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Embora pareça um comportamento vergonhoso, ficarmos corados pode ter sido responsável pelo nosso sucesso evolutivo

<head></head><body>É muito provável que em algum momento da sua vida você já tenha passado por uma situação que lhe fez ficar com o rosto corado. Seja por vergonha ou por insegurança, esse tipo de reação é bastante comum e acontece apenas em humanos.Abaixo nós contamos porque as pessoas coram e como você pode tentar prevenir — ou amenizar — esse tipo de reação!<h2>Por que as pessoas coram?</h2><img src="https://img.ibxk.com.br/2023/11/28/28132101016179.jpg" alt="(Fonte: Getty Images)">(Fonte: Getty Images)Diferente de outras respostas emocionais, corar é altamente variável entre indivíduos. <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/120570-darwin-realmente-disse-que-o-homem-veio-do-macaco.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Charles Darwin</a>, inclusive, chamou o corar de “a mais peculiar e mais humana de todas as expressões”. Mas ficar com o rosto corado é mais do que uma reação involuntária do nosso corpo. Estudos indicam que o corar possui um papel importante na nossa comunicação social, sendo capaz de sugerir sinceridade, além de poder construir importantes laços entre duas ou mais pessoas.Essa é uma das explicações para essa reação estar presente na nossa espécie: ela pode simplesmente ter evoluído como uma forma de proteger laços sociais essenciais. Ao provocar empatia, a capacidade do corar pode ter sido um dos fatores que tornaram a nossa espécie capaz de viver em grupos. No passado, isso foi essencial para a proteção contra predadores e para a cooperação dentro de grupos humanos.&nbsp;Algumas pesquisas sugerem ainda que o corar, ao ser associado a expressões faciais sinceras, funciona como um pedido de desculpas mais efetivo, promovendo a reconciliação social. Essa adaptação automática pode ter evoluído para proteger contra impulsos destrutivos, promovendo a aceitação e a coesão social.<h2>É possível evitar ficar corado?</h2><img src="https://img.ibxk.com.br/2023/11/28/28131953488178.jpg" alt="(Fonte: Getty Images)">(Fonte: Getty Images)Antes de tentar entender como evitar ficar corado, é importante saber como isso acontece. De maneira geral, <a href="https://www.megacurioso.com.br/saude-bem-estar/125629-6-fatos-sobre-o-estresse-que-voce-deveria-saber.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">situações estressantes</a> ativam nossos sistemas automáticos de resposta — como luta ou fuga, por exemplo. Quando estamos em um ambiente desconfortável, essa mesma ativação ocorre, o que faz com que seja liberada adrenalina na nossa corrente sanguínea, dilatando os capilares e levando o sangue à superfície da pele, causando o característico rubor facial.&nbsp;Tudo isso é extremamente variável, podendo acontecer de maneira mais ou menos intensa com pessoas diferentes, mesmo que elas estejam em um mesmo contexto. Isso significa que, além da resposta fisiológica, corar também possui motivos psicológicos. Eles estão relacionados com <a href="https://www.megacurioso.com.br/comportamento/99468-engolir-a-emocao-ou-explodir-de-raiva-o-que-faz-mais-mal-a-saude.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">emoções complexas</a>, como vergonha, sensação de exposição e elogios.Portanto, o primeiro passo para tentar controlar ou evitar corar está ligado a abordagens psicológicas, como a terapia cognitivo-comportamental. Para casos mais graves, existe a simpatectomia torácica endoscópica (STE), um procedimento cirúrgico que desconecta as vias nervosas responsáveis pelo rubor — porém, essa opção é usada para distúrbios físicos, não para causas psicológicas.O mais importante é lembrar que, uma vez iniciado, o corar é uma resposta automática do nosso corpo. Embora algumas pessoas se sintam ainda mais desconfortáveis nessas condições, não há nada de errado em ficar com o rosto corado.</body>

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Por que as pessoas ficam coradas?

Imagem de Canudos de papel são mesmo melhores para o meio ambiente do que canudos de plástico? no megacurioso

Segundo novos estudos, os canudos de papel também possuem impacto no meio ambiente

<head></head><body>Apesar de terem surgido no mundo como uma alternativa mais sustentável aos <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/107043-saiba-por-que-canudos-de-plastico-sao-um-grande-problema-para-os-oceanos.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">canudos de plástico</a>, os canudos de papel nunca se tornaram favoritos entre as pessoas. Afinal, quem nunca ficou irritado ao notar que um desses canudos estava se desmanchando enquanto você ainda tomava sua bebida, não é mesmo?À medida que o setor de alimentação tentou abandonar o plástico em resposta à demanda dos consumidores, no entanto, eles se tornaram produtos que aparecem por todos os lados. Mas será que eles são tão mais benéficos assim? Segundo um novo estudo feito por pesquisadores da Universidade da Antuérpia, na Bélgica, as coisas não são tão simples.<h2>Problemas dos canudos de papel</h2><img src="https://img.ibxk.com.br/2023/11/27/27100754349060.jpg" alt="(Fonte: Getty Images)">(Fonte: Getty Images)Segundo o novo estudo, a grande maioria dos canudos de papel contêm mais "produtos químicos eternos" do que os canudos de plástico. O material feito de polifluoroalquil (PFAS) de longa duração pode permanecer no ambiente durante décadas, contaminar o abastecimento de água e está associado a uma série de problemas de saúde.Os investigadores também afirmam quem seus resultados sugerem que os canudos de papel — bem como os canudos de bambu, que também contêm PFAS — não são exatamente uma alternativa mais sustentável ao plástico. No Brasil, dados fornecidos pela Pesquisa Industrial Anual (PIA) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) estima que 1,2 mil tonelada de canudos plásticos foi produzida em 2020.Contudo, até o momento, ao menos oito Estados já proibiram o uso do produto e optaram por canudos de papel. Apesar do abandono total dos canudos de plástico não ser visto como uma solução definitiva para os problemas de <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/127758-esponja-especial-pode-combater-a-poluicao-de-microparticulas-de-plastico.htm#:~:text=Contamina%C3%A7%C3%A3o%20por%20pl%C3%A1stico&amp;text=Anualmente%2C%20milh%C3%B5es%20de%20toneladas%20de,pl%C3%A1sticos%20do%20que%20em%20peixes." rel="noopener noreferrer" target="_blank">poluição</a>, pesquisadores afirmam que o movimento de mudança abriu os olhos da população para angariar apoio em causas sustentáveis.Por fim, a Assembleia das Nações Unidas para o Meio Ambiente passou a negociar um Tratado Global sobre Plásticos com 170 países em 2022, o que pode servir como um marco regulatório funcional a partir de 2024.<h2>Uso de canudos reutilizáveis</h2><img src="https://img.ibxk.com.br/2023/11/27/27100825749064.jpg" alt="(Fonte: Getty Images)">(Fonte: Getty Images)Se você quer continuar usando canudos, mas sem sofrer com a terrível sensação de ter um deles desmanchando em sua boca, uma das opções mais saudáveis para o planeta e benéfica para todos é o uso de canudos reutilizáveis, como aqueles feitos de metal ou vidro. Afinal, eles são muito mais seguros e resistem ao desgaste por mais tempo do que os de plástico.Obviamente, até mesmo esses materiais têm seus problemas. Avaliações passadas mostram que um canudo de vidro é responsável por 44 vezes mais emissões de gases de efeito estufa do que um canudo de plástico. O número aumenta para 148 vezes mais entre os canudos de aço inoxidável. Os canudos de bambu são melhores, mas ainda assim produzem 27 vezes mais <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/115240-ate-2025-niveis-de-co2-serao-maiores-do-que-ha-3-milhoes-de-anos.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">dióxido de carbono</a> do que o plástico.Porém, tendo em mente que estamos falando de um produto reutilizável, as centenas de reutilizações desses canudos possui um grande peso na balança e tende a equilibrar essa matemática. Sem contar que canudos reutilizáveis não costumam parar no oceano, matando a vida marinha.</body>

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Canudos de papel são mesmo melhores para o meio ambiente do que canudos de plástico?

Imagem de 'Bronze roxo': o metal raro que pode mudar a ciência quântica no megacurioso

De acordo com pesquisadores, novo material possui características impressionantes que o ajudam a ter supercondutividade e isolamento elétrico

<head></head><body>Você já ouviu falar no bronze roxo? Também conhecido como lítio molibdênio bronze roxo, esse material tem uma capacidade nunca antes vista de mudar entre estados elétricos, tornando-se um isolante ou um <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/112914-fisicos-descobrem-metal-que-conduz-eletricidade-mas-nao-calor.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">condutor</a> dependendo de pequenas mudanças nas condições físicas.&nbsp;Além do nome desse material parecer uma grande contradição em termos, esse composto também não contém qualquer uma das moléculas que formam o bronze — cobre, estanho e zinco. Sua fórmula química, na verdade, é Li0,9Mo6O17, uma combinação de elementos que pode ser bastante importante para que a era do processamento quântico de dados possa criar novas coisas.<h2>Importância quântica</h2><img src="https://img.ibxk.com.br/2023/11/29/29025112016004.jpg" alt="(Fonte: GettyImages)">(Fonte: GettyImages)Embora já fosse interessante para os cientistas por conta do seu estado sólido, que apresenta cristais tridimensionais se comportando como um metal unidimensional, o bronze roxo também deverá atrair muito mais atenção após a descoberta de quão facilmente as suas propriedades elétricas podem ser alteradas.&nbsp;Perto do zero absoluto, esse material costuma ser um supercondutor, não aplicando nenhuma resistência ao fluxo de eletricidade. Embora isso seja algo que uma grande gama de materiais também consegue fazer, o bronze roxo se distingue por mudar de supercondutividade para ser um isolante potente com apenas uma pequena mudança de temperatura ou exposição à luz.Essa maleabilidade elétrica faria com que esse material fosse completamente perfeito para a <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/113322-fisica-quantica-pode-explicar-dificuldade-de-humanos-em-tomar-decisoes.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">computação quântica</a>, que basicamente depende em grande parte da capacidade de acionar muitos "interruptores químicos" com facilidade. Logo, isso significa que esse material possui as qualidades necessárias para colaborar com esse tipo de processo.<h2>Estudos aprofundados</h2><img src="https://img.ibxk.com.br/2023/11/29/29025149236007.jpg" alt="(Fonte: GettyImages)">(Fonte: GettyImages)Em um estudo publicado na revista Science, pesquisadores da Universidade de Bristol analisaram de perto as propriedades do bronze roxo. Conforme os dados demonstram, o bronze roxo se comporta como um diodo com a ausência de um campo magnético. Isso permite com que ele conduza uma corrente elétrica em uma direção, mas não em outra.Em geral, a existência de campos magnéticos costumam complicar as coisas, mas não nesse caso. A equipe de estudos descobriu que, em um campo magnético moderadamente forte, a condutividade do bronze roxo torna-se linearmente relacionada à temperatura até que a supercondutividade comece.&nbsp;“Não encontrando nenhuma explicação coerente para este comportamento intrigante, os dados permaneceram inativos e não publicados durante os sete anos seguintes. Um hiato como este é incomum na pesquisa quântica, embora a razão para isso não tenha sido a falta de estatísticas”, disse o autor do estudo, Nigel Hussey, em comunicado.Recentemente, os pesquisadores encontraram a característica mais notável desse <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/127707-existe-algum-material-mais-duro-que-diamante-no-planeta.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">material</a>: nas condições certas, existe uma chance efetiva dele atuar como um supercondutor ou isolante no mesmo tempo, com os dois estados opostos separados por uma barreira fina. Portanto, seria muito fácil passar de um para o outro e vice-versa. De acordo com os investigadores, os próximos passos da pesquisa devem explorar os pontos em comum e as diferenças de cada fase desse material, o que poderia revelar as causas desse comportamento estranho.&nbsp;</body>

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'Bronze roxo': o metal raro que pode mudar a ciência quântica

Imagem de Como os animais obtêm seus padrões de pele? no megacurioso

Novo estudo indica que entender padrões de cores na natureza poderia melhoras diagnósticos médicos e materiais sintéticos

<head></head><body>Padrões na pele dos animais, como as listras das <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/120744-zebras-sao-pretas-com-listras-brancas-ou-o-contrario.htm#:~:text=Em%20resumo%2C%20pela%20gen%C3%A9tica%2C%20os,Ent%C3%A3o%20est%C3%A1%20a%C3%AD%20a%20resposta!&amp;text=Voc%C3%AA%20sabia%20que%20o%20Mega,Instagram%2C%20Facebook%20e%20no%20Twitter%3F" rel="noopener noreferrer" target="_blank">zebras</a> ou as manchas coloridas dos sapos venenosos, desempenham diversas funções biológicas — incluindo a regulação da temperatura, camuflagem e sinais de alerta. Para serem eficazes, no entanto, as cores que compõem esses padrões precisam ser distintas e bem separadas. E no âmbito das camuflagens, cores bem separadas permitem com que os animais se misturem melhor ao ambiente.Por conta disso, um novo estudo publicado na Science Advances foi atrás de respostas para como esses padrões distintos se formam e até mesmo como eles podem ser aplicados a diagnósticos médicos mais precisos e na criação de materiais sintéticos. De acordo com os pesquisadores, o maior questionamento é como podem existir padrões de cores distintos na presença da difusão, um processo químico onde as moléculas se movem de uma área de maior concentração para uma área de menor concentração, criando uniformidade.<h2>Padrões distintos</h2><img src="https://img.ibxk.com.br/2023/11/27/27175605376361.jpg" alt="(Fonte: Getty Images)">(Fonte: Getty Images)Em 1952, o matemático <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/111413-ha-65-anos-morria-alan-turing-o-pai-da-computacao-e-da-ia.htm#:~:text=Turing%20descobriu%20como%20decifrar%20a,por%20m%C3%AAs%2C%20uma%20por%20minuto." rel="noopener noreferrer" target="_blank">Alan Turing</a> abordou as reações químicas envolvidas na produção das cores em um de seus artigos. Segundo o pesquisador, existe uma forma de neutralizar a difusão entre tons. Por conta dessas mesmas reações químicas, é possível que as cores se auto-organizem e criem regiões interconectadas com cores diferentes, formando o que hoje são chamados de padrões de Turing.No entanto, em modelos matemáticos, os limites entre as regiões das cores são bem confusos por conta da difusão. Para entender esse fenômeno, cientistas decidiram realizar experimentos em laboratório com partículas de tamanho micrométrico, como as células envolvidas na produção das cores da pele de um animal. Os resultados mostram que partículas desse tamanho formam estruturas em faixas quando colocadas entre uma região com alta concentração de outros solutos dissolvidos e uma região de baixa concentração.Nesse sentido, seria impossível que <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/122214-psicologia-das-cores-o-poder-dessas-6-cores-em-suas-emocoes.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">cores</a> como o azul e o vermelho se misturassem e formassem roxo, porque cada uma delas escolheria uma área de baixa ou alta concentração e carregaria partículas próximas junto delas. Esse fenômeno foi chamado pelos pesquisadores de difusioforese. Esse processo pode ser visto, por exemplo, quando lavamos nossas roupas: as partículas de sujeira se afastam das vestimentas à medida que as moléculas de sabão se espalham por uma camiseta.<h2>Formação de padrões</h2><img src="https://img.ibxk.com.br/2023/11/27/27175629921363.jpg" alt="(Fonte: Getty Images)">(Fonte: Getty Images)Como as células que produzem os pigmentos que compõem as cores na pele de um animal também são de tamanho micrométrico, as descobertas recentes sugerem que a difusioforese pode desempenhar um papel fundamental na criação de padrões de cores distintos de forma ampla na natureza. Além disso, compreender como a natureza programa funções específicas tende a ajudar os pesquisadores a projetar sistemas sintéticos que executam tarefas semelhantes.E de que forma? Experimentos de laboratório mostram que cientistas podem fazer uso da difusioforese para criar filtros de água sem membrana ou até mesmo ferramentas de desenvolvimento de medicamentos de baixo custo. Isso também quer dizer que manchas na pele de um indivíduo podem diagnosticar condições médicas e monitorar a saúde de um paciente, detectando alterações em marcadores bioquímicos.&nbsp;Por esse motivo, os pesquisadores pretendem continuar estudando como os padrões biológicos se formam para conseguir dar um passo além de imitar suas funções em laboratório. Essa empreitada, caso tudo dê certo, pode trazer benefícios impressionantes para a sociedade no futuro.</body>

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Como os animais obtêm seus padrões de pele?

Imagem de 4 fatos fascinantes sobre o cérebro dos animais no megacurioso

Muitos animais têm características cerebrais fantásticas que garantem a sua sobrevivência

<head></head><body>O cérebro humano é um órgão esplêndido e realmente impressionante: ele consegue agrupar mais de 100 mil neurônios em um espaço correspondente a um grão de areia. Contudo, ele não o único animal a chamar atenção por conta de seu sistema nervoso.Os cérebros de alguns animais também possuem certas características peculiares que estão diretamente relacionadas à sua sobrevivência. Neste texto, compartilhamos quatro informações incríveis sobre eles!<h2>1. Os nove cérebros dos polvos</h2><img src="https://img.ibxk.com.br/2023/11/25/25182423454025.jpg" alt="(Fonte: Getty Images)">(Fonte: Getty Images)O sistema nervoso inteiro dos polvos é realmente impressionante, afinal, ele precisa controlar cada um de seus oito tentáculos de forma semi-independente do resto do corpo. Para garantir essa façanha, os polvos não têm um sistema nervoso centralizado, embora haja um cérebro principal que comanda o resto.Dos 40 milhões de neurônios dos polvos, 60% deles estão dentro de seus tentáculos. Cada grupo de <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/124595-mapa-cerebral-de-inseto-mostra-mais-de-3-mil-neuronios.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">neurônios</a> funciona como um "minicérebro", permitindo que cada tentáculo processe informações sensoriais e controle seus movimentos.Por isso, pode-se dizer que os polvos têm 9 cérebros, o que facilita na atuação de cada uma de suas diferentes partes. Há um cérebro central que comanda as decisões cruciais, e os outros que agem em funções menos importantes. E mesmo se os tentáculos de um polvo forem cortados, os minicérebros continuam funcionando.<h2>2. O grande cérebro das aranhas</h2><img src="https://img.ibxk.com.br/2023/11/25/25182813700032.jpg" alt="(Fonte: Getty Images)">(Fonte: Getty Images)As <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/126990-qual-e-a-maior-aranha-do-mundo.htm#:~:text=Trata%2Dse%20da%20Theraphosa%20blondi,do%20mundo%20em%20massa%20corporal." rel="noopener noreferrer" target="_blank">aranhas</a> têm um cérebro muito grande em relação ao seu corpo. Faz sentido, já que tecer teias complexas exige muita capacidade intelectual. Inclusive, pesquisadores descobriram que, em aranhas menores, o sistema nervoso central pode ocupar até 80% de sua estrutura.Alguns desses aracnídeos são tão inteligentes que seu cérebro pode se projetar para dentro dos membros. Quando são filhotes, seus corpos ficam distendidos para acomodar esse órgão enorme.<h2>3. As baratas podem sobreviver um tempo sem a cabeça</h2><img src="https://img.ibxk.com.br/2023/11/25/25183043075035.jpg" alt="(Fonte: Getty Images)">(Fonte: Getty Images)É comum a gente difundir a ideia de que as baratas são os animais mais resistentes que existem. E faz sentido: se por acaso uma barata for decapitada, ela ainda consegue sobreviver por um tempo.Isso ocorre porque o sistema circulatório da barata tem uma pressão arterial muito mais baixa que a dos humanos. Por isso, quando ela perde a cabeça, não há uma perda catastrófica de sangue. Há também um tecido nervoso espalhado em várias seções do seu corpo, fazendo com que o organismo continue desempenhando funções básicas, como o movimento.Além disso, as baratas conseguem respirar por meio de pequenos orifícios chamados <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/122515-os-insetos-gigantes-que-habitavam-a-terra-antes-dos-dinossauros.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">espiráculos</a>. E o mais bizarro de tudo é que a cabeça da barata pode sobreviver por um tempo se for mantida na geladeira com um suprimento de nutrientes.<h2>4. O cérebro resistente do pica-pau</h2><img src="https://img.ibxk.com.br/2023/11/25/25184013069038.jpg" alt="(Fonte: Getty Images)">(Fonte: Getty Images)Muita gente já se questionou: como é que o pica-pau consegue ficar batendo a cabeça contra uma árvore sem sofrer danos cerebrais? Até recentemente, imaginava-se que esta ave era capaz dessa façanha por ter uma espécie de área esponjosa no crânio, perto do bico, que amorteceria os golpes. Outra hipótese é que a longa língua do <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/128072-10-fatos-sobre-o-pica-pau-bico-de-marfim-cujo-status-de-extinto-e-disputado.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">pica-pau</a> serviria como algo semelhante a um cinto de segurança do cérebro.Mas não é nada disso. Em 2022, uma equipe de cientistas analisou vídeos de pica-paus em plena atividade e descobriu algo interessante: o tamanho e o formato do cérebro dessa ave evitam que ele sofra de uma pressão intracraniana perigosa.&nbsp;Além disso, sua cabeça tem um espaço mínimo para o líquido cefalorraquidiano, o que significa que o cérebro se movimenta pouco dentro do crânio. Segundo os pesquisadores, o pequeno animal poderia até usar o dobro da velocidade normal antes de sofrer uma lesão cerebral considerável.</body>

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4 fatos fascinantes sobre o cérebro dos animais

Imagem de A verdade sobre Earthrise, a "imagem do século" e primeira foto tirada da Terra no megacurioso

Depoimentos revelam novas histórias por trás da produção da 'imagem do século'

Em 1968, os astronautas que estiveram na primeira miss&atilde;o de explora&ccedil;&atilde;o da lua, a Apollo 8, geraram a imagem "<a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/112160-saiba-quais-sao-as-imagens-mais-baixadas-no-site-da-nasa.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Earthrise</a>" (Nascer da Lua), uma fotografia que teve grande impacto pol&iacute;tico e cultural no mundo todo.
Por anos, acreditou-se que a hist&oacute;ria por tr&aacute;s da foto seria a seguinte: a tripula&ccedil;&atilde;o teria sido pega de surpresa pela grande circunfer&ecirc;ncia azul da Terra surgindo por tr&aacute;s da lua. Contudo, revela&ccedil;&otilde;es recentes t&ecirc;m mostrado que provavelmente n&atilde;o foi bem assim que esse registro foi produzido.
Uma nova vers&atilde;o foi dada por Robert Poole, professor de hist&oacute;ria, em artigo publicado no portal IFL Science. Levantamentos feitos pelo autor nos arquivos da NASA mostram que houve mais planejamento por tr&aacute;s desta fotografia ic&ocirc;nica do que se costumava crer.
<h2>A viagem da Apollo 8</h2>
<img src="https://img.ibxk.com.br/2023/11/25/25164947080002.jpg" alt="Frank Borman. (Fonte: Space Frontiers/Getty Images)" />Frank Borman. (Fonte: Space Frontiers/Getty Images)
Segundo Poole, depois que os astronautas entraram na &oacute;rbita lunar, eles quase deixaram de ver a Terra. Eles somente perceberam que isso aconteceria quando a espa&ccedil;onave girou em 180 graus.
De acordo com Frank Borman, que era o comandante da miss&atilde;o <a href="https://www.megacurioso.com.br/exploracao-espacial/44581-10-coisas-intrigantes-que-os-astronautas-levaram-para-a-lua.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Apollo 8</a> da NASA em 1968 (e que faleceu em novembro de 2023), os membros da tripula&ccedil;&atilde;o teriam sido &ldquo;pegos de surpresa pois estavam muito ocupados com a observa&ccedil;&atilde;o lunar nas tr&ecirc;s primeiras &oacute;rbitas&rdquo;.
Ocorre que Dick Underwood, que deu alguns direcionamentos de <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/206077-confira-10-fotos-famosas-espaco.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">fotografia</a> para o grupo da Apollo 8, apresentou novos esclarecimentos a Robert Poole. Segundo seu depoimento, &ldquo;foram passadas horas com as tripula&ccedil;&otilde;es lunares, incluindo a tripula&ccedil;&atilde;o da Apollo 8, em instru&ccedil;&otilde;es sobre como exatamente configurar a c&acirc;mera, que filme usar&hellip; essas instru&ccedil;&otilde;es foram mais abrangentes&rdquo;.
Ainda assim, ocorreu alguma discuss&atilde;o dentro da NASA sobre o que os astronautas deveriam registrar quando estivessem l&aacute;. A administra&ccedil;&atilde;o insista que eles priorizassem fotos da geologia lunar e de locais de pouso.&nbsp;
Em uma entrevista dada &agrave; imprensa, Borman afirmou que esperava conseguir obter &ldquo;boas imagens da Terra a partir da Lua&rdquo;, enquanto seu colega, o astronauta Jim Lovell, dizia que queria ver &ldquo;a Terra p&ocirc;r-se e a Terra nascer&rdquo;. Por fim, o plano destinado &agrave; miss&atilde;o era mais de fotografar a lua e menos a Terra.
<h2>Um flagrante inesquec&iacute;vel</h2>
<img src="https://img.ibxk.com.br/2023/11/27/27133114207226.jpg" alt="Foto original Earthrise, tirada em 1968 durante a miss&atilde;o Apollo 8. (Fonte: Space Frontiers/Getty Images)" />Foto original Earthrise, tirada em 1968 durante a miss&atilde;o Apollo 8. (Fonte: Space Frontiers/Getty Images)
Ao chegar o momento chave, os astronautas realmente foram surpreendidos por uma vis&atilde;o exuberante, s&oacute; que ela n&atilde;o durou muito tempo. O terceiro astronauta da miss&atilde;o, Bill Anders, estava em uma janela lateral tirando fotos de crateras usando uma c&acirc;mera com filme preto e branco quando, de repente, viu a Terra surgir por tr&aacute;s da <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/128094-projeto-olimpo-nasa-trabalha-para-construir-casas-na-lua.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Lua</a>. Ele exclamou: &ldquo;Olha aquela imagem ali! Aqui est&aacute; a Terra surgindo&rdquo;.
Anders sacou bem rapidamente uma foto n&iacute;tida do momento em que a Terra emergia para cima do horizonte lunar. Ele e Lovell passaram a discutir sobre quem deveria pegar a c&acirc;mera colorida. Por fim, a tarefa sobrou para Anders, que gerou a foto que depois seria chamada de "a imagem do s&eacute;culo".
Contudo, houve outra imagem na c&acirc;mera que foi relativamente ignorada por ser em preto e branco. Mas, tecnicamente, ela seria mais perfeita que a outra. Sobre este momento hist&oacute;rico, Lovell refletiria no futuro: &ldquo;a solid&atilde;o aqui &eacute; inspiradora&hellip; nos faz perceber o que voc&ecirc; tem na Terra&rdquo;. J&aacute; Borman declarou que foi &ldquo;intensamente emocionante&hellip; N&atilde;o dissemos nada um ao outro, mas talvez tenhamos compartilhado outro pensamento que tive: 'Isso deve ser o que <a href="https://www.megacurioso.com.br/religiao/71427-deus-e-mulher-ou-homem-por-que-nos-referimos-a-ele-com-o-sexo-masculino.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Deus</a> v&ecirc;'&rdquo;.

thumb-image-2024-02-29T14:07:19.093Z

A verdade sobre Earthrise, a 'imagem do século' e primeira foto tirada da Terra

Imagem de O centro da Terra é mais jovem que o resto do planeta, mas por quê? no megacurioso

Com o passar dos milênios, a superfície da Terra foi ficando mais velha do que o centro do nosso planeta; entenda!

<head></head><body>Aqui vai uma curiosidade para lá de interessante e que, embora tenha uma explicação bastante simples, pode parecer estranhamente complexa: o centro da <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/104598-20-coisas-que-voce-talvez-nao-saiba-sobre-o-nosso-maravilhoso-planeta-terra.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Terra</a> é aproximadamente dois anos mais jovem que a superfície do nosso planeta. É sério!Tal possibilidade já havia sido levantada pelo físico teórico Richard Feynman, na década de 1960, quando ele sugeriu que o centro do planeta era "um ou dois dias" mais jovem. Mas somente em 2016 um time de cientistas conseguiu chegar a uma conclusão sobre o tema. Após diversos cálculos complexos, eles chegaram à conclusão de que o núcleo da Terra é 2 anos e meio mais novo do que o resto do nosso planeta.<h2>Núcleo do planeta é mais jovem do que o resto da Terra</h2>Ainda que esta informação possa parecer extremamente confusa e sem sentido, é preciso primeiro explicar que há cerca de 4,6 bilhões de anos uma nuvem espacial que orbitava o Sol. Em um dado momento, esta nuvem esfriou e diversos elementos ali presentes começaram a se atrair, formando o que seria o núcleo do nosso mundo. Mais e mais elementos e poeira espacial foram sendo atraídos pela&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/118119-o-que-e-a-gravidade-e-qual-sua-importancia-para-nos.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">força gravitacional</a> até que o planeta estava finalmente formado.<img src="https://img.ibxk.com.br/2023/11/30/30114614393025.jpg" alt="Alguns bilhões de anos atrás, quando nosso planeta se formava no espaço, núcle e superfície tinham a exata mesma idade (Fonte: Getty Images/Reprodução)">Alguns bilhões de anos atrás, quando nosso planeta se formava no espaço, núcle e superfície tinham a exata mesma idade (Fonte: Getty Images/Reprodução)Obviamente esta foi uma explicação muito reduzida e simplificada, mas foi mais ou menos isso o que rolou bilhões de anos atrás. Na época, naquele momento, todo o planeta tinha exatamente a mesma <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/124298-qual-e-a-verdadeira-idade-do-planeta-terra.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">idade</a>. Porém, com o passar dos milênios, a situação começou a mudar e hoje o centro da Terra é mais novo do que sua superfície por um simples motivo: a dilatação do tempo.<h3>A relação entre gravidade e tempo</h3>Quem assistiu ao filme <a href="https://www.megacurioso.com.br/cinema/52398-entenda-alguns-conceitos-astrofisicos-de-interestelar.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Interestelar</a> deve lembrar que em um certo ponto da trama os protagonistas vão parar em um planeta de gravidade bem alta. Ali, o tempo se comportava de maneira diferente, passando muito mais lentamente do que em locais com gravidade mais baixa&nbsp;— como explicado pela <a href="https://www.megacurioso.com.br/teoria-da-relatividade/" rel="noopener noreferrer" target="_blank">teoria da relatividade</a> geral de Einstein.O princípio aqui é o mesmo: como&nbsp;a força gravitacional é maior no núcleo, onde a matéria é muito mais densa, o tempo ali passa um pouco mais devagar do que onde estamos, aqui em cima. Mas esta diferença não é tão grande a ponto de gerar uma discrepância muito alta entre a passagem de tempo no núcleo e na superfície do planeta.<img src="https://img.ibxk.com.br/2023/11/30/30120707782086.jpg" alt="Dilatação do tempo em diferentes níveis de atração de campos gravitacionais explica a diferença de idade entre o núcleo e a superfície da Terra (Fonte: Getty Images/Reprodução)">Dilatação do tempo em diferentes níveis de atração de campos gravitacionais explica a diferença de idade entre o núcleo e a superfície da Terra (Fonte: Getty Images/Reprodução)Com base na teoria de Einstein e na sugestão de Feynman nos anos 1960, cientistas fizeram novos cálculos com base na diferença da gravidade no núcleo e na superfície da Terra. Sua conclusão foi a de que, embora pequena, existe sim uma diferença na idade do centro do planeta por conta da dilatação do tempo em gravidades mais altas. A descoberta foi publicada no periódico European Journal of Physics."Apesar do pequeno erro numérico, a observação de Feynman de que o centro da Terra é mais jovem do que sua superfície é uma fascinante demonstração de dilatação do tempo na relatividade", disseram os cientistas na publicação. Para eles, este um ótimo exemplo que pode ser utilizado em aulas de física para ilustrar a relação entre tempo e gravidade.</body>

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O centro da Terra é mais jovem que o resto do planeta, mas por quê?

Imagem de Rato gigante é filmado quebrando cocos nas ilhas Salomão no megacurioso

Essa é a primeira vez que o rato-gigante-de-vangunu é fotografado pela comunidade local, embora já fosse conhecido há anos

<head></head><body>Pela primeira vez na história, pesquisadores fotografaram o raro e esquivo rato-gigante-de-vangunu, uma espécie criticamente ameaçada descrita pela primeira vez em 2017. As descobertas, publicadas na revista Ecology and Evolution, detalham como pesquisadores da Universidade de Melbourne e da Universidade Nacional das <a href="https://www.megacurioso.com.br/genetica/36403-por-que-os-negros-nascidos-nas-ilhas-salomao-tem-cabelos-louros-.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">ilhas Salomão</a> montaram uma série de armadilhas fotográficas para finalmente conseguir obter imagens desse roedor gigante.De acordo com os investigadores, o rato-gigante-de-vangunu tem pelo menos o dobro do tamanho de um rato comum e é conhecido por viver nas árvores de Vangunu, nas Ilhas Salomão. Esse roedor também se destaca por sua capacidade de mastigar cocos com seus dentes. Contudo, ainda há muito sobre essa espécie que permanece desconhecido.<h2>Fotos inéditas</h2><img src="https://img.ibxk.com.br/2023/11/30/30180844300331.jpg" alt="(Fonte: Universidade de Melbourne/Divulgação)">(Fonte: Universidade de Melbourne/Divulgação)Em comunicado oficial, o principal autor do estudo e pesquisador da Universidade de Melbourne, Tyrone Lavery, comentou sobre o processo de trabalho. "Captar imagens do rato-gigante-de-vangunu pela primeira vez é uma notícia extremamente positiva para esta espécie pouco conhecida", disse. Segundo Lavery, a descoberta surgiu num momento crítico para o futuro das <a href="https://www.megacurioso.com.br/historia-e-geografia/36912-confira-algumas-das-florestas-mais-incriveis-do-mundo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">florestas</a> de Vangunu — que tem sido defendida da exploração madeireira pela comunidade de Zaira há 16 anos.Os pesquisadores rotularam o rato-gigante-de-vangunu como uma espécie criticamente ameaçada em resposta direta ao desmatamento que ameaça também as florestas da ilha. Ironicamente, no entanto, foi justamente a indústria madeireira que tornou a descoberta possível. “A derrubada de uma grande árvore de habitat feriu mortalmente um dos roedores que devia estar se abrigando em algum lugar de sua copa ou cavidades”, escreveram os pesquisadores.O estudo marcou a descoberta da primeira nova espécie de roedor descrita nas Ilhas Salomão em 80 anos, despertando um interesse científico global. Em análises aprofundadas, os pesquisadores perceberam que estes <a href="https://www.megacurioso.com.br/educacao/122814-6-curiosidades-insanas-sobre-ratos.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">roedores</a> provavelmente habitavam apenas a maior área remanescente das florestas primárias de Vangunu, conhecida como Área de Gestão de Recursos Comunitários de Zaira.&nbsp;<h2>Resgate da espécie</h2><span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Universidade de Melbourne/Divulgação&nbsp;" data-fonte-url="https://allthatsinteresting.com/wordpress/wp-content/uploads/2023/11/giant-rats-breaking-coconuts-768x576.jpeg"><img src="https://img.ibxk.com.br/2023/11/30/30180921879332.jpg" alt="(Fonte: Universidade de Melbourne/Divulgação)">(Fonte: Universidade de Melbourne/Divulgação)Segundo os cientistas, as imagens obtidas do rato-gigante-de-vangunu mostram que as florestas primárias de Zaira são o último habitat remanescente para a espécie. Embora o roedor não tenha sido descrito cientificamente até 2017, a população local já tinha conhecimento que o animal vivia entre as copas das árvores há muito tempo. Essa informação revelou-se crucial para o sucesso da investigação.De acordo com o autor sênior Kevin Sese, da Universidade Nacional das Ilhas Salomão, o conhecimento e a consciência do povo Vangunu sobre essas criaturas serviram de guia para o trabalho de campo que levou os pesquisadores a captar 95 imagens desses ratos raros. No total, quatro indivíduos foram avistados em Zaira.Como próxima etapa, os pesquisadores pretendem aprender mais sobre a espécie, mas garantem que captar fotografias é um primeiro passo importante para garantir a sua sobrevivência. Graças às novas imagens do rato-gigante-de-vangunu, é possível que a comunidade local invista mais em medidas visando prevenir a extinção dessas criaturas ameaçadas e também na melhora do estado de conservação destes roedores.&nbsp;</body>

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Rato gigante é filmado quebrando cocos nas ilhas Salomão

Imagem de Múmias infantis de 1 mil anos são desenterradas no Peru no megacurioso

De acordo com arqueólogos, restos mortais de quatro crianças foram enterrados ao lado de um adulto e ainda apresentam cabelos na cabeça

<head></head><body>Arqueólogos no Peru recentemente desenterraram os restos mumificados de quatro crianças num antigo espaço cerimonial que remonta a pelo menos 1 mil anos. As múmias infantis foram encontradas ao lado de um adulto em um dos bairros mais antigos da cidade de Lima.Com base na idade das múmias, os pesquisadores acreditam que as crianças faziam parte da cultura pré-incaica Ychsma, que já habitou a costa central do país. O Reino Ychsma, fundado por volta de 1100 d.C., já dominou a maior parte do vale do rio Lurín antes de ser eventualmente absolvido pelo <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/128074-5-inovacoes-surpreendentes-criadas-pelo-imperio-inca.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Império Inca</a>. O cemitério onde os corpos foram encontrados é conhecido como Huaca La Florida.<h2>Descoberta fascinante</h2><img src="https://img.ibxk.com.br/2023/11/30/30165818621292.jpg" alt="(Fonte: Wikimedia Commons)">(Fonte: Wikimedia Commons)Alguns dos restos mortais recém-descobertos foram encontrados ao pé de uma escada que levava a uma pequena colina, a qual os arqueólogos acreditam ser sido o local de um templo escondido — construído há cerca de 3,5 mil anos. “Toda esta área é uma câmara cerimonial muito importante”, disse o pesquisador Luis Takuda em entrevista à Reuters.&nbsp;Segundo Takuda, as pessoas que viveram nessa região durante o período Ychsma ainda o consideravam um espaço sagrado e, por isso, enterravam seus mortos ali. Ao lado das <a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/123295-6-usos-estranhos-para-as-mumias-do-antigo-egito.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">múmias</a>, também foi encontrado uma grande variedade de cerâmicas. Cada uma das múmias foi descoberta enrolada em posição fetal e embrulhada em feixes de cipó. Para a surpresa dos pesquisadores, alguns dos crânios ainda apresentavam cabelos.&nbsp;Essa descoberta ocorreu pouco mais de dois meses após um achado semelhante no distrito de Miraflores, também em Lima, em setembro de 2023. Naquela época, arqueólogos descobriram outra múmia de 1 mil anos, com longos cabelos castanhos, modelados em um estilo distinto.<h2>Herança histórica</h2><img src="https://img.ibxk.com.br/2023/11/30/30165842230294.jpg" alt="(Fonte: Associated Press/Divulgação)">(Fonte: Associated Press/Divulgação)Segundo o <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/118367-machu-picchu-5-fatos-incriveis-sobre-a-cidade-peruana.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Ministério da Cultura do Peru</a>, existem mais de 400 huacas — ou lugares sagrados — espalhados por Lima, tornando a cidade um foco de descobertas arqueológicas. Isso também é um exemplo claro da história do país e das diversas culturas que ali residiram no passado. Segundo especialistas, diversos desses espaços sagrados já estavam em ruínas quando foram reutilizados como espaços funerários.Outro ponto importante a se destacar é que, embora os sacrifícios humanos fossem comuns nas culturas pré-hispânicas da região, cada uma dessas descobertas recentes é um indicativo de enterros normais. Atualmente, outro projeto arqueológico em alta no Peru se chama "Garagay", que se concentra em um templo pré-inca de 3,5 mil anos na região norte da capital.Infelizmente, esse templo não foi mantido em boas condições, o que fez com que os pesquisadores tivessem que passar meses limpando o morro de cerca de oito toneladas de lixo acumulado na região. Como consequência, esses extensos locais urbanos às vezes acabam ocupando os limites das huacas, sufocando ou isolando um pedaço histórico importante. Ainda assim, tudo indica que o território peruano continua escondendo uma parte relevante da história da humanidade que está esperando para ser revelada.&nbsp; </body>

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Múmias infantis de 1 mil anos são desenterradas no Peru

Imagem de Remédio que pode prolongar vida de cães deve ser aprovado nos EUA no megacurioso

Pela primeira vez, a FDA indicou a disposição de endossar um medicamento para a longevidade canina

<head></head><body>Que os cachorros são os melhores amigos do homem, isso não é dúvida pra ninguém. Mas por que esses bichinhos tão incríveis vivem tão pouco? Em média, a expectativa de um <a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/128088-por-que-os-caes-nao-entendem-quando-apontamos-para-algum-lugar.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">cão</a> gira em torno de 10 a 13 anos, o que é apenas uma pequena parcela da expectativa de vida de um ser humano médio. Para piorar a situação, algumas raças — sobretudo as maiores — têm uma expectativa de vida ainda mais curta.Contudo, a empresa de biotecnologia Loyal, sediada nos Estados Unidos, recentemente anunciou que o seu medicamento anti-envelhecimento canino superou o primeiro de vários obstáculos necessários para receber a aprovação da Food and Drug Administration (FDA), organização reguladora do governo norte-americano. Embora o remédio ainda precise passar por ensaios clínicos, essa é a primeira vez que a FDA demonstra interesse em apoiar medicamentos para longevidade.<h2>Estendendo a vida dos cães</h2><img src="https://img.ibxk.com.br/2023/11/30/30154005288242.jpg" alt="(Fonte: GettyImages)">(Fonte: GettyImages)Há muito tempo, cientistas têm se interessado por maneiras de retardar o processo de <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/123722-e-se-os-seres-humanos-envelhecessem-ao-contrario.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">envelhecimento</a> e prolongar a vida. Estudos anteriores sobre lombrigas editaram duas vias celulares para prolongar a vida útil dessas criaturas em 500%. No início deste ano, cientistas supostamente também teriam encontrado uma forma de reverter os sinais de envelhecimento em ratos.Contudo, o envelhecimento em organismos mais complexos e de vida mais longa, como os humanos, revelou-se ser mais difícil de driblar. Por um lado, ensaios clínicos precisariam durar décadas antes que os investigadores pudessem recolher quaisquer dados relevantes, o que seria muito caro. No entanto, Celine Halioua, CEO da Loyal, acredita que os cães — os quais enfrentam doenças semelhantes às nossas — podem ser um bom modelo para a nossa própria longevidade.“Se um cachorro grande fica doente e morre de doenças relacionadas à idade aos sete, oito, nove anos, ele fica grisalho aos quatro. Ele está mancando aos cinco anos”, disse Halioua em entrevista à BBC. Segundo a pesquisadora, a taxa de envelhecimento é tão alta que você pode dizer se um medicamento está impactando isso nos cães em cerca de 6 a 12 meses.&nbsp;<h2>Primeiros experimentos</h2><img src="https://img.ibxk.com.br/2023/11/30/30154025357245.jpg" alt="(Fonte: GettyImages)">(Fonte: GettyImages)O medicamento da Loyal, chamado LOY-001, é um tratamento baseado em injeção que tem como alvo um <a href="https://www.megacurioso.com.br/saude-bem-estar/121138-qual-a-relacao-entre-hormonios-sexuais-e-gordura-localizada.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">hormônio</a> de crescimento e metabolismo chamado IGF-1. Esse hormônio parece estar relacionado ao tamanho, aparecendo em níveis elevados em cães maiores e em níveis mais baixos em cães menores. A pesquisa indica que a inibição do IGF-1 em moscas, vermes e roedores pode aumentar a expectativa de vida.No entanto, o hormônio não é o único fator aparentemente associado à longevidade canina. O LOY-001 foi desenvolvido para cães saudáveis com mais de 7 anos e pesando mais de 18 kg. Para funcionar, o medicamento seria administrado a cada três a seis meses por um veterinário. A empresa também está trabalhando simultaneamente para desenvolver uma pílula diária chamada LOY-003.O objetivo de tal medicação não é tornar os cães imortais, mas retardar suas taxas de envelhecimento. Notavelmente, a manipulação da forma como os animais envelhecem levanta uma série de dilemas éticos, incluindo questões sobre como a sua qualidade de vida seria afetada. Por esses e tantos outros motivos, a empresa ainda pretende iniciar um grande ensaio clínico para o LOY-001 com cerca de 1 mil cães grandes e gigantes em 2024 ou 2025 — na esperança de ter o produto disponível no mercado até 2026.&nbsp;</body>

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