Estilo de vida
18/07/2023 às 02:00•2 min de leitura
Vômito não costuma ser o assunto favorito de ninguém. Afinal, só de pensar naquele líquido estomacal com resto de alimentos saindo da boca de alguém já é o suficiente para fazer o estômago de qualquer um embrulhar. Além disso, o vômito costuma ser um indício de alguma doença que está atrapalhando a vida de alguém.
Na natureza, no entanto, vomitar não é um sinônimo de estar doente em qualquer cenário. Na realidade, essa é uma prática comum entre algumas espécies para construir laços sociais ou até mesmo afastar predadores. Ficou curioso para entender sobre o que estamos falando? Veja só cinco funções fascinantes do vômito dentro do reino animal!
(Fonte: GettyImages)
Se o vômito causa repulsa nos seres humanos, o mesmo se aplica na maioria do reino animal. Por esse motivo, algumas espécies de abutre possuem o hábito de instantaneamente vomitar em qualquer criatura que esteja as ameaçando. Inclusive, essas aves conseguem projetar seu vômito por até 3 metros de distância.
O vômito como arma, porém, não é o único hábito desagradável desses animais. Depois de desfrutarem de uma refeição, os abutres tendem a defecar nos próprios pés para esfriar o membro do corpo. Em geral, as fezes funcionam como um antisséptico natural.
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A águia-careca é um majestoso pássaro que passou a ser um verdadeiro mascote para os Estados Unidos. Essas aves são caçadores vorazes, sobretudo quando o assunto é ir atrás de peixes em lagos. Contudo, esses magníficos animais por vezes deixam de ir atrás de presas para adquirir um alimento muito nojento: o vômito dos abutres citados anteriormente.
Uma tendência entre as águias-carecas é procurar pelo rastro de vômito deixado pelos abutres no chão ou até mesmo incomodar as outras aves para que elas vomitem em sua cara. Assim, elas conseguem uma refeição instantânea.
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As Drosophila subobscura, um tipo de mosca da fruta originalmente nativa do Mediterrâneo, costumam atrair seus parceiros ao vomitarem para suas potenciais parceiras. Especialistas afirmam que quanto mais gotas de vômito um macho da espécie produzir, maiores serão suas chances de obter um par.
Esse é um método também usado por algumas espécies de crustáceos bioluminescentes, os quais possuem órgãos que se contraem para enviar jatos de um composto brilhante para fora de seu corpo de forma que chame a atenção da maior quantidade de potenciais parceiras possíveis.
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Algumas espécies de animais possuem a impressionante habilidade de vomitar seus estômagos inteiros pela boca para conseguir remover qualquer tipo de detrito indesejado que esteja dentro do órgão. O pinguim-de-barbicha, por sua vez, vomita todo o seu revestimento estomacal para se livrar do excesso de flúor nele.
Caso não fossem capazes de realizar tal ação, essas criaturas — que ingerem acidentalmente objetos estranhos enquanto se alimentam — provavelmente morreriam no caminho.
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Os morcegos-vampiros são animais com vidas sociais fascinantes, desenvolvendo laços complexos para ajudar sua espécie a sobreviver. Para se ter ideia, muitas dessas criaturas vomitam sangue na boca um do outro para se alimentarem. Essa é uma prática observada por pesquisadores desde a década de 1980.
Outro fato curioso é que os morcegos que possuem um histórico de ter vomitado na boca de seus amigos estão mais propensos a ter o ato retribuído por outros colegas. Enquanto isso, morcegos egoístas precisarão ralar o dobro para sobreviver e dificilmente conseguem ter a mesma expectativa de vida do que aqueles mais generosos.