofrendo por 12 anos. A igreja fica localizada em Banias, nas Colinas de Golã, região que era conhecida como Cesareia de Filipe naquela época. Os pesquisadores acreditam que ela data de pelo menos 320 d.C.
De acordo com a Bíblia, Jesus estava a caminho da casa de Jairo, que precisava de uma cura para sua filha doente, quando a mulher que receberia o milagre se aproximou. Quando ela tocou nas roupas do Cristo, “imediatamente seu sangramento parou e ela sentiu em seu corpo que estava livre de seu sofrimento”, como descrito nos Evangelhos de Mateus, Marcos e Lucas.
A equipe, liderada pela professora Adi Erlich, acredita que, além de ser a igreja mais antiga do país, também foi construída para registrar o ato histórico do filho de Deus revelando-se como o Messias a seu discípulo Pedro e pedindo para que ele espalhasse a religião pelo mundo.
A escavação também revelou uma pequena pedra parecida com um souvenir com cruzes entalhadas. A equipe acredita que a pedra foi deixada por peregrinos religiosos por volta do ano 400 no local (sugerindo que era um memorial ao milagre e não um templo ativo na época). “Assim que finalizarmos as escavações, todos são bem-vindos para vir e visitar”, disse Erlich.
Os arqueólogos acreditam que esta mesma igreja tenha sido construída no topo de um santuário romano que fazia referência ao deus grego Pan, no século III. O local foi então adaptado pelos cristãos nos séculos IV e V — mais especificamente por volta de 320 d.C — para servir ao Cristianismo. O local agora faz parte da Reserva Natural Banias, no norte da região, onde Erlich e sua equipe de arqueólogos estão reunindo descobertas importantes da História Antiga.