Imagem de Cientistas pesquisam como baleias e golfinhos controlam o câncer no megacurioso

A pesquisa detectou a duplicação de 71 genes nos cetáceos que regulam o envelhecimento e a proliferação celular 

<head></head><body>Um novo estudo científico que busca entender como os organismos dos cetáceos conseguem controlar o câncer com muito mais eficiência do que a humanidade em geral pode ser uma estratégia para novos tratamentos da doença em seres humanos.Publicado no mês passado (24) na revista Proceedings or The Royal Society B, a pesquisa parte do princípio de que <a href="https://www.megacurioso.com.br/animais/42101-8-fatos-estranhos-e-surpreendentes-sobre-as-baleias.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">as baleias</a> são animais conhecidos por ter uma vida longa (algumas chegam aos 200 anos) e uma das taxas mais baixas de câncer entre todos os mamíferos, inclusive os homens.Logicamente, as baleias não se destacam apenas por esses detalhes, mas principalmente pelo seus tamanhos avantajados em relação à classe: a baleia-azul, por exemplo, com suas 150 toneladas de peso e 25 metros de comprimento, é <a href="https://www.megacurioso.com.br/animais/61920-veja-quanto-medem-os-9-maiores-animais-marinhos-de-todos.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">o maior animal</a> que já existiu na Terra.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/03/02/02132511738137.webp" alt="Baleia azul (Fonte: AFP/Reprodução)">Baleia azul (Fonte: AFP/Reprodução)<h2 style="margin-bottom:12.0pt;vertical-align:baseline;">O Paradoxo de Peto</h2>É aí que surge o problema do estudo: ““Se você tem mais células, isso significa que o risco de uma dessas células se tornar cancerosa aumenta”, diz Daniela Tejada-Martinez, da Universidade Austral do Chile e autora sênior da pesquisa.Essa contradição, conhecida como Paradoxo de Peto, faz todo sentido, pois bastaria um pequeno erro durante o processo de replicação desse gigantesco material genético para produzir uma célula capaz de gerar um tumor maligno. Mas, segundo esse raciocínio, a baleia nem sequer existiria, porque seus antepassados teriam morrido de câncer antes de atingir a maturidade sexual.O fato é que os cetáceos, como baleias, golfinhos e botos, desenvolveram mecanismos melhores de proteção ao câncer.<h2 style="margin-bottom:12.0pt;vertical-align:baseline;">Como foi feito o estudo?</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/03/02/02150401770184.jpg" alt="Fonte: Tejada-Martinez et al./Divulgação">Fonte: Tejada-Martinez et al./DivulgaçãoOs cientistas da Universidade Austral do Chile analisaram a evolução de 1077 <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/112677-usp-de-ribeirao-preto-descobre-molecula-supressora-de-cancer.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">genes supressores de tumor</a> (TSG’s) em 15 espécies de mamíferos, incluindo sete espécies de cetáceos. Os genes estudados são responsáveis por regular o ciclo celular e impedir que um erro se transforme em um tumor maligno.Os resultados da pesquisa revelaram uma produção de TSG’s em cetáceos 2,4 vezes maior que em outros mamíferos. Um gene regulador de danos no DNA, o CXCR2 foi selecionado no <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/111164-descoberto-antigo-ancestral-das-baleias-com-cauda-poderosa-e-4-patas.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">ancestral comum</a> que deu origem às baleias e aos golfinhos. Foi também relatada a duplicação de 71 genes nos cetáceos, 11 deles ligados à longevidade, todos relacionados com eclosão de tumores.</body>

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Cientistas pesquisam como baleias e golfinhos controlam o câncer

Imagem de Lagostim de mármore clona a si mesmo e já se espalhou pelo mundo no megacurioso

Espécie híbrida virou praga em algumas regiões graças a uma mutação rara

<head></head><body>Uma espécie curiosa e aparentemente inofensiva de lagostim intriga cientistas há 30 anos. A vida do Procambarus virginalis é envolva em questões que só foram respondidas recentemente: afinal, como ele conseguiu chegar a diferentes partes do planeta tão rápido e de que modo ele se reproduz mesmo sem concentração de espécies?Porém, ele é tão perigoso quanto interesse. O crescimento rápido da população do "lagostim de mármore" (também chamado de lagostim-mármore ou lagostim marmoreado, dependendo da fonte consultada) já resultou até mesmo em banimentos internacionais e medidas de controle para evitar que ele se transforme em uma praga.<h2>O segredo do lagostim de mármore</h2>As primeiras espécies desse crustáceo de 10 centímetros de comprimento foram encontradas na Alemanha na década de 1990, durante uma feira de exposições de animais de aquário. Entretanto, não se sabe exatamente se ele foi gerado lá ou veio dos Estados Unidos, origem de um dos seus descendentes.O lagostim de mármore não é um animal encontrado normalmente na natureza: trata-se de um híbrido de um lagostim de rio e outra espécie distante. A reprodução resultou em uma mutação que tornou o bicho capaz de realizar partenogênese — uma reprodução assexuada que não exige fecundação e gera "clones" da mãe, com a exata sequência genética.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/03/02/02114835012088.jpg" alt="Lagostim de mármore.">Lagostim de mármore.Essa forma de reprodução é comum em animais que vivem em locais isolados, como ilhas pouco expostas ao contato humano, normalmente em lagartos, peixes e abelhas. É dessa característica o "virginalis" do nome científico do animal.Como o lagostim de mármore não está ameaçado de extinção ou vive em ambientes inóspitos, a sua propagação foi mais acelerada do que o esperado.<h2>Estudando a clonagem</h2>Quem trouxe os conhecimentos mais recentes sobre a espécie foi o biólogo molecular Frank Lyko, que liderou pesquisas publicadas em 2018 na revista científica Nature Ecology and Evolution.Segundo o estudo, o lagostim de mármore apresenta três pares de cromossomos em vez de dois, que é comum, e isso permitiu a reprodução contínua e acelerada da espécie.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/03/02/02114539728078.jpg" alt="O lagostim se adapta facilmente a diferentes ambientes.">O lagostim se adapta facilmente a diferentes ambientes.O "paciente zero", que é a fêmea que sofreu a mutação original, gerou uma população que virou quase uma praga na região de Madagascar, sendo encontrada desde os Estados Unidos até o Japão, passando por diversos países da Europa.Como eles são capazes de se acostumar a diferentes climas e pH da água, a disseminação fica ainda mais fácil.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/03/02/02114744152087.jpg" alt="O espalhamento do animal por vários territórios.">O espalhamento do animal por vários territórios.Agora mais conhecido, o animal pode ter o controle realizado em diferentes regiões. Além disso, a adaptação às mutações pode servir como objeto de estudo sobre o câncer, já que a alteração genética que permite a partenogênese é vista pelos cientistas como uma espécie de formação de tumores.</body>

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Lagostim de mármore clona a si mesmo e já se espalhou pelo mundo

Imagem de Cientistas simulam 4 mil universos para entender o Big Bang no megacurioso

Objetivo é solucionar mistério sobre flutuações quânticas e mudanças de energia

<head></head><body>Pesquisadores do Observatório Astronômico Nacional do Japão tentam recriar o primeiro instante após o Big Bang, simulando 4 mil versões do universo em um supercomputador.&nbsp;O objetivo é ilustrar as consequências imediatas após a grande explosão quando o universo se expandiu 1 trilhão de trilhões de vezes de tamanho em <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/104523-15-informacoes-interessantes-que-voce-talvez-nao-saiba-sobre-o-big-bang.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">menos de um microssegundo</a>.&nbsp;Ao aplicar o método usado para as simulações, os cientistas esperam chegar a um entendimento preciso de como foi esse período inflacionário, segundo pesquisa publicada no Live Science.<h2>Formação do universo irregular</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/03/02/02012625428001.jpg" alt="(Fonte: Pixabay/Reprodução)">(Fonte: Pixabay/Reprodução)O universo tem variações de densidade, com algumas galáxias ricas e outras relativamente áridas. Uma hipótese para essa distribuição desigual da matéria visível é que, na época do Big Bang, já havia flutuações quânticas ou<a href="https://www.megacurioso.com.br/cosmologia/36417-os-10-maiores-misterios-sobre-o-universo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">&nbsp;mudanças aleatórias e temporárias de energia</a>, no minúsculo universo primordial, segundo os cientistas.Quando o universo se expandiu, essas flutuações teriam se expandido também, com pontos mais densos se estendendo para regiões de maior densidade do que seus arredores. As forças gravitacionais teriam interagido com esses filamentos esticados, fazendo com que as galáxias se aglomerassem ao longo deles.&nbsp;As interações gravitacionais são complexas, então tentar retroceder neste período inflacionário para entender como o universo seria antes dele é muito desafiador.<h2>Supercomputador para entender o Big Bang</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/03/02/02012542053000.jpg" alt="(Fonte: Pixabay/Reprodução)">(Fonte: Pixabay/Reprodução)Basicamente, os pesquisadores precisam remover as flutuações gravitacionais da equação, e é exatamente isso que a equipe tenta fazer com o método de reconstrução para testar diversas versões. Para isso, eles usaram o supercomputador ATERUI II da NAOJ para criar as 4 mil versões do universo, todas com flutuações de densidade diferentes.Com a técnica, os pesquisadores permitiram que esses universos virtuais passassem por suas próprias inflações virtuais e, em seguida, aplicaram o método de reconstrução a eles, para ver se isso poderia levá-los de volta aos seus pontos de partida originais.&nbsp;Os resultados promissores foram publicados em 4 de janeiro na revista Physical Review D. Agora, o próximo passo é aplicar a reconstrução às observações reais da <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/206387-materia-escura-teria-formado-caos-borbulhante-pos-big-bang.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">teia cósmica</a>.</body>

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Cientistas simulam 4 mil universos para entender o Big Bang

Imagem de Pássaro 'extinto' é visto pela 1ª vez em 170 anos em Bornéu no megacurioso

De acordo com os pesquisadores, a tagarela-de-sobrancelha-negra só foi considerada extinta porque estava sendo procurada no lugar errado

<head></head><body>Um pássaro que aparentemente estava extinto, pois não era visto há aproximadamente 170 anos, foi encontrado por pesquisadores na <a href="https://www.megacurioso.com.br/animais-sinistros/75627-pesquisadores-filmam-pela-primeira-vez-o-rarissimo-esquilo-vampiro.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">ilha de Bornéu</a>, no sudeste da Ásia. A descoberta foi relatada em um estudo publicado na revista BirdingASIA, no final de 2020.Considerada o “maior enigma da ornitologia da Indonésia”, a ave Malacocincla perspicillata, também conhecida como tagarela-de-sobrancelha-negra, foi capturada pela primeira vez entre os anos de 1843 e 1848, supostamente na <a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/114301-casa-assombrada-e-castigo-para-quem-furar-quarentena-na-indonesia.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">ilha de Java</a>, em um trabalho do naturalista alemão Carl Schwaner.As informações coletadas na época acabaram não sendo tão precisas e o <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/115969-esse-passaro-e-o-melhor-imitador-da-natureza.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">pássaro</a> teve o registro efetuado como espécie ameaçada. Desde então, ele não foi mais visto, levando os especialistas a acreditar que se tratava de uma <a href="https://www.megacurioso.com.br/animais/45601-9-passaros-enormes-que-foram-extintos.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">ave extinta</a>.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/03/02/02111631584062.jpg" alt="(Fonte: Muhammad Suranto/Reprodução)">(Fonte: Muhammad Suranto/Reprodução)Mas tudo mudou em outubro de 2020, quando dois moradores de Bornéu encontraram um pássaro diferente. Eles o capturaram e tiraram fotos antes de soltá-lo, enviando-as para ornitólogos. Durante a análise das imagens, a ave foi comparada à espécie capturada por Schwaner quase 200 anos antes, atualmente conservada no Museu de História Natural de Leiden, na Holanda.<h2>Procurando no lugar errado</h2>Após concluírem que a ave recém-encontrada era mesmo um exemplar da tagarela-de-sobrancelha-negra, identificada formalmente por ornitólogos, os pesquisadores foram em busca dos motivos pelos quais a espécie não era vista desde meados do século XIX.Para eles, a explicação é simples. A Malacocincla perspicillata foi considerada extinta porque era procurada no lugar errado, devido aos registros imprecisos feitos durante o primeiro encontro, dando a entender que ela vivia na ilha de Java.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/03/02/02111427430059.jpg" alt="Espécime original, capturado por Carl Schwaner. (Fonte: Oriental Bird Images/Reprodução)">Espécime original, capturado por Carl Schwaner. (Fonte: Oriental Bird Images/Reprodução)Diante da descoberta, que põe fim ao mais longo período de desaparecimento de uma ave asiática, o grupo responsável pelo estudo agora se prepara para buscar novas informações sobre a espécie. Eles querem verificar quantos exemplares dela vivem em Bornéu e se o pássaro está em risco de extinção.Mas para levantar esses dados, buscar novas informações sobre as características físicas do pássaro e atualizar os textos de ornitologia, retirando a tagarela-de-sobrancelha-negra da lista de aves extintas, eles terão que aguardar pelo fim das restrições provocadas pela pandemia do novo <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/115975-6-prevencoes-ao-novo-coronavirus-que-sao-inuteis.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">coronavírus</a>, para então ir à ilha certa.</body>

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Pássaro 'extinto' é visto pela 1ª vez em 170 anos em Bornéu

Imagem de Maionese está ajudando a salvar a vida de tartarugas marinhas no Megacurioso

Condimento auxilia na desobstrução do estômago dos animais

A <a href="https://www.megacurioso.com.br/boa-forma/78087-maionese-vila-ou-amiga-da-dieta.htm" target="_blank" rel="noopener noreferrer">maionese</a>, molho à base de óleo e ovo, muito comumente utilizada em sanduíches, vem sendo uma grande aliada no intuito de salvar a vida de tartarugas marinhas. Isso porque, nos últimos dias, Israel sofreu um dos desastres ecológicos mais graves de sua história e o condimento parece ser o único “remédio” capaz de ajudar os animais.



Um derramamento de óleo atingiu o país e cerca de 160 quilômetros da costa israelense foi manchada por toneladas de alcatrão. Essa substância espessa e pegajosa grudou nos corpos das <a href="https://www.megacurioso.com.br/animais/45655-pequeno-manual-das-tartarugas-13-fatos-incriveis-e-9-especies-diferentes.htm" target="_blank" rel="noopener noreferrer">tartarugas</a>, impedindo-as de se alimentar e respirar direito, muitas delas chegaram a margem já sem vida.



<figure class="mt-2"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/02/28/28235923423089.jpg" alt="Tratamento a base de maionese salva a vida de tartarugas marinhas em Israel." /><figcaption>Tratamento a base de maionese salva a vida de tartarugas marinhas em Israel (Fonte: Haaretz/Reprodução)</figcaption></figure>



Milhares de voluntários e funcionários do National Sea Turtle Rescue Center resgataram e estão cuidando de 27 tartarugas. “Todas elas chegaram aqui com uma camada de alcatrão na cabeça, nos olhos, nas narinas, na boca, no aparelho digestivo e no estômago. Elas não têm chance de sobreviver sem tratamento. Removemos o alcatrão de suas narinas e olhos para que pudessem respirar e ver”, explicou Yaniv Levy, fundador e diretor do centro onde os quelônios estão hospitalizados, em entrevista ao jornal israelense Haaretz.



<h3>O tratamento</h3>



Para limpar o trato digestivo e salvar a vida das tartarugas, primeiro os trabalhadores utilizam óleo vegetal para diluir o <a href="https://www.megacurioso.com.br/saude-e-beleza/85210-9-substancias-toxicas-que-estao-dentro-dos-seus-cosmeticos.htm" target="_blank" rel="noopener noreferrer">alcatrão</a>. Em seguida, com o auxílio de uma seringa, inserem a maionese para dissolver e remover a substância do estômago e intestino dos animais.&nbsp;



<figure class="wp-block-embed is-type-rich is-provider-twitter wp-block-embed-twitter"><div class="wp-block-embed__wrapper">
<blockquote class="twitter-tweet" data-width="550" data-dnt="true">At this Israeli turtles hospital, oil spill victims are saved with Q-tips and mayonnaise <a href="https://t.co/XrmHbKrmHu">https://t.co/XrmHbKrmHu</a> <a href="https://t.co/bmmlcY4wTJ">pic.twitter.com/bmmlcY4wTJ</a>&mdash; Haaretz.com (@haaretzcom) <a href="https://twitter.com/haaretzcom/status/1364507790841180160?ref_src=twsrc%5Etfw">February 24, 2021</a></blockquote><script async src="https://platform.twitter.com/widgets.js" charset="utf-8"></script>
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A maioria das tartarugas atingidas são jovens, que tem entre 5 meses a 1 ano e meio de vida. Elas comem pequenos animais marinhos, como caranguejos, moluscos e ouriços-do-mar. Neste primeiro momento em que se recuperam do alcatrão, os alimentos sólidos poderiam se unir a esta substância, causando bloqueios na traqueia. Por isso, a dieta das tartarugas está sendo exclusivamente de maionese, que é rica em gorduras e proteínas.



<figure class="mt-2"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/03/01/01000352989090.jpg" alt="Tartaruga coberta por alcatrão." /><figcaption>Tartaruga resgatada coberta por alcatrão (Fonte: Haaretz/Reprodução)</figcaption></figure>



A estimativa é que, dependendo dos resultados dos exames, as tartarugas sejam liberadas em até 2 meses. Autoridades locais estão investigando o derramamento e acredita-se que o óleo foi produzido por um navio que estava a cerca de 50 quilômetros da costa. Imagens de satélites irão ajudar no rastreamento do responsável pelo desastre.

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Maionese está ajudando a salvar a vida de tartarugas marinhas

Imagem de Extremistas têm problemas de processamento cerebral, diz estudo no Megacurioso

De acordo com cientistas, pessoas que seguem dogmas ou apresentam visões extremistas são mais impulsivas e sofrem para processar informações

Pessoas que tendem a ter pontos de vista dogmáticos ou apresentar visões <a href="https://www.megacurioso.com.br/historia-e-geografia/98663-11-maravilhas-da-antiguidade-destruidas-pelo-extremismo-religioso.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">extremistas</a> apresentam algum tipo de problema durante as fases de processamento cerebral, é o que diz um novo estudo publicado na Philosophical Transactions of the Royal Society B.&nbsp;



Segundo o documento, essa categoria de indivíduos costuma ser muito impulsiva, mas também lenta ao processar informações perceptivas. Dessa forma, extremistas — sejam eles de <a href="https://www.megacurioso.com.br/politica/99236-conheca-a-origem-dos-termos-esquerda-e-direita-na-politica.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">esquerda ou direita</a> — parecem apresentar mais problemas para lidar com tarefas cognitivas complexas, apesar de possuírem alta tolerância ao risco.



<h2>O impulsivismo extremista</h2>



<figure class="mt-2"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/02/25/25010229247005.jpg" alt="(Fonte: Unsplash)" /><figcaption>(Fonte: Unsplash/Reprodução)</figcaption></figure>



&#8220;Esse gênero de pessoas tende a procurar por sensações, emoções e riscos o tempo todo&#8221;, argumenta o líder do estudo e psicólogo na Universidade de Cambridge, Leor Zmigrod. Segundo o cientista, essa é uma visão extremamente congruente, visto que esses indivíduos estão constantemente dispostos a lutar e a cometer violência para defender suas crenças.



Essa não é a primeira vez que um estudo tenta encontrar uma conexão entre ideologias políticas e aspectos básicos da <a href="https://www.megacurioso.com.br/medicina-e-psicologia/101540-afinal-como-a-psicologia-pode-ajudar-uma-pessoa-a-ter-uma-vida-melhor.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">psicologia</a>, mas ainda é uma área difícil de ser explorada entre pesquisadores. Porém, Zmigrod acredita que a maioria dos estudos até hoje falharam ao tentar afunilar o campo de análise para um único dogma ou traço de personalidade.



Foi pensando nisso que a equipe de Cambridge selecionou 522 participantes para passar por 37 tarefas cognitivas e 22 testes de personalidade. Já na segunda fase do experimento, os voluntários foram convidados a responder uma série de perguntas sobre suas crenças políticas e os pontos fortes de suas ideologias.



<h2>Resultados do experimento</h2>



<figure class="mt-2"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/02/25/25010245138006.jpg" alt="(Fonte: Unsplash)" /><figcaption>(Fonte: Unsplash/Reprodução)</figcaption></figure>



Após a vasta coleta de informações, Zmigrod e sua equipe conseguiram identificar que o extremismo e o dogmatismo nos dois lados do espectro estão diretamente relacionados à falta de flexibilidade cognitiva. Isto significa que estes indivíduos não conseguiram desenvolver a capacidade de pensar sobre conceitos simultaneamente ou alternar entre formas de pensar.



Pessoas com menos flexibilidade cognitiva possuem maior dificuldade de se adaptar a tarefas cujas regras sofrem alterações no meio do caminho, enquanto as mais flexivas encontrarão mais facilidade de seguir as novas regras. Além disso, o estudo indica que esse grupo pode processar informações de maneira imperfeita, despertando um comportamento impulsivo.



Para as próximas etapas, os pesquisadores pretendem estudar como traços psicológicos estão ligados à genética e ao funcionamento do cérebro, o que&nbsp;poderia ajudar a relacionar como as experiências das pessoas interagem com sua psicologia.

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Extremistas têm problemas de processamento cerebral, diz estudo

Imagem de De onde vem e para que serve o canto das cigarras? no Megacurioso

O som das cigarras vem de um órgão chamado címbalo, que fica em seus abdomens e, nos machos, produz som através de uma membrana

Um som muito marcante há algumas décadas, quando as cidades não eram tão barulhentas como hoje, o <a href="https://www.megacurioso.com.br/educacao/104242-voce-sabia-que-as-cigarras-nao-cantam-ate-explodir.htm" target="_blank" rel="noopener noreferrer">canto das cigarras</a>, alto, contínuo e melódico, pode ser incômodo para muitos, mas permanece como um tipo de memória afetiva de um ritual de acasalamento que se anuncia de forma estridente.



As cigarras, que no Brasil têm o nome científico de Carineta fasciculata, são conhecidas principalmente pelo seu zumbido. Elas também são conhecidas por serem meio ninjas, pois desaparecem por um tempo, para ressurgir quando menos se espera. Embora existam mais de 3 mil espécies de cigarras, nem todas emitem esse tipo de som.



<figure class="mt-2"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/03/01/01165031816276.jpg" alt="Fonte: Meta Empreendimentos/Pinterest/Reprodução" /><figcaption>Fonte: Meta Empreendimentos/Pinterest/Reprodução</figcaption></figure>



Se o aparecimento é do tipo ninja, o nascimento da cigarra mais se assemelha a um filme de ficção científica: chamado de hemimetabolismo, o inseto faz transição ovo-ninfa-adulto de forma traumática. A eclosão ocorre com o inseto adulto escorregando devagar e rasgando uma fenda nas costas da ninfa, como um bebê gigante.



As ninfas de cigarra vivem embaixo da terra por longos períodos, que podem chegar a 17 anos, alimentando-se da seiva de raízes de plantas. Um determinado dia, elas cavam túneis, sobem nas árvores e, para não serem presas fáceis de predadores, passam pela estranha metamorfose antes de acasalar.



<h2>E de onde vem o som das cigarras?</h2>



<figure class="wp-block-embed is-type-video is-provider-youtube wp-block-embed-youtube wp-embed-aspect-16-9 wp-has-aspect-ratio"><div class="wp-block-embed__wrapper">
<iframe title="COMO A CIGARRA FAZ O SOM?" width="1366" height="768" src="https://www.youtube.com/embed/PgFVn3hMVw4?feature=oembed" frameborder="0" allow="accelerometer; autoplay; clipboard-write; encrypted-media; gyroscope; picture-in-picture" allowfullscreen></iframe>
</div></figure>



O canto das cigarras começa após o inseto chegar à forma adulta, e é utilizado <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/115457-fungo-controlador-de-mentes-esta-transformando-cigarras-em-zumbis.htm" target="_blank" rel="noopener noreferrer">pelos machos</a> para atrair as fêmeas e realizar a cópula. Em entrevista à revista Superinteressante, o agrônomo Sinval Silveira Neto, da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq), de Piracicaba (SP), explica que &#8220;o canto das cigarras é produzido por um órgão na base do abdômen&#8221;.



Chamado de címbalo, o órgão sonoro é uma especie de caixa acústica com membranas vibráteis conectadas aos músculos. Estes, por sua vez, realizam movimentos de contração e relaxamento sucessivos deformando as membranas em uma frequência que pode variar entre 120 e 600 repetições por segundo. Ouçam.



Mas, para amplificar o som e atrair mais fêmeas, o macho conta com sacos de ar presentes no abdômen, além de outras estruturas: os sacos aéreos e os opérculos. Após acionar todo esse aparato, os insetos vão para o alto de uma planta quando amanhece, ou ao entardecer, <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/111137-descoberto-bicho-pau-que-fica-colorido-quando-quer-acasalar.htm" target="_blank" rel="noopener noreferrer">para atrair fêmeas</a> que se ligam em uma balada.

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De onde vem e para que serve o canto das cigarras?

Imagem de Fotógrafa australiana descobre mariposa maior que sua mão no Megacurioso

A mariposa-gigante-da-madeira não tem boca e vive apenas alguns dias para acasalar e deixar 20 mil ovos

Uma fotógrafa amadora de insetos provocou uma corrida à página do grupo Entomologia Amadora da Austrália no Facebook, na última terça-feira (23), ao compartilhar as fotos de uma enorme <a href="https://www.megacurioso.com.br/animais-sinistros/71861-5-curiosidades-bizarras-sobre-as-mariposas.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">mariposa</a> cinzenta agarrada a um tronco de árvore.



Para dar uma ideia do tamanho do inseto, a fotógrafa Pam Taylor, que capturou as imagens nos arredores da cidade de Brisbane, tirou mais algumas fotos, porém focando a mariposa ao lado da palma de sua mão aberta.



<figure class="mt-2"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/02/27/27153535749006.jpeg" alt="Fonte: Pam Taylor/Facebook/Reprodução" /><figcaption>Fonte: Pam Taylor/Facebook/Reprodução</figcaption></figure>



Encantados com o espécime, os entomologistas amadores do grupo apressaram-se em classificar o achado como uma Endoxyla Cinereus, ou mariposa-gigante-da-madeira. Como é um inseto mais restrito à Oceania, seu tamanho impressiona a quem não imagina que as mariposas podem chegar àquela envergadura, de até 25 centímetros e 30 gramas de peso.



Mesmo entre os conterrâneos de Pam, muita gente se assustou. A foto tem mais de 530 compartilhamentos e uma centena de comentários, com expressões de espanto do tipo “é um pássaro, é um avião&#8230; não, é a supermariposa!”.



<h2>Mariposa encontra o amor</h2>



<figure class="mt-2"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/02/27/27154154910007.jpg" alt="Fonte: Pam Taylor/Facebook/Reprodução" /><figcaption>Fonte: Pam Taylor/Facebook/Reprodução</figcaption></figure>



No dia seguinte, Pam Taylor voltou ao Facebook e atualizou sua publicação: havia chovido bastante à noite, e ela quis se certificar que sua amiga mariposa estava bem, embora esses insetos sejam também conhecidos como mariposas-da-tempestade ou mariposas-da-chuva, pois suas larvas eclodem na época das chuvas.



Ao chegar ao local, a fotógrafa teve uma surpresa: a mariposa estava acompanhada. Agora, em vez de um havia dois <a href="https://www.megacurioso.com.br/animais/58783-weta-conheca-o-inseto-gigante-que-esta-entre-os-mais-pesados-do-mundo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">enormes insetos</a>, provavelmente um macho, um pouco menor, que havia se juntado à fêmea para o acasalamento. A chegada da companhia foi providencial, pois a mariposa-gigante-da-madeira não se alimenta e vive por apenas alguns dias, durante os quais tem que por seus ovinhos. &nbsp;



As larvas que surgem dos quase 20 mil ovos minúsculos deixados por uma única fêmea se transformarão em larvas de <a href="https://www.megacurioso.com.br/historia-e-geografia/48068-a-curiosa-historia-de-por-que-as-bruxas-sao-retratadas-voando-em-vassouras.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">bruxa</a> (assim como no Brasil, <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/109358-que-ter-um-ataque-de-aflicao-veja-mariposa-sugar-as-lagrimas-de-uma-ave.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">as mariposas</a> também recebem esse nome na Austrália) que irão fazer pequenos furinhos nos caules de eucaliptos, onde permanecerão por até um ano, até retomar um novo ciclo vital.

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Fotógrafa australiana descobre mariposa maior que sua mão

Imagem de Cafeína durante gravidez pode ter efeitos no cérebro de bebês no Megacurioso

Segundo novo estudo, consumo de cafeína na gravidez pode levar a problemas comportamentais mais tarde na vida de crianças

Um novo estudo feito pela Universidade de Rochester, nos Estados Unidos, indica que o consumo de cafeína durante a gravidez pode ser maléfico para o desenvolvimento do <a href="https://www.megacurioso.com.br/corpo-humano/37120-4-mitos-sobre-o-cerebro-humano.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">cérebro</a> dos fetos. Para chegar nesse resultado, pesquisadores analisaram milhares de imagens cerebrais de crianças de 9 e 10 anos, as quais revelaram mudanças na estrutura cerebral de crianças expostas à cafeína no útero.



De acordo com o estudo, o consumo excessivo de cafeína durante a gravidez costuma gerar maiores dificuldades anos mais tarde na vida dos jovens. Problemas comportamentais elevados, dificuldades de atenção e hiperatividade são todos sintomas que os pesquisadores observaram nessas crianças.



<h2>Efeito psicológicos da cafeína</h2>



<figure class="mt-2"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/02/25/25035402720000.jpg" alt="(Fonte: Pixabay)" /><figcaption>(Fonte: Pixabay/Reprodução)</figcaption></figure>



Em declaração oficial, o líder da pesquisa, John Foxe, fez questão de destacar os resultados descobertos durante o estudo. &#8220;Todos esses efeitos são pequenos e não causam condições psiquiátricas horrendas nos jovens, mas despertam mínimos problemas de comportamento os quais devem fazer com que nós consideremos os efeitos da cafeína durante a gravidez&#8221;, destacou.



Na visão de Foxe, os dados levantados por sua equipe devem surgir como uma recomendação para que as futuras mamães evitem o consumo de café e relacionados durante o período de gestação. Segundo o estudo, as crianças parecem apresentar uma via biológica diferente quando ocorre o consumo de cafeína durante a gravidez.



Para a próxima etapa, os pesquisadores esperam que as recentes descobertas possam ajudar a elaborar novos estudos para entender como essas mudanças biológicas passam a ocorrer dentro do cérebro dos <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/104771-como-fetos-fazem-suas-necessidades-quando-ainda-estao-no-utero.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">fetos</a>.



<h2>Cafeína na gravidez</h2>



<figure class="mt-2"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/02/25/25035427549001.jpg" alt="(Fonte: Pixabay)" /><figcaption>(Fonte: Pixabay/Reprodução)</figcaption></figure>



Estudos passados já haviam mostrado que a cafeína pode ter efeitos negativos na gravidez, como o estudo feito pela Universidade Estadual de Iowa, nos Estados Unidos, o qual mostrou que os fetos não possuem a enzima necessária para quebrar as moléculas de cafeína após elas cruzarem a placenta.&nbsp;



Os pesquisadores ainda não sabem ao certo se o efeito da cafeína no cérebro dos fetos varia de um trimestre para outro ou em qual momento exato da gestação as mudanças biológicas estruturais começam a ocorrer.&nbsp;



&#8220;As recomendações clínicas atuais sugerem limitar o consumo de cafeína para no máximo duas xícaras de <a href="https://www.megacurioso.com.br/saude-bem-estar/107336-10-mitos-sobre-cafe-que-voce-precisa-deixar-pra-tras.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">café</a> por dia&#8221;, ressaltou o pesquisador Zachary Christensen. A longo prazo, os cientistas esperam coletar novas informações para desenvolver um guia completo para gestantes que abordem as preocupações sobre o tema.

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Cafeína durante gravidez pode ter efeitos no cérebro de bebês

Imagem de Arqueólogos descobrem estátua de deus celta com mullet e bigode no Megacurioso

Com uma fisionomia semelhante à de astros do rock de 1980, a imagem do deus celta desconhecido chamou a atenção dos pesquisadores

Uma estátua de uma divindade celta foi encontrada em um sítio da Idade do Ferro em Cambridgeshire, Inglaterra, após escavações no assentamento histórico local. Curiosamente, a figura possuía detalhes claros de um corte de cabelo no estilo mullet e de um bigode discreto, mesmo sendo datada do século I d.C.



Super popular na década de 1980, o estilo mullet era marca registrada de atletas de hockey e de grandes nomes do <a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/116870-3-momentos-insanos-e-marcantes-na-historia-do-rock.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">rock</a> internacional, que cortavam a franja da forma mais curta possível e deixavam a parte de trás crescer. O penteado, que antes era bastante ridicularizado — algo que rendeu até mesmo uma sátira no filme Debi &amp; Loide &#8211; Dois Idiotas em Apuros —, parece ter feito sucesso há muito tempo, aparentemente sendo um dos visuais de celtas ancestrais.



&#8220;A descoberta mais marcante da escavação para mim foi uma pequena estatueta humana de liga de cobre de 5 cm. O artefato data do século I d.C., e embora possivelmente da fabricação romana, exibe traços muito celtas, como seus olhos ovais,&#8221; disse Shannon Hogan, arqueóloga da National Trust. &#8220;Seu penteado e bigode são claros, o que pode ser indicativo das tendências atuais ou talvez &#8216;típico&#8217; para representações dessa deidade particular.&#8221;



<figure class="mt-2"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/02/22/22075518511002.jpg" alt="(Fonte: Shannon Hogan - National Trust / Reprodução)" /><figcaption>(Fonte: Shannon Hogan &#8211; National Trust / Reprodução)</figcaption></figure>



<figure class="mt-2"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/02/22/22075606887003.jpg" alt="(Fonte: Shannon Hogan - National Trust / Reprodução)" /><figcaption>(Fonte: Shannon Hogan &#8211; National Trust / Reprodução)</figcaption></figure>



Junto à estátua, os arqueólogos encontraram, no assentamento rural da Propriedade Wimpole, cerca de 300 objetos metálicos, incluindo acessórios de um uniforme militar romano, ferramentas cosméticas, moedas, pregos e acessórios de cavalaria, abrangendo um período entre a <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/117532-homens-modernos-faziam-sexo-com-neandertais-na-idade-da-pedra.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Idade da Pedra</a> e o início do Império Romano.



<h2>A origem da miniatura</h2>



Inicialmente, os pesquisadores acreditavam que a estatueta de pouco menos de 5 centímetros de altura fazia referência ao deus <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/117285-observador-de-passaros-encontra-tesouro-celta-de-us-1-milhao.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">celta</a> Cernunnos, considerado um dos principais entes da cultura e senhor dos animais, da fertilidade e da abundância. Porém, após análises de material e estudos históricos, eles chegaram à conclusão de que a figura serviu como uma alça para uma espátula que misturou cera ou medicamentos.



&#8220;Temos um conhecimento extremamente limitado de como eram as pessoas comuns da Inglaterra naquela época, então essa figura lindamente detalhada pode estar apenas nos dando um vislumbre tentador de sua aparência, ou como eles imaginavam seus deuses&#8221;, concluiu Hogan.

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