Ciência
24/04/2021 às 08:00•3 min de leitura
O mundo natural tem diversos momentos belíssimos que chegam a tirar o fôlego, mas alguns podem ser tão assustadores e longos que quebram recordes por sua duração, servindo como uma lembrança constante que a Mãe Natureza é incrível, mas também impiedosa.
Confira abaixo 6 eventos naturais tão impressionantes que entraram para o livro de recordes:
(Fonte: Alamy/Reprodução)
Este fenônemo que ocorre na área na qual o rio Catacumbo encontra o Lago Maracaibo, na Venezuela, também recebeu o apelido exagerado de Tempestade Eterna. A região é atingida por cerca de 1,2 milhão de relâmpagos todos os anos, sendo considerada a mais elétrica do mundo.
Ali, expectadores podem apreciar a estrondosa visão de 28 raios por minuto, mas apenas durante 160 noites por ano. Até hoje não se sabe o motivo por trás deste evento, mas teorias sugerem que os relâmpagos podem ser atraídos por depósitos de urânio e metano, ou até mesmo que possa estar relacionado com a umidade do ar.
(Fonte: Administração Nacional Oceânica e Atmosférica/Reprodução)
Em 1979, uma tempestade originada sobre o oceano Pacífico, logo tornou-se um supertufão. Com um diâmetro de mais de dois mil quilômetros, o Tip assustou não somente por seu tamanho absurdo, como também por sua intensidade absurda.
Mesmo perdendo força antes de atingir as terras japonesas em outubro daquele ano, o tufão ainda foi devastador o bastante para causar 90 mortes e centenas de feridos, além de destruir 20 mil casas e explodir um tanque de gasolina que incendiou uma base americana dos Fuzileiros Navais no Japão, causando mais ferimentos e outra fatalidade.
(Fonte: Getty Images/Reprodução)
Em março deste ano, ventos fortes carregando a areia do deserto de Gobi se moveram pela Mongólia até Pequim, capital chinesa, deixando 341 desaparecidos e seis mortos pelo caminho.
Inicialmente, acreditava-se que este evento natural capaz de encobrir arranha-céus e deixar o céu laranja era uma tempestade de areia, porém, depois foi comprovado que era de poeira.
Por mais que a diferença não pareça ser significativa, ela é extremamente preocupante, pois a poeira é muito menor, permanecendo no ar por um tempo maior e sendo inalada mais profundamente. Além disso, ao atingir a cidade da China, o evento natural se uniu aos níveis de poluição do ar, transformando-se em uma névoa tóxica.
(Fonte: Monthly Weather Review/Reprodução)
As "nevascas negras" - tempestades de poeira tão densas que escureciam tudo ao seu redor - eram algo relativamente comum para os moradores das Grandes Planícies, nos Estados Unidos, durante a década de 1930.
Mas no domingo de 14 de abril de 1935, uma tempestade de mais de 1.600 quilômetros de comprimento causou pânico ao bloquear toda a iluminação, incluindo os postes de luz. Pessoas em casa não conseguiam enxergar seus familiares no mesmo cômodo, inúmeras terras agrícolas foram destruídas, animais morreram e um homem ficou cego.
O dano foi tão grande que os habitantes precisaram de ajuda federal para se recuperar, com muitos desistindo da agricultura e abandonando a área após o evento.
(Fonte: Pixabay/Reprodução)
Em 18 de março de 1925, o tornado mais mortal da história americana atravessou três estados: Missouri, Illinois e Indiana. Com um diâmetro de 1,6 quilômetros e velocidade de 113 km/h, ele foi responsável pela destruição de mais de 15 mil casas e causou uma trilha de danos de 378 quilômetros - considerada a mais longa feita por este tipo de fenômeno.
O número de mortes chegou a 695, contando com 69 alunos de nove escolas que foram atingidas neste fatídico dia. O Tornado dos Três Estados de 1925 não foi avaliado na época, mas especialistas acreditam que se tratava de um EF-5, o valor mais alto na escala para medir estes eventos climáticos.
(Fonte: Pixabay/Reprodução)
Em 2018, uma nuvem pairando sobre o Oceano Pacífico entrou para o livro dos recordes por ser a mais gelada do mundo. Sua temperatura era tão baixa que satélites meteorológicos normais não conseguiam medi-la, sendo preciso a utilização de um sensor infravermelho a bordo de um satélite NOAA para descobrir seus impressionantes -111 graus Celsius.
Acredita-se que a razão para este fenômeno seja por seu topo ter ultrapassado a camada mais baixa da atmosfera e entrado para a estratosfera, mas mesmo assim, isso ainda não explica como ela apresentou uma temperatura 30 graus Celsius mais fria do que qualquer outra nuvem registrada.