Estilo de vida
04/03/2021 às 03:00•2 min de leitura
Um novo estudo realizado pela Universidade Toho, no Japão, sugere que a vida no planeta Terra acabará em cerca de um bilhão de anos devido à falta de oxigênio. Desenvolvida em parceria com o instituto Nexus for Exoplanet System Science, da NASA, a pesquisa consistiu em simulações criadas para descobrir o momento em que o planeta deixará de ser sustentável para plantas e animais.
Os resultados foram publicados no jornal Nature Geoscience nesta segunda-feira (01) e revelam um cenário nada otimista.
(Fonte: Pixabay/Reprodução)
Segundo os especialistas, com o passar do tempo, o Sol deve perder sua energia e se autodestruir. Porém, antes mesmo que isso aconteça, o astro deve esquentar o planeta ao ponto de não termos mais oxigênio.
As simulações foram lideradas pelos cientistas Kazumi Ozaki e Christopher Reinhard, responsáveis por analisar cenários variados com base em condições climáticas, processos geológicos e biológicos aliados às atividades do Sol.
Com isso, conclui-se que, em cerca de 1 bilhão de anos, o Sol estará cada vez mais quente. A energia liberada pelo astro deve reduzir o dióxido de carbono na atmosfera. Consequentemente, a camada de ozônio será queimada, afetando a sobrevivência das plantas. Então, os níveis de oxigênio também serão reduzidos e o planeta deixará de ser habitável.
(Fonte: Pixabay/Reprodução)
O estudo também mostra que em 10 mil anos após os eventos, a flora será extinta, seguida pelas espécies marinhas e terrestres. Por último, a pesquisa concluiu ainda que o aumento em níveis de metano no ar vão acelerar a extinção de animais que dependem do oxigênio.
Como um evento cíclico, a vida na Terra deve resumir-se à presença restrita aos micro-organismos. Ou seja, o planeta deve retomar às condições anteriores às primeiras evidências de plantas e animais habitando o mundo.