Artes/cultura
27/11/2022 às 11:00•2 min de leitura
Buzz Aldrin não é um nome qualquer, mas um dos doze seres humanos que já tiveram a honra de caminhar sobre a Lua. Seu feito vai além, pois junto a Neil Armstrong e Michael Collins, concretizou um dos maiores sonhos da humanidade, sendo a segunda pessoa a ter a oportunidade de pisar em terreno solar.
Da tripulação da Apollo 11, Buzz, cujo primeiro nome real é Edwin, é o único remanescente vivo (Armstrong faleceu em 2012, Collins em 2021). E para celebrar a vida de um dos homens que ajudou a humanidade a conquistar o Espaço, levantamos fatos interessantes sobre sua vida. Preparem seus trajes espaciais, vem muitas curiosidades por aí!
(Fonte: Wikimedia Commons)
Antes de iniciar sua exitosa carreira na NASA, Edwin Buzz Aldrin desenvolveu uma trajetória como piloto da Força Aérea do Exército dos Estados Unidos. Durante a Guerra da Coreia, combateu ao lado dos coreanos, com 66 missões de combate em território asiático, voando com um North American F-86 Sabre.
Aldrin chegou a abater dois caças inimigos, mas não se sabe quantas pessoas foram mortas por ele em combate. Filho de um ex-piloto do exército, deixou a Força Aérea e foi estudar doutorado em aeronáutica no MIT. Foi nesta época que acabou selecionado para um projeto da NASA. O resto é história.
(Fonte: Wikimedia Commons)
Aldrin não apenas era religioso, como frequentava a Igreja Presbiteriana. Quando integrou a tripulação da Apollo 11, o astronauta recebeu permissão da NASA para levar pão e vinho, de modo a fazer a comunhão no espaço.
No vasto tempo que não tinha o que fazer, aproveitava para ler a Bíblia, orar e celebrar sua fé. Quando pisaram na lua, celebrou pelo rádio com o controle da missão, agradecendo a Deus pela conquista.
(Fonte: Wikimedia Commons)
Somando suas duas missões espaciais, a primeira em 1966, com a Gemini 12, e a segunda em 1969, a bordo da Apollo 11, Buzz Aldrin ficou 12 dias no espaço. Ao todo, foram 289 horas e 53 minutos, sendo que em pelo menos oito destas horas ele esteve fora da espaçonave. Na missão em que pisou na Lua, Aldrin ficou 2 horas e 31 minutos fora do módulo lunar.
Apesar de todas essas conquistas, não fugiu aos negacionistas da viagem espacial. Certa vez, em 2002, desferiu um soco em um homem que gritava contra ele, afirmando que tudo não passava de uma mentira.
(Fonte: Wikimedia Commons)
A Guerra da Coreia e a pressão do programa espacial dos Estados Unidos tiveram um preço na vida de Buzz Aldrin. Após deixar a carreira e retornar ao posto de civil, teve sérias dificuldades de encaixe. Em 1971, internou-se voluntariamente em um hospital para tratar uma severa depressão.
Em sua autobiografia, Return to Earth, contou sobre sua luta contra o alcoolismo e a batalha por sua saúde mental. A boa recepção do livro fez com que se tornasse presidente da Associação Nacional de Saúde Mental.
(Fonte: Wikimedia Commons)
Após aposentado, Aldrin pegou gosto por rodar o mundo em aventuras. Uma delas fez com que o antigo astronauta colocasse seu nome no Guinness World Records. Em 1998, fez uma viagem ao Pólo Norte; 18 anos depois, em 2016, foi a vez de ir ao Polo Sul. Desta forma, entrou para o livro dos recordes como o ser humano mais velho a visitar ambos os polos.
Lembra que eu disse que Buzz era chegado em aventuras? Em 1996, ele integrou uma equipe que foi praticar mergulho nos destroços do Titanic.