Homem decide enviar seu DNA à Lua para ser utilizado por alienígenas

16/11/2023 às 10:002 min de leitura

No universo das opções post mortem, que vai desde a aquamação até o congelamento criogênico, uma escolha peculiar e intrigante surge: enviar os restos mortais para o espaço.

Recentemente, um novo capítulo dessa história foi escrito quando o professor de física Kenneth Ohm declarou o plano de enviar seu DNA para a Lua após sua morte. As razões por trás do desejo de Ohm são surpreendentes e ilustram a peculiaridade que permeia as escolhas contemporâneas em relação à nossa existência além da vida.

O enterro espacial

Os restos mortais são lançados ao espaço. (Fonte: Getty Images/Reprodução)Os restos mortais são lançados ao espaço. (Fonte: Getty Images/Reprodução)

A prática de enviar cinzas para o espaço tornou-se uma tradição com empresas funerárias espaciais, como a Celestis que, desde 1994, conduz lançamentos de restos mortais em diversas órbitas, incluindo a órbita terrestre, o espaço profundo e até mesmo a Lua.

Nomes ilustres, como Nichelle Nichols, Gene Roddenberry e L. Gordon Cooper, escolheram essa jornada como sua última morada, marcando a convergência da celebração da vida com o vasto cosmos.

Legado cósmico

Kenneth Ohm. (Fonte: The New York Times Magazine/Reprodução)Kenneth Ohm. (Fonte: The New York Times Magazine/Reprodução)

Em uma entrevista reveladora ao New York Times, Kenneth Ohm compartilhou uma perspectiva única por trás de sua decisão de enviar seu DNA para a superfície lunar. Além do desejo de proporcionar à sua família uma conexão com a Lua, Ohm delineou uma finalidade "prática".

Ele imagina um futuro distante no qual seres alienígenas ou civilizações avançadas podem descobrir seu material genético, especulando sobre os possíveis usos, desde exibições em zoológicos intergalácticos até a criação de um exército de clones "Ken Ohms" dispersos pelo universo.

Plano ousado

A audácia da visão de Ohm, embora possa não parecer totalmente séria, destaca a fascinação humana com o desconhecido e o transcendental. Mesmo que a criação de um exército de clones seja uma especulação extravagante, o ato de enviar restos mortais para o espaço não deixa de ser uma maneira única de celebrar a vida.

Esta prática singular combina elementos de uma cerimônia memorial com um espetáculo cósmico, proporcionando uma nova perspectiva sobre como os humanos buscam ultrapassar os limites terrestres em direção ao infinito.

Em um mundo onde as opções para o destino póstumo são tão vastas quanto o próprio universo, a história de Kenneth Ohm acrescenta um capítulo peculiar e cativante. Sua esperança de que alienígenas possam transformar seu DNA em um legado intergaláctico não apenas surpreende, mas também convida a uma reflexão sobre o que significa viver, morrer e como nossas escolhas transcendem as fronteiras da vida terrestre.

Enquanto aguardamos o desdobramento desta narrativa espacial, a história de Kenneth Ohm permanecerá como um testemunho da eterna busca pela imortalidade, mesmo que seja por meio de um exército de clones extraterrestres.

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