Brainswarming usa a sabedoria das formigas para resolver problemas humanos

20/05/2014 às 08:582 min de leitura

O brainstorming é uma das maneiras adotadas pelas empresas para discutir problemas e buscar resoluções. Geralmente, durante uma sessão de brainstorm, os colaboradores de diversos setores se unem em um ambiente livre de julgamentos e apresentam de forma verbal possíveis resoluções para um determinado conflito.

Como é de se esperar, esse método gera muita discussão e bate-boca. Afinal, sempre têm aqueles que são mais tímidos e não gostam de dar suas opiniões na frente dos outros. Além disso, a ideia de “sem julgamentos” nem sempre é bem empregada por todos os participantes.

Segundo o Dr. Tony McCaffrey, diretor de tecnologia da startup tecnológica Innovation Acelerator, o conceito de brainstorm está ultrapassado, pois muitas vezes esse processo é ineficiente e extremamente demorado. Segundo uma série de estudos, é muito mais produtivo permitir que os funcionários trabalhem por conta própria, para que depois possam apresentar suas ideias e construir algo a partir delas.

Mashable

Brainstorming fail

Mas o que torna o brainstorming tão improdutivo? Simplificando um pouco, quando as pessoas estão reunidas nesse processo, diferentes tipos de colaboradores tendem a focar-se em diversos problemas menores ou em questões maiores – portanto, ninguém está trabalhando com a mesma coisa. Sem contar que, na maioria das sessões de brainstorming, os membros mais extrovertidos e os seniores do grupo são os que mais falam.

Mesmo que um estagiário mais novo e mais tímido tenha ideias melhores, devido à situação ele tende a se calar. Logo, o que deveria ser um ambiente neutro, em que as ideias surgem sem pré-conceitos, torna-se uma briga de egos, na qual nem todas as vozes podem ser ouvidas – e muitas vezes isso enfraquece a criatividade.

Uma nova teoria

McCffrey informa que não houve um estudo que comprovasse que o método de brainstorming é valido, visto que ele foi criado em 1953 e aceito até hoje em dia. Por meio de sua pesquisa, publicada na Harvard Business Review, o diretor criou o método de brainswarming. Ele se baseia no modo como as formigas resolvem seus conflitos.

Quando uma formiga encontra alguma comida e precisa avisar suas companheiras sobre o feito, ela deixa traços de feromônios. Dessa maneira, as outras formigas podem seguir os rastros e também chegar à fonte. Portanto, esse é um método eficaz para levar comida e recursos para as colônias, mas sem criar confusão.

Adaptar o conceito para os humanos não é difícil: escreva a meta principal ou o problema em questão em um pedaço grande de papel. Agora, deixe que a equipe criativa pense silenciosamente e escreva suas ideias para lidar com o assunto, utilizando para isso os recursos disponíveis na empresa.

Depois, é só reunir os papéis, comparar os recursos e pronto: você chegou à resposta. Tudo isso sem discussões ou brigas hierárquicas. Todos podem dar opinião e ninguém se sente pressionado a falar alguma coisa. Segundo McCffrey, durante o processo de brainswarming surgem 115 ideias em 15 minutos, enquanto no brainstorming são apenas 100 ideias após 60 minutos. Logo, trocando o modo de fala pelo de escrita, o brainswarming aprimora a eficácia do trabalho em equipe.

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