Formiga-drácula: conheça a mandíbula mais perigosa do reino animal

07/06/2022 às 06:301 min de leitura

No mundo animal, nem sempre tamanho é sinônimo de força. Uma prova disso é que temos na natureza uma espécie de formiga capaz de atacar com uma mordida que alcança incríveis 320 quilômetros por hora.

Essa marca é cortesia da Mystrium camillae, inseto que vive no Sudeste Asiático e na Oceania e que, por conta da potência de suas mandíbulas, acabou ficando conhecido popularmente como formiga-drácula.

De acordo com dados que correm a rede, a formiga-drácula apresentou algumas mudanças no formato de sua mandíbula ao longo do tempo, fazendo com que ela pudesse agir tal como uma mola.

"Essa alta velocidade de aceleração dos ataques que cria as forças de alto impacto é necessária para seus comportamentos predatórios e defensivos. Essas formigas são fascinantes. Suas mandíbulas são muito incomuns", escreveu o entomologista Andrew Suarez, professor de biologia animal da Universidade de Illinois, em estudo publicado no periódico científico Royal Society Open Science. 

Impacto da mordida de uma formiga-drácula pode levar alguns momentos de dor. (Fonte: Bradesco)Impacto da mordida de uma formiga-drácula pode levar alguns momentos de dor. (Fonte: Bradesco)

"Mesmo entre formigas que amplificam o alcance de suas mandíbulas, as drácula são únicas: em vez de usar três partes diferentes para a mola, o trinco e o braço da alavanca, todas essas três partes são combinadas na estrutura da mandíbula", explica o pesquisador Adrian Smith, do Museu de Ciências Naturais da Carolina do Norte e da Universidade Estadual da Carolina do Norte.

Sobrevivência

Para os pesquisadores, esse comportamento da formiga-drácula está muito associado a uma questão de sobrevivência. Após atacar a sua presa, ela acaba atordoando por um tempo, dando a oportunidade de levar a criatura atingida até o ninho em que suas larvas se encontram.

"Outros cientistas já haviam descrito o mecanismo, mas antes ninguém sabia a velocidade desse movimento. Concluímos que estávamos diante do mais rápido movimento já conhecido feito por um animal", disse o pesquisador Fredrick Larabee, do Museu Nacional Smithsoniano de História Natural.

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