Morsa que viajou para a Irlanda é encontrada no País de Gales

11/04/2021 às 11:002 min de leitura

A morsa Wally, que viralizou na internet após viajar acidentalmente do Circulo Ártico para a Irlanda enquanto supostamente dormia em um iceberg à deriva, parece estar longe de encerrar suas aventuras pelo hemisfério norte. Segundo relatos, o mamífero continua sua expedição ao pegar carona em navios, chegando até mesmo a conhecer o País de Gales.

Wally foi visto pela primeira vez em 14 de março, quando foi flagrado nas rochas da Ilha de Valentia, nas proximidades do condado de Kerry, Irlanda, por uma garotinha que caminhava com seu pai. A presença do animal em territórios tão distantes de seu habitat natural acabou chamando a atenção de especialistas, que deduziram que a morsa havia viajado do Ártico para o Reino Unido a bordo de um iceberg transportado pelas fortes correntes marinhas.

(Fonte: Wales News Service / Reprodução)(Fonte: Wales News Service / Reprodução)

Porém, poucos dias após ser encontrada na Irlanda, a morsa foi detectada por grupos de conservação em Pembrokeshire, País de Gales, a cerca de 450 quilômetros de Kerry. Conforme relatado por locais, Wally viajou por seis dias como passageiro de navios cargueiros, tendo até mesmo capotado em um bote por conta de seu peso e da dificuldade que existe em transportá-lo com segurança.

Preocupação das autoridades

O biólogo Kevin Flannery, primeiro especialista que teve contato visual com Wally, segue reforçando o cuidado que os humanos devem ter com o animal, afirmando que ele não pode ser incomodado de forma alguma. Os problemas passaram a surgir após sua fama repentina, quando grupos de turistas e pilotos de jet ski, surfistas e paddleboarders decidiram visitá-lo regularmente e perturbar seus momentos de descanso.

(Fonte: Alamy / Reprodução)(Fonte: Alamy / Reprodução)

(Fonte: Alamy / Reprodução)(Fonte: Alamy / Reprodução)

"Entendemos que é emocionante e incomum ter a morsa morando temporariamente em Tenby, e que durante o fim de semana de feriado muitas pessoas podem querer visitar a área na esperança de dar uma olhada nela", comunicaram os órgãos de proteção local, em declaração conjunta. "No entanto, é do seu interesse ser deixado sozinho o máximo possível, por isso pedimos às pessoas que se lembrem de que ele é um animal selvagem e evitem a tentação de se aproximar dele e perturbá-lo."

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